999 resultados para Crescimento desenvolvimento
Resumo:
A importncia e a magnitude da sade da populao trabalhadora advm, em primeiro lugar, da justa considerao de que se trata do elemento mais dinmico e numeroso da sociedade, do factor essencial da produo de bens e servios e do garante da produtividade econmica (Lefranc, 1988). O desenvolvimento sustentado das sociedades modernas conta com os trabalhadores como o meio de trabalho vivo mais valioso, pelo que a valorizao da sua sade est com ele directamente correlacionado (Duclos,1984; Dias, 1993). O conhecimento das relaes trabalho e sade foi e continuar a ser condio necessria, mas no suficiente, para a organizao de intervenes promotoras da sade e do bemestar no local de trabalho e de medidas profilcticas das doenas e leses relacionadas com o trabalho e com as condies em que este efectuado (OMS, 1981). preciso que a sociedade e as suas estruturas polticas e econmicas assumam a Sade Ocupacional (SO) como objectivo prioritrio e criem as condies legais, tcnico-profissionais e materiais para a levar prtica (Portugal, 1991a e 2001). O actual estdio da organizao e da prestao de cuidados de Sade Ocupacional em Portugal fruto de um processo complexo onde intervm factores de natureza poltica, social, econmica e tcnico-cientfica. Estes, interactuando entre si, criaram as condies objectivas e subjectivas para o lanamento, na dcada de sessenta, de um modelo legal de servios de Medicina do Trabalho o qual influenciou o desenvolvimento da sade dos trabalhadores e a prtica profissional dos mdicos do trabalho (Faria et al., 1985 ). A Medicina do Trabalho como especialidade mdica apresenta a caracterstica mpar de, ao contrrio de outras especialidades, ter sido precedida pela lei, regulamento ou norma (Larche-Mochel, 1996). A sua prtica, tambm muitas vezes entendida como de Sade Ocupacional, integra-se desde o incio na lgica do sistema legal criado em Portugal na dcada de sessenta que privilegia os cuidados mdicos (Faria et al., 1985). Na evoluo interactiva da sade no mundo do trabalho, as condies objectivas de natureza estrutural, prprias do crescimento econmico de cada pas ou regio, assumem um papel essencial. No entanto, como a outros nveis sociais, os factores subjectivos ligados aos conhecimentos, experincias e organizao dos parceiros sociais e do poder poltico influenciam a estrutura formal da organizao da Sade Ocupacional (Duclos, 1984; Dias, 1993). O que ressalta da realidade portuguesa que o inadequado e incongruente modelo poltico organizacional de prestao de cuidados de medicina do trabalho dos anos sessenta (Faria et al., 1985), foi substitudo pela nova legislao de 1994 e 1995, (Decreto Lei 26/94 e Lei 7/95) que d suporte a uma nova estrutura formal de servios de Segurana, Higiene e Sade no Trabalho (SHST) que est longe de corresponder realidade da evoluo das foras produtivas, da sua organizao e das necessidades de sade e bem-estar dos trabalhadores (Santos, 1998; Graa, 1999). A reformulao da poltica de Sade Ocupacional, com a correspondente reorganizao de servios de sade dirigidos populao trabalhadora, tem sido defendida por alguns autores e entidades desde o incio da dcada de oitenta (Faria et al., 1985; BIT, 1985; Santos; Faria, 1988; Graa, 1999). Recentemente tal necessidade tornou-se uma evidncia constatada por todos os parceiros sociais e pelo poder poltico, o que levou ao desencadear do processo de mudana em curso, que conta como primeiro facto, a aprovao do Acordo de Segurana, Higiene e Sade no Trabalho, pelo Conselho Permanente de Consertao Social, em Julho de 1991, renovado pelo Acordo sobre Condies de Trabalho, Higiene e Segurana no Trabalho e Combate Sinistralidade do Conselho Econmico e Social de Fevereiro de 2001 (Portugal, 1991a e 2001). De tempos a tempos, a falta de mdicos do trabalho em termos absolutos referenciada na comunicao social por responsveis polticos ou profissionais de sade ocupacional sem, no entanto, ser conhecida qualquer anlise suficientemente rigorosa da prtica profissional dos actuais mdicos do trabalho diplomados ou legalmente habilitados. Os mdicos do trabalho no so os nicos profissionais de sade ocupacional, e o seu contributo, apesar de importante, no determinante no desenvolvimento histrico da organizao dos cuidados de sade populao trabalhadora. Reconhece-se que os parceiros sociais e o poder poltico so os intervenientes principais da evoluo das polticas de sade ocupacional (Graa, 1993a; Dias, 1993). No entanto, os mdicos do trabalho so necessrios e mesmo fundamentais para pr em prtica as polticas (implcitas e explcitas) de sade ocupacional. O papel dos mdicos do trabalho to primordial que, no raras vezes, estes assumem um tal protagonismo que susceptvel de ser considerado como uma prtica profissional mais dirigida aos seus prprios interesses, do que virada para as necessidades de sade dos trabalhadores (Walters, 1984). O papel dos mdicos e a prtica de medicina do trabalho so elementos relevantes no processo de desenvolvimento histrico da sade dos trabalhadores, de tal modo que a adopo de um determinado modelo de servios de SHST sendo, num dado momento, a resultante da interaco dos diversos factores em presena, torna-se por sua vez um elemento condicionante do pensamento e da prtica profissional dos diversos tcnicos de sade ocupacional, entre os quais figuram os mdicos do trabalho (BIT, 1985; WHO, 1986 e 1995; Directiva CEE n. 391/1989; Rantanen, 1990). Um primeiro inqurito aos diplomados com o curso de medicina do trabalho (cerca de 500) realizado pela Cadeira de Sade Ocupacional da ENSP, em 1982, mostrou que cerca de um tero (34,6%) no exercia qualquer actividade profissional relacionada com a sade ocupacional e os que a praticavam faziam-no essencialmente como actividade secundria (74,4%), em regime de pluriemprego, de tempo parcial (horrio semanal igual ou inferior a 20 horas em 73,4% dos casos e inferior a 10 horas em 24,1%) e em empresas industriais de grande dimenso (66,9%), em unidades de 500 ou mais trabalhadores (Faria et al., 1985). Em 1993, altura em que se inicia o presente estudo, efectuado um novo inqurito aos antigos alunos que representam o ncleo mais numeroso de mdicos com actividade profissional em Sade Ocupacional no incio da dcada de noventa. A estes junta-se um nmero, relativamente pequeno, de mdicos de empresa habilitados ao abrigo de disposies transitrias e excepcionais contempladas na legislao de organizao de servios mdicos do trabalho de 1962 e 1967 (Portugal, 1991b). A partir de 1991 tm incio os Cursos de Medicina do Trabalho das Universidades de Coimbra e do Porto, com a admisso anual e bianual de candidatos, respectivamente. Os diplomados destas escolas representam um nmero acrescido de profissionais que iniciam a sua actividade neste perodo de transio na organizao dos cuidados de Segurana, Higiene e Sade no Trabalho (Decreto Lei n 441/91; Decreto Lei n. 26/94; Lei n. 7/95). A Estratgia Global da Sade Ocupacional para Todos aprovada pela Assembleia Mundial da Sade em 1995 constitui a estrutura de enquadramento da nova poltica de sade ocupacional que inclui entre as suas dez prioridades o desenvolvimento de servios orientados para a populao trabalhadora (WHO, 1995). Estes servios devem funcionar bem, de forma competente e compreensiva, centrados na preveno multidisciplinar e incluir a vigilncia do ambiente de trabalho e da sade dos trabalhadores e a promoo da sade, conforme a Declarao de Sade Ocupacional Para Todos aprovada no segundo encontro de Centros Cooperativos para a SO da OMS, realizado em Pequim, em 1994. Este trabalho tem como finalidade conhecer as eventuais inter-relaes entre o novo modelo legal de organizao dos cuidados de Segurana, Higiene e Sade no Trabalho (SHST), institudo em Portugal nos anos de 1994/1995, e o pensamento e a prtica profissional dos mdicos do trabalho diplomados pela Escola Nacional de Sade Pblica da Universidade Nova de Lisboa (ENSP/UNL). De um modo mais especfico pretende-se descrever em que medida o novo enquadramento jurdico da MT/SHST/SO, correspondente genericamente fase da Nova Sade Ocupacional, foi acompanhado de alteraes: (1) da percepo do grau de satisfao dos mdicos do trabalho quanto ao seu papel e estatuto profissionais; (2) do nvel de satisfao relativo formao especializada formal (Curso de Medicina do Trabalho da ENSP/UNL) versus as necessidades da prtica profissional; (3) da efectividade do desempenho profissional e (4) da adequao do novo modelo de organizao de servios de MT/ SHST/SO ao contexto do desenvolvimento scio-econmico e cientfico nacional e ao sentir dos mdicos do trabalho. Quatro grandes temticas vo ser abordadas: (1) politicas, organizao e desenvolvimento da sade ocupacional nacional e de empresa; (2) papel e funes dos mdicos do trabalho; (3) ensino e necessidades formativas em sade ocupacional; (4) prtica profissional dos mdicos do trabalho de empresa. Os resultados obtidos sero contextualizados atravs do enquadramento num modelo terico explicativo da evoluo histrica dos cuidados de sade populao trabalhadora em meio laboral e que alvo de reviso no presente trabalho. Este estudo enquadra-se nos objectivos e temas de investigao prioritrios da Sade Para Todos (SPT) da regio europeia da OMS, nomeadamente o estudo do funcionamento dos actuais sistemas de assistncia sanitria, tendo em vista a adequada cobertura das necessidades de sade de
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A presente Dissertao inscreve como preocupao fundamental uma leitura crtica dos processos de participao cvica no quadro do combate pobreza. A perspectivao dos trabalhos efectuados a nvel local pelos movimentos associativos e Comunidades Eclesiais de Base, realizado luz dos Documentos da Doutrina Social da Igreja Catlica que, deste modo, se afiguram com elementos referenciadores da reflexo. O trabalho encontra-se dividido em quatro captulos principais: No captulo segundo procedemos a uma leitura histrica das principais teorias explicativas dos processos de desenvolvimento apresentando, sucessivamente, a teoria dos estdios de desenvolvimento, as teorias de mudana estrutural, as teorias de dependncia e a nova teoria do crescimento, ou teoria do crescimento endgeno; No captulo terceiro focam-se as diversas questes associadas problemtica da pobreza e da excluso social, nomeadamente conceito de pobreza, linhas de pobreza e de indigncia, medio do fenmeno e perspectivas sobre polticas gerais de combate a este problema; No captulo quarto analisa-se o posicionamento da Doutrina Social da Igreja Catlica relativamente s questes da pobreza e do associativismo/voluntariado e equaciona-se qual o papel que, neste mbito, deve estar reservado s Comunidades Eclesiais de Base; No captulo quinto procede-se ao estudo de caso correspondente, numa primeira etapa, visualizao do tipo de trabalho efectuado por organizaes cvicas (particulares e cooperativas) no Estado de So Paulo e, num segundo momento, perspectiva crtica das aces de combate pobreza, desenvolvidas por Comunidades Eclesiais de Base e Grupos Populares no municpio de Diadema. Como concluso do trabalho apresentam-se, numa sntese final, as grandes linhas de fora que podero orientar trabalhos futuros a desenvolver pelas diferentes instituies actuantes em Diadema, nomeadamente organismos pblicos, instituies ligadas Igreja e grupos populares.
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O presente trabalho visou responder a uma pergunta de partida que se subordinou ao tema Angola O Papel do Sector Energtico na Comunidade de Desenvolvimento da frica Austral-SADC. O Estudo de Caso do Petrleo. Para responder a essa questo, investigou-se o sector energtico angolano, nomeadamente a indstria petrolfera, como um dos motores do crescimento e como fonte geradora de energia e de receitas para o governo angolano, bem como o desempenho de Angola na Comunidade de Desenvolvimento da frica Austral, num perodo estudo entre 1980 a 2009.
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Dissertao de Mestrado em Cincia Poltica e Relaes Internacionais. Especializao Globalizao e Ambiente
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Artigo inserido numa Edio Temtica sobre Sustentabilidade e Inovao
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Dissertao apresentada para a obteno do Grau de Doutor em Engenharia Sanitria,na Especialidade em Sistemas de Tratamento, pela Universidade Nova de Lisboa,Faculdade de Cincias e Tecnologia
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Dissertao apresentada ao Instituto Politcnico do Porto para obteno do Grau de Mestre em Gesto das Organizaes, Ramo de Gesto de Empresas Orientada por: Professora Doutora Paula Odete Fernandes Professor Doutor Rui da Assuno Esteves Pimenta
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O leite um alimento complexo, pela sua composio rico em gua, protenas, lpidos, vitaminas e minerais. Devido ao seu alto valor nutricional fundamental para a amamentao de crianas e animais em crescimento, pois fornece componentes fundamentais para o desenvolvimento e manuteno da sade. Os antimicrobianos so amplamente utilizados como uma medida teraputica no tratamento de infees bacterianas, profilaxia e como promotores de crescimento (aditivos). A presena de resduos de antimicrobianos no leite pode representar riscos para a sade humana, como reaes alrgicas em indivduos hipersensveis e resistncias. Os objetivos deste estudo so o desenvolvimento de novos mtodos de limpeza e de pr-concentrao para amostras de leite, por meio de extrao em fase slida (SPE), com a finalidade de realizar uma melhor identificao e quantificao de antimicrobiana por Cromatografia Lquida de Alta Performance (HPLC). Todos os mtodos desenvolvidos so de fcil execuo, com taxas de recuperao dos agentes antimicrobianos viveis, com uma percentagem de recuperao a partir de 85%. O mtodo cromatogrfico utilizado para a deteo e quantificao (HPLC-DAD) tm os limites de deteo (LD) entre 2.43ng / mL e 1.62ng / mL e os limites de quantificao (LQ) entre 7,36 ng / mL e 4.92 ng / mL, o que significa este mtodo vai de encontro s diretrizes estipuladas pela Unio Europeia para os agentes antimicrobianos estudados. A combinao dos mtodos propostos de limpeza e pr-concentrao por SPE e multirresduo por HPLC-DAD permite, por conseguinte, a deteo e quantificao de resduos de antibiticos no leite, tornando esta uma alternativa importante e til no processo de controlo de qualidade para a indstria de alimentos e outras rea.
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Dissertao apresentada na Faculdade de Cincias e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa para obteno do grau de Mestre em Engenharia Biomdica
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Dissertao para obteno do Grau de Mestre em Engenharia dos Materiais, pela Universidade Nova de Lisboa, Faculdade de Cincias e Tecnologia
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Dissertao de Mestrado em Gesto Integrada da Qualidade, Ambiente e Segurana
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Dissertao apresentada na Faculdade de Cincias e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa para obteno do grau de Mestre em Biotecnologia
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Dissertao para obteno do Grau de Mestre em Tecnologia e Segurana Alimentar Especializao em Qualidade Alimentar
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O crescimento populacional esperado para os prximos anos conduzir necessidade de aumentar a produo agrcola de modo a satisfazer o aumento da procura. Nos ltimos anos tem-se assistido a uma evoluo tecnolgica nos sistemas de produo que tem permitido aumentar a produtividade agrcola, por vezes custa de elevados consumos de energia e com prticas nem sempre ambientalmente corretas. Os desafios que se colocam atualmente so no sentido de melhorar a conservao de recursos escassos, como o solo e a gua, de aumentar a eficincia de uso de fatores de produo, de encontrar novas culturas, do desenvolvimento da biotecnologia, da diminuio dos consumos energticos e de melhorar ainda mais as tecnologias associadas produo. De maneira a responder aos desafios emergentes da procura por alimentos, da escassez de terrenos agrcolas arveis bem como da existncia de pragas de insetos e de ervas daninhas, os pesticidas tem vindo a ser usados com maior frequncia, tendo-se assistido a uma contaminao dos solos e guas subterrneas, causando deste modo um risco para a sade dos seres vivos. Neste sentido, vrios fabricantes de pesticidas esto a desenvolver novas formulaes contendo pesticidas encapsulados em nanopartculas como modo de aumentar a sua solubilidade em gua, biodisponibilidade, volatilidade, estabilidade e eficcia. tendo por objetivo um desenvolvimento sustentvel. Neste trabalho, procedeu-se ao estudo do encapsulamento do herbicida Oxadiargil (5-terc-butil-3-[2,4-dicloro-5-(2-propiniloxi)fenil]-1,3,4-oxadiazol-2(3H)-ona) com a 2-hidroxipropil--ciclodextrina (HP--CD). O estudo da formao do complexo de incluso Oxadiargil - HP--CD foi realizado em diferentes meios, gua desionizada, tampo acetato pH = 3,46 e pH = 5,34 e tampo fosfato pH = 7,45, com o objetivo de determinar e comparar a sua constante de estabilidade. Verificou-se, em qualquer dos casos, a ocorrncia de uma relao linear entre o aumento da solubilidade do Oxadiargil e o aumento da concentrao de HP--CD, com um declive inferior a um, o que indicia a formao de um complexo na proporo estequiomtrica de 1:1. Os resultados obtidos permitiram concluir que o processo de complexao Oxadiargil - HP--CD no muito influenciado pela constituio e pelo pH do meio. De facto, as constantes de estabilidade obtidas para a gua desionizada e solues-tampo pH = 3,46, pH = 5,34 e pH = 7,45 foram de 919 25, 685 13, 623 17 e 753 9, respetivamente. A solubilidade do complexo obtido nos estudos realizados, em diferentes meios, cerca de 23 a 32 vezes superior observada para o Oxadiargil livre. De forma a caracterizar o complexo Oxadiargil - HP--CD procedeu-se sua sntese utilizando o mtodo de kneading. O composto obtido foi caracterizado por Ressonncia Magntica Nuclear (RMN) tendo-se confirmado a formao de um complexo de incluso na proporo estequiomtrica de 1:1. O complexo obtido mais solvel e porventura mais estvel quimicamente. O encapsulamento permite uma reduo da aplicao dos pesticidas diminuindo assim os custos e o impacto negativo no ambiente. Com a nanotecnologia possvel a libertao controlada dos pesticidas, aumentando a sua eficcia e fornecendo os meios necessrios para um desenvolvimento sustentvel.
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O leite um alimento complexo, pela sua composio rico em gua, protenas, lpidos, vitaminas e minerais. Devido ao seu alto valor nutricional fundamental para a amamentao de crianas e animais em crescimento, pois fornece componentes fundamentais para o desenvolvimento e manuteno da sade. Os antimicrobianos so amplamente utilizados como uma medida teraputica no tratamento de infees bacterianas, profilaxia e como promotores de crescimento (aditivos). A presena de resduos de antimicrobianos no leite pode representar riscos para a sade humana, como reaes alrgicas em indivduos hipersensveis e resistncias. Os objetivos deste estudo so o desenvolvimento de novos mtodos de limpeza e de pr- concentrao para amostras de leite, por meio de extrao em fase slida (SPE), com a finalidade de realizar uma melhor identificao e quantificao de antimicrobiana por Cromatografia Lquida de Alta Performance (HPLC). Todos os mtodos desenvolvidos so de fcil execuo, com taxas de recuperao dos agentes antimicrobianos viveis, com uma percentagem de recuperao a partir de 85%. O mtodo cromatogrfico utilizado para a deteo e quantificao (HPLC-DAD) tm os limites de deteo (LD) entre 2.43ng / mL e 1.62ng / mL e os limites de quantificao (LQ) entre 7,36 ng / mL e 4.92 ng / mL, o que significa este mtodo vai de encontro s diretrizes estipuladas pela Unio Europeia para os agentes antimicrobianos estudados. A combinao dos mtodos propostos de limpeza e pr-concentrao por SPE e multirresduo por HPLC-DAD permite, por conseguinte, a deteo e quantificao de resduos de antibiticos no leite, tornando esta uma alternativa importante e til no processo de controlo de qualidade para a indstria de alimentos e outras rea.