997 resultados para Integrais definidas


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A cada vez maior escassez dos recursos e as consequências dos fenómenos das alterações do clima levam a um debate mundial acerca do atual paradigma da emergência da utilização de fontes de energia renováveis em substituição das atuais fontes não renováveis. Quando a este problema se associa uma cada vez maior pressão demográfica e um acentuado desenvolvimento das áreas urbanas, sobrecarregando ainda mais o sistema de suporte natural, torna-se evidente a necessidade de alterar os pressupostos deste paradigma. De modo a contribuir com uma resposta ao atual cenário energético, o presente estudo foca-se na construção de uma metodologia que permita estabelecer um conjunto de condições favoráveis à integração de uma energia limpa e renovável no processo de planeamento urbano sustentável. Uma vez que o Sol representa a maior fonte de energia disponível no planeta e uma das que mais facilmente se integra no contexto urbano, é fácil compreender a sua escolha para o papel principal no planeamento urbano. Para que tal se suceda, torna-se necessário recorrer ao estudo e análise do conhecimento na área científica de modo a possibilitar a construção de uma base sustentável para a correta implantação desta fonte de energia nos atuais sistemas urbanos. A integração da energia solar no novo modelo de ocupação urbana, mais compacto e multifuncional, requer que a sua implementação se realize de modo diferenciado, nomeadamente através do recurso a parâmetros físico-espaciais considerados relevantes, no processo operativo de planeamento urbano sustentável. A introdução destes parâmetros no planeamento possibilita a afirmação de modelos de ocupação conhecedores da necessidade de alterar o ciclo de vida da energia, nomeadamente na fase de consumo e de produção da mesma no contexto urbano. Deste modo, a integração numa proposta de modelo dos parâmetros tem como principal objetivo o aumento da eficiência energética durante as fases de conceção e utilização e ainda, o tornar efetivo o potencial da solução de produção de energia em ambiente urbano. Decorrente desta problemática foi desenvolvido um estudo prático de aplicação da metodologia proposta através de um caso em Portugal, de modo a que se pudesse aferir e concluir sobre a aplicabilidade prática do modelo teórico proposto. Em síntese, através do objetivo do tema, foi possível construir-se uma ferramenta que permite a concretização das metas definidas nos objetivos do milénio das Nações Unidas e pelos diferentes organismos internacionais, contribuindo para a alteração do paradigma energético em meio urbano atualmente verificado.

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RESUMO:As perturbações psicóticas são doenças mentais complexas sendo influenciadas na sua etiologia e prognóstico por factores biológicos e psicossociais. A interferência do ambiente familiar na evolução da doença espelha bem esta realidade. Quando em 1962 George Brown e colaboradores descobriram que ambientes familiares com elevada Emoção Expressa (EE) contribuíam para um aumento significativo do número de recaídas de pessoas com esquizofrenia (Brown et al., 1962), estava aberto o caminho para o desenvolvimento de novas intervenções familiares. A EE inclui cinco componentes: três componentes negativos, i.e. criticismo, hostilidade e envolvimento emocional excessivo; e dois componentes positivos, i.e. afectividade e apreço (Amaresha & Venkatasubramanian, 2012; Kuipers et al., 2002). No final dos anos 1970 surgiram os primeiros trabalhos na área das intervenções familiares nas psicoses (IFP). Dois grupos em países diferentes, no Reino Unido e nos Estados Unidos da América, desenvolveram quase em simultâneo duas abordagens distintas. Em Londres, a equipa liderada por Julian Leff desenhava uma intervenção combinando sessões unifamiliares em casa, incluindo o paciente, e sessões em grupo, apenas para os familiares (Leff et al., 1982). Por seu turno, em Pittsburgh, Gerard Hogarty e colaboradores desenvolviam uma abordagem que compreendia a dinamização de sessões educativas em grupo (Anderson e tal., 1980). Para designar este trabalho, Hogarty e colaboradores propuseram o termo “psicoeducação”. As IFP começaram a ser conhecidas por esta designação que se generalizou até aos dias de hoje. Neste contexto a educação era vista como a partilha de informação acerca da doença, dos profissionais para os familiares. Nas sessões os profissionais eram informados acerca das manifestações, etiologia, tratamento e evolução das psicoses, bem como de formas para lidar com as situações difíceis geradas pela doença, e.g. risco de recaída. Os trabalhos pioneiros das IFP foram rapidamente sucedidos pelo desenvolvimento de novos modelos e a proliferação de estudos de eficácia. Para além dos modelos de Leff e Hogarty, os modelos IFP que ficaram mais conhecidos foram: (1) a Terapia Familiar-Comportamental, desenvolvida por Ian Falloon e colaboradores (Falloon et al., 1984); e (2) a Terapia Multifamiliar em Grupo, desenvolvida por William McFarlane e colaboradores (McFarlane, 1991). O incremento de estudos de eficácia contribuiu rapidamente para as primeiras meta-análises. Estas, por sua vez, resultaram na inclusão das IFP nas normas de orientação clínica mais relevantes para o tratamento das psicoses, nomeadamente da esquizofrenia (e.g. PORT Recomendations e NICE Guidelines). No geral os estudos apontavam para uma diminuição do risco de recaída na esquizofrenia na ordem dos 20 a 50% em dois anos (Pitschel-Walz et al., 2001). No final dos anos 1990 as IFP atingiam assim o apogeu. Contudo, a sua aplicação prática tem ficado aquém do esperado e as barreiras à implementação das IFP passaram a ser o foco das atenções (Gonçalves-Pereira et al., 2006; Leff, 2000). Simultaneamente, alguns autores começaram a levantar a questão da incerteza sobre quais os elementos-chave da intervenção. O conhecimento sobre o processo das IFP era reduzido e começaram a surgir as primeiras publicações sobre o assunto (Lam, 1991). Em 1997 foi dinamizada uma reunião de consenso entre os três investigadores mais relevantes do momento, Falloon, Leff e McFarlane. Deste encontro promovido pela World Schizophrenia Fellowship for Schizophrenia and Allied Disorders surgiu um documento estabelecendo dois objectivos e quinze princípios para as IFP (WFSAD, 1997). Não obstante os contributos que foram feitos, continua a existir uma grande falta de evidência empírica acerca do processo das IFP e dos seus elementos-chave (Cohen et al., 2008; Dixon et al., 2001; Lam, 1991; Leff, 2000; McFarlane et al., 2003). Também em Portugal, apesar da reflexão teórica nesta área e do registo de ensaios de efectividade de grupos para familiares – estudo FAPS (Gonçalves-Pereira, 2010), os componentes fundamentais das IFP nunca foram analisados directamente. Assim, o projecto de investigação descrito nesta tese teve como objectivo identificar os elementos-chave das IFP com base em investigação qualitativa. Para tal, conduzimos três estudos que nos permitiriam alcançar dados empíricos sobre o tema. O primeiro estudo (descrito no Capítulo 2) consistiu na realização de uma revisão sistemática da literatura científica acerca das variáveis relacionadas com o processo das IFP. A nossa pesquisa esteve focada essencialmente em estudos qualitativos. Contudo, decidimos não restringir demasiado os critérios de inclusão tendo em conta as dificuldades em pesquisar sobre investigação qualitativa nas bases de dados electrónicas e também devido ao facto de ser possível obter informação sobre as variáveis relacionadas com o processo a partir de estudos quantitativos. O método para este estudo foi baseado no PRISMA Statement para revisões sistemáticas da literatura. Depois de definirmos os critérios de inclusão e exclusão, iniciámos várias pesquisas nas bases de dados electrónicas utilizando termos booleanos, truncações e marcadores de campo. Pesquisámos na PubMed/MEDLINE, Web of Science e nas bases de dados incluídas na EBSCO Host (Academic Search Complete; Education Research Complete; Education Source; ERIC; and PsycINFO). As pesquisas geraram 733 resultados. Depois de serem removidos os duplicados, 663 registos foram analisados e foram seleccionados 38 artigos em texto integral. No final, 22 artigos foram incluídos na síntese qualitativa tendo sido agrupados em quatro categorias: (1) estudos examinando de forma abrangente o processo; (2) estudos acerca da opinião dos participantes sobre a intervenção que receberam; (3) estudos comparativos que individualizaram variáveis sobre o processo; e (4) estudos acerca de variáveis mediadoras. Os resultados evidenciaram um considerável hiato na investigação em torno do processo das IFP. Identificámos apenas um estudo que abordava de forma abrangente o processo das IFP (Bloch, et al., 1995). Este artigo descrevia uma análise qualitativa de um estudo experimental de uma IFP. Contudo, as suas conclusões gerais revelaramse pobres e apenas se podia extrair com certeza de que as IFP devem ser baseadas nas necessidades dos participantes e que os terapeutas devem assumir diferentes papéis ao longo da intervenção. Da revisão foi possível perceber que os factores terapêuticos comuns como a aliança terapêutica, empatia, apreço e a “aceitação incondicional”, podiam ser eles próprios um elemento isolado para a eficácia das IFP. Outros estudos enfatizaram a educação como elemento chave da intervenção (e.g. Levy-Frank et al., 2011), ao passo que outros ainda colocavam a ênfase no treino de estratégias para lidar com a doença i.e. coping (e.g. Tarrier et al., 1988). Com base nesta diversidade de resultados e tendo em conta algumas propostas prévias de peritos (McFarlane, 1991; Liberman & Liberman, 2003), desenvolvemos a hipótese de concebermos as IFP como um processo por etapas, de acordo com as necessidades dos familiares. No primeiro nível estariam as estratégias relacionadas com os factores terapêuticos comuns e o suporte emocional,no segundo nível a educação acerca da doença, e num nível mais avançado, o foco seria o treino de estratégias para lidar com a doença e diminuir a EE. Neste estudo concluímos que nem todas as famílias iriam precisar de IFP complexas e que nesses casos seria possível obter resultados favoráveis com IFP pouco intensas. O Estudo 2 (descrito no Capítulo 3) consistiu numa análise qualitativa dos registos clínicos do primeiro ensaio clínico da IFP de Leff e colaboradores (Leff et al., 1982). Este ensaio clínico culminou numa das evidências mais substanciais alguma vez alcançada com uma IFP (Leff et al., 1982; Leff et al., 1985; Pitschel-Walz et al., 2001). Este estudo teve como objectivo modular a EE recorrendo a um modelo misto com que compreendia sessões familiares em grupo e algumas sessões unifamiliares em casa, incluindo o paciente. Os resultados mostraram uma diminuição das recaídas em nove meses de 50% no grupo de controlo para 8% no grupo experimental. Os registos analisados neste estudo datam do período de 1977 a 1982 e podem ser considerados como material histórico de alto valor, que surpreendentemente nunca tinha sido analisado. Eram compostos por descrições pormenorizadas dos terapeutas, incluindo excertos em discurso directo e estavam descritos segundo uma estrutura, contendo também os comentários dos terapeutas. No total os registos representavam 85 sessões em grupo para familiares durante os cinco anos do ensaio clínico e 25 sessões unifamiliares em casa incluindo o paciente. Para a análise qualitativa decidimos utilizar um método de análise dedutivo, com uma abordagem mecânica de codificação dos registos em categorias previamente definidas. Tomámos esta decisão com base na extensão apreciável dos registos e porque tínhamos disponível informação válida acerca das categorias que iríamos encontrar nos mesmos, nomeadamente a informação contida no manual da intervenção, publicado sob a forma de livro, e nos resultados da 140 nossa revisão sistemática da literatura (Estudo 1). Deste modo, foi construída uma grelha com a estrutura de codificação, que serviu de base para a análise, envolvendo 15 categorias. De modo a cumprir com critérios de validade e fidelidade rigorosos, optámos por executar uma dupla codificação independente. Deste modo dois observadores leram e codificaram independentemente os registos. As discrepâncias na codificação foram revistas até se obter um consenso. No caso de não ser possível chegar a acordo, um terceiro observador, mais experiente nos aspectos técnicos das IFP, tomaria a decisão sobre a codificação. A análise foi executada com recurso ao programa informático NVivo® versão 10 (QSR International). O número de vezes que cada estratégia foi utilizada foi contabilizado, especificando a sessão e o participante. Os dados foram depois exportados para uma base de dados e analisados recorrendo ao programa informático de análise estatística SPSS® versão 20 (IBM Corp.). Foram realizadas explorações estatísticas para descrever os dados e obter informação sobre possíveis relações entre as variáveis. De modo a perceber a significância das observações, recorremos a testes de hipóteses, utilizando as equações de estimação generalizadas. Os resultados da análise revelaram que as estratégias terapêuticas mais utilizadas na intervenção em grupo foram: (1) a criação de momentos para ouvir as necessidades dos participantes e para a partilha de preocupações entre eles – representando 21% de todas as estratégias utilizadas; (2) treino e aconselhamento acerca de formas para lidar com os aspectos mais difíceis da doença – 15%; (3) criar condições para que os participantes recebam suporte emocional – 12%; (4) lidar com o envolvimento emocional excessivo 10%; e (5) o reenquadramento das atribuições dos familiares acerca dos comportamentos dos pacientes – 10%. Nas sessões unifamiliares em casa, as estratégias mais utilizadas foram: (1) lidar com o envolvimento emocional excessivo – representando 33% de todas as estratégias utilizadas nas sessões unifamiliares em casa; (2) treino e aconselhamento acerca de formas para lidar com os aspectos desafiadores da doença – 22%; e (3) o reenquadramento das atribuições dos familiares acerca dos comportamentos dos pacientes, juntamente com o lidar com a zanga, o conflito e a rejeição – ambas com 10%. A análise longitudinal mostrou que a criação de momentos para ouvir as necessidades dos familiares tende a acontecer invariavelmente ao longo do programa. Sempre que isso acontece, são geralmente utilizadas estratégias para ajudar os familiares a lidarem melhor com os aspectos difíceis da doença e estratégias para fomentar o suporte emocional. Por sua vez, foi possível perceber que o trabalho para diminuir o envolvimento emocional excessivo pode acontecer logo nas primeiras sessões. O reenquadramento e o lidar com a zanga/ conflito/ rejeição tendem a acontecer a partir da fase intermédia até às últimas sessões. A análise das diferenças entre os familiares com baixa EE e os de elevada EE, mostrou que os familiares com elevada EE tendem a tornar-se o foco da intervenção grupal. Por sua vez, os familiares com baixa EE recebem mais estratégias relacionadas com aliança terapêutica, comparativamente com os familiares com elevada EE. São de realçar os dados relativamente às estratégias educativas. Foi possível observar que estas tendem a acontecer mais no início dos grupos, não estando associadas a outras estratégias. Contudo é de notar a sua baixa utilização, a rondar apenas os 5%.O Estudo 3 (descrito no Capítulo 4) surgiu como uma forma de completar a análise do Estudo 2, permitindo uma visão mais narrativa do processo e focando, adicionalmente, as mudanças que ocorrem nos participantes. Com base nos mesmos registos utilizados no Estudo 2, codificámos de forma secundária os registos em duas categorias i.e. marcadores de mudança e marcadores emocionais. Os marcadores de mudança foram cotados sempre que um participante exibia comportamentos ou pensamentos diferentes dos anteriores no sentido de uma eventual redução na EE. Os marcadores emocionais correspondiam à expressão intensa de sentimentos por parte dos participantes nas sessões e que estariam relacionados com assuntos-chave para essas pessoas. Os excertos que continham a informação destes marcadores foram posteriormente revistos e articulados com notas e comentários não estruturados que recolhemos durante a codificação do Estudo 2. Com base nesta informação os registos foram revistos e, utilizando um método indutivo, elaborámos uma narrativa acerca da intervenção. Os resultados da narrativa foram discutidos com dados de que dispúnhamos, referentes a reuniões com os terapeutas envolvidos na intervenção em análise (Elizabeth Kuipers, Ruth Berkowitz e Julian Leff; Londres, Novembro de 2011). Reconhecemos que, pela sua natureza não estruturada e indutiva, a avaliação narrativa está mais sujeita ao viés de observador. Não obstante, os resultados deste Estudo 3 parecem revestir uma consistência elevada. O mais relevante foi a evidência de que na intervenção em análise ocorreram mudanças emocionais significativas nos familiares ao longo das sessões em grupo. Numa fase inicial os familiares tenderam a expressar sentimentos de zanga. Seguidamente, os terapeutas iam nterrompendo o discurso de reminiscências, direccionavam o discurso para as suas preocupações actuais e os familiares pareciam ficar mais calmos. Contudo, à medida que os 143 participantes “mergulhavam” nos problemas com que se confrontavam na altura, os sentimentos de zanga davam lugar a sentimentos de perda e angústia. Nessa altura os terapeutas enfatizavam o suporte emocional e introduziam progressivamente técnicas de reenquadramento para ajudar os participantes a avaliar de forma mais positiva as situações. Este trabalho dava lugar a sentimentos mais positivos, como a aceitação, apreço e a sensação de controlo. O Estudo 3 evidenciou também o que designamos como o “Efeito de Passagem de Testemunho”. Este efeito aconteceu sempre que um membro novo se juntava ao grupo. Os membros antigos, que estavam a ser o alvo das atenções e naturalmente a receber mais intervenção, mudam de papel e passam eles próprios a focar as suas atenções nos membros mais recentes do grupo, contribuindo para a dinâmica do grupo com as mesmas intervenções que os ajudaram previamente. Por exemplo, alguns membros antigos que eram altamente críticos nos grupos em relação aos seus familiares passavam a fazer comentários de reenquadramento dirigidos para os novos membros. Por fim, o Capítulo 5 resume as conclusões gerais deste projecto de investigação. Os estudos apresentados permitiram um incremento no conhecimento acerca do processo das IFP. Anteriormente esta informação era baseada sobretudo na opinião de peritos. Com este projecto aumentámos o nível de evidência ao apresentar estudos com base em dados empíricos. A análise qualitativa do Estudo 2 permitiu pela primeira vez, tanto quanto é do nosso conhecimento, perceber de forma aprofundada o processo subjacente a uma IFP (no contexto de um ensaio clínico que se revelou como um dos mais eficazes de sempre). Identificámos as estratégias mais utilizadas, as relações entre elas e a sua diferente aplicação entre familiares com baixa EE e familiares com alta EE.O Estudo 3 completou a informação incluindo aspectos relacionados com as mudanças individuais durante o programa. No final foi possível perceber que as IFP devem ser um programa por etapas. Nos Estudo 2 e 3, evidenciámos que numa fase inicial, os terapeutas dedicaram especial atenção para que os familiares tivessem espaço para partilharem as suas necessidades, disponibilizando logo de seguida estratégias para promover o suporte emocional e estratégias de coping. Num nível subsequente do programa, o trabalho terapêutico avançou para estratégias mais direccionadas para regular a EE, mantendo sempre as estratégias iniciais ao longo das sessões. Assim apesar de a educação ter sido um componente importante na IFP em análise, houve outras estratégias mais relevantes no processo. A evidência gerada pelos Estudos 2 e 3 baseou-se em registos históricos de elevado valor, sendo que os constructos subjacentes na época, nomeadamente a EE, continuam a ser a base da investigação e prática das IFP a nível mundial em diferentes culturas (Butzlaff & Hooley, 1998). Concluímos que as IFP são um processo complexo com diferentes níveis de intervenção, podendo gerar mudanças emocionais nos participantes durante as sessões. No futuro será importante replicar o nosso trabalho (nomeadamente o Estudo 2) com outras abordagens de IFP, de modo a obter informação acerca do seu processo. Esse conhecimento será fundamental para uma possível evolução do paradigma das IFP. ----------- ABSTRACT: Background: Psychotic-spectrum disorders are complex biopsychosocial conditions and family issues are important determinants of prognosis. The discovery of the influence of expressed emotion on the course of schizophrenia paved the road to the development of family interventions aiming to lower the “emotional temperature” in the family. These treatment approaches became widely recognised. Effectiveness studies showed remarkable and strong results in relapse prevention and these interventions were generalised to other psychotic disorders besides schizophrenia. Family interventions for psychosis (FIP) prospered and were included in the most important treatment guidelines. However, there was little knowledge about the process of FIP. Different FIP approaches all led to similar outcomes. This intriguing fact caught the attention of authors and attempts were made to identify the key-elements of FIP. Notwithstanding, these efforts were mainly based on experts’ opinions and the conclusions were scanty. Therefore, the knowledge about the process of FIP remains unclear. Aims: To find out which are the key-elements of FIP based on empirical data. Methods: Qualitative research. Three studies were conducted to explore the process of FIP and isolate variables that allowed the identification of the key-elements of FIP. Study 1 consisted of a systematic literature review of studies evaluating process-related variables of FIP. Study 2 subjected the intervention records of a formerly conducted effective clinical trial of FIP to a qualitative analysis. Records were analysed into categories and the emerging data were explored using descriptive statistics and generalised estimating equations. Study 3 consisted of a narrative evaluation using an inductive qualitative approach, examining the same data of Study 2. Emotional markers and markers of change were identified in the records and the content of these excerpts was synthesised and discussed. Results: On Study 1, searches revealed 733 results and 22 papers were included in the qualitative synthesis. We found a single study comprehensively exploring the process of FIP. All other studies focused on particular aspects of the process-related variables. The key-elements of FIP seemed to be the so-called “common therapeutic factors”, followed by education about the illness and coping skills training. Other elements were also identified, as the majority of studies evidenced a multiple array of components. Study 2,revealed as the most used strategies in the intervention programme we analysed: the addressing of needs; sharing; coping skills and advice; emotional support; dealing with overinvolvement; and reframing relatives’ views about patients’ behaviours. Patterns of the usefulness of the strategies throughout the intervention programme were identified and differences between high expressed emotion and low expressed emotion relatives were elucidated. Study 3 accumulated evidence that relatives experience different emotions during group sessions, ranging from anger to grief, and later on, to acceptance and positive feelings. Discussion: Study 1 suggested a stepped model of intervention according to the needs of the families. It also revealed a gap in qualitative research of FIP. Study 2 demonstrated that therapists of the trial under analysis often created opportunities for relatives to express and share their concerns throughout the entire treatment programme. The use of this strategy was immediately followed by coping skills enhancement, advice and emotional support. Strategies aiming to deal with overinvolvement may also occur early in the treatment programme. Reframing was the next most used strategy, followed by dealing with anger, conflict and rejection. This middle and later work seems to operate in lowering criticism and hostility, while the former seems to diminish overinvolvement. Single-family sessions may be used to augment the work developed in the relatives groups. Study 3 revealed a missing part of Study 2. It demonstrated that the process of FIP promotes emotional changes in the relatives and therapists must be sensitive to the emotional pathway of each participant in the group.

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Com o acentuado ritmo de urbanização nos centros das cidades, surgiram problemas de ordem ambiental, social e económica, que se constituem, nos nossos dias, como um desafio para a descoberta de um futuro sustentável para as urbes. O conceito de “sustentabilidade” tem vindo a ganhar importância nas últimas décadas, nomeadamente no sector da construção. As intervenções de reabilitação urbana sobre o espaço público assumem-se como uma prioridade nacional e uma oportunidade para um Desenvolvimento Urbano Sustentável. Esta área, para além de contribuir para o equilíbrio social e a melhoria da qualidade de vida das populações, é também uma actividade determinante para a dinamização económica, a geração de emprego e a poupança de recursos naturais (Amado, et al., 2012). O planeamento urbano assume um papel determinante na implementação dos objectivos da reabilitação urbana. A preocupação com o desenvolvimento equilibrado das cidades tem motivado o desenvolvimento de diversos estudos com propostas de medidas para uma reabilitação urbana sustentável. A nível político têm sido implementados alguns programas como o JESSICA e o Lx-Europa 2020, bem como o surgimento das Sociedades de Reabilitação Urbanas. Diversos países, a nível mundial, têm vindo a desenvolver e adoptar instrumentos para auxílio e avaliação das medidas definidas nos planos das suas cidades. Esses instrumentos, que se baseiam em indicadores de sustentabilidade, representam uma função importante na aplicação das medidas estratégicas, pois permitem avaliar o desempenho ao longo do tempo de determinado parâmetro e adoptar medidas de recuperação em tempo útil. A utilização de indicadores de sustentabilidade possibilita o tratamento de informações que são avaliadas quantitativamente ou qualitativamente, conduzindo à descrição e evolução de determinado dado das cidades. O presente trabalho surge com o objectivo de, a partir dos problemas considerados determinantes para a reabilitação do espaço público (mobilidade, segurança e diversidade), e com base nos trabalhos que têm vindo a ser desenvolvidos com vista a um futuro sustentável, desenvolver uma ferramenta, de fácil utilização e interpretação, que auxilie as entidades competentes na elaboração dos planos estratégicos, na avaliação e monitorização das acções de reabilitação urbana de forma sustentável.

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A propagação de fenda sob fadiga pode ser observada em vários componentes mecânicos, que podem ser feitos de chapa fina ou espessa (ou cascas) e, consequentemente, serem sujeitos a estado plano de tensão ou estado plano de deformação, respectivamente. As cargas aplicadas num corpo sólido que contém um entalhe estreito ou uma fenda aguda irão induzir uma zona de escoamento limite de material com uma dimensão que dependerá das propriedades mecânicas do material, bem como a espessura do corpo, o comprimento de fenda e a intensidade das cargas aplicadas. A propagação da fenda pode então ocorrer sob modo I, II, III ou modo misto. Esta tese apresenta as funções integrais JI, JII e JIII , que foram correlacionadas com os factores de intensidade de tensão KI, KII e KIII, para provetes CT espessos e finos. A avaliação dos valores do Integral-J foi feita para diferentes comprimentos de fenda, ao longo da frente de fenda, usando o Método dos Elementos Finitos (MEF), com nós colapsados e intermédios deslocados a ¼ do comprimento da aresta, com o objectivo de simular a singularidade na extremidade da fenda. A interacção entre os modos de abertura, corte e rasgamento é também discutida. Adicionalmente, a propagação de fenda sob o modo I e o modo III foi determinada experimentalmente, à temperatura ambiente, para um aço inoxidável austenítico Cr-Mn de alta resistência.

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This report aims to present the work that has been developed throughout the internship in the Portuguese Football Federation. First it is presented a characterization of the host institution, not only on its legal framework, but also on how it works. Then it´s revealed the work done during the internship, which consisted mainly in the preparation of a study about the opened / litigated cases in season 2012/2013 in what football concerns, that is to say, those cases where the Portuguese Football Federation Disciplinary Board, which is always the decision-making body, had direct intervention. The study is separated into two sections (one regards the professional football and the other the non-professional football) because each one have their own competence, and the processes obey to different formalities in the two sections. Within each section are defined all process forms, and it’s made an evaluation about their decisions and the timing of each procedural stage. What is expected with this work is that it can clarify and promote some aspects of the functioning of the sports justice in what football concerns.

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El manejo sostenible de pesquerías es todavía un problema abierto y la teoría de viabilidad ofrece una alternativa para determinar políticas de manejo de los recursos que garanticen la sostenibilidad, una vez definidas las restricciones que determinan los estados sostenibles del sistema. La dinámica poblacional de la anchoveta peruana se modeló usando un modelo estructurado por edades tipo Thomson–Bell con capturas discretas acoplado con el modelo de reclutamiento de Ricker, con pasos semestrales entre los años 1963–1984. Se definió además un conjunto deseable de estados sostenibles, asociado a los niveles del stock y capturas que satisfacen restricciones ecológicas, económicas y sociales previamente definidas. En base a esto se calculó el conjunto de los estados del stock para los que existe un sucesión de capturas que permiten mantenerlo en un estado sostenible (conjunto denominado núcleo de viabilidad) y una familia de conjuntos de capturas viables, que corresponden a todos los niveles de captura que se puedan aplicar sobre cada estado del stock de manera tal que éste se mantenga dentro del núcleo de viabilidad, es decir, permanezca en un estado sostenible. Se encontró una condición suficiente para la existencia de un núcleo de viabilidad no vacío: que la cuota social (captura mínima para mantener en funcionamiento la pesquería) sea menor a un desembarque de 915 800 t semestrales. Se comparó la serie histórica de capturas con las obtenidas a partir de la teoría de viabilidad para el periodo 1963 - 1984, encontrándose que hubo sobrepesca desde finales de 1968, lo que conllevó al colapso de la pesquería durante El Niño de 1972-1973. A partir de los resultados de viabilidad, se definieron 5 estrategias de manejo pesquero (E1–E5) para la anchoveta peruana, concluyéndose que la estrategia precautoria viable media (E5) hubiera podido evitar el colapso de la pesquería de anchoveta, manteniendo además niveles aceptables de pesca. Además, la estrategia precautoria del ICES (E2) no aseguró la sostenibilidad del stock durante los periodos El Niño. Además, se concluye que hubiera sido necesaria una veda de un año después del colapso de la pesquería para que el stock regresara al núcleo de viabilidad, posibilitando un manejo sostenible en adelante. La teoría de la viabilidad, con el núcleo de viabilidad y las capturas viables asociadas, resultaron ser herramientas útiles para el diseño de estrategias de manejo que aseguran la sostenibilidad de los recursos pesqueros.

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Aborda la adaptación de las capacidades terminales de los ciclos de Actividades Agrarias que tiene implantado el centro, al marco real de producción mediante la explotación de una finca, que gracias al esfuerzo del propio departamento, del centro docente y del Ayuntamiento ha cedido la Diputación de Córdoba al Departamento de Actividades Agrarias. Se plantea dentro de este proyecto la adaptación de las actividades de enseñanza-aprendizaje que se deben realizar en cada módulo profesional con la realización de todas las actividades que profesionalmente deben abordarse para la explotación de la finca. El proyecto se divide en cuatro fases muy bien definidas: 1.- Documentación: Recogida de toda la información de partida para llevar a cabo la explotación de la finca. 2.- Planificación de las actividades: Programación de las acciones a llevar a cabo con cada tipo de alumno en cada módulo profesional y establecimiento de un calendario acorde con el desarrollo curricular del ciclo. 3.- Ejecución: Realización de las actividades y valoración del grado de consecución de las capacidades terminales del ciclo. 4.- Valoración y revisión: Realización del modelo óptimo de explotación de la finca. Elaboración de material resultante del proyecto para su uso posterior en el aula.

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Inventariar los estímulos positivos y negativos utilizados con más frecuencia en el aula, efectuando el contraste con la valoración que tienen los alumnos con esos mismos estímulos. Varios grupos de profesores, generalmente asistentes a cursos sobre orientación y tutoría en EGB. Varios grupos de profesores resumen los principales medios de que se sirven para motivar-estimular al alumno. Una vez obtenidos los listados de estímulos, se efectúa una agrupación, según su afinidad o función, en 10 categorías o tipos de carácter positivo y otros 10 de matiz negativo, que en cierto modo expresan sintéticamente todas las variables enumeradas por el profesorado. Una vez definidas las categorías, se sometieron a otros profesores y alumnos de EGB con el fin de que efectuaran una valoración entre ellos. Por último, se efectuaron los cálculos estadísticos oportunos. Cálculo de la mediana y la correlación ordinal, estableciendo diferenciaciones en las muestras según el nivel de estudios y el sexo. El docente desconoce la Teoría skinneriana del refuerzo. En la práctica, los medios que utilizan para estimular a sus alumnos se fundamentan mas en la Ley del Efecto de Thorndike, tal como éste la enunció a principios de siglo. Se manifiesta una acusada contraposición entre el tipo de medios de estimulación que el docente manifiesta que utiliza preferentemente y la percepción que de los mismos tienen los alumnos. Se observa que, respecto a las estimulaciones positivas, existe una tendencia a coincidir en la valoración de los medios empleados. Respecto a los estímulos negativos, las discrepancias son mucho mayores. No existen diferencias significativas en función del sexo. Se ha podido comprobar el carácter individual y relativo de todo refuerzo. Todo docente necesita entender mejor las claves de la conducta humana, especialmente cuando ésta opera en y desde el aula. Es necesario identificar quién refuerza cada conducta, con qué medios y en qué circunstancias. Sólo así se podrá planificar una buena política en la distribución de refuerzos que colabore eficazmente al logro de los objetivos educativos.

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Investigar desde la práctica educativa cómo se puede mejorar la didáctica de la ortografía estimulando al profesorado a que trabaje de manera coordinada y con planteamientos apropiados. Elaborar un conjunto de directrices metodológicas apropiadas para la enseñanza de la ortografía, contrastar los efectos de un programa sistemático de lectura en relación al rendimiento ortográfico. Evaluar la influencia que tiene en el rendimiento ortográfico; una estimulación específica en el dominio de la atención y de la percepción espacial. Colegio Nacional Baudillo Arce de Oviedo, Colegio Público de Luanco, Colegio Nacional Maestros Arregui de Pola de Siero. El primer centro actúa como grupo de ensayo (ya que se le aplica la programación didáctica) y los otros dos como grupos de control. Para comprobar los efectos de la estimulación de la atención y la percepción espacial se utiliza sólo el centro de ensayo eligiendo en cada nivel una unidad de ensayo y otra de control. Evaluación inicial del rendimiento ortográfico de los alumnos tanto en el centro de ensayo como en los de control. Partiendo de la evaluación anterior y de los objetivos propuestos en las orientaciones pedagógicas de 1974, se elabora una programación didáctica de ortografía que se realiza en el grupo de ensayo para ver su influencia en el rendimiento ortográfico. Se elabora y aplica un programa de estimulación de la atención y de la percepción visual en parte de las unidades escolares del grupo de ensayo actuando las otras como grupo control para comprobar la influencia de este programa sobre el rendimiento ortográfico. Control de resultados al final de curso. Según la evaluación inicial no existen diferencias acusadas entre los centros de ensayo y los de control. Los programas de estimulación en el área de atención y percepción visual no parecen tener influencia directa en el área ortográfica a corto plazo, aunque sí ha resultado beneficiosa en otros aspectos. Se han obtenido resultados superiores en las evaluaciones finales del grupo de ensayo respecto a los de control y parece ser que estas diferencias pueden deberse a la programación didáctica utilizada. La experiencia corrobora que el rendimiento ortográfico se ajusta a los patrones normales de las demás áreas y que el fracaso en esta área aumenta a lo largo de la EGB. Se señala también que el período de ensayo debería ser más largo para obtener conclusiones definitivas, proponiéndose un mínimo de ocho cursos escolares. Se concluye que la evaluación de proyecto es positiva no tanto por los resultados espectaculares que se han logrado a nivel estadístico, como por la puesta en práctica de una programación didáctica. La novedad de este proyecto han sido los trabajos desarrollados de cara a la realización de una programación coordinada, con unos objetivos y unas orientaciones metodológicas definidas. Se espera que en la medida de lo posible el centro continúe con los trabajos en esta línea.

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Conocer la ocupación del tiempo libre de la población escolar una vez adquiridas las competencias en materia de enseñanza no universitaria de la Comunidad Autónoma de Extremadura. Hay una serie de aspectos íntimamente relacionados con el mismo como es la oferta de actividades organizadas tanto de tipo físico-deportiva como cultural y-o artística que, a través del proyecto de Actividades Formativas Complementarias (AFC), se realiza en los centros que se adscriban al tipo de Jornada escolar con actividades lectivas en horario de mañana y AFC en horario de tarde. Analizar la influencia de las características sociodemográficas (edad, sexo) y de localización (pertenencia a centro y curso, barrio vivienda) tanto en la realización de las actividades físico-deportivas como culturales y-o artísticas. Conocer la influencia de las características de la familia y la incidencia que la Nueva Jornada Escolar, que desde su implantación en la Comunidad de Extremadura, está teniendo en la ciudad de Badajoz y Poblados. El estudio se ha centrado en escolares con un rango de edad comprendido entre los 10-16 años en los diferentes centros públicos y privados concertados de Badajoz y sus Poblados. La selección de las unidades muestrales es aleatoria simple. Las variables de estratificación de la muestra son: zona (9 zonas definidas en base a la Delegación Provincial de Educación de Badajoz), ciclo educativo (tercer ciclo de primaria, primer ciclo de secundaria y segundo ciclo de secundaria) y sexo. La asignación de la muestra es proporcional al tamaño poblacional en cada variable de estratificación. El tamaño muestral total es de 776 escolares de ambos géneros (387 hombres y 389 mujeres) cuyas edades oscilan entre los 10 y 16 años. Esto supone una validez en los resultados con un margen de error muestral de ±3 por ciento y un error de confianza del 95 por ciento. La fundamentación metodológica de la investigación objeto de estudio está basada en la metodología de encuestas. Se lleva a cabo un proceso de construcción, pilotaje y validación del cuestionario a través del análisis estadístico de los ítems, sometido a valoración por un grupo de expertos y prueba por el grupo experimental, cumpliéndose los requisitos de validez externa, expresadas en la representatividad de la muestra de la población objeto de estudio, validez interna equivalente al concepto de calidad de encuesta y validez de contenido expresado en el correcto diseña y elaboración del cuestionario definitivo. Algunas de las conclusiones expuestas a continuación se derivan del estudio y discusión de los datos. El nivel de participación en actividades extraescolares en la ciudad de Badajoz y Poblados, una vez implantada la Nueva Jornada Escolar, es muy alta, y aunque el porcentaje de participación de aquellos que manifiestan lo contrario es bajo, preocupa que esta situación favorezca la oportunidad para que los jóvenes se impliquen en comportamientos de riesgo y adopten hábitos de vida poco saludables. Los hijos-as de padres y madres con estudios universitarios presentan el porcentaje más alto de realización de actividades extraescolares. La participación tanto en actividades físico-deportivas como culturales y-o artísticas, está condicionada por la edad. En cuestión de género, se observa una menor participación en actividades físico-deportivas de las chicas frente a la participación de los chicos. La participación en actividades extraescolares presenta resultados muy similares en relación a la titularidad de los centros tanto públicos como concertados. El nivel socioeconómico familiar influye en la elección de actividades (organizadas y no organizadas) de la población escolar. Entre las principales causas de abandono de la población escolar en la participación en actividades extraescolares está la falta de tiempo, Hay una estrecha relación entre práctica de actividad en tiempo libre del alumnado y sus familiares más cercanos Las actividades físico-deportivas elegidas en la población escolar tienen resultados similares en función de la edad: siendo el fútbol el más seleccionado, seguido del baloncesto. La actividad cultural y-o artística más solicitada de los más jóvenes es la informática y de los escolares de secundaria los idiomas. Los alumnos-as de los centros privados asisten a idiomas en mayor porcentaje que los de los centros públicos. Se propone una serie de líneas de investigación que animen y orienten a futuros investigadores a profundizar en el estudio de la ocupación del tiempo libre de los escolares en horario no lectivo por la repercusión que la adquisición de una serie de hábitos saludables en esta etapa escolar, puede tener en la edad adulta.

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Describir el mundo objetivo de los docentes y para eso ha de suponer que tienen un mundo simbólico propio. El segundo objetivo es el de la posibilidad de encontrar que los profesores puedan sentirse satisfechos o insatisfechos dentro de su propio mundo profesional. Se utiliza una metodología estadística univariable, comparando lo que los profesores contestan al cuestionario que es comparado con lo que dijeron una década antes, y, con metodología bivariable, las correlaciones que se producen entre los conceptos tratados, teniendo en cuenta las graduaciones desde cada uno, además de su significatividad, así como información que muestra el análisis factorial. El cuestionario es fruto de la elección de las cuestiones más significativas de entre las de una extensa batería, aportada por un numeroso grupo de docentes, mediante estudio de correlaciones de las variables que se producen. La muestra es de 512 profesores de centros de titularidad pública y de 145 de centros de titularidad privada, de los 654 el 44 por ciento son varones y el 55 por ciento mujeres. Entre las principales conclusiones se encuentran: A los profesores en el momento actual, no les suele importar reconocer su insatisfacción profesional cuando ésta se produce. La satisfacción profesional se presenta como el estructurante fundamental del mundo objetivo del docente. Dentro del profesorado, el subgrupo que presenta características propias más definidas es el del cuerpo de maestros, con edades y años de servicios por encima de todos los demás colectivos. Dentro del profesorado, los subgrupos que se nos muestran más insatisfechos son los del cuerpo de Educación Secundaria e, indiscriminadamente y en general, los docentes de Bachillerato. Los docentes de centros de titularidad privada están general y significativamente más satisfechos y muestran mejores actitudes docentes que los de centros de titularidad pública. Entre los desagrados del ejercicio docente destacan como principales los tres siguientes: por la indisciplina del alumnado, por el desinterés del alumnado y por la pérdida de autoridad del profesor. La vocación se muestra como un valor positivo en las actitudes docentes, pero no llega a destacar tanto como se espera. Se muestra necesaria una Inspección orientadora, la mayor parte de los docentes lo ven como burocrática, si no como fiscalizadora. La actitud favorable a las reformas educativas correlacionan positiva y significativamente con la satisfacción profesional y con otras actitudes propias del 'buen ejercicio docente'.

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Comprobar si se dan las tres etapas propuestas por Piaget, o cuatro según Pierre Greco, en la formación del concepto operatorio del número en el niño, tanto en el niño normal como en el niño deficiente. Analizar el proceso seguido por el niño hasta poseer el número con carácter operatorio. Determinar, si existiesen diferencias de edad en la adquisición del concepto operatorio. Establecer posibles diferencias en cuanto al sexo y nivel socioeconómico. Dos grupos: 50 niños normales de ambos sexos con edades entre los cuatro y los ocho años, del Colegio Nacional Fuentenueva de Granada; y 25 niños deficientes de ambos sexos con edades entre los seis y quince años, del Centro Provincial de Educación Especial 'Jean Piaget' de Armilla (Granada). Aplicación de tests de inteligencia, tomando como principales variables: coeficiente de inteligencia, sexo, edad. Absentismo y nivel socioeconómico. Test de inteligencia de Goodenough; test de inteligencia de Raven color; test de inteligencia de Wisc; escala de madurez mental de Columbia (CMMS). Gráficos. Resultados con niños normales: aparecen tres etapas claramente definidas en el proceso de adquisición del número por parte del niño: en una primera etapa, las relaciones percibidas no se coordinan entre sí; durante la sgunda etapa, asistimos a un esbozao de operación, más con caracter intuitivo; en la tercera etapa, cuando el niño alcanza la operación, domina la conservación, la medida, etc. de manera inmediata. Resultados con niños deficientes: existencia de tres etapas distintas en el proceso de aparición del número, con caracter operatorio en los niños deficientes: en una primera etapa, los niños consideran natural que la cantidad de líquido varía según la forma y dimensiones del recipiente; la segunda etapa aparece situada a mitad de camino entre la cantidad bruta y la cuantificación, entre la no seriación y la seriación, es una etapa intuitiva; en la tercera etapa, es cuando los niños no necesitan ya reflexionar para asegurarse de la conservación, de la medida y de la seriación. Se dan las tres etapas propuestas por Piaget en la adquisición del número con caracter operatorio, en los niños de Granada. El orden de sucesión de las etapas es constante, aunque las edades promedio pueden variar. No se encuentran diferencias acuciantes en cuanto al sexo. En el niño deficiente se da el mismo proceso de elaboración y formación del número, con carácter operatorio. En el estudio con niños normales no se encuentran diferencias entre un status y otro en el proceso de adquisición del número.

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Seleccionado en la convocatoria: Ayudas a la innovaci??n e investigaci??n educativa en centros docentes de niveles no universitarios, Gobierno de Arag??n 2009-10