858 resultados para Línguas Métodos de ensino
Resumo:
O presente estudo tem como objetivo geral traar um perfil das escolhas lxico-gramaticais da escrita em ingls de um grupo de aprendizes brasileiros na cidade do Rio de Janeiro, ao longo dos anos de 2009 a 2012, atravs da anlise de sua produo de quadrigramas (ou blocos de quatro itens lexicais usados com frequncia por vrios aprendizes) em composies escritas como parte da avaliao final de curso. Como objetivo especfico, a pesquisa pretendeu analisar se os quadrigramas produzidos estavam dentre aqueles que haviam sido previamente ensinados para a execuo da redao ou se pertenceriam a alguma outra categoria, isto , quadrigramas j incorporados ao uso da lngua ou quadrigramas errneos usados com abrangncia pela populao investigada. Para tal, foram coletadas composies escritas por aprendizes de mesmo nvel de proficincia de vrias filiais de um mesmo curso livre de ingls na cidade do Rio de Janeiro. Em seguida, essas composies foram digitadas e anotadas para constiturem um corpus digital facilmente identificvel em termos do tipo e gnero textual, perfil do aprendiz, filial e rea de origem do Rio de Janeiro. O estudo faz uso de preceitos e métodos da Lingustica de Corpus, rea da Lingustica que compila grandes quantidades de textos e deles extrai dados com o auxlio de um programa de computador para mapear uso, frequncia, distribuio e abrangncia de determinados fenmenos lingustico ou discursivo. O resultado demonstra que os aprendizes investigados usaram poucos quadrigramas ensinados e, coletivamente, preferiram usar outros que no haviam sido ensinados nas aulas especficas para o nvel cursado. O estudo tambm demonstrou que quando o gnero textual faz parte de seu mundo pessoal, os aprendizes parecem utilizar mais quadrigramas previamente ensinados. Isto pode querer dizer que o gnero pode influenciar nas escolhas lxico-gramaticais corretas. O estudo abre portas para se compreender a importncia de blocos lxico-gramaticais em escrita em L2 como forma de assegurar fluncia e acuracidade no idioma e sugere que preciso proporcionar maiores oportunidades de prtica e conscientizao dos aprendizes quanto ao uso de tais blocos
Resumo:
Esta dissertao se prope a analisar e a dimensionar a relevncia que as propostas de produo de texto oral recebem nos livros didticos do 6 ao 9 ano do Ensino Fundamental selecionados e indicados pelo Ministrio da Educao, em seu Guia do Programa Nacional do Livro Didtico (PNLD), em contraste com as de produo escrita. Tambm analisa a adequao dos gneros textuais trabalhados em tais propostas, tendo em vista a preparao do aluno para o exerccio da cidadania e a participao no mercado de trabalho por meio do domnio da linguagem oral, conforme orientao dos Parmetros Curriculares Nacionais (PCN). Na impossibilidade de se analisarem todas as colees indicadas no referido documento, optou-se por selecionar as duas mais frequentemente adotadas nas escolas pblicas em todo o territrio nacional. Cumpre ressaltar que os PCN, documento oficial que apresenta um conjunto de orientaes tericas e metodolgicas para o ensino de Lngua Portuguesa, colocam em evidncia o estudo dos gneros textuais como um dos eixos do trabalho com a lngua materna e tm abrangncia nacional naquilo que recomendam. O PNLD, por seu turno, garante a quase trinta milhes de alunos brasileiros do 6 ao 9 anos do Ensino Fundamental o acesso a livros didticos de seis componentes curriculares, incluindo a Lngua Portuguesa, da a relevncia da pesquisa. Os resultados da investigao apontam para uma menor relevncia atribuda oralidade nas colees analisadas, apesar da consonncia das obras com as orientaes dos PCN, as quais recomendam que sejam priorizados os gneros textuais da comunicao pblica. O presente trabalho ainda sugere linhas de ao no ensino da lngua materna, de modo a reforar, no aluno, o uso de variedades lingusticas orais publicamente adequadas, visando participao social mais ampla e legtima, s exigncias do mercado de trabalho e realizao plena do indivduo que pensa e tem necessidade prtica de exprimir seus anseios
Resumo:
A difuso das tecnologias da informao e comunicao fomenta mudanas qualitativas nas prticas pedaggicas, proporcionando a criao de comunidades de aprendizagem entre aprendentes de diferentes pontos do mundo. Tendo como referncia a pedagogia crtica para a emancipao (Freire, 1997; Giroux, 1997), este estudo analisou de que forma aprendentes de diferentes provenincias lingustico-culturais desenvolvem a sua conscincia cultural crtica (Byram, 1997), quando colocados em situao de trabalho colaborativo on-line, formando uma comunidade de aprendizagem, atravs do recurso a uma plataforma especialmente concebida para o efeito, a 2ndschool.eu, na qual foram levados a desenvolver um trabalho de natureza interdisciplinar. Pretendamos que esta plataforma fomentasse questionamentos por parte dos seus membros. Como tal, integrmos diferentes instrumentos de comunicao eletrnica (chat, fruns e e-mail), atravs dos quais se promoveu a interao entre os participantes no projeto, alunos e professores (de diversas reas disciplinares) do Ensino Secundrio belga, blgaro, grego, polaco, portugus e sueco, com vista realizao de uma tarefa comum: a edio de um trabalho de projeto de anlise crtica de reportagens, artigos de opinio e fotos de jornais acerca de tpicos da atualidade nacional e/ou internacional. Tivemos em conta uma metodologia de investigao mais orientada para o estudo de caso e anlise do discurso. Para tal, recorremos a dois tipos de instrumentos de recolha de dados: as impresses das discusses estabelecidas atravs de chat, fruns, blogs e wikis e os resultados de trs questionrios sobre o perfil sociolingustico e cultural dos participantes, a avaliao da plataforma virtual e o inventrio de estratgias mais eficazes na negociao de saberes estabelecida. Conclumos que os alunos (re)constroem saberes, pois revelam representaes que tm acerca de situaes-problema, refletem acerca das mesmas e, posteriormente, disseminam ativamente pontos de vista crticos atravs de ferramentas Web 2.0, como forma de as resolver. Enquanto verdadeiros pronetrios, foram capazes de recorrer a estratgias de comunicao que fomentam a busca de entendimento com o Outro, num caminho oscilante entre o concordar e o discordar, entre o ajudar e o solicitar ajuda, entre o opinar e o escutar, entre o avaliar e o ser avaliado e entre o corrigir e o ser corrigido. Identificmos como principais limitaes do nosso estudo a dificuldade de anlise das prticas interdisciplinares dos interlocutores internacionais, a desmotivao de alguns aprendentes nas tarefas e ainda o reduzido recurso ao videochat, pelo desconforto no seu uso. Por isso, consideramos que futuras investigaes devero debruar-se nestas questes.
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Numa Sociedade do Conhecimento como a nossa, a leitura de importncia capital para o exerccio efetivo da cidadania e a Escola um dos espaos privilegiados para a formao de leitores competentes. Conhecido o deficiente domnio da compreenso leitora evidenciado pela populao portuguesa em geral e pelos estudantes em particular, necessrio repensar as prticas pedaggico-didticas associadas ao ensino e aprendizagem da compreenso na leitura e convert-las em instrumentos de motivao para a leitura e de aquisio e desenvolvimento de competncias neste domnio e no reduzi-la a uma mera aprendizagem escolar. Enquadrado pela evoluo da epistemologia cientfica e pelo seu impacto no desenho atual da Didtica de Línguas, este estudo visa contribuir para a implementao de um ensino/aprendizagem da lngua portuguesa efetivamente direcionado para o desenvolvimento de competncias transversais em compreenso na leitura. Para o fundamentar teoricamente e para melhor podermos analisar e problematizar os dados a recolher, procurmos compreender as caractersticas da sociedade atual e os desafios que lana Escola, bem como as linhas de base da atual conceo de Educao e sua relao com os atuais contextos sociais. Refletimos tambm sobre o estatuto e papel da lngua portuguesa no contexto do sistema de ensino portugus, a importncia da compreenso na leitura numa abordagem transversal do ensino e da aprendizagem da lngua portuguesa e o papel do manual escolar na motivao para a leitura e na aquisio e desenvolvimento de competncias neste domnio. Atravs da anlise de manuais de Lngua Portuguesa para os trs ciclos do Ensino Bsico, procurmos determinar em que medida estes vo ao encontro das diretrizes que definem um ensino/aprendizagem da lngua portuguesa orientado para o desenvolvimento de competncias transversais em compreenso na leitura e definir princpios que possam contribuir para a sua transformao, tornando-os mais adequados consecuo desses objetivos. Os mesmos princpios podero promover e fundamentar uma seleo mais criteriosa dos manuais a adotar. Do ponto de vista metodolgico, estamos perante um estudo de natureza qualitativa. Recorremos anlise documental, como tcnica de recolha de dados, e, para a levar a cabo, construmos uma grelha, tendo em conta os princpios definidos pela literatura da especialidade e as diretrizes propostas pela poltica educativa portuguesa para o desenvolvimento de competncias transversais em compreenso na leitura. Para o tratamento dos dados, recorremos anlise de contedo. Os resultados obtidos demonstram que, de um modo geral, os projetos editoriais analisados promovem um paradigma de ensino da compreenso na leitura que condiciona a conscincia, o sentido crtico e a criatividade dos sujeitos-leitores e que no d resposta s expectativas sociais. Para que os manuais de Lngua Portuguesa contribuam efetivamente para o desenvolvimento de competncias transversais em compreenso na leitura, o seu ensino explcito no deve centrar-se s nos textos literrios, nem na transmisso de interpretaes consagradas destes, que os alunos tm de memorizar. Devero antes apostar mais em estratgias didticas concretizadas atravs de atividades que envolvam os alunos em situaes de leitura mais prximas da vida quotidiana, em que estes possam desempenhar um papel mais ativo, assumir maior responsabilidade no seu prprio processo de aprendizagem e interagir com diversos tipos de textos, para assim adquirirem estratgias de leitura adequadas e saberem mobiliz-las e utilizlas de acordo com as circunstncias concretas em questo.
Resumo:
O presente trabalho prope-se abordar uma perspetiva de ensino e de aprendizagem que tem ganho protagonismo, no mbito do ensino das cincias. Inserida num quadro internacional de inquiry approach, a perspetiva de ensino por pesquisa (EPP) tem sido referida em diversos trabalhos de investigao pelos resultados promissores que apresenta, constituindo-se como referencial em termos de orientao dos programas a implementar nos ensinos bsico e secundrio portugus. Constata-se, no entanto, que nem sempre feita a transposio do respetivo quadro terico para o contexto das prticas de sala de aula. Nesta investigao, recorremos a um estudo de caso onde implementmos uma estratgia de ensino e de aprendizagem baseada na perspetiva de EPP, ao nvel da disciplina de biologia de 12. ano do curso cientfico-humanstico de cincias e tecnologias. Os dados recolhidos permitiram-nos destacar os resultados positivos ao nvel de produtos, com o desenvolvimento de conhecimentos de natureza conceptual, procedimental e atitudinal; ao nvel do processo, salientando-se algumas caractersticas de natureza funcional do trabalho de grupo desenvolvido e ao nvel da articulao entre o estudo por ns desenvolvido e o funcionamento da disciplina de biologia. Mediante os resultados obtidos, acreditamos que a estratgia EPP vivel e poder constituir-se como opo vlida para a concretizao do programa de biologia de 12. ano. Para alm disso, a identificao de obstculos e potencialidades inerentes sua implementao, poder desencadear estudos de investigao similares, de modo a contribuir para uma compreenso mais alargada da perspetiva de EPP e respetiva implementao.
Resumo:
Dissertao de Mestrado, Cincias da Educao, rea de Especializao de Educao e Formao de Adultos, Faculdade de Cincias Humanas e Sociais, Universidade do Algarve, 2007
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Relatrio da Prtica de Ensino Supervisionada, Mestrado em Ensino do Portugus e Línguas Clssicas, Universidade de Lisboa, 2010
Resumo:
Dissertao de Mestrado apresentado ao Instituto de Contabilidade e Administrao do Porto para a obteno do grau de Mestre em Contabilidade e Finanas, sob orientao da Professora Doutora Alcina Augusta de Sena Portugal Dias
Resumo:
O principal objetivo da presente tese sobre a Formao de Palavras em Portugus e em Russo a anlise contrastiva de adjetivos complexos, nas duas línguas sob estudo. Seguindo de perto alguns conceitos e metodologias correntes em Lingustica Contrastiva, procura-se estudar os aspetos da Formao de Palavras, relacionando-os com o ensino de línguas estrangeiras, o que no tem sido at agora objeto de anlise nos estudos lingusticos que incidem sobre o portugus e o russo. Por ser um dos meios mais ricos de formao de adjetivos, a maior ateno foi prestada derivao sufixal e, muito particularmente, anlise dos derivados deverbais em -vel (--) e denominais em -ista (-). Na anlise dos dados, adotei o modelo proposto por Sternin (2007), segundo o qual, na anlise contrastiva, devem ser aprofundadas todas as relaes interlingusticas possveis das unidades envolvidas e em que se prope trs tipos de correspondncias interlingusticas: lineares, vetoriais e lacunas. Deste modo, este modelo contribuiu para uma melhor perceo e compreenso das dificuldades e dos erros ao nvel da produo e da utilizao de algumas palavras complexas adjetivais por alunos portugueses que aprendem a lngua russa, o que conduzir a um aperfeioamento e adequao das metodologias de ensino de línguas. A tese composta por trs captulos principais, os quais se subdividem, por sua vez, em subcaptulos. No Captulo I, Lingustica Contrastiva, so abordados os fundamentos tericos e metodolgicos deste ramo do saber, bem como a ligao do mesmo com outras reas da lingustica. O Captulo II, Adjetivos em portugus e em russo, est dividido em duas partes: na Parte 1, descrevo a categoria adjetival em portugus e em russo e, na Parte 2, analiso a formao de adjetivos nestas duas línguas, sendo dado um maior enfoque na sufixao. O Captulo III, Anlise de dados, apresenta-se dividido em trs partes: na Parte 1 descrevo e analiso o sufixo deverbal -vel (--), em portugus e em russo; a Parte 2 incide sobre o sufixo nominal -ista (-) nestes duas línguas e, na Parte 3, discuto o impacto dos processos de interferncia na aprendizagem de línguas. Toda a descrio levada a cabo neste captulo centra-se na anlise do corpus de adjetivos complexos em -vel (--) e em -ista (-) das duas línguas extrado de dicionrios de lngua corrente, bem como nos exerccios e nos testes aplicados a alunos e, ainda, nas tradues por eles efetuadas, a partir de alguns excertos de obras literrias russas. Assim, pela anlise contrastiva entre algumas estruturas morfolgicas das línguas portuguesa e russa, pretendi contribuir, por um lado, para um melhor conhecimento do funcionamento dos processos de Formao de Palavras dessas línguas, particularmente as questes relativas derivao sufixal adjetival, e, por outro, para o desenvolvimento de métodos de ensino de línguas estrangeiras.
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Este artigo tem por base um estudo enquadrado no uso de materiais/modelos de ensino da Matemtica na dcada de 60, aquando da implementao do Movimento Matemtica Moderna, em Portugal. Para atingir este objectivo definimos trs questes: 1) J havia interesse no uso destes novos métodos de ensino, e consequentemente no uso de materiais diversos que levassem a uma melhor aprendizagem por parte dos alunos, antes da dcada de 60? 2) De que modo os professores aplicaram e usaram estes métodos/materiais na sua prtica docente? E que formao tiveram? 3) Quais os métodos e materiais que os professores utilizavam nas suas aulas? O foco central deste trabalho parte da anlise de dois artigos escritos na revista Labor, o primeiro em 1952 e o segundo em 1960, pelo professor Antnio Augusto Lopes1 sobre o uso de materiais no 1 ciclo e o Laboratrio de Matemtica. Toda a pesquisa deste trabalho focou-se na interpretao de material fornecido pelo professor Lopes (manuscritos, relatrios, livros e fotografias, documentos do Ministrio da Educao Nacional), bem como por reflexes e comentrios do prprio, registadas na forma de entrevista,2 sobre o que foi o Movimento Matemtica Moderna ao nvel da prtica docente, com recurso a novas metodologias e materiais de ensino. O perodo que ir ser analisado em termos cronolgicos ser de 1957 a 1965, isto porque um perodo experimental e de mudana. A reunio de 57 da CIEAEM em Madrid o marco histrico que ir despoletar o interesse da Comisso e de Augusto Lopes para a aplicao dos novos materiais\modelos. Apesar de s em 1965 serem criadas as primeiras turmas piloto para aplicao das metodologias e dos novos materiais\modelos preconizadas pelo MMM.
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Frente s transformaes advindas do impacto das tecnologias na sociedade e nas organizaes, bem como as novas habilidades e competncias a serem adquiridas pelos profissionais no disputado mercado de trabalho atual, faz-se relevante atualizar os processos de ensino/aprendizagem, de forma a qualificar a formao profissional do egresso de ensino mdio. O presente estudo tem por objetivo analisar a viso dos professores sobre as implicaes da introduo dos recursos de informtica nas organizaes estaduais de ensino mdio de Porto Alegre. Sua investigao tem como dimenso predominante uma abordagem quantitativa, de carter exploratrio sobre as percepes dos professores. Uma segunda dimenso - contextual - identifica as principais polticas educacionais para a rea de informtica no ensino mdio. A dimenso do professor tem, por sua vez, duas subdimenses: o papel do professor frente ao processo de ensino-aprendizagem e suas percepes quanto introduo dos recursos da tecnologia da informtica no ensino mdio. A base emprica desta dimenso adveio de dez escolas, selecionadas atravs de amostragem por cotas, tendo como instrumento de coleta de dados um questionrio. Na dimenso contextual, foram realizadas pesquisa documental e entrevistas junto aos r gos oficiais responsveis pelas polticas de informtica educacional e direes de escolas e professores. Os resultados mostram que os professores do ensino mdio das escolas estaduais de Porto Alegre concordam e percebem como prioritria a introduo dos recursos da tecnologia da informtica nas escolas e que, para usufruir adequadamente destes recursos, os docentes devem assumir uma nova postura frente aos métodos de ensino-aprendizagem. Esta postura vem permitir e incentivar que o discente seja o sujeito do processo de construo do seu conhecimento. Esta pesquisa tambm identificou diretrizes para a formao de professores subsidiando, assim, polticas pblicas para a rea de educao no Estado.
Resumo:
Estamos inseridos em uma sociedade com caractersticas bastante diferenciadas das anteriores, fato que se deve especialmente evoluo tecnolgica. Percebe-se que a tecnologia est literalmente no ar e as informaes e conhecimentos do mundo esto praticamente disponveis a todos os indivduos. Esta nova configurao da sociedade demanda um profissional que, no somente conhea e entenda as caractersticas das sociedades passadas, como tambm desenvolva a capacidade de avaliao dos fatos presentes, no intuito de antever o futuro, seja ele individual, da empresa, ou da sociedade na qual est inserido, no mercado e no mundo. Sabe-se que, atualmente, os principais e mais qualificados centros de formao de profissionais da rea de administrao de empresas so as instituies de ensino superior. Porm, somente possvel o desenvolvimento das competncias necessrias do novo profissional, se a instituio tiver uma infraestrutura adequada, boas relaes com governo e seus pares, aliado a um corpo docente com preparo adequado. O presente trabalho tem por objetivo verificar de que forma as tecnologias de informao e comunicao vem sendo utilizadas, nos cursos graduao em Administrao de Empresas, como apoio s prticas de ensino e aprendizagem. Para tanto, foi realizada uma pesquisa via questionrio eletrnico junto ao corpo docente, a fim de identificar as tecnologias utilizadas, bem como sua relao com as estratgias de ensino e os objetivos pedaggicos. A anlise da utilizao desses objetivos pedaggicos e tambm das estratgias de ensino, permitem concluir que a dinmica envolvida nos atos de ensinar e aprender esto fortemente embasadas na perspectiva associacionista, que considera a aprendizagem como mudana de comportamento. A perspectiva construtivista social tambm explorada, porm em menor intensidade. Constata-se ento, que as tecnologias de informao e comunicao so utilizadas principalmente para apoiar as estratgias de ensino e os objetivos pedaggicos, isto quer dizer que elas ainda no despertam a utilizao de novas formas de aprendizagem. Conclui-se que as tecnologias de informao e comunicao so utilizadas para facilitar a apresentao do contedo, controlar a gesto do aprendizado, bem como para comunicar aos discentes informaes que os docentes julguem importantes de serem compartilhadas. Tais concluses levam a crer que ainda existe uma grande lacuna entre a utilizao destas tecnologias no meio empresarial e acadmico.
Resumo:
Com os avanos da tecnologia de informao e a crescente democratizao de acessos a essas aplicaes, notam-se algumas mudanas decorrentes dessa utilizao no processo de ensino-aprendizagem. No ambiente educacional verifica-se que essa aplicao vem evoluindo rapidamente, dando novos contornos ao processo educativo especialmente no contexto do ensino superior, cuja a demanda pela utilizao de tecnologias de informao deve ser entendida como uma possibilidade de avano para a melhoria do ensino, por meio da utilizao de ferramentas tecnolgicas que contribuam para a abordagem de novas metodologias. Nesse contexto, nota-se a importncia de estudos que contribuam para um maior entendimento dos aspectos referentes utilizao de tecnologias de informao no processo educativo e de sua relao com os componentes da educao. Por meio do estudo de caso buscou-se nesta pesquisa, identificar quais as mudanas que decorrem da utilizao de tecnologia de informao no processo de ensino-aprendizagem no ensino superior na modalidade presencial. Como resultado verifica-se que o uso de tecnologia de informao pode apresentar benefcios ao processo educativo quando inserido em conformidade com as polticas pedaggicas adotadas pela instituio e com a adequao necessria para o uso desses recursos.
Resumo:
O objeto deste estudo e o Centro Ferrovirio de Ensino e Seleo Profissional de so Paulo , criado em 1934 , conjuntamente pelas ferrovias paulistas e o governo estadual. A criao deste centro em S~ o Paulo deveu-se ao desenvolvimento das ferrovias no estado , por fora das necessidades de expanso da economia cafeeira, a exigi r transportes rpidos, baratos , a longa distncia. Concorreu igualmente para o surgimento desta instituio , a difuso em so Paulo da doutrina da Organizao Racional do Trabalho, que visava, em termos gerais , o aumento da produtividade da fora de trabalho . A aplicao desta doutrina na indstria teve grande xito , evoluindo com a introduo da Seleo Profissional e das Relaes Humanas aplicadas ao trabalho industrial, como maneira de melhor aproveitar o "fator humano" . A divulgao desta doutrina no Brasil , deveu-se atuao do Instituto de Organizao Racional do Trabalho de so Paulo (IOORT ), especialmente pela introduo deste s princpio s no ensino ferrovirio . Sua utilizao na organizao e nos métodos de ensino sobressasse pela elaborao das sries met6dicas de aprendizagem e aplicao de procedimentos psicotcnicos p~ ra seleo de pessoal, e de candidatos aos curso s profissionais. Inicialmente foram empregados pelo Liceu de Artes e Ofcios de So Paulo, e depois, pela Estrada de Ferro Sorocabana. O Centro Ferrovirio de Ensino e Seleo Profissional de so Paulo, durante os 11 anos de seu funcionamento, preparou fora de "trabalho especializada para os transportes ferrovirios paulistas e de outros estados , mediante a aplicao de métodos de aprendizagem e de aperfeioamento tcnico-profissional . Esta instituio teve importante papel na origem do SENAI, ao qual foi incorporado, em 1945 , como Diviso de Transportes, fornecendo-lhe quadros de pessoa l tcnico, métodos de ensino e ideologia em geral.
Resumo:
Os métodos de ensino participativo no so frmulas que possam ser mecanicamente aplicadas, mas sim a traduo concreta de leituras especficas de saber, de ensino-aprendizagem e de universidade. Por isso, exigem uma apropriao crtica cuidadosa e uma estratgia de implementao que d conta das peculiaridades de cada contexto. Nesta obra, o professor Jos Garcez Ghirardi explica que a proposta do protagonismo do aluno solicita que o professor adote estratgias que propiciem a cada aluno construir seu caminho de aprofundamento reflexivo, no encontro entre teoria e prtica.