Le rêve du roi Flualis : mise en texte et mise en image d'enjeux épiques et hagiographiques dans le Roman de Merlin

L'illustration de la plupart des manuscrits de la Suite Vulgate met l'accent sur l'intervention prophétique de Merlin et sur l'accomplissement des désastres qu'il annonce au roi de Jérusalem Flualis, replaçant l'épisode dans une série de passages où Merlin fait la démonstration de ses pouvoirs surnaturels et de sa capacité à interpréter les songes. Pourtant, dans un petit groupe d'ouvrages, l'illustration se focalise sur la conversion ultime de Flualis et de sa femme, insistant sur le caractère exemplaire et édifiant d'un épisode qui propose une résolution des relations entre païens et chrétiens différente de celles habituellement mises en scène dans l'univers à coloration épique de la continuation.

Le credit au Moyen Age: les prets a la couronne D'Angleterre entre 1272 et 1345

A summary of some of the key findings of a recent ESRC-funded project based at the ICMA centre, University of Reading. This study applied modern financial analysis and theories to the early history of sovereign debt, in this case the credit arrangements between the ‘Three Edwards’, kings of England 1272-1377, and a succession of Italian merchant societies.

Adivinhas de Pedro e Inês ou la voix retrouvée d’Inês de Castro

No seu romance, Adivinhas de Pedro e Inês, Agustina Bessa-Luís procura recuperar através de um trabalho intertextual, a experiência feminina de Inês de Castro para escrever uma História no feminino: uma “Herstory”. Com efeito, é a partir de uma “des-leitura” dos textos historiográficos, que ela consegue sublinhar a sua dimensão ideológica e normativa, inaugurando um processo de emancipação face aos cenários por eles legitimados. O recurso à intertextualidade com textos literários inicia uma tentativa de focalização sobre a personagem de Inês de Castro, ampliando a sua voz e centrando o texto nela. Emerge então um discurso eminentemente carnavalesco e polifónico que se opõe a uma forma de tradição de escrita logocêntrica e deixa aparecer a multiplicidade dos percursos femininos na História.

Agustina Bessa-Luís : a pátria sem pai

A escrita da História, na obra de Agustina Bessa-Luís, é aqui encarada na óptica de uma “desconstrução” do discurso da História. Veremos como as ficções historiográficas desmantelam a imagem do « Portugal-super-homem » constitutiva da identidade nacional. É denunciado pela incidência do “insucesso” na História portuguesa, um processo cultural de «desdramatização», favorecendo a emergência do recalcado. Enfim, observaremos que para a autora, esta fragilidade identitária lusa se cristaliza à volta de figuras femininas, acrescentando-lhe uma dimensão política. Através destas mulheres exprime-se uma revolta que transcende as épocas e abala o discurso dominante.

A Quinta Essência de Agustina Bessa-Luís : la saveur aigre-douce de Macao

In the narrative A Quinta Essência Agustina Bessa-Luís proposes an original reading of the Portuguese postcolonial History, by reinvesting the topics of the intercultural relation and the meeting with the Other. In fact, in the troubled context of April 1974, the character of Jose Carlos Pessanha expatriates towards the East, more precisely towards Macao, one of the last Eastern colonies of the Portuguese colonial Empire. However, the characteristic of this tour of rediscovery of the East is that it makes the destiny of a character in search of himself coincide with the questioning of a country still looking for its own identity. Thus, in this voyage backwards into the Luso-Eastern History, the Author draws the portrait of a Nation-Empire split between the desire of incarnating this “genetic superiority of the Occident” and the fascination for the culture of the Other, symbolizing an “excess of otherness” (B. of Sousa Santos) in the Portuguese identity. Macao, will be the territory of an “entre-deux” and an intercultural circulation, as well as an emblematic ground to the expression of the “ambivalent and hybrid” position (colonizing/colonized) of Portugal in the Occident. As a consequence, the uncomfortable “non-inscription” (J. Gil) and the “nomadism” (Deleuze/Guattari) which characterizes José Carlos Pessanha, would be a reflection of yesterday’s and today’s Lusitanian epopee.

Agustina Bessa-Luís : l’inscription du féminin dans l’Histoire portugaise

Propomos analisar quatro ficções historiográficas de Agustina Bessa-Luís (Adivinhas de Pedro e Inês, A Monja de Lisboa, Eugénia e Silvina, O Concerto dos Flamengos), para demonstrar como abalam com os modos de representação do feminino na Historiografia. Com efeito, há um questionamento das “máscaras impostas” às mulheres através de uma sobreexposição dos papéis femininos autorizados na História (mãe, noiva, esposa), para depois favorecer a emergência de papéis paradoxais: vítima e monstro. Delineia-se então um lento percurso no feminino, desembocando sobre uma tomada de consciência e sobre actos radicais: o parricida. Os códigos da feminilidade são definitivamente transpostos por uma feminilidade ao mesmo tempo “inquietante” e “actuante”.

De Ilhéus a Canga, de Horácio Bento de Gouveia: a narrativa e as suas (re)escritas (com uma proposta de edição crítico-genética e com uma tradução parcial do romance para francês)

Orientação de: Jacqueline Penjon e João David Pinto Correia

Une décennie d'ombres et de lumières: l'Amérique Latine et les Caraibes dans les années 90

Inclut la bibliographie

¿Qué puede hacer la ciudadanía para defenderse de unas finanzas todopoderosas?

[ES] Conferencia celebrada en el Aula de Grado de la Facultad de Ciencias Jurídicas de la Universidad de Las Palmas de Gran Canaria. Presenta al ponente D. Julio Vega López, Profesor de Derecho del Trabajo y Seguridad Social. D. Ricardo García Zaldivar, es Presidente de ATTAC España, Doctor en Estudios Territoriales y Urbanos por la Universidad de Paris Sorbonne en 1974, Doctor en Economía por la Universidad de Bilbao en 1979, Licenciado en Economía por la Universidad de Bilbao en 1969 y actualmente residente en Madrid ejerciendo como Profesor de Economía de los Recursos Naturales y el Medio Ambiente en la Universidad Carlos III de Madrid, de 2004 y Consultor en temas medioambientales, territoriales, urbanísticos y turísticos de diversas entidades públicas y privadas, desde 1976 hasta la fecha.