994 resultados para Memória Rio de Janeiro
Resumo:
Esta pesquisa investigou a forma����o de dep��sitos arenosos localizados na plan��cie costeira da Baixada de Sepetiba, em Itagua��, estado do Rio de Janeiro. A deposi����o sedimentar e a evolu����o desta ��rea, na Baixada de Sepetiba tem sido estudada nas tr��s ��ltimas d��cadas, principalmente, porque �� um ambiente de dep��sitos arenosos antigo de idade Holoc��nica a Pleistoc��nica que corresponde a uma linha de praia, originada com eventos transgressivos e/ou regressivos que tiveram seu ��pice durante o Quatern��rio. A metodologia de Radar de Penetra����o no Solo (GPR) �� usada, principalmente nos casos de trabalho em que se estuda um ambiente costeiro arenoso. Este campo da Geof��sica tem sido usado para examinar caracter��sticas, tais como: a espessura de dep��sitos arenosos, a profundidade de um aq����fero, a detec����o de uma rocha ou um aq����fero, e determina a dire����o de prograda����o. Esta pesquisa usa t��cnicas de radar de penetra����o no solo (GPR) para analisar as estruturas, em subsuperf��cie desde que o ambiente estudado seja definido como linha de costa, as margens de uma lagoa mixohalina, chamada Ba��a de Sepetiba. Neste trabalho realizamos um total de 11 perfis, que foram processados pelo software ReflexWin. Durante o processamento do dado aplicamos alguns filtros, tais como: subtract-mean (dewow), bandpassfrequency e ganhos. E as melhores imagens dos perfis foram realizadas usando-se uma antena de 200 MHz (canal 1) e outra antena de 80 MHz. Neste caso, obtivemos imagens de alta resolu����o a uma profundidade de at�� 25 metros.
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Situado sob as coordenadas 22-2223S, 4115-4145W ao Norte do Estado, o Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba PNRJ possui uma ��rea de 14.860 hectares, abrangendo parte dos Munic��pios de Carapebus, Maca�� e Quissam�� tendo aproximadamente 60 km de praia sem interrup����es rochosas e um vasto complexo lagunar. O PNRJ possui um grande mosaico paisag��stico composto por dez fitoforma����es: forma����o psam��fila reptante, forma����o arbustiva fechada p��s-praia, forma����o aberta de Clusia, forma����o arbustiva aberta de Ericaceae, forma����o arbustiva aberta de Palmae, forma����o herb��cea brejosa, mata de cord��o arenoso, mata periodicamente inundada, mata permanentemente inundada, al��m da vegeta����o aqu��tica. Para o invent��rio das esp��cies de Leguminosae do PNRJ foram visitadas todas estas forma����es durante o trabalho de campo. Os esp��cimes coletados foram processados consoante o protocolo tradicional e depositados nos Herb��rios da UERJ (HRJ), Museu Nacional (R), Herbarium Brade anum (HB). No PNRJ a fam��lia possui at�� o momento 55 esp��cies distribu��das em 32 g��neros com representantes nas tr��s subfam��lias: Caesalpinioideae com quatro g��neros e 12 esp��cies, Mimosoideae com seis g��neros e dez esp��cies e Papilionoideae com 22 g��neros e 33 esp��cies. Chamaecrista e Aeschynomene foram os g��neros de maior riqueza, com cinco esp��cies cada. Tais valores da fam��lia no PNRJ representam 14% dos g��neros e 1,9% das esp��cies de Leguminosae ocorrentes no Brasil, bem como 30% dos g��neros e 12% das esp��cies ocorrentes no estado do Rio de Janeiro. A riqueza de esp��cies de Leguminosae no PNRJ mostrou-se mais elevada quando comparada com outras tr��s ��reas de restinga: Ilha do Cardoso (SP), Reserva da Praia do Sul (RJ) e Restinga de Maric�� (RJ). Em rela����o �� prefer��ncia de habitat das esp��cies ocorrentes no PNRJ, a maior riqueza de esp��cies foi observada na forma����o arbustiva aberta de Palmae e na mata de cord��o arenoso, com 22% e 23% das esp��cies respectivamente. No tratamento taxon��mico s��o apresentadas chaves para a identifica����o de subfam��lias, g��neros e esp��cies, al��m de descri����es sin��pticas das esp��cies. Entre os caracteres morfol��gicos diagn��sticos destacaramse a quantidade e forma dos fol��olos, a presen��a e forma dos nect��rios extraflorais e os tipos de frutos. Para cada t��xon espec��fico ou infraespec��fico s��o ainda inclu��das informa����es sobre a distribui����o geogr��fica no Brasil, flora����o e frutifica����o, ocorr��ncia nas fitoforma����es e coment��rios sobre as caracter��sticas diagn��sticas. Tamb��m s��o inclu��das 38 pranchas ilustrativas que combinam imagens das esp��cies em campo a e imagens de exsicatas. Na an��lise dos dados sobre flora����o e frutifica����o para a fam��lia como um todo, n��o ficou evidenciado um per��odo de maior concentra����o destes eventos.
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Esta disserta����o busca analisar as particularidades do trabalho do(a) assistente social na universidade p��blica brasileira. A universidade vem sofrendo os rebatimentos das mudan��as impostas pelos processos de reestrutura����o capitalista e de internacionaliza����o da economia em ampla expans��o desde o final do s��culo XX e a Pol��tica de Educa����o Superior v��m apresentando submiss��o ��s regras e ditames do mercado. Nesse sentido, o presente trabalho procurou identificar as transforma����es da universidade p��blica brasileira na contemporaneidade; a an��lise da din��mica da pol��tica de educa����o na ��rea da educa����o superior; as particularidades do trabalho profissional no ��mbito da pol��tica de assist��ncia estudantil, j�� que essa �� uma das principais requisi����es apresentadas aos assistentes sociais inseridos nesta ��rea de atua����o. Para tanto, tomou-se por refer��ncia de estudo a experi��ncia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro que j�� possui uma marca hist��rica de desenvolvimento de a����es na ��rea de assist��ncia ao estudante. Por essa raz��o, este trabalho buscou examinar, atrav��s de uma pesquisa documental e entrevistas semi-estruturadas realizadas com as profissionais da UERJ que atuam com a����es de assist��ncia estudantil, as novas configura����es e particularidades para o processo de trabalho do(a) assistente social neste contexto. Os dois grandes eixos de an��lise que evolveram essa pesquisa foram: as condi����es e particularidades do trabalho do(a) assistente social no ��mbito da pol��tica de educa����o superior na UERJ; Programa ou Pol��tica de Assist��ncia Estudantil na UERJ? Os principais resultados dessa pesquisa apontaram que existem diferentes processos de trabalho nos quais se inscreve a atividade do (a) assistente social e esses processos s��o organizados a partir da fun����o pol��tica, ideol��gica e econ��mica do Estado no formato da presta����o de servi��os sociais. Diante do contexto de redu����o dos direitos sociais conforme preconizado pela agenda neoliberal, a Pol��tica de Assist��ncia Estudantil afirma-se no espa��o universit��rio p��blico, fazendo interface tanto com a Pol��tica de Educa����o quanto com a Pol��tica de Assist��ncia Social, e, portanto, compartilha das mesmas caracter��sticas das referidas pol��ticas, a saber: a����es pontuais, seletivas e focalizadas. Apesar da exist��ncia de uma Pol��tica Nacional de Assist��ncia Estudantil PNAES, a pr��tica da Assist��ncia Estudantil no ��mbito estadual encontra limites para a sua operacionaliza����o e apresenta necessidade de articula����o com outras Pol��ticas, que devem ser apreendidas a partir de uma no����o ampliada de Assist��ncia Estudantil. Desta forma, verificamos que o processo de trabalho do(a) assistente social na universidade p��blica n��o prescinde das determina����es que incidem sobre o mundo do trabalho e das condi����es objetivas que particulariza a educa����o superior.
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O presente trabalho apresenta como objetivo analisar, por meio de uma vis��o comparativa de hist��ria, as transforma����es pol��ticas ocorridas no Rio de Janeiro e em Buenos Aires, a partir de 1808, que modificaram por completo o antigo mundo ib��rico, trazendo consigo o processo de emancipa����o pol��tica para as regi��es em estudo. Por conseguinte, tais mudan��as possibilitaram ainda a elabora����o de projetos constitucionais para legitimar tais processos, que culminaram em 1824, com a Constitui����o Outorgada no Rio de Janeiro, sede do Imp��rio do Brasil, e com o Projeto Constitucional de Buenos Aires, que foi a base da constitui����o argentina anos depois. Na realiza����o desse estudo, priorizaram-se como fontes os projetos constitucionais de 1813 at�� 1824, al��m de leis e decretos, que englobam o mesmo per��odo, e de peri��dicos, tendo como destaque a Gazeta de Buenos Aires. No caso das fontes para o processo constitucional estabelecido no Rio de Janeiro, a ��nfase foi dada aos debates da Assembleia de 1823, e seu projeto constitucional, a Constitui����o de 1824, al��m de peri��dicos, como Rev��rbero Constitucional Fluminense e o Sentinella da Liberdade na Guarita de Pernambuco. Frente ��s quest��es pol��tico-sociais procurou-se estudar a trajet��ria pol��tica e de vida de dois fundamentais personagens na constru����o da pol��tica nacional das regi��es em quest��o. Mariano Moreno e Antonio Carlos R. Andrada Machado Silva e Ara��jo que se apresentaram como principais agentes para a discuss��o constitucional. Por fim, buscou-se compreender que as quest��es que permitiram a elabora����o de uma monarquia constitucional e de uma rep��blica para as sociedades em tela, apesar de destoarem frente aos respectivos projetos, mantiveram o status quo em suas sociedades.
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Esta tese busca analisar os significados da reatualiza����o de pr��ticas e discursos sobre a remo����o de favelas atualmente no Rio de Janeiro. Para a realiza����o da pesquisa que resultou neste trabalho acompanhei diversas situa����es de realoca����o conduzidas pela prefeitura. Analiticamente, esta tese se articula a partir de tr��s n��veis: no primeiro, busco retra��ar as condi����es de possibilidade, na atual conjuntura, que permitiram a retomada do termo/a����o "remo����o" como forma espec��fica de interven����o estatal nas favelas cariocas. No segundo, analiso como operaram, concretamente, estas interven����es, a partir da observa����o dos in��meros contatos entre agentes estatais e moradores daquelas localidades em processo de realoca����o. Por fim, trato das din��micas de a����o coletiva constitu��das a partir da cr��tica que estes moradores, bem como outros atores, individuais e coletivos, realizam a estes processos.
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O Transtorno do estresse p��s-traum��tico (TEPT) �� um transtorno mental que ocorre em resposta a um evento traum��tico que coloca em risco a vida do indiv��duo ou de outras pessoas. O TEPT no per��odo p��s-parto foi documentado pela primeira vez em 1978. Por��m, h�� poucos estudos sobre o tema, principalmente em gestantes de alto risco materno e fetal. Visando preencher essa lacuna, essa disserta����o tem por objetivo estimar a magnitude de TEPT no per��odo p��s-parto em uma maternidade de alto risco fetal no munic��pio do Rio de Janeiro e identificar subgrupos vulner��veis ao transtorno. Trata-se de um estudo transversal, cuja popula����o de estudo foi composta por 456 mulheres que tiveram o parto no Instituto Fernandes Figueira e realizaram a consulta de revis��o p��s-parto entre fevereiro e julho de 2011. Casos suspeitos de TEPT foram identificados por meio de dois instrumentos: Trauma History Questionnaire (THQ) utilizado para a capta����o de situa����es potencialmente traum��ticas ao longo da vida e Post-Traumatic Stress Disorder Checklist (PCL-C) para rastreio de sintomas de TEPT. A preval��ncia agregada de TEPT no per��odo p��s-parto foi de 9,4%. Subgrupos considerados vulner��veis foram: mulheres com tr��s ou mais partos anteriores (15,1%), com o rec��m-nascido com APGAR menor ou igual a 7 no primeiro minuto (13,6%), com hist��rico de psicopatologia anterior (29,0%) ou concomitante �� gesta����o (36,7%), com depress��o p��s-parto (31,5%), mulheres que sofreram viol��ncia f��sica (19,8%) e psicol��gica (11,6%) perpetrada por parceiro ��ntimo durante a gesta����o, mulheres que sofreram abuso sexual na inf��ncia (25,7%) e com hist��rico de 5 ou mais situa����es traum��ticas anteriores (25,9%). A elevada preval��ncia de TEPT encontrada entre as mulheres entrevistadas pode ser, em parte, atribu��da ��s particularidades da popula����o assistida nessa institui����o, de reconhecido risco materno e fetal. A alta preval��ncia de casos suspeitos de depress��o p��s-parto entre as mulheres com suspei����o de TEPT �� um fator de preocupa����o adicional, j�� que dificulta o manejo cl��nico dos casos e afasta a mulher e a crian��a dos servi��os de sa��de. TEPT no per��odo p��s-parto n��o �� um evento raro e merece aten����o. R��pido diagn��stico e tratamento s��o fundamentais para a melhor qualidade de vida da m��e tornando-a apta aos cuidados do rec��m-nascido.
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O objetivo desse trabalho foi analisar a forma����o de chor��es na Escola Port��til de M��sica (EPM) do Rio de Janeiro. Nesse projeto de forma����o musical, que re��ne alunos interessados pelo choro, �� poss��vel perceber como os m��sicos passam a compartilhar determinados gostos e prefer��ncias e como eles se submetem a determinadas regras quanto �� forma de tocar. H�� regras na forma����o do pandeirista do choro que o distinguem dos pandeiristas de samba, por exemplo. Na Escola Port��til h�� a formula����o de regras, o fortalecimento do grupo que l�� se forma e seu distanciamento de outros grupos que n��o t��m a mesma forma����o. O uso do pandeiro de couro �� uma das regras que contribui para o fortalecimento do grupo. Essas regras, que s��o passadas por um grupo de professores, direta ou indiretamente, a seus alunos, s��o apreendidas e incorporadas ao cotidiano da Escola, fortalecendo a identidade do grupo. O resultado �� a forma����o de m��sicos, pouco receptivos a formula����es distintas daquelas geradas na Escola. Por outro ladonovas configura����es do choro surgem a partir da dissemina����o da m��sica que �� traduzida na Escola tanto na esfera nacional como internacional. Em suma, este trabalho surge a partir da tentativa de avaliar o universo de regras que surge na Escola Port��til de M��sica do Rio de Janeiro, levando em conta a afirma����o da identidade a partir da diferen��a.
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Com a chegada dos europeus ao Brasil, inicia-se a intensa explora����o dos recursos da Mata Atl��ntica, direcionados primeiramente para uso da coroa e, posteriormente, para os assentamentos populacionais da col��nia. As informa����es sobre o uso de madeiras na ��poca do Brasil-col��nia de Portugal (1630-1822) s��o escassas e se encontram dispersas. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi realizar uma refer��ncia cruzada utilizando tr��s diferentes tipos de culturas materiais: documentos hist��ricos, artefatos e paisagem. Tendo como foco as senzalas da Fazenda Ponte Alta no estado do Rio de Janeiro/RJ, relacionou-se os dados hist��ricos sobre o uso de madeiras de constru����o no per��odo colonial com o conhecimento cient��fico atual sobre a flora de Mata Atl��ntica, identificando as esp��cies utilizadas no passado e sua ocorr��ncia nos fragmentos florestais remanescentes. Para tal, foram visitadas bibliotecas nacionais e internacionais; analisadas amostras das madeiras da estrutura das senzalas e realizado um invent��rio fitossociol��gico nos fragmentos florestais remanescentes. Como um dos principais resultados, destaca-se o expressivo n��mero de esp��cies madeireiras da Mata Atl��ntica que eram utilizadas nas constru����es do Brasil-col��nia. E que a prefer��ncia de uso de determinados t��xons pertencentes �� Leguminosae, Sapotaceae e Lauraceae, reflete a disponibilidade e abund��ncia dessas fam��lias no Bioma. Das esp��cies identificadas nas estruturas das senzalas, 68% foram citadas nos documentos hist��ricos como sendo utilizadas em constru����es no per��odo colonial e 37% dessas, tamb��m foram amostradas no invent��rio fitossociol��gico realizado. Constatou-se que as esp��cies utilizadas para constru����o no Brasilcol��nia apresentavam, na maioria, boa qualidade e alta resist��ncia o que lhes conferia uma multiplicidade de uso. Essa demanda, certamente, tem reflexos diretos na distribui����o geogr��fica, no tamanho populacional e no status de conserva����o atual das esp��cies. Os resultados indicam, tamb��m, que os construtores do per��odo, principais atores da hist��ria, detinham o conhecimento necess��rio �� utiliza����o das florestas locais. Assim, os dados obtidos nos diferentes materiais analisados se mostraram complementares e com intera����o entre si, agregando informa����o e veracidade aos argumentos inicialmente postulados
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Esta disserta����o foca o processo de reorganiza����o das a����es e servi��os de sa��de bucal no estado do Rio de Janeiro. Este processo, em tese, deve ser orientado pelas diretrizes da Pol��tica Nacional de Sa��de Bucal (PNSB) que priorizam a aten����o b��sica em sa��de bucal atrav��s da Estrat��gia Sa��de da Fam��lia e ampliam a aten����o em sa��de bucal na m��dia e alta complexidades. O Minist��rio da Sa��de lan��a m��o de incentivos financeiros para induzir, sob condi����es espec��ficas, a ades��o ��s diretrizes formuladas pela Pol��tica Nacional de Sa��de Bucal (PNSB) e assim promover um processo de reorganiza����o da aten����o �� sa��de bucal nas esferas subnacionais. O n��cleo deste trabalho tem por base uma pesquisa que analisa um amplo espectro de dados sobre os servi��os e as a����es de sa��de bucal realizadas pelo conjunto dos munic��pios do estado do Rio de Janeiro no per��odo de janeiro de 1998 a dezembro de 2007. As principais conclus��es da pesquisa apontam para o car��ter inconcluso do processo de reorganiza����o da aten����o em sa��de bucal na grande maioria dos munic��pios estudados e para a necessidade de uma a����o conjunta entre as autoridades sanit��rias das esferas federal, estadual e municipal orientada para promover uma efetiva melhoria das condi����es de sa��de da popula����o tal como �� a proposta da PNSB.
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O estabelecimento das Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de gradua����o em Farm��cia (DCNF) ocasionou muitas discuss��es acerca da forma����o dos farmac��uticos, visto que demandam mudan��as significativas nessa forma����o. Essas mudan��as envolvem, entre outros aspectos, o componente human��stico e cr��tico da profiss��o, o que significa repensar a forma����o do farmac��utico e at�� mesmo sua pr��pria identidade como profissional, que apresenta um perfil eminente t��cnico. Este trabalho tem por foco o processo de implementa����o das DCNF no Estado do Rio de Janeiro. Buscou-se verificar com esta vem se desenvolvendo e identificar alguns dos embates, entraves e avan��os nesse processo. Para a an��lise, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com os coordenadores de um conjunto de cursos selecionados, al��m do exame dos curr��culos e projetos pedag��gicos dos mesmos, com base nas DCNF. Os resultados demonstram que a constru����o das novas propostas de forma����o dos cursos, ocorreu a partir do curr��culo anterior. Houve uma baixa participa����o dos alunos e docentes no processo e tamb��m ocorreram conflitos entre departamentos, al��m da inadequa����o da estrutura universit��ria. A diretriz da forma����o voltada para aten����o �� sa��de com ��nfase no SUS estimulou a abertura para discuss��es acerca do Sistema de Sa��de e conduziu a inser����o dos alunos no mesmo, tamb��m causou questionamentos e preocupa����o, por se considerar essa forma����o restritiva em rela����o ao mercado de trabalho. A implementa����o das propostas enfrentou dificuldade que envolveram a carga hor��ria docente, dificuldade de inser����o dos alunos em est��gio em algumas ��reas de atua����o e a falta de investimentos no setor p��blico, tanto de infraestrutura, como de pessoal, al��m das dificuldades inerentes ao processo de transi����o entre os curr��culos. Nenhum curso promoveu iniciativas sistem��ticas de desenvolvimento docente e a diversifica����o dos cen��rios ensino-aprendizagem (e parcerias como servi��os de sa��de) ainda s��o muito incipientes. Foram apontados pelos pr��prios coordenadores alguns desafios a serem superados para mudan��a do perfil do farmac��utico: ruptura da concep����o tecnicista na forma����o; inser����o do farmac��utico nas equipes multiprofissionais de sa��de (exercendo seu papel de forma eficiente e resolutiva); e a sensibiliza����o dos docentes para melhor compreens��o e comprometimento com as mudan��as necess��rias para se alcan��ar a forma����o desejada. Em rela����o a avalia����o do MEC e cobran��a da implementa����o das DC, os entrevistados sugerem que os cursos privados, s��o mais pressionados pelo Minist��rio. Paradoxalmente as universidade privadas podem acabar por implementar as DC em seus cursos com mais rapidez do que as universidades p��blicas, e portanto estarem mais voltadas para atender as demandas do SUS, por serem mais sens��veis a esta press��o. De acordo com os resultados dessa pesquisa, considera-se que j�� ocorreram, alguns avan��os em decorr��ncia do estabelecimento das DCNF, que se refletiram em mudan��as nos cursos estudados. Entretanto, faz-se necess��rio e urgente o desenvolvimento de estrat��gias que garantam avan��os mais sistem��ticos nas mudan��as na forma����o do farmac��utico.
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A demarca����o de Unidades de Conserva����o �� uma forma supostamente eficaz para a conserva����o da biodiversidade. A Mata Atl��ntica �� caracterizada por apresentar uma elevada biodiversidade e altos n��veis de amea��a. O estado do Rio de Janeiro encontra-se totalmente inserido nesse bioma e seus remanescentes florestais s��o considerados um hotspot dentro de outro hotspot. O Rio de Janeiro pode ser considerado um dos estados melhor amostrados, por��m ainda existem lacunas de conhecimentos geogr��ficos sobre a ocorr��ncia de morcegos. Esta tese foi desenvolvida em tr��s cap��tulos com o objetivo de contribuir com conserva����o de morcegos no estado do Rio de Janeiro, focando em como e onde eles j�� foram amostrados e que locais ainda carecem de aten����o. Para este estudo foram utilizados dados referentes a buscas bibliogr��ficas e dados de amostragens do Laborat��rio de Diversidade de Morcegos da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. No primeiro cap��tulo pode-se observar que as localidades com mais de 30 esp��cies de morcegos s��o resultado de grande esfor��o de captura e amostragens usando diversas metodologias. Para uma melhor amostragem da riqueza local, devem-se armar redes n��o somente em trilhas e pr��ximas a ��rvores em frutifica����o, mas tamb��m sobre corpos de ��gua. Fazer busca em ref��gios diurnos tamb��m �� aconselh��vel. Devem ser realizadas amostragens durante a noite toda e variar a fase do ciclo lunar, n��o restringindo a apenas uma ou partes das fases do ciclo lunar. No segundo cap��tulo observou-se que 43% das Unidades de Conserva����o aqui estudadas apresentam 20 ou mais esp��cies. Localidades que apresentam de 20 a 40 esp��cies de morcegos na Mata Atl��ntica podem ser consideradas bem amostradas. Isso demonstra que mais da metade das Unidades de Conserva����o n��o podem ser consideradas bem inventariadas. Muitos projetos de pesquisas d��o prioridade para a localidade estudada ser uma Unidade de Conserva����o, por��m existem poucos trabalhos de longa dura����o. No Rio de Janeiro ainda existem diversas Unidades de Conserva����o n��o amostradas, principalmente aquelas de dif��cil acesso e em altitudes elevadas. No terceiro cap��tulo foi poss��vel observar que h�� uma maior propor����o de esp��cies que apresentam distribui����o geogr��fica restrita. Esse padr��o constitui uma informa����o importante em termos de conserva����o, visto que indiretamente poderia indicar uma menor capacidade de dispers��o desses animais em m��dias e grandes dist��ncias. Entretanto existem lacunas de conhecimento em decorr��ncia da falta de amostragem em algumas regi��es, sendo imperativos maiores esfor��os de captura. Importantes munic��pios para a conserva����o e/ou preserva����o de morcegos como Varre-Sai, Cambuci, Miracema, Carmo, Cantagalo, Valen��a, Barra do Pira�� e Pira�� n��o est��o sob prote����o legal, mesmo constituindo poss��veis corredores entre Unidades de Conserva����o ou mesmo fragmentos importantes que ainda det��m esp��cies que n��o est��o representadas em Unidades de Conserva����o j�� estabelecidas. �� imperativo que mais estudos e esfor��os de conserva����o sejam direcionados para essas ��reas
Resumo:
Alguns estudos v��m apontando o hipotireoidismo como um fator de risco para depress��o; entretanto, esta associa����o �� ainda controversa. Como objetivo o presente estudo estimou a preval��ncia de sintomas depressivos numa amostra probabil��stica de mulheres e investigou se existe uma associa����o entre n��veis de TSH e a presen��a de sintomas depressivos. Conduzimos um estudo transversal de base populacional onde avaliou-se uma amostra de mulheres com 35 anos ou mais anos de idade, residentes no munic��pio do Rio de Janeiro (RJ), que foram entrevistadas e tiveram amostras de sangue coletadas. O desenho de amostra proposto para a pesquisa seguiu um modelo de amostragem probabil��stica por conglomerado, em tr��s est��gios de sele����o, tendo por base os setores censit��rios do munic��pio. A fun����o tireoidiana foi medida pelo TSH s��rico, a partir das amostras coletadas no domic��lio. Para avalia����o da presen��a/aus��ncia de sintomas depressivos utilizou-se um instrumento padronizado e validado (PRIME-MD). Foram tamb��m coletados dados s��cio demogr��ficos e outras informa����es de sa��de da participante. A preval��ncia de sintomas depressivos, frequ��ncias e associa����es foram calculadas levando-se em conta o desenho de amostra complexo, utilizando procedimentos espec��ficos do pacote SAS (vers��o 9.1). Da amostra de 1500 mulheres, 1298 foram entrevistadas, sendo o percentual de n��o-resposta igual a 13,5%. A amostra final foi composta por 1249 participantes, onde foi encontrada uma preval��ncia de sintomas depressivos igual a 45,9%. Em rela����o aos n��veis de TSH, 4,8% da amostra apresentaram-se acima do ponto de corte adotado (≥6,0 mUl/ml). Destas, 61,9% apresentaram sintomas depressivos, contra 44,9% entre as mulheres com TSH<6,0 (p=0,04). A an��lise ajustada mostrou que mulheres com n��vel de TSH≥6,0 tiveram uma chance duas vezes maior de apresentarem sintomas depressivos do que aquelas com TSH normal (OR=2,04). Ao excluir da an��lise as participantes que auto-referiram diagn��stico pr��vio de doen��a tireoidiana, a associa����o entre n��veis de TSH e sintomas depressivos perdeu a signific��ncia. Concluindo, foi observada alta preval��ncia de sintomas depressivos na amostra, especialmente entre o grupo com n��veis elevados de TSH. Os resultados chamam aten����o para a import��ncia de se investigar em pacientes deprimidos a comorbidade tireoidiana.
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Excesso de peso (sobrepeso e obesidade) e transtornos mentais comuns s��o importantes problemas de sa��de p��blica no Brasil e no mundo. A associa����o entre ambos tem sido investigada por pesquisadores, por��m os resultados ainda s��o conflitantes. Estudos realizados com nutricionistas t��m dado maior ��nfase �� pr��tica de atua����o, entretanto, poucos abordaram quest��es de sa��de desses profissionais, principalmente sobre o excesso de peso e sofrimento ps��quico. Objetivo - Analisar a associa����o entre sobrepeso, obesidade e transtornos mentais comuns nesses profissionais. M��todos - Estudo seccional, realizado com 289 nutricionistas da rede p��blica de hospitais do munic��pio do Rio de Janeiro, no per��odo de outubro de 2011 a agosto de 2012. A avalia����o do excesso de peso corporal foi realizada com base no ��ndice de Massa Corporal (kg/m2) atrav��s da aferi����o de peso e altura, e os transtornos mentais comuns atrav��s do General Health Questionarie (GHQ-12). Vari��veis s��cio-demogr��ficas, laborativas e de sa��de tamb��m foram inclu��das no estudo. Resultados - A preval��ncia de sobrepeso foi de 32,3% e de obesidade, 15,3%. A preval��ncia de transtornos mentais comuns (TMC) foi de 37,7%. A an��lise bruta demonstrou uma associa����o negativa entre transtornos mentais comuns e sobrepeso (OR 0,68; IC95% 0,39 1,20) e positiva para obesidade (OR 1,34; IC95% 0,65 2,75) que n��o se modificou quando ajustado pelas vari��veis socioecon��micas (SES), laborativas e de sa��de (OR= 0,60 IC95% 0.32 1,10) para sobrepeso e para a obesidade (OR= 1.09 IC95% 0,50 2,37). Conclus��o - Os resultados do estudo destacam as altas preval��ncias de sobrepeso, obesidade e transtornos mentais comuns, bem como, a magnitude da associa����o entre os eventos, ambos sem signific��ncia estat��stica. Sugerimos novos estudos em que se possam identificar os mecanismos envolvidos nesta rela����o, bem como os fatores relacionados ��s condi����es de trabalho e de vida que possam estar afetando a sa��de do nutricionista que �� formado para cuidar da sa��de popula����o muitas vezes em detrimento da sua pr��pria sa��de.
Resumo:
Neste trabalho, escolheu-se a estrada canal Arroio Pavuna, em Jacarepagu��, para avaliar quimicamente a qualidade do solo que recebe diariamente res��duos s��lidos urbanos. A regi��o deste estudo �� tamb��m conhecida como estrada do Urubu, sendo este animal um dos principais vetores presente no local. Para uma caracteriza����o qu��mica, foram determinados pH, carbono org��nico, mat��ria org��nica, concentra����es dos metais alum��nio, c��dmio, chumbo, cobre, cromo, ferro, n��quel e zinco, utilizando a t��cnica de Absor����o At��mica por Chama, al��m da identifica����o dos principais compostos org��nicos atrav��s da t��cnica de Cromatografia Gasosa acoplada a Espectrometria de Massas. Tamb��m foi realizado o teste de comportamento com oligoquetas da esp��cie Eisenia andrei para avaliar a fun����o de habitat do solo analisado. Os resultados obtidos apontaram que a regi��o apresenta um solo ��cido na faixa de 5,51 a 6,70, bem como as concentra����es de Cobre, Cromo, N��quel e Zinco acima dos valores orientadores de refer��ncia de qualidade dos solos, um teor m��dio de mat��ria org��nica na faixa de 21,71 g.kg-1 a 29,73 g.kg-1, al��m de presen��a de compostos org��nicos com estruturas muito complexas. O solo apresentou fun����o de habitat limitada. E como sugest��o para a remedia����o deste solo, a fitorremedia����o apresenta bons rendimentos na literatura para remo����o parcial ou total desses metais
Resumo:
Esta pesquisa �� um estudo de caso com abordagem qualitativa e quantitativa, de natureza explorat��ria que se prop��e a analisar as caracter��sticas de oferta e produ����o das pr��ticas integrativas e complementares, no per��odo de 2006 a 2013 no munic��pio do Rio de Janeiro. Como fontes de dados foram utilizados os bancos de dados nacionais sobre oferta de servi��os, de profissionais e de produ����o: o SCNES- Sistema do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Sa��de onde s��o registrados dados da capacidade f��sica e recursos humanos dos estabelecimentos de sa��de e o SIASUS Sistema de Informa����o Ambulatorial onde s��o registrados os dados da produ����o ambulatorial do SUS. Optou-se por esses dois bancos de dados por serem ferramentas institucionais de gerenciamento da capacidade instalada e produ����o utilizadas pelas esferas federal, estadual e municipal. Buscou identificar profissionais cadastrados no SCNES que s��o autorizados a oferecer pr��ticas integrativas e complementares no munic��pio do Rio de Janeiro, detectar os servi��os de pr��ticas integrativas e complementares cadastrados no CNES do munic��pio do Rio de Janeiro e analisar no Sistema de Informa����o Ambulatorial, registros de produ����o em pr��ticas integrativas e complementares do munic��pio do Rio de Janeiro. A lista de pr��ticas integrativas e complementares estabelecidas na portaria no 971 de 2006 s��o homeopatia, medicina tradicional chinesa (onde se inclui a acupuntura), medicina antropos��fica, plantas medicinais e fitoterapia, termalismo/crenoterapia. Este estudo proporciona maior visibilidade quanto ��s caracter��sticas de implementa����o e institucionaliza����o de uma recente pol��tica p��blica de sa��de e contribui com base na an��lise dos dados encontrados em ferramentas de gest��o, para o aprimoramento de a����es de acompanhamento e avalia����o, estrutura����o dos servi��os, bem como o desenvolvimento sustent��vel de pol��ticas locais de oferta das terapias complementares do SUS, em conson��ncia com as diretrizes da Pol��tica Nacional de Pr��ticas Integrativas e Complementares.