996 resultados para Auto-conceito


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O presente estudo visa ampliar a compreensão da formação da identidade. Quer dimensionar os mecanismos, envolvidos no paradoxo, que operam no desenvolvimento do indivíduo, permitindo que o mesmo seja único. Neste sentido, avalia a concepção de homem e delimita a definição de identidade, que apoiam o estudo. Em seguida, define o paradoxo e situa o papel que desempenha na formação da identidade. A justificativa deste estudo, entre outras, está inserida na necessidade de compreender a estruturação da identidade e dos agentes que operam a mesma, oferecendo subsídio para uma atuação adequada dos profissionais que lidam, mais diretamente, com a conformação do indivíduo, tarefa tão perigosa quanto preciosa e difícil. A identidade insere a mudança na continuidade, desconhecer suas interações básicas é conduzi-la à rumos aleatórios, e, de qualquer modo, evitar considerar as questões de ordem filosófica, antropológica e ética que comporta. Entre as conclusões fundamentais, cita-se: a) o indivíduo estrutura-se como tal ao fazer frente aos paradoxos; b) o conceito de identidade transcende as definições que lhes são emprestadas nas designações de mesmidade, singularidade, auto conceito, etc, devendo integrá-los num conceito de "identidade social"; c) o paradoxo tanto pode ser construído como desintegrado vivencialmente; d) a identidade é expressa, em sua integridade, quando há integração entre os elementos do paradoxo.

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Neste estudo foram consideradas as teorias da atribuição de causalidade e da dissonância cognitiva, tendo como referência a necessidade psíquica de auto-consistência. O exame dos principais aspectos teóricos e empíricos destas duas teorias permitiu a conclusão de que as mesmas podem ser consideradas como mutuamente compatíveis e complementares. Foi realizado um experimento no qual os sujeitos, previamente diferenciados em instáveis e estáveis emocionalmente, foram submetidos a uma condição experimental fortemente dissonante, em relação ao auto-conceito (resolução de sete itens de um teste de inteligência, sendo cinco dos mesmos insolúveis). Foi realizada uma tarefa introdutória, da mesma natureza que a experimental, porém com itens solúveis, de mediana dificuldade. Foram medidos o número de acertos esperados e estimados (antes e após cada tarefa) além de se oferecer, a cada sujeito, a escolha, em uma listagem atribuicional, do motivo que, segundo ele, concorreu para o resultado por ele estimado, após a tarefa experimental. Os resultados indicaram que não houve diferença significativa entre as médias dos resultados estimados, dos dois grupos, após a tarefa experimental. As atribuições de causalidade dos dois grupos foram significativamente distintas, inclinando-se os estáveis para a internaIidade e os instáveis para a externalidade. Foram constatados, entretanto, diferenças bastante significativas entre as médias dos resultados esperados, antes das tarefas introdutória e experimental (média dos instáveis menor que a dos estáveis). Estes resultados foram interpretados como indicando uma intensa e precoce vivência dissonante, ao nível das expectativas dos resultados, por parte dos instáveis. A redução da dissonância ocorreu, preponderantemente, através da subestimação do número de acertos esperados nas duas tarefas propostas. A conclusão mais abrangente, deste estudo, colocou em relevo a grande importância das significações pessoais sobre os estímulos percebidos para a eliciação de respostas. Foram sugeridos novos estudos para melhor compreensão do assunto.

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Objetivo: analisar os conceitos e percepções que adolescentes e seus cuidadores possuem sobre saúde mental e serviços de saúde em seu contexto ecológico e investigar as barreiras de acesso à assistência à saúde mental vivenciadas. Método: trata-se de estudo exploratório e analítico em amostra de conveniência obtida no período de outubro de 2009 a junho de 2010, com 100 adolescentes e 100 cuidadores, no município de Belém-PA, em dois contextos clínicos públicos, sendo um ambulatório especializado em saúde mental e um geral e dois contextos escolares, sendo um público e um privado. Utilizou-se questionários estruturados, para investigar diferentes dimensões envolvidas nas temáticas saúde, família, bem-estar e condições de vida, seguidos de análise estatística, com técnicas de análise da variância e correlacional. Resultados: a média das idades dos adolescentes foi de 14,47 (DP 1,90) anos, sendo 58% feminino; o tipo de problema de saúde mental relatado pela maioria foram problemas na escola (21,9%); o profissional mais frequentemente procurado foi o psicólogo (59,4%). No que tange as concepções de saúde mental, adolescentes e cuidadores deram importância ao comportamento de abster-se de drogas; quanto às concepções de doença mental, ambos, conceberam como algo a ser considerado com seriedade; ambos concordaram que a religião contribui para a saúde/doença mental e revelaram a primazia da mãe na busca de ajuda; no que tange as estratégias de coping os adolescentes lidavam de forma semelhante com os problemas de saúde mental em suas vidas; adolescentes e cuidadores possuíam uma visão estigmatizada do profissional de saúde e temores de discriminação principalmente pelos pares; quanto ao tratamento real ou imaginado ambos revelaram concepções favoráveis das terapias como fonte de ajuda e espaço privilegiado para expressar a própria opinião e em qualquer dos casos, a mãe revelou-se como a principal pessoa a contribuir na busca de ajuda especializada. As variáveis que revelaram a procedência das concepções sobre saúde/doença mental e as estratégias empregadas na manutenção da saúde mental da família mostraram diferenças entre os contextos investigados; no que tange ao auto conceito, os adolescentes da escola privada mostraram maior auto-congruência entre o self real e o ideal comparativamente os demais contextos; os cuidadores revelaram auto-congruência maior na escola pública. Quanto às perspectivas que o adolescente tem sobre a família revelaram identificações reais mais frequentes nos quatro contextos com a mãe, seguidas da avó/avô; quanto aos modelos de identificação familiar nos contextos clínicos e escola privada é maior com a mãe; na escola pública é maior com o pai; foi observado discrepância da perspectiva do cuidador acerca do conceito sobre o adolescente. Para a maioria dos adolescentes e cuidadores as condições de saúde foram classificadas de "boas" a "excelentes". A auto-avaliação do bem-estar dos adolescentes na amostra geral mostrou que, em sua maioria, sentiam-se muito satisfeitos, totalmente cheios de energia, divertiam-se e tiveram boa relação com os professores; na visão dos cuidadores, a maioria de seus adolescentes sentiam-se muito satisfeitos com a vida, utilizavam seu tempo livre divertindo-se com amigos e deram maior importância aos sentimentos de bem-estar com relação ao desempenho físico. Conclusões: são evidenciadas as semelhanças e diferenças entre adolescentes e cuidadores nas amostras clínicos e escolares que podem subsidiar ações preventivas de saúde contextualizadas para a cidade de Belém.

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Imagem corporal é um construto multifacetado que une desde a percepção até as atitudes das pessoas sobre seu próprio corpo e compreende o conceito que cada pessoa tem de seu corpo e a sua representação mental. A deficiência física e a construção negativa da imagem corporal pode fazer com que o auto-conceito do indivíduo também fique negativo, ampliando valores estigmatizantes, preconceituosos e que reforçam sentimentos de inferioridade, baixa auto-estima, exclusão social e depressão. A prática regular de exercício físico além de propiciar a reabilitação oferece benefícios para a saúde com vantagens fisiológicas (e.g. prevenção e redução de efeitos de doenças como diabetes, hipertensão, cardiopatia e osteoporose) e vantagens psico-sociais (e.g. redução de estresse, melhora na auto-estima e imagem corporal). A imagem corporal freqüentemente está associada com atitudes alimentares uma vez que distorções na imagem podem ser sintomas de distúrbios alimentares. O presente estudo teve o objetivo de verificar se distúrbios alimentares e alterações na imagem corporal tem relação com a prática esportiva por pessoas com deficiência física. Foram avaliados 22 atletas praticantes de basquete sobre rodas (32 ± 9 anos) e 22 deficientes físicos não atletas (35 ± 11 anos). A avaliação de atitudes alimentares foi realizada pelo Teste de Atitudes Alimentares (EAT 26 - Eating Attitude Test. Garner e Garfinkel, 1979) e avaliação da imagem corporal foi realizada pelo Questionário de Imagem Corporal (BSQ – Body Shape Questionnaire. Cooper et al, 1987) e pelo Questionário sobre Deficiência Física e Estima Corporal (PDBEQ – George Taleporos et al, 2002). Os resultados apontaram menor distúrbio da imagem corporal, porém com ausência de problemas alimentares para os participantes atletas praticantes de basquete... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)

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Epilepsy is a chronic disorder that impairs life quality (LQ) and interferes in emotional, personal, social and family relationship aspects. This study evaluated 165 people with epilepsy diagnosis, ranging from 18 to 75 years old (M=41,28; SD= 13,26), by means of the QQV-65 (Life Quality Questionnaire with 65 questions) and investigated the association between the questionnaire scores and the disease features, comparing patients who showed refrectory seizures with patients with partially controled seizures. There was no difference in relation to the two groups regarding the LQ factor. The QQV-65 emotional factor was the most affected in both groups, since the estimated mean z-escore was 51,0±14,4 for Group I and 49,9±14,7 for Group II. Regarding the type of crisis, the analysis of variance (ANOVA) revealed that Health was the only factor in QQV-65 that showed a statistically significant difference between the z-scores (P = 0.024). However, for the frequency of epileptic seizures, except Health (P = 0.185), other factors QQV-65 proved to be related in a statistically significant way (P> 0.05). The research demonstrated that seizure control perception is quite important in the evaluation of life quality in all its aspects (health, body, society, emotion, locus of control, self-concept and cognition).

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O presente estudo, de natureza qualitativa, correspondeu à nossa pretensão de descrever e interpretar as interações sociais existentes em doze crianças de um grupo do préescolar e a perceção que essas crianças têm sobre o self. Conhecemos a perspetiva da educadora, sobre o favorecimento de situações promotoras do autoconceito e da autoestima em contexto de pré-escolar. Esta investigação baseou-se em dados empíricos recolhidos através de medidas sociométricas, aplicação da escala pictográfica de perceção de competência e aceitação social para crianças, de Harter e Pike (1980), observação em contexto de sala de aula e na entrevista semiestruturada à educadora responsável de sala. Seguimos, portanto, uma linha metodológica que adotou como estratégia geral o paradigma interpretativo junto de um grupo específico. Da análise dos dados foi possível verificar que as crianças com mais escolhas atribuídas pelos pares evidenciaram uma autoestima mais elevada, as crianças com menos escolhas atribuídas pelos pares evidenciaram uma autoestima mais baixa, com exceção de duas crianças, que nas observações efetuadas interagiram com várias crianças do grupo em diversas situações. Em termos gerais, no desenvolvimento humano existe uma grande variedade de fatores (de ordem social, familiar, pessoal, e escolar) que devem ser vistos de uma forma sistémica e interdependente, no entanto estes dados foram relevantes para as estratégias a utilizar em situações futuras, também destacaram algumas medidas preventivas a implementar no contexto de sala e no contexto institucional. Apesar da existência de investigações focalizadas no autoconceito e na autoestima no pré-escolar, ainda há, algum desconhecimento sobre o seu potencial e como é favorecido nas áreas de atividades, nas salas de educação pré-escolar. Espera-se que esta investigação contribua para uma reflexão sobre as potencialidades das interações sociais, do autoconceito e da autoestima no desenvolvimento da criança, colaborando para a prática profissional dos educadores de infância, abrindo janelas de oportunidade às interações sociais na dimensão pedagógica e à importância que lhes é devida. Na perspetiva de Formosinho (2002) o “desenvolvimento profissional é uma caminhada que envolve crescer, ser, sentir, agir. Envolve crescimento, como o da criança, requer empenho, com a criança, sustenta-se na integração do conhecimento e da paixão” (p. 49).

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A literatura tem evidenciado que as competências pessoais e sociais têm sido relevantes para o desenvolvimento do bem-estar e de um ajustamento psicossocial das crianças e jovens, em geral. É importante estimular os indivíduos a adoptarem uma postura activa, através da aprendizagem de instrumentos para a vida. Os programas que têm como intuito a promoção destas competências, tornam-se fundamentais para que as crianças e jovens cresçam com competências que lhes permitam no futuro, evitar comportamentos disfuncionais e até mesmo acautelar determinadas patologias. Assim, quanto mais cedo a intervenção for realizada, no âmbito das competências sociais e emocionais, mais facilmente o indivíduo reconhece as próprias emoções e as dos outros, desenvolvendo desta forma a habilidade de regular as suas próprias emoções, o que lhes permite também, que num espaço interpessoal possam revelar sentimentos, desejos, opiniões, sempre respeitando os outros, e demonstrando sempre a capacidade de resolução de problemas imediatos, de forma a minimizar a ocorrência de problemas futuros. Neste âmbito desenvolveu-se um estudo quase experimental, do tipo pré e pós teste, sem grupo de controlo, com o objectivo de avaliar o efeito da frequência de um programa de promoção de competências pessoais e sociais ao nível do auto-conceito, da auto-estima, do comportamento assertivo, do efeito de coping e da inteligência emocional. Esta amostra foi constituída por sete crianças do género feminino, com idades compreendidas entre os oito e onze anos de idade institucionalizadas, sendo que todas estas crianças foram submetidas ao programa ―Aprender para Ser‖, o qual foi concebido para treze sessões, tendo durado três meses. Na avaliação final, os resultados revelaram, que as crianças obtiveram melhorias, em todas as dimensões avaliadas, sendo as diferenças estatisticamente significativas ao nível das estratégias de coping (cognitivo-comportamental e activa), comportamento total e agressivo e em todos os resultados dos domínios da inteligência emocional. Isto leva-nos a sugerir a implementação do programa durante mais tempo e a mais crianças para que as competências possam ser desenvolvidas ajudando as crianças a reconhecer, gerir as suas emoções e a apreciarem as perspectivas dos outros, a estabelecendo objectivos positivos, a tomarem decisões responsáveis.

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A presente dissertação visa a obtenção do grau de mestre em Serviço Social pelo Instituto Superior Miguel Torga. Intitulado o Teatro e a Prisão, o presente estudo centra-se numa abordagem exploratória da importância do teatro em meio prisional, no qual procurámos compreender e explicar quais os benefícios da actividade teatral para os reclusos que nela participam. Isto para verificarmos se as actividades socioculturais como o teatro, desenvolvidas no Estabelecimento Prisional de Coimbra, podem contribuir para a não-dessocialização dos reclusos. Nesta investigação foi fundamental recorrer à percepção dos actoresreclusos, pelo que realizámos entrevistas a alguns elementos que constituíam o grupo de teatro, que posteriormente foram tratadas através do método de análise de conteúdo. O teatro apresenta-se constituído como pelouro de actuação dos técnicos superiores de reeducação, encontrando-se deste modo já institucionalizado na prisão de Coimbra. Ao analisá-lo, foi possível concluir que este contribui para uma melhoria das relações pelo que poderá simultaneamente contribuir para a diminuição de distúrbios e tumultos que afectam o clima prisional e também para a não-dessocialização dos reclusos, por outro lado podemos encarar o teatro como promotor da autonomia e auto-afirmação do indivíduo. Os próprios actores percepcionaram e valorizaram os aspectos benéficos decorrentes da actividade teatral, dentro dos quais sinalizaram: o contributo para o reformular do seu quotidiano, uma melhoria ao nível da linguagem e das relações interpessoais, mudança no auto-conceito e auto-estima, e possibilidade de diminuição de estigmas através do contacto com pessoas vindas da sociedade exterior. É possível destacar o teatro e a cultura como elemento constitutivo da reeducação social dos reclusos, vertente do tratamento penitenciário que começa a dar os seus passos e que deve ser valorizada e enfatizada, dado que nesta matéria vão havendo experiências mas há ainda um vasto campo a explorar.

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O presente trabalho, destinou-se à validação do Avoidance and Fusion Questionnaire for Youth - AFQ- Y( Greco, Baer, & Lambert, 2008), traduzido por Questionário de Evitamento Experiencial e Fusão Cognitiva para Adolescentes. Isto porque, na prática clínica, se verifica uma escassez de instrumentos de auto-resposta que avaliam estes contructos, caracterizadores da inflexibilidade psicológica. A amostra do nosso estudo consiste em 461 adolescentes, com idades compreendidas entre os 12 e os 18 anos, a frequentar o 3º ciclo do ensino básio e ensino secundário de escolas situadas em meio rural e urbano. Para além do citado instrumento a validar, os jovens preencheram também outras medidas de sintomas psicopatológicos e de percepção do seu auto-conceito social; nomeadamente, o Inventário Depressivo para Crianças (CDI; Kovacs, 1985), a Escala Revista de Ansiedade Manifesta para Crianças (RCMAS; Reynolds & Richmond, 1978) e a Escala de Comparação Social (SCS; Allan, & Gilbert, 1995), bem como uma medida de um construto semelhante referente à aceitação e mindfulness em crianças(CAMM; Greco, Baer & Lambert, 2008). Os resultados obtidos mostram que o questionário possui uma boa consistência interna, uma adequada estabilidade temporal, assim como uma boa validade. Sugerem ainda tratar-se de uma escala unidimensional. Estes dados permitem o avanço da psicologia, no que diz respeito à prática clínica com adolescentes, nomeadamente no domínio das chamadas terapias de terceira geração em Portugal. São apresentados e discutidos os dados normativos para a população portuguesa. Não obstante às limitações apontadas, os resultados sugerem que o AFQ-Y é um questionário útil na avaliação da inflexibilidade psicológica em adolescentes. /

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INTRODUÇÂO A prevalência de doença mental é uma das mais altas do mundo (Caldas de Almeida & Xavier, 2013) em adultos, desconhecendo-se os dados epidemiológicos para os adolescentes. O + Contigo é um projecto que visa promover a saúde mental e prevenir comportamentos suicidários na comunidade educativa (Santos et al 2013). OBJETIVOS Os objectivos deste estudos são caracterizar o bem-estar, autoconceito, coping e depressão numa amostra de 3500 adolescentes portugueses, estudantes do 7º ao 10 ano. Comparar os diversos indicadores tendo em conta o género. Comparar os diversos indicadores tendo em conta o ano de escolaridade. METODOLOGIA A recolha de dados foi feita através de questionário, preenchido em sala de aula, autorizado pela DSPE (inquérito n.º 0224900002). Do questionário faziam parte os seguintes instrumentos: Índice de Bem-estar da Organização Mundial de Saúde (1998), Escala Toulosiana de Coping elaborada por (Esparbés et 1993 e validada para Portugal, por Tap, Costa & Alves (2005), Inventário de Depressão de Beck criado por Beck & Steer (1987) e validado por Martins, (2000), Escala de auto-conceito de Piers (Piers-Harris Children's Self-Concept Scale 2, Piers & Hertzberg, 2002, validada por Veiga (2006 ) RESULTADOS Foram considerados válidos 3150 questionários, com 50,1% de raparigas, com média etária de 13,56 anos, distribuídos pelo 7º ano (43%); 8ºano (24,6%); 9º ano (15,1%); 10º ano (17,3%). Os resultados indicam níveis elevados de depressão 26,7%, com 14,4% com depressão moderada ou severa. O índice de bem-estar apresenta uma média de 18,75, o autoconceito uma média de 42,03 e o coping de 153,46. Nas variáveis protetoras de comportamentos suicidários as raparigas apresentam scores inferiores relativamente aos rapazes, apresentando níveis superiores na sintomatologia depressiva, considerado fator de risco para os comportamentos suicidários.Considerando o ano de escolaridade verificou-se, de forma consistente, um agravamento das variáveis estudadas ao longo dos anos, mas com uma diferença estatisticamente significativa entre os alunos do 10º ano e os restantes. CONCLUSÕES Cerca de um quarto dos adolescentes apresentam níveis de sintomatologia depressiva, em que 14,4% apresentam níveis moderados ou severos, mais evidentes nas raparigas e agravando-se ao longo da sua progressão académica, entre o 7º e o 10º ano. As adolescentes apresentam maiores vulnerabilidades em saúde mental. Estes achados reforçam a necessidade de privilegiar a promoção da saúde mental junto da comunidade educativa e, particularmente, junto dos adolescentes. Tendo em conta os dados recolhidos, a supervisão, monitorização e acompanhamento de comportamentos de risco assume particular importância na promoção de saúde mental, evidenciando assim a relevância do projecto + Contigo. BIBLIOGRAFIA- Caldas de Almeida, J., & Xavier, M. (2013). Estudo Epidemiológico Nacional de Saúde Mental (Vol. 1). Lisboa. Faculdade de Ciências Médicas, da Universidade Nova de Lisboa. Santos, José; Erse, Maria; Simões, Rosa; Façanha, Jorge; Marques, Lucia; (2013) "+ Contigo na promoção da saúde mental e prevenção de comportamentos suicidários em meio escolar" - Revista de Enfermagem Referência, Número: 10, Série: III série, 1ª Edição, UICISA-E, Coimbra, p203 - 207.

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O autoconceito é sentido de forma diferente entre géneros, com uma pontuação mais diminuída nas raparigas em dimensões como a ansiedade, popularidade, aparência física e satisfação global. Diferenças foram também registadas no decorrer do seu desenvolvimento académico. Estes achados reforçam a necessidade de privilegiar o autoconceito na promoção da saúde mental junto da comunidade educativa e, particularmente, junto dos adolescentes. Tendo em conta os dados recolhidos não será de desvalorizar uma intervenção dirigida a questões de género, elencando as dimensões diagnosticadas como menos satisfatórias e visando uma intervenção mais dirigida e focada dada a importância do autoconceito. ô€‚±ô€¢ô€ô€‚ô€‚†ô€¼ô€¿ô€™ô€‚ô€‚´ô€–ô€€ƒô€‚Œô€…ô€‚ô€€ƒô€‚´ô€¢ô€‚±ô€€¹ô€€ƒô€™ô€¢ô€€ƒô€™ô€¢ô€‚´ô€ƒ‡ô€€¸ô€‚†ô€‚ô€‚±ô€¿ô€ƒô€€¸ô€‚±ô€€ƒô€ƒô€‚‰ô€€¸ô€€ƒô€¿ô€‚Œô€‚¼ô€¢ô€‚±ô€ƒ‡ô€¢ô€‚Œô€‘ô€…ô€‚ô€€ƒô€™ô€¿ô€‚±ô€¿ô€´ô€¿ô€™ô€€¸ô€€ƒô€€¸ô€€ƒô€‚¦ô€ƒô€¢ô€‚´ô€‚¼ô€‚›ô€¢ô€‚´ô€€ƒô€™ô€¢ô€€ƒô€´ô€£ô€‚Œô€¢ô€‚±ô€‚ô€–ô€€ƒô€¢ô€‚†ô€¢ô€‚Œô€ô€€¸ô€‚Œô€™ô€‚ô€€ƒô€€¸ô€‚´ô€€ƒô€™ô€¿ô€‚‰ô€¢ô€‚Œô€‚´ô€‚›ô€¢ô€‚´ô€€ƒô€™ô€¿ô€€¸ô€´ô€‚Œô€‚ô€‚´ô€‚¼ô€¿ô€ô€€¸ô€™ô€€¸ô€‚´ô€€ƒ como menos satisfatórias e visando uma intervenção mais dirigida e focada, dada a importância do autoconceito.

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Enquadramento - O professor desempenha um papel fundamental na transferência da informação e é um mediador entre o estudante e o objeto de conhecimentos, orientando e organizando o ensino para que a aprendizagem se efectue. Um dos grandes desafios da Educação Municipal está em manter os professores motivados para o desempenho contribuindo assim para o sucesso escolar dos seus alunos. Propomo-nos analisar que variaveis contribuiram para o auto conceito e bem estar dos docentes diante das mudanças e tecnologias inseridas no dia a dia da sala de aula. Método: Optamos pelo método de pesquisa com abordagem quantitativa numa primeira fase. Foi utilizado como técnica de coleta de dados, questionário de Vaz Serra 1986) e, numa 2ª fase o focus groupo com discussão e interpretação dos resultados obtidos em cada dimensão do questionário de autoconceito. A amostra foi constituida por 42 professores, do ensino fundamental publico Brasileiro. Resultados: Os professores eram casados, tinham idades compreendidas entre os 20 e os 40 anos, maioritáriamente de raça negra e 66% trabalham em mais do que uma escola. 80% dos professores apresentam valores de autoconceito abaixo da média. As incongruências, dificuldades e clima organizacional da escola faziam aflorar as discrepâncias emocionais e comportamentais. Mesmo situações descritas como derrotistas ou mesmo limitadoras do raio de ação do sujeito como o trabalho em organismo público, nos sujeitos que se posicionavam nas respostas do inventário com atitudes proativas as dificuldades não representaram um estancamento da ação. Conclusão: O Autoconceito e auto estima do professor são projetados no ambiente como fruto da interação humana atual com os constructos internos do sujeito. É necessário intervir ao nível do autoconceito e autoestima do professor para uma melhor qualidade de ensino e de vivencia escolar mais gratificante. Palavras-Chave: educação; personalidade; autoconceito; autoestima; docente.

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Dissertação de Mestrado apresentada ao Instituto Superior de Psicologia Aplicada para obtenção de grau de Mestre na especialidade de Psicologia Educacional.

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Dissertação de Mestrado apresentada ao Instituto Superior de Psicologia Aplicada para obtenção de grau de Mestre na especialidade de Psicologia Clínica.

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Partindo do princípio que a cognição é modificável e alterável, surge a educação cognitiva. Este repensar da educação converge com a necessidade de uma educação para a diversidade e inclusão. Ao mesmo tempo surgem as novas tecnologias, cada vez mais presentes. Focando os processos de criatividade e resolução de problemas, construímos um programa e-learning de desenvolvimento cognitivo através da matemática (PEDCM) e estudamos os efeitos da implementação do mesmo. A metodologia utilizada foi a quasi-experimental, com pré e pós-teste e sem grupo de controlo. A amostra foi constituída por 1O alunos de uma turma do 8° ano da Escola EB 2,3 Conde de Vilalva, em Évora. Os instrumentos utilizados foram: o Teste de Auto-conceito de Susan Harter; Matrizes Standard de Raven; Bateria de Provas de Raciocínio; Teste de Pensamento Criativo de Torrance e o PEDCM. Este último foi implementado durante 10 sessões (com 1h30m cada). Os resultados obtidos demonstram efeitos positivos evidentes da implementação PEDCM, ao nível do desempenho cognitivo, desempenho criativo, no auto-conceito e principalmente no rendimento escolar. ABSTRACT: Starting from the principle that cognition is alterable and modifiable, rises the cognitive education. This rethinking of education converges with an education for diversity and inclusion. Parallelly the new technologies rise, more and more present in education. Focusing on the processes of creativity and problem resolution and we've built an e-learning program of cognitive development through mathematics (PEDCM) and studied the effects of its implementation. The used methodology was the almost experimental, with pre and post test without a group of control. The show was built by 1O students of a class of 8th grade of the school EB2,3 Conde de Vilalva in Évora. The instruments used were: the Test of Self­Concept by Susan Harter; Standard Registries by Raven; Set of Reasoning Tests; Test of Creative Thought from Torrance and the PEDCM, implemented for 10 sessions (of 1.30h each). The results attained show the positive effects evident from the implementation of the PEDCM, to the level of cognitive performance, creative performance, in the self concept and particularly in the school results.