627 resultados para indios de Chiapas


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Aprovação pelo Plenário dos direitos dos indios em virtude do acordo dederes. Ineditismo da nova Carta Magna de contemplação dos direitos dos povos indígenas. Suspensão, pelo Presidente Ulysses Guimarães, de sessão por duas horas após a apreciação da matéria. Inexistência de acordo sobre a sequência de votação do título Disposições Constitucionais Gerais. Apresentação pelo Constituinte Matheus Iansen sobre a fixação do mandato do Presidente José Sarney.

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Se à raiz da tradição liberal considerarmos que todo processo moderno de soberania política se assenta na tríade População-Território-Governo, poderíamos afirmar que os zapatistas estariam dando passos substantivos na subversão desse modelo, ao problematizar e reinventar, por princípios, a oposição formal entre governo e governado, e por não possuírem uma faixa de território contígua, por força das circunstâncias, que poderiam reivindicar sob sua absoluta jurisdição. Tributário das heranças ideológicas e organizativas das lutas de libertação nacional dos 1960, do marxismo maoísta e guevarista, do catolicismo progressista e do ativismo inter-comunitário indígena, o Exercíto Zapatista de Libertação Nacional (EZLN) veio a público no pós-levantamento armado de 1994 em Chiapas, no sudeste mexicano, como uma força política capaz de expressar o sintomático aparecimento de um novo conjunto de movimentos sociais anti-sistêmicos, cujos discursos e práticas se nutrem de dimensões pouco convencionais do uso do direito e da luta política não-estatal, corroborando uma perspectiva de emancipação que encontra ancoragem normativa na articulação entre uma certa ideia de dignidade humana e de autonomia. Com a presente tese, elaborada a partir de percepções amadurecidas e alimentadas in locu durante o ano de 2008 em Chiapas, pretendo analisar o significado do projeto e da experiência zapatista de autogoverno e seus desdobramentos políticos e sociais para a crítica (e a ação) democrática radical contemporânea, cultivando no horizonte a mobilização de um repertório conceitual que promova um diálogo entre as mais recentes perspectivas descoloniais e teorias sociais e políticas de corte libertário. O exercício de interpretação do experimento zapatista de autogoverno implicará na articulação de elementos pontuais e fragmentários da história social mexicana e chiapaneca sob uma visão sistêmica e de longa-duração, desaguando em uma descrição analítica do arranjo institucional rebelde e do autogoverno indígena centrado na reorganização das municipalidades zapatistas operada com a formação das regiões autônomas batizadas como Caracóis em 2003. Com isso espera-se contribuir com uma reflexão sobre o significado da democracia que possa ultrapassar suas convencionais fronteiras estadocêntricas como regime político, situando-a no interior de um processo histórico e social mais amplo e representativo de uma das raízes constituintes do mundo moderno, ao mesmo tempo que lhe transborda. A democracia como autogoverno, nesse registro, se elabora como uma das mais radicais representações da transmodernidade ao figurar-se simultaneamente como valor, ética pública, modelo de ordem moral e sociabilidades, podendo, portanto, ser localizada em distintas configurações, escalas e regiões da vida social.

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A figura do índio, na Literatura Brasileira, durante anos foi marcada pelos relatos sob a perspectiva de não índios. As vozes dos povos indígenas foram silenciadas, ocultadas pelo discurso dominante, que disseminava ideias com base em seu ponto de vista, muitas vezes marcado pelo teor de superioridade diante desses povos. Principalmente presentes nos textos de viajantes e missionários da época da colonização, os reflexos dessa atitude ainda são marcantes nos dias atuais: preconceitos e ideias equivocadas sobre a cultura ameríndia. Tempos depois, passa-se do índio bárbaro e selvagem ao índio idealizado das obras românticas, mantendo o discurso parcial pautado na visão do outro. Em 1928, através da proposta antropofágica de Oswald de Andrade, inicia-se um novo período diante dessa realidade, muito embora ainda seja uma visão desenvolvida a partir do homem branco. Oswald contribuiu para trazer à tona a figura do índio sem a idealização romântica e com base na valorização dos nativos e de sua cultura. O modernista, com sua bandeira da assimilação crítica de conteúdos, propunha um resgate do primitivo como forma de integrar essa realidade aos novos tempos da industrialização, além de objetivar a ruptura com modelos pré-estabelecidos e eliminação do vetor dominante-dominado. Nos últimos anos, por outro lado, tem crescido o número de obras no âmbito artístico produzidas pelos próprios indígenas, trazendo as vozes que, na verdade, sempre existiram. Nesse contexto, encontra-se a obra de Eliane Potiguara. A mulher e indígena, voz marcante do livro Metade cara, metade máscara (2004), apresenta ao leitor o viver entre dois mundos, o adaptar-se ao universo contemporâneo sem perder as suas raízes e a sabedoria ancestral. Assim como Oswald, Potiguara resgata o primitivo, através do discurso construído a partir da mulher-terra, e assimila recursos do universo do não índio para gritar suas dores e sua esperança, o que possibilita um diálogo com a proposta da Antropofagia oswaldiana. Pretende-se, a partir da ideia desenvolvida por Benedito Nunes (2011) acerca do caráter diagnóstico, terapêutico e metafórico da Antropofagia, estabelecer relações entre os pensamentos de Oswald de Andrade e Eliane Potiguara por meio da arte literária, refletindo sobre a ruptura com padrões pré-estabelecidos através de novas perspectivas, a exemplo da literatura indígena

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This paper studies the influence of cynic philosophy in the construction of the myth of the good savage. In the first part it studies the importance of cynicism in the XVI century and how the cynic influence of Erasmus, More and Montaigne was fundamental to the way that Europe approached the American indigenous. In the second part it studies the cynic motives that could have influenced in the construction of the myth of the good savage.

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Desde tiempos de José Carlos Mariátegui, la crítica literaria indigenista viene articulando un discurso etnocentrista cuyo eje de producción se sitúa en Perú y los países vecinos, pero rara vez se ha mencionado una obra argentina que trate sobre las desigualdades que sufren los indígenas de ese país. Ni siquiera la academia argentina ha analizado ninguna novela desde la óptica indigenista.En un país cuyos gobiernos, desde el siglo XIX, han tratado de borrar cualquier traza de sangre indígena en su población, ya sea mediante la asimilación, exterminio o invisibilidad, y cuyas zonas de mayor asentamiento indígena se encuentran lejos del hegemónico Buenos Aires, las narraciones de problemas sociales ajenos quedaban encajonadas en el recóndito mundo de la literatura regional.Sin embargo, durante los años de eclosión del movimiento indigenista, escritores argentinos se hicieron eco de los sufrimientos y demandas de sus compatriotas indígenas por medio de novelas que sobrepasaron el peyorativo epíteto regionalista y que incomprensiblemente, han sido olvidadas.En este artículo, que forma parte de un estudio más amplio, se aborda el silencio crítico, se contextualiza la producción indigenista de la época y se analizan brevemente algunas de las obras.

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"Había un árbol enorme que estaba repleto de toda clase de alimentos sabrosos, del que solo disfrutaban unos pocos que vivían en la copa. Abajo, sabían de la existencia de esa riqueza, pues caían, de vez en cuando, trozos de mango, papaya. Los animales de abajo se organizaron para cortar el árbol, pero, al llegar la noche, éste soltaba una resina y se curaba; un día trabajaron día y noche y terminaron de talar el árbol, no obstante éste quedó enganchado en la copa con una liana y poco a poco empezaba a brotar la resina y se volvía a pegar, Llamaron a una ardillita para que se trepara y desliara la copa; como era tan pequeña, arriba no la vieron. Deslió la copa y el árbol calló y rajándose por la mitad brotó como un manantial de comida que se repartió entre todos, según sus necesidades." Este mito, que de alguna manera es común a muchos pueblos indios de la región caribe amazónica, sirve para introducir eltema que tratamos en Cumbayá, Ecuador, entre los días 29 de Octubre y el6 de Noviembrede 1995.

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No cabe duda que, en nuestros días, se han puesto de moda la palabra y las acciones indígenas, tanto por la tenacidad persistente de nuestros pueblos que vienen pugnando desde muy antiguo por sus derechos, como por las cuestiones coyunturales ligadas al V centenario y al año internacional de los pueblos indígenas, decretado por la ONU, o al premio Nobel de la Paz otorgado a una de las más distinguidas luchadoras indígenas de nuestros tiempos: Rigoberta Menchú Tum. Lo que antes era impensable, ahora es bastante común, que los indios seamos foco de atención para dirigentes de para sociedades y de las iglesias, para estudiosos de la realidad, y para luchadores sociales. En todos ellos hay un común denominador que tiene que ver ya no con el antiguo desprecio, conmiseración o curiosidad que antes suscitaba la sola presencia de los pueblos indígenas; sino que existe ahora cierta intuición o convencimiento, no siempre explícito, de que nuestros pueblos poseen una riqueza humana que puede ser una luz para las actuales circunstancias, en que se produce una conciencia de las crisis globales del mundo y una crisis de las conciencias.

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La iniciativa del Encuenlro "Búsqueda de Espacios para la Vida" surge en el contexto de la vociferada globalización, que no es otra cosa que la homogenización cultural e ideológica, de acuerdo a un único patrón de referencia: el capitalismo neoliberal. Este capitalismo excluyente, idolátrico y salvaje, pretende imponer una forma de vida a su imágen y semejanza, sin tomar en cuenta que Abia Yala es un continente ricamente pluricultural y plurinacional. Francis Fukuyama, anunció el fin de la historia, con la desaparición de las contradicciones ideológicas que caracterizó la guerra fría: socialismo y capitalismo, este y oeste. El pensamiento neoliberal se fortaleció con los postulados de Karl Popper sobre la desaparición de las utoplas, es decir, de los sueños y las esperanzas. En tanto esa sensación caracteriza la neo-modernidad, desde lo profundo de la historia de los pueblos de Abia yala surgen contingentes, multitudes de organizaciones de indígenas y negros haciendo prevalecer sus esperanzas y utopías. En el fragor de los levantamientos de indígenas, de negros y de campesinos del Ecuador se percibe con gran nitidez la certeza de construir el "chaupi tutapi Pacarimun", el"amanecer en la mitad de la noche'. Las luchas de los pueblos de Chiapas y HaitÍ son hermosas lecciones de culturas de esperanza y obstinación por construir nuevas espacios de vida acordes con sus dernandas y propuestas histórico- culturales.

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Este folleto recoge los materiales que han salido de los grupos y de los plenarios de la Segunda Consulta Ecuménica "Aporte de los pueblos indígenas de América Latina a la Teología Cristiana", celebrada en Quito, entre los días 30 de junio y 6 de julio de 1986. No se trata de un texto oficial, elaborado por la totalidad de la asamblea.

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Los sucesos históricos y culturales en ambos lados del Atlántico durante el siglo XVI tuvieron un punto de confluencia en la representación simbólica del manto de Verónica en el teatro misionero y, poco después, en la legendaria tilma guadalupana. La versión en náhuatl del auto de La destruyción de Jerusalem, de origen valenciano, y la conocida historia aparicionista que tuvo lugar posteriormente adquieren un desarrollo elocuente y polisémico a lo largo de la Colonia, entreverándose con la hipótesis de la llegada a América del apóstol Santo Tomás. En estas tradiciones, la representación simbólica sirve para llenar lo que la ideología occidental consideraba una tabula rasa: la historia y la cultura propias del mundo americano. No obstante, la cultura prehispánica ha aportado sus propios contenidos significativos al manto o tilma maravillosa. Con sus propiedades curativas y su contenido cristiano, la tilma se convierte en un signo de identidad entre Europa y América. Para los europeos, prueba de verdadera fe, para los criollos, autoafirmación, y para los indios, permanencia del tiempo mítico.

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Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Doutor em História da Expansão e dos Descobrimentos Portugueses

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Tesis (Maestría en Formación y Capacitación en Recursos Humanos) U.A.N.L.