911 resultados para Frei Luís de Sousa
Resumo:
Os biocombustíveis apresentam um interessante potencial de redução da dependência energética relativamente aos combustíveis fósseis. A produção de microalgas apresenta vários benefícios ambientais como sejam a utilização mais efetiva de terrenos, a captura de dióxido de carbono, a purificação de águas quando associada a um processo de tratamento de águas residuais e não provoca a disputa entre a produção de matéria-prima para alimentação e combustíveis. A cultura de microalgas para a produção de biodiesel tem recebido uma grande atenção nos últimos anos devido ao seu potencial. Neste trabalho pretende-se criar as etapas de processamento das microalgas em biodiesel onde são implementadas medidas de eficiência energética e aproveitamento de fontes poluidoras como o CO2. Para isso, formulou-se um modelo no programa Aspen Plus para simulação do processo desde a produção, colheita até à extração de óleo das microalgas e posterior avaliação económica do mesmo. Concluiu-se que para o projeto fosse pago no tempo de vida útil seria preciso vender o óleo a 13 $/kg. Aos preços atuais do óleo o projeto não é economicamente viável.
Resumo:
O objectivo deste estudo foi analisar o papel do professor na construção da escola inclusiva. Pretendemos saber se na prática os professores tomam atitudes de incluir todos os alunos com ou sem Necessidades Educativas Especiais na mesma sala de aula e se há colaboração e entreajuda entre o professor de turma e o professor de Educação Especial. Para esse efeito foi aplicado um questionário a professores do Ensino Regular e a professores de Educação Especial onde puderam assinalar de que forma agem e estão preparados/formados para a inclusão de alunos com Necessidades Educativas Especiais. Os resultados obtidos demonstraram que no geral, os professores estão de acordo com a escola inclusiva ainda que apontem alguns entraves quanto aos alunos receberem exclusivamente apoio na sala de aula e permanecerem todo o horário lectivo na sala. Consideram também que a dificuldade em lidar com a diversidade podia ser minimizada através de acções de formação nesta área. Segundo Silva (2009), a inclusão dos alunos considerados com necessidades educativas especiais no ensino regular implica mudanças ao nível das atitudes e das práticas pedagógicas de todos os intervenientes no processo ensino e aprendizagem, da organização e da gestão na sala de aula e na própria escola enquanto instituição. Acreditamos que só desta forma se pode proporcionar aos alunos marcados pela diferença, que é um valor em si mesma (Rodrigues, 2006; Leitão, 2006; Sanches & Teodoro, 2006; Silva, 2009), as mesmas experiências, aprendizagens e vivências que são proporcionadas aos restantes colegas.
Resumo:
Este projecto avaliou a importância da Intervenção Precoce em crianças com Autismo e a sua contribuição para o seu desenvolvimento e inclusão. Além de profissionais especializados contribuírem para o desenvolvimento destas crianças, a família assume um papel importante. É desta forma que a Intervenção Precoce deve actuar, centrada na família. Com este projecto pretendeu-se demonstrar a realidade das crianças com Autismo e avaliar a importância da Intervenção Precoce nestas crianças, bem como a perspectiva dos Educadores e Professores de Educação Especial. Definiu-se assim, no Enquadramento Teórico, uma abordagem à Educação Inclusiva, ao Autismo e à Intervenção Precoce. Na segunda parte deste trabalho, a do Enquadramento Empírico, apresentou-se a metodologia (metodologia quantitativa), os instrumentos utilizados na recolha dos dados (Inquérito por Questionário), a caracterização do meio e da amostra (Educadores e Professores de Educação Especial). A última parte disse respeito à recolha, análise e discussão dos resultados. Assim sendo, confirmou-se que a Intervenção Precoce é um veículo de estimulação para o desenvolvimento das crianças com Autismo promovendo a inclusão destas crianças nas escolas do ensino regular.
Resumo:
Este estudo enquadra-se numa abordagem descritiva da importância do envolvimento parental na educação de crianças com necessidades educativas especiais e da problemática da relação família e escola, considerando essas mesmas crianças. Apresenta uma reflexão contextualizada ao nível do 1º Ciclo do Ensino Básico, que pretende consciencializar quer os profissionais da educação quer a família da importância que estes assumem no processo educativo destes alunos/ filhos. Neste sentido, foram nossos objectivos conhecer o nível de envolvimento parental e a sua influência no processo educativo de crianças com NEE, assim como compreender quando e como colaboram os pais na escola bem como as motivações que levam a estabelecer e manter uma relação entre os pais de crianças com NEE e os professores. A metodologia utilizada foi o questionário e a entrevista. Pode constatar-se que a problemática da relação entre a família e a escola, tendo em conta a criança com NEE, necessita da formação/educação de pais e professores, de forma a inferir mudança de atitudes e práticas; impondo-se, nesta perspectiva, a regularização da comunicação entre pais e professores, tornando-se as relações entre ambos, um "hábito" desenvolvido a vários níveis.
Resumo:
A inclusão de crianças com Necessidades Educativas Especiais tem sido uma problemática abordada ao longo dos tempos, umas vezes com maior, outras com menor sucesso. Actualmente, continua a ser uma questão discutida no sentido de conseguir proporcionar um ensino de qualidade para todos os alunos, mesmo os que apresentam características distintas, alcançando assim uma Escola Inclusiva, uma Escola para Todos. A presente investigação pretende responder à questão: Como desenvolver a capacidade motora e a aceitação inclusiva de um aluno com Paralisia Cerebral/Problemas Motores em contexto de 2º ciclo? Desta forma, trata-se de um trabalho de investigação – acção, onde o investigador desenvolve um trabalho com um aluno com paralisia cerebral no sentido deste melhorar a suas capacidades motoras, podendo, desta forma, participar em mais actividades que envolvem toda a turma onde se encontra inserido. As conclusões do estudo revelam que o aluno, pelo facto de ter alcançado algumas melhorias ao nível motor, conseguiu participar nas aulas com teor mais prático, estando assim directamente envolvido com os restantes colegas, podendo-se falar, desta forma, em inclusão do aluno na turma.
Resumo:
Nas crianças com Perturbações do Espectro do Autismo, as capacidades para desenvolverem interacções sociais recíprocas são limitadas, pela ausência de iniciações sociais com os seus companheiros e falta de sensibilidade às iniciações dos outros. Evitam, frequentemente, o contacto social, isolam-se, exibem respostas negativas ou mesmo comportamentos disruptivos. Todas estas características dificultam aos seus pares o convívio e o jogo, mesmo quando estes mostram interesse em brincar com as crianças com Perturbações do Espectro do Autismo. A inclusão dos alunos considerados com necessidades educativas especiais (NEE) implica mudanças a nível da organização da escola, em particular quando os alunos têm problemáticas complexas como é o caso do autismo. Com esta pesquisa procura-se aprofundar conhecimentos no que respeita à socialização da criança e jovem com Perturbações do Espectro do Autismo, através da intervenção, fundamentada nos pressupostos e nos procedimentos da investigação-acção, que realizámos no âmbito da inclusão de um aluno com Perturbação do Espectro do Autismo, que frequentava o 2º ano de escolaridade. Neste trabalho foram considerados os objectivos na tentativa de compreender de que forma a inclusão de uma criança, está a contribuir para o seu desenvolvimento e analisar a adequação do conceito de envolvimento, na avaliação da progressão das suas aprendizagens. Partindo do pressuposto que a interacção que se estabelece num grupo é fundamental para a aprendizagem de todos, a nossa intervenção, procurou, ainda que o trabalho desenvolvido com todos se organizasse inicialmente de forma individual e depois em pequenos grupos, de modo a criar condições facilitadoras da comunicação. A sua avaliação permitiu-nos concluir que as actividades foram propiciadoras de alguns momentos envolventes, capazes de promover aprendizagens significativas. Consideramos, também que, o contexto escolar em ela se insere é propício à aquisição de novos saberes e competências onde a Professora, respeitando a diferença, ajuda-a na sua formação e no seu desenvolvimento integral.
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práticas educativas inclusivas da aprendizagem da Matemática, numa sala de aprendizagens funcionais é uma investigação de natureza predominantemente qualitativa, o tipo estudo é fundamentado nos pressupostos de investigação/acção. Pretende compreender de que modo as aprendizagens funcionais com carácter transversal, são facilitadoras no processo de ensino-aprendizagem dos alunos, na área curricular da Matemática. Objectiva a identificação de estratégias pedagógicas a operacionalizar pelo docente, formulando-se questões de investigação: Quais as estratégias utilizadas pelos alunos com Síndrome de Down na resolução de situações problemáticas no âmbito da área curricular de matemática? Que procedimentos a adoptar com vista a melhoria das estratégias na aprendizagem da matemática? Constitui-se como enquadramento de referência uma pesquisa bibliográfica, clarificando noções e conceitos, os quais, sustentam a análise de dados. Metodologicamente, assenta na investigação-acção, combinando e articulando técnicas de pesquisa como a observação naturalista, análise documental e entrevista. Com vista ao tratamento da informação recolhida, a técnica utilizada para a sistematização e categorização dos dados assentou na análise de conteúdo. O estudo decorreu numa escola de ensino básico 2/3 e o corpus da investigação empírica é constituído por 2 alunos com Síndrome de Down, 2 professores de Educação Especial que leccionam numa sala de aprendizagens funcionais. Verificou-se positividade entre a utilização dos procedimentos apontados pelos entrevistados e das actuações orientadoras da intervenção no desenvolvimento de raciocínio nos alunos.
Resumo:
Este trabalho, denominado “Transição para a Vida Adulta - Inclusão de Pessoas Portadoras de Deficiência no Mercado de Trabalho -”, foca a transição dos alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE), da escola para o mundo do trabalho. Para uma melhor compreensão, foi feita uma contextualização económica, política e social, bem como uma abordagem à história da educação especial no mundo, mais especificamente em Portugal. Como conteúdos referenciais, acolhemos a inserção na vida adulta e o conceito de transição. Entrosados nestes, fizemos o tratamento do papel da escola, sua organização e formas de cooperação. Através deste projeto fundamentado nos pressupostos de investigação pretendeu-se saber a recetividade dos empresários, face à inclusão profissional da pessoa com deficiência, quais os fatores favoráveis à integração socioprofissional do indivíduo portador de deficiência e quais as restrições desfavoráveis à integração socioprofissional do indivíduo portador de deficiência. Foi elaborado um questionário, feita uma questão de partida, elaboradas as respetivas hipóteses, e variáveis correspondentes. O questionário constitui uma amostra de quarenta e sete empresas, a fim de responderem às questões levantadas. O suporte teórico do trabalho engloba definições de diversos conceitos relativos ao estudo e relativamente ao estudo empírico, iniciou-se a apresentação do estudo com a problemática, sendo traçados os objetivos e questões de investigação, assim como os procedimentos metodológicos na seleção da amostra, na definição das variáveis e instrumentos de avaliação utilizados.
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A inclusão de alunos com Necessidades Educativas Especiais, mais propriamente com Distúrbio Hiperativo e Défice de Atenção em turmas regulares é sempre um tema bastante delicado para os professores. São, contudo, amplamente conhecidas as vantagens da sua inclusão em turmas dessa natureza. Um modelo educacional que contemple esta mesma inclusão será, na nossa ótica, um modelo que tende a ter sucesso para os referidos alunos. Neste sentido, saber a opinião dos professores referente ao processo de inclusão de alunos com DHDA foi o grande objetivo para a nossa investigação. A amostra foi constituída por 50 professores dos diferentes níveis de ensino e pertencentes a três escolas do Agrupamento de Escolas de Caneças. Utilizámos um questionário como instrumento para aferir os dados e concluímos, neste estudo que: - a maior parte dos inquiridos estão familiarizados com o conceito de DHDA; - existe uma certa unanimidade a favor da inclusão dos alunos com DHDA, por parte dos professores; - a experiência profissional interfere diretamente na forma de os professores lidarem com a inclusão de alunos com DHDA nas suas turmas. Sabemos, que há ainda um longo caminho a percorrer para que o processo de inclusão dos alunos seja uma realidade. Uma escola que proporcione igualdade de oportunidades e que não discrimine quem é diferente, é uma escola inclusiva.
Resumo:
A presente dissertação de mestrado procura estudar a problemática do Distúrbio da Hiperactividade e de Défice de Atenção (D.H.D.A.). É minha intenção ouvir a voz, na primeira pessoa, de docentes que contactam com crianças com esta patologia, olhá-los de uma forma singular e tentar saber como constroem as suas aprendizagens. Esta dissertação divide-se em duas partes. A primeira parte está relacionada com a pesquisa bibliográfica sobre a temática em estudo e, a segunda parte está relacionada com o estudo de campo realizado. Este estudo está organizado por capítulos, o primeiro relata os conceitos que estão associados com o D.H.D.A., como também a observação dos critérios de avaliação e diagnóstico e as formas de intervenção desta problemática. No segundo capítulo está presente uma abordagem teórica aos processos da escola inclusiva de forma a fazer a ligação entre os problemas de comportamento associados à hiperactividade e os problemas de aprendizagem. Seguidamente apresento a análise das possíveis respostas educativas a adoptar pelos professores ao nível curricular. O quinto capítulo representa a pesquisa empírica realizada através de inquéritos por questionário a docentes de três estabelecimentos de ensino. Por fim, apresento a análise dos dados recolhidos assim como algumas conclusões.
Resumo:
Este estudo teve como objetivo principal identificar estratégias utilizadas pelos professores na sala regular para desenvolver competências cognitivas e sociais dos alunos com Perturbações do Espectro do Autismo. Esta perturbação do desenvolvimento assenta numa tríade de incapacidades que comprometem o sucesso do aluno, afetando as áreas da comunicação, socialização e comportamento. O estudo empírico teve por base um trabalho de natureza qualitativa, recorrendo-se à análise de conteúdo de entrevistas a professores de Ensino Regular e de Educação Especial de um Agrupamento de Escolas do distrito de Santarém. Procurou averiguar-se os benefícios e desvantagens da inclusão de um aluno autista, verificar se os professores identificam caraterísticas típicas desta problemática e aferir estratégias desenvolvidas com estes alunos. A partir da pesquisa realizada é possível constatar que os professores referem mais benefícios do que desvantagens na inclusão, indicam caraterísticas típicas do autismo e enunciam como estratégias a utilização do computador e a adaptação das atividades para a promoção das competências cognitivas e o convívio entre pares e os jogos com vista ao desenvolvimento das competências sociais. Pretende-se que este estudo contribua para que os professores do 1º Ciclo do Ensino Básico promovam estratégias cada vez mais diferenciadas com vista ao sucesso dos alunos.
Resumo:
As atividades lúdicas normalmente são utilizadas com duas ou mais pessoas. Por vezes tendemos a colocar de parte crianças que sofram de algum tipo de problema como é o caso das crianças com paralisia cerebral, pois em muitos dos casos pensamos que estas crianças não conseguem realizar a maior parte destas atividades, deixando assim que fiquem ausentes das mesmas. A inclusão destas crianças com Necessidades Educativas Especiais é fundamental nas escolas, pois é lá que as crianças passam a maior parte do tempo. Assim, as crianças com necessidades educativas especiais devem ter a possibilidade de percorrer o ensino regular, e as escolas devem adaptar-se e ter as condições necessárias para acolher qualquer tipo de criança, para que existam escolas inclusivas que consigam chegar ás necessidades de todas as criança. A presente investigação pretende responder á questão: A criança com Paralisia Cerebral pode ter um maior desenvolvimento através de atividades lúdicas? Assim, este trabalho é um estudo de caso, pois o investigador pretende desenvolver o trabalho com um aluno com paralisia cerebral, trabalhando com ele diretamente de forma a compreender se esta criança consegue ou não desenvolver as suas capacidades motoras através de atividades lúdicas. Pretende-se, também, que o investigador possa participar em determinadas atividades escolares ou extracurriculares para conseguir perceber a atitude da criança com os colegas de escola e de que forma este aluno é incluído na mesma. Com a realização deste trabalho foi possível compreender que ao realizar as atividades lúdicas a aluna desenvolveu, não só a nível motor como também social, pois antes do presente trabalho, a aluna não cooperava em determinadas atividades que agora faz parte.
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A Língua Gestual Portuguesa (LGP) é a língua natural dos surdos portugueses e a Língua Portuguesa passa a ser a segunda língua, essencialmente na sua versão escrita, uma vez que muitos destes alunos não têm nenhuma proficiência na língua oral da comunidade que os envolve. Devido ao facto de não possuírem acesso tão rápido às informações como os ouvintes, este grupo necessita de um meio escrito ou gestual - visual para receber qualquer tipo de informação. Esta população encontra-se privada não só da audição como da comunicação com a maioria dos ouvintes, visto estes não terem, regra geral, qualquer conhecimento de Língua Gestual. Constata-se que há, indubitavelmente, uma barreira comunicativa entre estes dois grupos, na medida em que os ouvintes interagem com os ouvintes e os surdos com os surdos. Com o estudo apresentado, pretende-se desenvolver um projeto, cujo objetivo será promover a comunicação e interação social entre jovens surdos e jovens ouvintes. Assim sendo, o estudo baseou-se em dados recolhidos através de uma pesquisa bibliográfica, que posteriormente foi tratada através do método dedutivo-indutivo. Procedeu-se ainda a uma entrevista a professores de uma turma de alunos surdos e alunos ouvintes e, posteriormente, à análise de conteúdo das entrevistas realizadas bem como à interpretação dos resultados.
Resumo:
Este estudo centra-se em aprofundar o conhecimento sobre a Perturbação de hiperactividade com défice de atenção na infância, os problemas associados e a pertinência da intervenção em contexto de sala de aula. Sabe-se que a PHDA afecta um elevado número de crianças e jovens condicionando o seu rendimento escolar e colocando as instituições escolares, os professores e os pais em constante desafio. Problemática qualificada por impulsividade, hiperactividade, e falta de atenção. Neste contexto, é expectável que a escola dinamize acções que permitam uma igualdade de oportunidades, um ensino de qualidade, de transmissão de saberes e desenvolvimento de competências individualizadas, implementando estratégias educativas e pedagógicas centradas na diversidade dos alunos a fim de impulsionar o sucesso escolar. Assim, este trabalho pretende averiguar qual o conhecimento dos professores, do 1º e 2º. Ciclo sobre a PHDA e que práticas educativas empregam. A metodologia utilizada á recolha de dados através de inquérito por questionário. Os resultados demonstram que grande parte dos professores têm conhecimento sobre PHDA, alguns dos quais já tiveram alunos com esta problemática e consideram importante ter formação especializada, dado ser difícil de gerir. Em geral os professores julgam que a PHDA não desaparece e as escolas ainda têm falta de recursos no acompanhamento. No entanto, de uma forma geral os professores consideram importante ter estratégias para aperfeiçoar o desempenho escolar.
Resumo:
A inclusão de alunos com Necessidades Educativas Especiais, na especificidade «Distúrbio Hiperactividade com Défice de Atenção» em turmas do Ensino regular, requer alguma prudência, pois as opiniões são muitas e por vezes controversas. A inclusão, é um modelo educacional, que contém vantagens e desvantagens na sua aplicação. No entanto, um modelo educacional que contemple a inclusão deve ser dirigido a todos os alunos, com vista ao sucesso e tendo em conta o ritmo próprio de cada um. Neste âmbito, avaliar o conhecimento dos docentes acerca da hiperactividade, conhecer a opinião dos professores relativa ao processo de inclusão de alunos com DHDA, bem como a utilização de terapias e ainda o modo como os professores olham para a resposta que a escola dará no futuro às crianças hiperactivas foi a meta traçada para a nossa investigação. A amostra foi constituída por 50 professores dos vários níveis de ensino que residem na cidade do Fundão. O questionário foi o instrumento de trabalho utilizado para avaliar os dados do estudo. Como resultados do estudo, verifica-se que de um modo geral todos os docentes conhecem o distúrbio DHDA e as causas que indiciam este distúrbio, sendo o factor hereditário o mais apontado. Na questão da inclusão de alunos portadores de DHDA todos os inquiridos consideram válido o seu percurso no ensino regular. Referem, também que a experiência profissional, a formação e as terapias são também uma mais-valia na relação com estes alunos. O trabalho desenvolvido com estas crianças é caracterizado pelos docentes como difícil mas motivante. Numa panorâmica futura para a Educação Especial os docentes entendem ser necessário produzir mudanças que vão ao encontro destes alunos. O trilho percorrido é positivo, porém, muito mais temos que percorrer para evitar a discriminação a todos aqueles a quem a vida trocou as voltas e nasceram diferentes, oferecendo a todos as mesmas oportunidades, que é uma escola inclusiva.