999 resultados para aplicação de produtos fitossanitários
Resumo:
Este trabalho teve por objetivo avaliar o efeito de produtos naturais na expressão da resistência a Meloidogyne incognita em plantas de tomate produzidos organicamente. Os indutores Rocksil, Quitosana, Neemseto e Biopirol foram aplicados 5, 10 e 15 dias, em tratamentos independentes, antes da inoculação do patógeno através da pulverização foliar, utilizando-se duas dosagens para cada indutor. A inoculação do nematoide foi realizada 30 dias após o plantio, usando-se 5000 ovos/ planta. Avaliando-se o número de ovos e o fator de reprodução, 30 dias após a inoculação, observou-se que todos os tratamentos diferiram estatisticamente da testemunha, impedindo o aumento da população inicial do patógeno. Dentre os indutores, o indutor silicatado Rocksil foi o que apresentou os melhores resultados para o controle da meloidoginose em todas as épocas de aplicação e em todas as dosagens. Contudo, plantas tratadas com o produto apresentaram baixos pesos de parte aérea sugerindo que houve um custo adaptativo de resistência. Considerando-se o fator de reprodução não foram observadas diferenças estatísticas quando comparadas a dosagem e época de aplicação entre os indutores, com exceção da Quitosana aplicada aos 5 dias antes da inoculação e do Neemseto aplicado aos 15 dias antes da inoculação do nematóide.
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O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito de produtos naturais na expressão da resistência a Colletotrichum gloeosporioides agente etiológico da antracnose, em frutos pós-colheita de pimenta. Os produtos acadian®, biopirol®, neemseto®, quitosana e rocksil® foram aplicados em duas épocas, 48 e 72 horas antes da inoculação do patógeno, em tratamentos independentes, utilizando-se duas dosagens para cada indutor. Verificou-se uma diminuição no desenvolvimento do patógeno em todos os tratamentos, diferindo estatisticamente da testemunha. Na primeira época de aplicação (48h) os tratamentos com biopirol® seguidos do acadian® nas maiores dosagens, apresentaram menores lesões de antracnose em relação aos demais tratamentos desta época. Na segunda época de aplicação (72h) o produto acadian® foi o único que apresentou efeito significativo entre os demais tratamentos. Os resultados obtidos demonstram potencial dos indutores naturais no controle da antracnose em frutos de pimenta na pós-colheita.
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O objetivo deste trabalho foi analisar a operação de aplicação de herbicida em lavoura de trigo utilizando ferramentas estatísticas da qualidade e tecnologia de sistema de informação geográfica, sendo os dados coletados em propriedade agrícola situada no Paraná. Foram considerados dois indicadores: percentagem de cobertura de gotas e densidade de gotas. Foram utilizadas, para avaliação dos resultados, técnicas da estatística descritiva, de controle de qualidade e do sistema de informação geográfica. Os resultados mostram que o processo de aplicação de defensivo avaliado apresenta irregularidade e grande variabilidade, necessitando de melhorias. Entretanto, tendo em vista a característica dos produtos utilizados (sistêmicos), pode-se considerar como razoável a qualidade da operação. A associação de técnicas de análises, como os da carta de controle, histograma de freqüência e da tecnologia SIG, permite boa caracterização do processo de pulverização empregado.
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Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da tecnologia de aplicação aérea e terrestre de fitossanitários na deposição de calda, na cultura da soja. Avaliou-se, após a aplicação de um traçador, a deposição nas partes inferior e superior do dossel da cultura, por meio de espectrofotometria. O ensaio foi conduzido no delineamento em blocos ao acaso, com quatro repetições e oito tratamentos (formas de aplicação): 1 - Terrestre (Ponta de jato cônico vazio-TXA 8002 e 180 L ha-1); 2 - Terrestre (Ponta de jato plano defletor duplo com indução de ar-AITTJ 11002 e 150 L ha-1); 3 - Terrestre (Ponta de jato plano defletor com indução de ar-TTI 11002 e 150 L ha-1); 4 - Terrestre (Ponta de jato plano defletor duplo-TTJ60 11002 e 150 L ha-1); 5 - Terrestre (Ponta de jato plano defletor-TT 11002 e 150 L ha-1); 6 - Aéreo (Atomizador rotativo e 40 L ha-1); 7 - Aéreo (Atomizador rotativo e 30 L ha-1); e 8 - Aéreo (Atomizador rotativo e 20 L ha¹). Também foi conduzido um estudo de espectro de gotas. As aplicações terrestres com ponta de jato cônico vazio e aérea (40 L ha-1) foram as mais eficientes em promover a penetração da calda no dossel, embora seus espectros de gotas sejam mais suscetíveis à deriva. A aplicação aérea mostrou-se viável tecnicamente, quanto à deposição de calda, em comparação aos tratamentos terrestres.
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No ano agríco la de 1978/79 instalou-se um ensaio na área experimental da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", USP, em Piracicaba, SP, tendo por objetivo estudar os efeitos de reguladores vegetais, em diferentes doses e épocas de aplicação, sobre a cultura do algodoeiro (Gossypium hirsutum L. ). Os tratamentos utilizados foram: cloreto de mepiquat (DPC) nas concentrações de 84, 167 e 250ppm, cloreto de clorocolina (CCC) nas dosagens de 250, 380 e 450ppm e ethephon (CEPA) nas concentrações 1670, 3340 e 6880ppm, sendo cada substância aplicada 51, 65 e 143 dias após a germinação, respectivamente. CCC e DPC tornaram mais compacta a arquitetura das plantas de algodoeiro, assim como promoveram reduções nos parâmetros da análise de crescimento. O número de ramos produtivos e de maçãs não foi afetado por esses reguladores. Foram notadas algumas variações nos parâmetros de produtividade, sendo que CCC, DPC e CEPA tenderam a aumentar o peso médio de algodão por planta . Esses produtos não depreciaram os caracteres agronômicos do algodão, nem as características tecnológicas.
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Um experimento foi realizado em condições de campo, em Piracicaba (SP), visando avali ar a eficiência de diferentes produtos químicos, em aplicação foliar, na taxa transpiratória e no potencial da água de folhas das plantas de seringueira (He Yea brasiliens is cv. RRIM 600) com 1,5 ano de idade. Os tratamentos utilizados foram: polissulfetc, de polietileno (Good-rite peps) 0,04 %, oxietileno docosanol (Oed green) 2%, caulim (silicato de aluminio) 3%, e atrazine 50 ppm, alem do controle. Através do método da pesagem rápida de folhas desta cadas, com balança de torço tipo Jung, verificou-se a perda de água pelas plantas de seringueira foi restringida significativamente pelo anti-transpirante metabólico (atrazine) com relação ao controle, aos formadores de filme e ao refletor. Polissulfeto de polietileno apresentou as menores amplitudes de variações na taxa respiratória. Atrazine também promoveu a manutenção do potencial da água das folhas mais alto (-7,8 bars) com relação ao controle (-14,8 bars), de acordo com determinações efe tuadas através da Câmara de Scholander.
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O controle de plantas daninhas do tipo gramíneas constitui-se em grande problema nos sistemas de cultivo mínimo, requerendo aplicações eficientes de herbicidas. Nesse sentido, parâmetros de tecnologia de aplicação como volume de calda, tamanho de gota e concentração herbicida exercem grande influência sobre a atividade desses produtos. O objetivo desse trabalho foi investigar os efeitos das interações da dose herbicida, sua concentração na solução e o volume do veículo diluente, sobre a eficiência do herbicida sulfosate, usando-se arroz como espécie reagente. O experimento foi conduzido durante a safra agrícola de 1994/95 na Estação Experimental do Arroz do IRGA, em Cachoeirinha, RS. Foram testados 18 tratamentos, constituídos por cinco doses de sulfosate (1,7; 2,3; 3,0; 4,0 e 4,7 l/ha de produto formulado); cinco volumes de diluente (85; 115; 150; 200 e 235 l/ha) e cinco concentrações de produto na calda (1,2; 1,5; 2,0; 2,6 e 3,3% v/v). Em cada condição um desses parâmetros era fixado e os outros dois variavam. Ao se manter constante o volume de calda, não houve diferenças, na última avaliação, entre as doses 3,0; 4,0 e 4,7 l/ha de sulfosate, quando todas alcançaram nível ao redor de 90% de controle do arroz. Já quando se manteve constante a concentração herbicida, as respostas às doses foram não significativas. Apenas na última avaliação observou-se desempenho inferior da menor dose. Na terceira condição, quando se manteve constante a dose herbicida, observou-se que o sulfosate foi mais atuante quando aplicado nas maiores concentrações. Foram alcançados níveis de controle ao redor de 90% com doses de sulfosate de 3 l/ha ou superiores, ou com concentrações herbicidas de 2% ou maiores. Isso demonstra que parâmetros de tecnologia de aplicação de sulfosate podem ser alterados no sentido de se obter maior eficiência na sua ação.
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Avaliou-se a eficiência de sulfosate, glifosate potássico e de diferentes formulações do glyphosate sobre Digitaria horizontalis quando os produtos foram aplicados em condições de pós emergência e as plantas foram submetidas à simulação de chuva de 20 mm durante 50 minutos, nos intervalos de 1, 2, 4 e 6 horas após aplicação dos herbicidas. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, no período de janeiro a abril de 2000, em Viçosa-MG. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados com quatro repetições, sendo os tratamentos dispostos no esquema de parcelas sub-subdivididas. A fitotoxicidade dos herbicidas sobre D. horizontalis foi avaliada aos 3, 7, 14, 21 e 28 DAA (dias após aplicação dos herbicidas). Aos 45 DAA, avaliou-se a biomassa seca da rebrota em relação à testemunha sem herbicida. A eficiência do controle cresceu com o aumento do intervalo de tempo entre a aplicação dos herbicidas e a simulação de chuva, para todos os herbicidas. Não se observaram diferenças entre o glifosate potássico, o sulfosate e a formulação do glyphosate denominada Roundup Transorb®, para as mesmas condições de aplicação. Estes tratamentos proporcionaram menor capacidade de rebrota das plantas de D. horizontalis quando o intervalo sem chuva após a aplicação foi de 4-6 horas. As formulações de glyphosate SL e WG foram mais afetadas pela chuva em todos os intervalos avaliados, quando comparada com os demais tratamentos herbicidas.
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Este trabalho foi conduzido no município de Selvíria-MS, semeando soja do cultivar IAC-15. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, estando os tratamentos dispostos em um esquema fatorial 3x3 e 4x4, sendo os fatores os produtos (dessecantes) e as épocas de aplicação, nos anos agrícolas 1996/97 e 1997/98, respectivamente. Os dessecantes utilizados foram: paraquat, diquat e mistura paraquat + diquat, nas dosagens de 0,4; 0,3 e 0,2+0,15 em 1996/97, respectivamente, e os mesmos tratamentos em 1997/98, além do glufosinato de amônio na dosagem de 0,4 kg i.a. ha-1 em 1997/98. Como épocas, foram realizadas três aplicações em 1996/97 e quatro em 1997/98, todas espaçadas de cinco dias a partir do estádio fenológico médio da cultura R6. Concluiu-se que os dessecantes utilizados mostraram-se eficientes na dessecação da soja; foi possível obter antecipação da colheita de sementes de soja, sem alterar a produção, por um período máximo de sete dias.
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Com o crescimento do interesse pela aplicação localizada de herbicidas, considerando a variabilidade espacial da comunidade das plantas daninhas, torna-se necessário o conhecimento da eficácia dessas aplicações, comparadas com as convencionais, em área total. O experimento foi desenvolvido com o objetivo de avaliar a eficácia de controle das plantas daninhas por meio da aplicação localizada de herbicidas em comparação com a aplicação convencional. Foram escolhidas quatro áreas de 0,5 ha, em duas das quais foi feito o mapeamento da densidade de infestação das plantas daninhas, antes e após a aplicação do herbicida, empregando o método de amostragens numa grade regular de 6 x 6 m, utilizando áreas amostrais de 0,25 m², sendo duas áreas usadas para pulverização convencional e duas áreas com mapeamento das plantas daninhas para a pulverização localizada. As avaliações das infestações das plantas daninhas foram feitas antes e após a aplicação localizada de herbicidas, nos mesmos locais, nas duas avaliações. Foram aplicadas duas doses da mistura formulada dos herbicidas fluazifop butil (125 g L-1) + fomesafen (250 g L-1), sendo a dose de 1,0 L ha-1 da mistura formulada para densidades de plantas daninhas abaixo de 50 plantas m², e a dose de 2,0 L ha-1, para densidades acima de 50 plantas m-2. A comparação da aplicação convencional a 2,0 L ha-1 com a aplicação localizada mostrou economia de herbicidas da ordem de 18 e 44% para as duas áreas estudadas, respectivamente. Foram detectados 55 e 77% das áreas livres de infestação, sendo verificadas nessas áreas densidades muito baixas. Portanto, a aplicação localizada de herbicida realizada neste experimento mostrou que grande economia de produtos é possível mantendo-se a eficácia de controle e, conseqüentemente, reduzindo o impacto ambiental da aplicação convencional com dose média e pulverização em área total.
Resumo:
Os objetivos deste trabalho foram avaliar a eficácia dos dessecantes e determinar a melhor época de aplicação na cultura de soja. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, estando os tratamentos dispostos em esquema fatorial 3x3 e 4x4 de produtos (dessecantes) e épocas de aplicação, nos anos agrícolas 1996/97 e 1997/98, respectivamente. Os dessecantes utilizados foram: paraquat, diquat e paraquat + diquat em 1996/97 e paraquat, diquat, paraquat + diquat e glufosinato de amônio em 1997/98, respectivamente nas dosagens de 0,4, 0,3 e 0,2 + 0,15; e 0,4, 0,3, 0,2 + 0,15 e 0,4 kg i.a. ha¹. Como épocas, foram realizadas três aplicações em 1996/97 e quatro em 1997/98, com intervalos de cinco dias a partir do estádio R6. Após análise e interpretação dos resultados, concluiu-se que os dessecantes foram eficazes na dessecação e que o teor de umidade das sementes entre 50 e 60%, as plantas com baixa incidência de vagens amarelas e marrons e a relação peso de biomassa verde de vagens/biomassa verde total de cerca de 0,5 foram características marcantes na determinação da melhor época de aplicação dos dessecantes.
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Objetivou-se neste trabalho avaliar os efeitos dos herbicidas na atividade respiratória da microbiota, na biomassa microbiana e no quociente metabólico em solo cultivado com plantas de cana-de-açúcar. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, no esquema de parcelas subdivididas, com quatro repetições. Nas parcelas, avaliou-se o efeito dos herbicidas e, nas subparcelas, o efeito do tempo após a aplicação destes. Os herbicidas utilizados foram: 2,4-D (1,30 kg ha-1), ametryn (1,00 kg ha-1), trifloxysulfuron-sodium (0,0225 kg ha-1) e a mistura ametryn+trifloxysulfuron-sodium (1,463+0,0375 kg ha-1, respectivamente). Realizou-se a aspersão dos herbicidas aos 60 dias após a brotação das gemas do material propagativo. Aos 15, 30, 45 e 60 dias após a aplicação dos herbicidas, amostras de solos rizosférico e não-rizosférico foram coletadas e analisadas quanto às seguintes características: taxa respiratória (TR), carbono da biomassa microbiana (CBM), quociente metabólico (qCO2) e acúmulo total de C-CO2 evoluído do solo (ATC). O ametryn aplicado isolado ou em mistura com trifloxysulfuron-sodium propiciou maiores TRs, ao passo que o 2,4-D apresentou pouca influência nessa variável. Maiores acúmulos de C-CO2 aos 60 dias após a aplicação dos herbicidas foram verificados nos tratamentos com trifloxysulfuron-sodium, ametryn e na mistura de ambos os produtos. A BM do solo foi reduzida na presença do ametryn isolado ou em mistura. Esses tratamentos resultaram em maiores valores de qCO2 aos 45 e 60 dias da aplicação.
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O presente trabalho teve por objetivo avaliar a eficiência do controle dos herbicidas 2,4-D, diquat e glyphosate e as alterações anatômicas do limbo foliar provocadas pelos produtos em plantas de Eichhornia crassipes, coletadas nos reservatórios do complexo CESP. As plantas foram cultivadas em caixas-d'água sob condições de campo e, quando atingiram estádio de pleno desenvolvimento vegetativo, foram pulverizadas com soluções de diquat a 400 g i.a.ha-1, 2,4-D a 1.340 g e.a. ha-1 e glyphosate a 4.320 g e.a. ha-1 em associação com o adjuvante Silwet L-77 a 0,01% v v-1. Foi utilizada uma testemunha sem aplicação de herbicida. A seguir, foram realizadas avaliações de controle e das seguintes características anatômicas quantitativas das regiões da nervura central e da internervural do limbo foliar: porcentagem da epiderme adaxial e abaxial, porcentagem da endoderme, porcentagem do feixe vascular, porcentagem de lacunas do aerênquima, porcentagem de parênquima e espessura foliar (µm). Com base nos resultados, os principais caracteres anatômicos quantitativos das regiões da nervura central e internervural do limbo foliar que sofreram alterações após a aplicação dos herbicidas foram a porcentagem da epiderme adaxial, a porcentagem da endoderme e a espessura foliar. Os herbicidas diquat e 2,4-D foram os que mais promoveram alterações nos caracteres anatômicos quantitativos das regiões da nervura central e internervural do limbo foliar das plantas de E. crassipes. Apenas o glyphosate apresentou controle de 100% das plantas aos 22 dias após a aplicação, quando comparado com o observado na testemunha sem herbicida.
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Avaliou-se neste trabalho a influência de herbicidas nas características fisiológicas de três cultivares de cana-de-açúcar. O experimento foi conduzido no delineamento em blocos ao acaso, com três repetições, no esquema fatorial 3 x 8. O fator A foi composto por três cultivares de cana-de-açúcar (RB867515, RB855156 e SP80-1816), e o B, pelos herbicidas (tembotrione, MSMA, diuron + hexazinone, sulfentrazone, trifloxysulfuron-sodium, tebuthiuron, clomazone) e uma testemunha sem uso de herbicidas. A taxa transpiratória das plantas do cultivar RB867515 foi afetada negativamente quando foram aplicados os herbicidas sulfentrazone, tebuthiuron e clomazone em comparação à testemunha. Com relação à eficiência do uso da água, não se observaram diferenças entre os cultivares e a aplicação de herbicidas. A condutância estomática dos cultivares RB867515 e SP80-1816 não foi alterada pelos herbicidas aplicados. Apenas o cultivar RB867515 apresentou taxa fotossintética menor quando se aplicou o sulfentrazone. Os herbicidas testados afetam de forma diferenciada as características fisiológicas nos três cultivares avaliados. O cultivar RB867515 foi o que apresentou menor variação na taxa fotossintética na presença dos produtos testados, em relação à testemunha.
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A carne mecanicamente separada (CMS) de frango é uma matéria-prima cárnea produzida através de equipamentos próprios do tipo desossadores mecânicos, utilizando partes de frango de baixo valor comercial como o dorso e o pescoço. Para determinação do teor de CMS utilizada na composição de produtos cárneos comerciais construímos uma rede neural artificial do tipo Backpropagation (BP). O objetivo deste trabalho foi treinar, testar e aplicar uma rede do tipo BP, com três camadas de neurônios, para previsão do teor de CMS a partir do teor de minerais de salsichas formuladas com diferentes teores de carne de frango mecanicamente separada. Utilizamos a composição mineral de 29 amostras de salsicha contendo diferentes teores de CMS e 22 amostras de produtos cárneos comerciais. A topologia da rede foi 5-5-1. O erro quadrático médio no conjunto de treinamento foi de 2,4% e na fase de teste foi de apenas 3,8%. No entanto, a aplicação da rede às amostras comerciais foi inadequada devido à diferença de ingredientes das salsichas usadas no treinamento e os ingredientes das amostras comerciais. A rede neural construída para determinação do teor de carne mecanicamente separada mostrou-se eficiente durante a fase de treinamento e teste da rede.