970 resultados para Signo ideológico
Resumo:
Tentamos responder a uma única questão, que se coloca duplamente, problema a nosso ver central para a Psicologia: qual o estatuto ontológico do pensamento? Assim, igualmente: qual o estatuto ontológico do psiquismo? Se a subjetividade ou o espírito, seja como psiquismo (afetos, devires, alma) ou pensamento (ideias, representações, mente) é algo, e sabemos não se confundir com o corpo presente ou o cérebro (imagens atuais), o que é ela então? Construindo um recorte perceptivo onde possa emergir a intuição que nos permita responder a essa colocação de problema, buscamos na primeira dissertação da tese, tendo por eixo uma análise de fato, desenhar a gênese da subjetivação coletiva em nosso presente. O psiquismo no capitalismo globalizado deslizaria rumo à esquizofrenização, que nada mais é que o crescente despertar intuitivo da subjetividade em virtude de um aumento de potência dos coletivos humanos (virtualização) que tende a uma mudança de forma, a encarnação de uma nova visão de si e do mundo: a superação da transcendência (divisão entre os modos de ser ou indivíduos por representações fixas, simétrica à sensação de separação entre o indivíduo e seu meio), ou seja, um mergulho na imanência ou reconexão com o Todo coletivo e comum, Virtual. Na segunda dissertação, avançaremos a problematização em direção a uma análise de direito, partindo da ontologia spinozista (ser da Natureza) e da metafísica bergsoniana (colocar os problemas em termos temporais, processuais, e não espaciais, fixos), ao interrogar-se sobre a natureza desse comum, o Virtual ou atributo Pensamento, no qual o atributo Extensão ou Atual seria apenas um recorte para uma consciência qualquer dessa duração indivisível comum (seleção que constitui seu interesse ou resolução do problema da vida). Nesta relação que constrói ao mesmo tempo a subjetividade (visão de mundo, Espírito) e a objetividade (Mundo ou a visão de uma subjetividade), demonstra-se que o que tomamos como matéria é apenas uma abstração de forma espacial-geométrica, quantitativa, desse fluxo vital que, no Tempo (Acontecimento, Ato Puro, Verbo), é um todo, um bloco de forma temporal-afetiva, qualitativa. Assim, nossa tese ou hipótese: (1) toda psicologia é de direito (gênese, virtualidade) e de fato (prática, atualidade) uma psicologia social, seu tecido comum é o Pensamento, construído concretamente e permanentemente em redes vivas de comunicação diferencial, criativas, pois tendem por sua própria natureza temporal ao aumento de potência (alegria) segundo sua duração singular imanente − interdito à Moral como forma transcendente, que pela sua assimetria é sempre um problema mal colocado; e (2) que a visão do Virtual não apenas evidencia um novo ponto de vista da psicologia, mas coloca em questão o paradigma científico-político-noético hegemônico, voltado para o presente e o corpo, a vida como signo ou representação (análise e julgamentos, crítica), para dar visibilidade a um saber do sentido da vida, voltado para o Espírito, a imanência presente do passado (Memória) e do futuro (Criação); um saber que não nega ou negligencia o corpo, mas, ao contrário, o eleva à enésima potência de vida como pensamento e ação, reconectando todo corpo individual e presente ao corpo comum coletivo e histórico do qual jamais pode ser separado
Resumo:
O objetivo principal desta pesquisa é analisar os procedimentos didáticos relativos à leitura, no livro didático, Português Contexto, Interlocução e Sentido, destinado ao Ensino Médio, da Editora Moderna, de autoria de Maria Luiza M. Abaurre, Maria Bernadete M. Abaurre e Marcela Pontara, em sua seção de Produção de Texto, principalmente. A análise visa configurar o percurso teórico-metodológico desse livro didático, com o intuito de observar em que consiste a abordagem discursiva de leitura pretendida por esse livro. Para tanto, busquei contrapor os conceitos e procedimentos desenvolvidos no livro didático com aquilo que, em Análise do Discurso, se concebe como uma abordagem discursiva de leitura. Parto do princípio de que uma abordagem discursiva de leitura pressupõe a consideração das condições de produção de um texto, isto é, a relação de posições histórica e socialmente determinadas em que o simbólico (linguístico) e o imaginário (ideológico) se juntam (ORLANDI, 2008, p.11). A análise do corpus demonstrou que, a despeito de anunciar uma abordagem discursiva, o livro didático não realiza esse intento. As propostas didáticas de leitura repetem o tradicional modelo de interpretação de texto, sem considerar os pressupostos elementares de uma análise discursiva, isto é, que o sentido não está inscrito na superficialidade do texto, mas é produto da complexa relação entre leitor, autor e contexto sócio-histórico-ideológico
Resumo:
Pesquisar sobre escritoras portuguesas do século XIX não é tarefa das mais simples. A barreira maior é a escassez de fontes, que se deve, principalmente, ao papel que cabia à mulher na sociedade de oitocentos. Sem direitos políticos e restrita ao espaço privado, deveria estar sempre sob a dependência de um homem. Ao penetrar num espaço que não era o seu, é compreensível que as mulheres que ousaram se afirmar como escritoras o tenham feito a princípio sob o signo do anonimato. É o caso de Maria Peregrina de Sousa (1809-1894). Teve participação profunda nos periódicos literários da época, nos quais publicou romances, poemas e contos populares, utilizando pseudônimos como Uma obscura portuense, Mariposa ou suas iniciais, D. M. P. Por meio de um diálogo com a História, estudamos as obras Retalho do mundo (1859), Maria Isabel (1866), Henriqueta: romance original (1876) e Pepa (1846), da qual também fizemos a edição. Nosso objetivo é investigar, nesses textos, como o discurso do senso comum ora se confirma às vezes, ora é desestabilizado, e como algumas personagens poderiam contornar os interditos sociais. Ao trazer essa obscura portuense à luz, pretendemos também refletir sobre como uma autora pensava a sua realidade e qual o reflexo disso na sua produção literária.
Resumo:
Nesta pesquisa foi analisado um ritual religioso com particularidades relevantes ao campo da ciência geográfica. A investigação procurou compreender como o Sagrado se manifesta em seu território, considerando a particularidade do objeto de pesquisa. A partir do aprofundamento conceitual em tela, as perspectivas acerca da acepção de território, apoiadas em um embasamento sócio-antropológico, buscam descrever, analisar e classificar, dentro da Geografia Humana, especificamente da Geografia Cultural Renovada, uma performance ritualística cultural e religiosa de grande expressividade demográfica e ainda pouco divulgada. Portanto, o conhecimento deste ritual islâmico agrega, de maneira abrangente e oportuna, novas possibilidades de interpretar o lugar e o território, ampliando seu significado e propondo novas formas de apropriação dos conceitos, ultrapassando assim, o recorte espacial da pesquisa, a cidade de São Paulo, e adentrando na subjetividade com a territorialidade móvel através da Terra Imaginalis. Os geossímbolos exponenciados em sua representatividade como alicerce e estandarte de um aparato ideológico, ganham nesta pesquisa, foco e relevância. Através dessa nova construção territorial observam-se novos desdobramentos de grande impacto social, como as construções de novas identidades e a manutenção de uma comunidade oriunda de uma grande massa migratória pós 1880, e que hoje, compõe a sociedade brasileira em contínuo processo de assimilação. Para um maior aprofundamento da prática religiosa da comunidade islâmica analisada, fez-se necessário e adequado o método etnográfico de coleta e análise de dados. Dessa forma o material audiovisual e fotográfico coletado serviram de substrato para um melhor embasamento da pesquisa bibliográfica. As conclusões parciais observadas até então, nos induzem à continuidade da pesquisa e á constatação inequívoca da plasticidade profícua e necessária às ciências humanas em geral, e especificamente, à Geografia Cultural, visto que as possibilidades de reinterpretar os conceitos geográficos á luz dos fenômenos religiosos são infinitas
Resumo:
Los objetivos fueron conocer la valoración de los alumnos de 2º de Medicina sobre la inte-gración Epidemiología-Bioestadística y comparar su percepción a comienzo y final de curso. Se elaboraron dos cuestionarios con afirmaciones que los alumnos valoraron mediante una escala tipo Likert. Participaron 102 estudiantes. Para comparar los resultados a principio y final de curso se utilizó la prueba de rangos con signo de Wilcoxon. El 83% creía al finalizar el curso que comprendían la importancia de Epidemiología-Bioestadística en Medicina y les parecía interesante estudiarlas de forma integrada. Al inicio de curso, un 46,1% pensaba que la asignatura iba a ser interesante y al final este porcentaje fue 69,6%. Al inicio, el 69,6% veía la relación entre la Medicina y la Estadística y al final, el 83,3%. El 41% creía al inicio que iban a adquirir competencias fundamentales para el desempeño profesional y al final lo creía el 57,8%.
Resumo:
p.81-84
Resumo:
En este documento presentamos algunos de los resultados de un estudio que aporta evidencias de la capacidad de los alumnos de tercer grado para desarrollar pensamiento relacional y para comprender el significado del signo igual trabajando en un contexto de igualdades numéricas.
Resumo:
En este artículo se reportan los resultados de una investigación que explora las concepciones alternativas de profesores y estudiantes de bachillerato acerca del comportamiento variacional de funciones. Para tal exploración se diseñó un cuestionario en el que se usan los sistemas de representación verbal, gráfico y analítico. En especial se exploraron concepciones relativas al comportamiento variacional de funciones [v. gr: Para qué x, f´(x)>0], comportamiento variacional y signo simultáneamente [v. gr: Para qué x se cumple que: f´(x)>0 y f(x)<0] y las relativas a los procesos de reversibilidad: [v. gr: Dada f´(x) esbozar f(x) y viceversa]. Los resultados indican que una cantidad significativa de encuestados, creen que f(x)<0 si su gráfica está en el semieje negativo de las x; consideran a f´(x) como asociada a un punto y no al comportamiento de f(x); la mayoría se muestra imposibilitado para transferir información variacional de la gráfica de f´(x) a f(x).
Resumo:
Durante la noche del día 23 de noviembre de 1654, aproximadamente entre las diez y media y las doce y media de la noche, experimentó Pascal una especie de éxtasis religioso que lo impulsó a abandonar la matemática para dedicarse a la teología. Afortunadamente, una noche de 1658 en que un dolor de muelas u otra dolencia le impedía dormir, decidió dedicarse al estudio de la cicloide. Milagrosamente el dolor cesó, lo que interpretó Pascal como un signo de que el estudio de la matemática agradaba a Dios.
Resumo:
Se expone una fundamentación teórica, lógica y metodológica de tres modelos semióticos: los elementos y funciones de la comunicación de Jakobson; el modelo actancial de Greimas; y los mundos: real, referencia y posible de Eco, aplicados al análisis de poesía narrativa popular difundida en distintos formatos audiovisuales.
Resumo:
La Cadena Datos-Información-Conocimiento (DIC), denominada “Jerarquía de la Información” o “Pirámide del Conocimiento”, es uno de los modelos más importantes en la Gestión de la Información y la Gestión del Conocimiento. Por lo general, la estructuración de la cadena se ha ido definiendo como una arquitectura en la que cada elemento se levanta sobre el elemento inmediatamente inferior; sin embargo no existe un consenso en la definición de los elementos, ni acerca de los procesos que transforman un elemento de un nivel a uno del siguiente nivel. En este artículo se realiza una revisión de la Cadena Datos-Información-Conocimiento examinando las definiciones más relevantes sobre sus elementos y sobre su articulación en la literatura, para sintetizar las acepciones más comunes. Se analizan los elementos de la Cadena DIC desde la semiótica de Peirce; enfoque que nos permite aclarar los significados e identificar las diferencias, las relaciones y los roles que desempeñan en la cadena desde el punto de vista del pragmatismo. Finalmente se propone una definición de la Cadena DIC apoyada en las categorías triádicas de signos y la semiosis ilimitada de Peirce, los niveles de sistemas de signos de Stamper y las metáforas de Zeleny.
Resumo:
The work analyse from a journalistic point of view the history radio divulgation of health during the Second Republic and the start of the Franco era. For it, printed sources of the health broadcast conferences have been analysed. The most frequently used radio genre was a combination of informative monologue and monologue opinion. Questions relating to maternal-juvenile health were the most disseminated. In general, the radio language employed responded to the needs for clarity, as well as adapting the message to the target audience. With Francoism, the political slogans were incorporated and the gender discussions were given more importance.
Resumo:
Malaysian children lately have been exposed or influenced heavily by digital media entertainment. The rise of such entertainment tends to drive them away from understanding and appreciating the values of Malaysian culture. Upin and Ipin animation has successfully promoted Malaysian folklore culture and has significantly portrayed the art of Malaysian values including Islamic values by providing the platform for harmonious relationship among different societies or groups or religious backgrounds. The focus of this research is to look into the usage of Malaysian culture iconic visual styles such as backgrounds, lifestyles, character archetypes and narrative (storytelling). Therefore, we hope that this research will benefit the younger generation by highlighting the meaning and importance of implicit Malaysian culture.
Resumo:
The aim of this work is to show the type of media coverage done by the newspapers La Razón, El País and Público about the 15-M social movement during the time that the camping at Sol took place. Specifically, in terms of how the characterization of the “indignados” (outraged) got made. Based on our previous descriptive observations, we approached a visual analysis of the photographs published on the paper editions of those mainstream media from May 15-June 12 of the 2011. we started from a total sample of 379 items, developing:1) A content analysis of La Razón, El País, and Público; the most frequents words of each media, articles classifications from the reviews found on them (expositive, positive-evaluation, negative-evaluation).2) An analysis of the 408 images obtained from the total sample, which establishes a clear evolution of the “indignados” profile and how differently each media took the movement as such. That’s, when they stop naming them “indignados”, and recognize its nature as social movement by calling it: “Movimiento 15-M"...
Resumo:
“Simbiosis”, aparecido originalmente en 1956, constituye la instancia inicial de la serie de cuentos policiales de Rodolfo Walsh que, extendida hasta 1962, protagonizan Daniel Hernández y el comisario Laurenzi. Pero “Simbiosis” representa, además, un momento de rupturas en la trayectoria de Walsh, rupturas observables a la luz de su obra previa, y que contribuyen a definir la singular posición que el escritor procura adoptar en el campo literario de la época. En la nacionalización del género policial que propone, el cuento a la vez recupera y cuestiona el canon clásico del género, al adoptar motivos de la literatura fantástica cuya operatividad como explicaciones de un delito se asocia a su origen en el saber popular, saber al cual Laurenzi accede como comisario de pueblo. Correlativamente, la equívoca resolución del crimen, debatida entre dos matrices de género, una racional y otra sobrenatural, así como el interrogante sobre la culpabilidad que deja abierto el relato, son resonancias significativas de su contexto histórico, desatendidas aún por la crítica: se trata, en particular, de los debates sobre culpables e inocentes políticos que inició en 1955 el derrocamiento militar del gobierno peronista.