1000 resultados para Representações sociais
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Dissertao de Mestrado, Sociologia, 25 de Maro de 2014, Universidade dos Aores.
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Dissertao apresentada na Escola Superior de Educao de Lisboa, para obteno do grau de Mestre em Cincias da Educao - Especialidade Interveno Precoce
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Dissertao de mestrado em Cinias da Educao: rea de Educao e Desenvolvimento
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RESUMO Este trabalho de investigao constitui uma aproximao sociolgica no mbito da sade internacional e no contexto da sociologia da sade, em particular da sade dos imigrantes, relativamente s suas representações e prticas de sade e de doena. O objecto de investigao centra-se na anlise das questes sobre a sade e a doena dos imigrantes a partir de uma perspectiva sociolgica. O estudo teve como principal objectivo compreender - atravs de relatos pessoais - a forma como os indivduos entendem a sade e a doena no campo das representações sociais de sade e analisar os seus comportamentos em termos das suas prticas de sade e de doena. Pretendeu-se estabelecer uma anlise comparativa dos dados de forma a fazer sobressair semelhanas e/ou divergncias das representações e das prticas de sade e de doena dos entrevistados. A nossa inteno era verificar se elas se deviam a factores socioeconmicos, a factores culturais e de identidade tnica, ou combinao de ambos. No plano terico, o trabalho aqui apresentado enquadra-se em vrias reas das Cincias Sociais, (sociologia da sade, sociologia das migraes e antropologia da sade). A hiptese geral centrava-se na ideia de que as representações e as prticas de sade e de doena destes imigrantes se inscreviam num quadro particular onde apareciam interferncias do carcter cultural e da pertena tnica. Estas dimenses podiam no entanto, variar consoante os contextos socioeconmicos. A hiptese pressupunha que os imigrantes apresentariam perfis distintos no que se refere autoavaliao e percepo do estado de sade, s representações, crenas e atitudes face sade e doena, s experincias e comportamentos, aos estilos de vida e s prticas de sade e percursos de doena. O estudo foi efectuado junto de uma amostra de 40 indivduos cabo-verdianos da primeira gerao em Portugal, mais precisamente os que residem na regio de Lisboa, a qual para efeitos de anlise foi dividida em diferentes grupos: grupo social (grupo popular e grupo de elite), gerao (mais jovens e mais velhos) e gnero (homens e mulheres), (20 pessoas em cada grupo). Optmos por uma metodologia qualitativa atravs da realizao de entrevistas semiestruturadas para recolha da informao. O tratamento dos dados consistiu na anlise de contedo temtica das entrevistas e na identificao de diferenas e semelhanas entre e intra cada um dos subgrupos. A anlise dos resultados comprova a existncia de diferenas entre os grupos sociais relativamente s representações e prticas de sade e de doena. Elas foram determinadas mais pelos factores socioeconmicos do que pelos aspectos culturais e de etnicidade. Essas diferenas fizeram tambm sobressair dois tipos de viso: uma cosmopolita e outra existencial. Na primeira estamos perante uma viso mais articulada ao mundo e que se relaciona com as ideias expressas pelo grupo de elite e na segunda uma viso existencial, mais ligada s condies materiais de existncia e que corresponde s representações feitas pelo grupo popular. Foi demonstrado que os indivduos mais velhos do grupo popular encaravam a sade e a doena de forma semelhante ao modelo biomdico, enquanto os do grupo de elite iam mais ao encontro do modelo bio-psico-social. As representações de sade e de doena traduziram-se em definies que foram desde o orgnico ao social. O primeiro correspondia ao discurso do grupo popular que restringia mais a sade a aspectos fisiolgicos e o segundo ao do grupo de elite, que encarava a sade e a doena enquanto fenmenos mais globais e externos aos indivduos. Tambm se evidenciou, quando da anlise dos dados, ao nvel dos subgrupos de gnero e gerao no seio do mesmo grupo social, que as diferenas eram menos evidentes entre eles do que as que encontrmos quando comparmos os subgrupos separadamente por grupos sociais distintos. Quanto ao grupo estudado, apesar da heterogeneidade verificada entre os seus membros, particularmente no que se refere aos factores socioeconmicos, observou-se que existia um aspecto unificador decorrente das suas heranas culturais. Em geral, os indivduos sobrevalorizaram a sua identidade tnica e a cultura de origem comum. A pertena a grupos sociais diferentes, mas a uma mesma cultura e identidade, d origem a uma partilha do sentimento de pertena cultural, mas no a comportamentos e prticas idnticos. Pretende-se, por fim, contribuir para o conhecimento dos imigrantes enquanto cidados e indicar a necessidade de reajustar as estruturas de sade s transformaes multiculturais, que neste momento so vividas a rpidos ritmos de mudana.
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Dissertao apresentada para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Mestre em Migraes, Inter-etnicidades e Transnacionalismo
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Este trabalho, centralizado nos subsistemas dos ensinos secundrio e superior, examina as prticas educativas estratgicas de alunos detentores de fracos recursos socioeconmicos em Luanda (Angola), no perodo ps-colonial, em articulao com um conjunto de elementos que constituem as condies de escolarizao. A anlise destas prticas efectua-se num quadro de referncias tericas inter-relacionadas. Uma abordagem terica inicial integra (i) os processos de transio (econmica e sociopoltica) e de construo de Estado, e (ii) a educao, a anlise estratgica e as representações sociais. Outras referncias tericas, incluindo desigualdades sociais e educativas, relao escola-famlia, projectos e expectativas escolares e sociais, deciso escolar, investimento em educao escolar, so mobilizadas no desenrolar da investigao. Esta fundamentao terica, de carcter sociolgico e focada na perspectiva da sociologia da educao, permite revelar os constrangimentos que condicionam a escolarizao dos alunos e a sua qualidade de actores sociais, detentores de capacidades de leitura crtica da realidade escolar, de projeco e antecipao do futuro, e de deciso e aco. A metodologia seguida combina diversos mtodos e tcnicas. As pesquisas de terreno concretizam-se atravs da anlise de documentos pertinentes (documentos oficiais, bibliografia de carcter monogrfico sobre Angola, bibliografia crtica sobre a problemtica em estudo) e de dados dos inquritos por questionrios e por entrevistas no-dirigidas (individuais e de grupo) administrados a alunos e, no caso destes ltimos, tambm a tcnicos do Ministrio da Educao, professores e famlias. Os resultados permitem argumentar que as prticas educativas estratgicas de alunos detentores de fracos recursos socioeconmicos se explicam por factores que constituem as condies de escolarizao, elas prprias influenciadas pela forte valorizao que os mesmos alunos fazem da educao escolar. Mais especificamente, as condies de escolarizao constrangedoras (constrangimentos das realidades econmicas, sociopolticas e educativas do pas; debilidades das condies socioeconmicas dos alunos e dificuldades que marcam os seus percursos escolares; representações pouco positivas das suas escolas e das interaces escola-famlia), a par daquelas outras facilitadoras (ambiciosos projectos/expectativas escolares e profissionais dos alunos), influenciadas pela forte valorizao da educao escolar, motivam e promovem decises e aces de alunos que visam melhorar os seus processos de escolarizao e as suas perspectivas profissionais. Os alunos emergem enquanto actores relativamente autnomos e criativos, capazes de clculo, manipulao e adaptao aos contextos adversos. Este estudo fornece um modelo explicativo que melhora a compreenso das prticas educativas estratgicas de alunos (angolanos) de fracos recursos socioeconmicos, das suas condies de escolarizao, e das suas capacidades de influenciarem e transformarem as realidades socioeconmicas, polticas e educativas em que se inserem; identifica um elemento decisivo de resilincia dos alunos aos constrangimentos e desafios que enfrentam no campo do ensino: o forte investimento na educao escolar, traduzido em prticas educativas estratgicas; aponta outras orientaes de pesquisas passveis de melhorar o conhecimento das realidades socioeducativas angolanas, incluindo prticas educativas de outros actores educativos, como famlias e professores.
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No campo meditico existe uma tendncia para difundir representações enviesadas de homens e mulheres, quer como indivduos (com todas as suas subjectividades inerentes), quer enquanto colectivo. Neste sentido, o projecto O gnero em foco: representações sociais nas revistas portuguesas de informao generalista surge da constatao de uma lacuna na investigao relativamente anlise e compreenso das representações de gnero que permeiam os contedos e linhas editoriais dos rgos jornalsticos em Portugal. A persistncia de representações genderizadas ao nvel da produo de contedos mediticos que, embora no totalmente desvinculadas do real, tendem a ser apropriadas de forma selectiva, (re)produzem uma viso hegemnica e androcntrica, a qual coloca em causa uma cidadania inclusiva, activa e, portanto, plena. Na medida em que estas representações veiculadas se distanciam da legislao internacional e portuguesa na matria, desenvolvemos este projecto incidindo fundamentalmente em dois eixos de anlise 1) produtos e produtoras/es mediticos; 2) receptoras/es dos media (foco nas/os jovens) entendidos no como dimenses estticas mas em estreita conexo, ainda que possam sugerir leituras independentes. Para tal, seleccionmos as duas revistas deste segmento mais lidas actualmente em Portugal - Viso e Sbado. Entendemos que o cruzamento destas dimenses fundamental para percebermos o que se produz, de que forma que os discursos so construdos e como que so percebidos pelas cidads e pelos cidados numa sociedade que se caracteriza pela busca constante de informao. Assumimos neste projecto uma forte vertente de investigao-aco, a qual ser, em ltima instncia, materializada num guia de boas prticas jornalsticas que contemplar uma perspectiva de gnero. Este visa fomentar uma maior e melhor interaco entre os diversos membros da sociedade da informao, contribuindo decisivamente para a literacia meditica, tendo esta como objectivo a consecuo de uma cidadania mais abrangente e plural que seja garante da democracia.
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[Excerto] O gnero faz parte das atividades quotidianas, que ocorrem em contextos interpessoais ou pblicos diversos, e dos discursos que a se produzem. Nesse sentido, sempre representado e posto em prtica em contexto. Os padres dessas atividades mundanas tm implicaes na construo do eu, das identidades e relaes sociais, que so muitas vezes tidas como certas e que precisam por isso de uma anlise mais cuidada. A anlise das representações e prticas de gnero em contextos particulares tem sido feita a partir de diferentes perspetivas e abordagens tericas, que ora realam as particularidades locais, ora o jogo entre dinmicas locais e questes estruturais e culturais, mostrando como o poder opera de um modo frequentemente complexo, contraditrio e ambguo, registando-se tanto progressos como permanncias das desigualdades na organizao social das sociedades humanas em funo do gnero e das sexualidades. (...)
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(Excerto) Estas questes tm despertado um interesse crescente nos campos acadmicos da comunicao e dos estudos culturais em Portugal, ilustrado, por exemplo, pelo aumento do nmero de teses de doutoramento centradas nas representações e prticas de gnero. Representao e Prticas de Gnero um livro da coleo de ebooks do Centro de Estudos de Comunicao e Sociedade (CECS). A presena do gnero na agenda de investigao do Centro remonta aos seus primeiros anos de existncia. Mas talvez possamos considerar que o ano de 2011 representou um momento particularmente relevante para o fortalecimento da rea. Nesse ano, foram defendidas as duas primeiras teses de doutoramento na rea (Lobo, 2011; Mota-Ribeiro, 2011) e aprovado pela Fundao para a Cincia e Tecnologia o primeiro projeto coletivo do CECS dedicado ao gnero (Gnero em Foco, 2011).
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OBJETIVO: Analisar e interpretar o que gestantes dependentes de tabaco/nicotina pensam e experimentam quanto problemtica relacionada a essas condies. MTODO: Pesquisa qualitativa utilizando narrativas de gestantes ou purperas que fumaram ou interromperam o uso de tabaco na gestao. As narrativas de uma amostra intencional de 14 usurias de Unidades de Sade da Famlia de um municpio paulista foram analisadas quanto aos enunciados. RESULTADOS: Formularam-se quatro categorias: contraste entre desejo de interromper o uso e o papel no identificado dos profissionais e servios; questes sobre a sade da me e da criana; questes socioculturais e familiares e, por fim, uma "epidemiologia espontnea". As representações sociais constatadas mostram discrepncias e homologias com os modos como as cincias da sade lidam com o tabagismo no perodo gestacional. As participantes consideraram inexistir uma cultura teraputica para tabagismo nos servios de Ateno Primria Sade que frequentam, tendo se mostrado angustiadas com essa questo e com os conflitos socioculturais e familiares que enfrentam. Uma compreenso peculiar sobre os riscos para a sade foi constatada. CONCLUSO: Embora os resultados no sejam generalizveis, as tenses constatadas sugerem caminhos para uma maior adaptao da Ateno Primria Sade s necessidades das gestantes tabagistas.
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As representações da histria universal veiculadas pelos media e disseminadas nas enciclopdias ditas globais, so talvez um dos mais evidentes exemplos do quanto ainda h a fazer para descolonizar o conhecimento. Assim, urge dar voz a diferentes narrativas sobre a histria mundial, de modo a tornar visveis as verses de pessoas e grupos que foram sistematicamente apagados da histria durante o perodo colonial e que continuam, muitas das vezes, invisveis nas narrativas dominantes em perodo dito ps- colonial. Neste artigo examinamos os resultados de um inqurito realizado junto de jovens em Moambique e em Portugal. Em ambos os pases, investigmos as representações sociais sobre a histria mundial. As convergncias e divergncias nas representações da histria mundial, nomeadamente no que se refere ao perodo colonial, so discutidas tendo em conta o papel das identidades nacionais na estruturao das memrias coletivas.
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Este artigo analisa as representações da ditadura veiculadas pelo cinema produzido em Portugal. Foram selecionados como objeto de estudo dois documentrios recentes Fantasia Lusitana, 2010, de Joo Canijo, e 48, 2010, de Susana Sousa Dias. Pela partilha de memrias (de arquivo e pessoais), ambos os filmes podem caracterizar-se como instrumentos polticos, desconstruindo discursos oficiais, promovendo a (re)construo da memria coletiva relativa ditadura portuguesa. Tendo optado por no incluir narrador, os realizadores criam deste modo a necessidade de envolvimento pelo pblico nas imagens e sons apresentados, levando-o a refletir sobre estes, potenciando o questionamento e a reconstruo das suas prprias representações sobre este perodo da histria portuguesa.
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O ponto de partida deste trabalho se constitui de um levantamento de teses e dissertaes desenvolvidas por enfermeiros com o objetivo de verificar como a representao social foi utilizada enquanto referencial terico nestas pesquisas. Atravs de uma leitura sistemtica dos trabalhos destacou-se as temticas, os principais resultados e as reflexes que estes propunham para as prticas profissionais de enfermagem. Constatou-se, a partir dos trabalhos analisados que este referencial terico utilizado pelos enfermeiros, e que alguns estudos desenvolvidos trazem resultados significativos favorecendo a mudana da viso desses profissionais.
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O presente trabalho faz consideraes sobre a representao social dos enfermeiros acerca da suspenso de cirurgias e suas atitudes diante do problema. Os dados foram coletados atravs de entrevistas com roteiro temtico e posterior categorizao das atitudes verbalizadas. Para a anlise do contedo utilizou-se o referencial terico das "Representações Sociais". Os resultados foram sistematizados obedecendo a uma Escala de Atitudes que variou desde a Passividade, com persistncia de traos culturais de submisso, ligados a uma forma tradicional de exerccio, at Aes ativas, autnomas, de enfrentamento, destinadas a resolver o problema da suspenso de cirurgias e/ou minimizar suas conseqncias.
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Nesta investigao qualitativa, o objetivo foi captar as representações dos agentes de uma equipe de sade sobre o planejamento familiar e a laqueadura tubria, bem como sobre os efeitos prticos delas sobre o trabalho da equipe. Utilizamos a dialtica marxista e as representações sociais como referenciais. Os dados foram obtidos por meio de entrevistas e observaes de algumas atividades dos agentes da equipe de sade e foram submetidos anlise de discurso. O planejamento familiar e a laqueadura tubria foram considerados um direito das mulheres, entretanto, o exerccio desse direito est prejudicado em face das limitaes de acesso aos mtodos contraceptivos de modo geral.