975 resultados para Mattos, Glauco, 1951 Crítica e interpretação


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O objetivo principal deste trabalho a anlise do sermo Pecados capitais e hipocrisia, simonia, detrao e adulao, circunscrito no conjunto dos escritos antonianos que se reportam ao universo dos bestirios medievais. Na obra em questo, os respectivos vcios humanos so evocados, cada qual, a partir da analogia estabelecida com o comportamento de determinados animais. Santo Antnio de Lisboa (1192-1231) viveu a maior parte de sua vida durante as primeiras dcadas do perodo conhecido como Baixa Idade Mdia (sculo XIII ao XV). Data do incio dessa era o estabelecimento de uma arte de pregar medieval, que toma como referncia as idias propaladas no princpio do Cristianismo, a filosofia dos Padres da Igreja e, por fim, os diversos preceptores do sculo XIII, que espelhavam o novo contorno do qual havia se revestido a teoria da prdica, em que se sublinhava tambm a forma de pregar, at ento preterida em funo do contedo da oratria. tambm nessa poca que tomam vulto as ordens mendicantes, dentre as quais se destacam os franciscanos. Santo Antnio, como pregador dos Frades Menores, valeu-se dos conhecimentos adquiridos durante o perodo em que integrou a Ordem dos Cnegos Regrantes de Santo Agostinho; da filosofia propalada pelo fundador da Ordem instituda por So Francisco de Assis; e, por fim, de todos os artifcios que lhe oferecia a oratria de seu tempo. Dirigiu sua prdica, sobretudo, aos ctaros, hereges que desprezavam as coisas materiais, inclusive a natureza. Ao utilizar o simbolismo dos bestirios medievais, estima-se que Santo Antnio conciliou trs fatores fundamentais na eficcia de seu discurso. O primeiro deles se refere plena comunho entre os recursos da ars praedicandi e a alegoria do bestirio medieval. Em seguida, ressalta-se a prpria utilizao do mundo animal como fator de eficaz eloqncia, considerando-se a concepo, em voga na sociedade medieval, de que a natureza seria um espelho codificado do universo espiritual, e nela estariam subjacentes os propsitos de Deus para com os homens. O terceiro fator a ser destacado a harmonia entre a utilizao do bestirio medieval como subsdio retrico e a filosofia dos franciscanos, que confere valor especial natureza, sobretudo aos animais

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Este trabalho tem como objetivo analisar o funcionamento discursivo na obra de Elomar Figueira de Mello, observando a identidade sertaneja elomariana como uma construo discursiva, produzida por relaes interdiscursivas e por dizeres institucionalizados na memria discursiva. A discusso passa pelos conceitos de identidade, em Stuart Hall e Tomaz Tadeu da Silva e a resistncia em Michel Foucault e Durval Muniz de Albuquerque Junior, com quem abordamos a inveno do nordeste. Buscamos embasamento terico-metodolgico na Anlise do Discurso de linha francesa (AD) a partir do proposto por Dominique Maingueneau no que se refere anlise de textos literrios com enfoque discursivo. Institumos quatro instncias para anlise, todas baseadas no contraste entre o dito de um e o dito do outro. A primeira destas instncias o embate entre a descrio do lugar. As quatro personagens tm vises distintas do serto elomariano, que chamamos de bolha ou de Reino Encantado do Serto Elomariano; a segunda instncia de nossa anlise recorta os enunciados sobre a protagonista Dassanta. O que dizem dela e o que ela diz de si mesma; nossa terceira instncia trata do embate entre o bem e o mal contido no texto de Elomar; finalizando, fazemos um estudo sobre o Quinto Canto, que um desafio entre cantadores, apontando um hibridismo nas cenas genricas e o embate de Ethos e Simulacros

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O objetivo desta dissertao analisar a questo da poltica do medo e das vrias formas de manipulao da realidade encontradas nas narrativa de 1984 (1949), de George Orwell, assim como na narrativa grfica de V de Vingana tanto na sua verso em quadrinhos, de Alan Moore (1982-88), quanto na sua adaptao cinematogrfica, escrita pelos Wachowskis (2005). Em particular, tenta demonstrar similaridades nas tcnicas usadas, assim como na anlise dos personagens, procurando embasar certos questionamentos com a ajuda de filsofos polticos, estudos de psicologia, culturais, e distpicos. Ao final, este trabalho tenta identificar a importncia da influncia dos autores estudados, assim como outros autores distpicos, na criao e desenvolvimento de uma nova gerao social de mentalidade inconformista

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Cora Coralina, poetisa goiana, por suas peculiaridades instigantes, tanto na vida pessoal quanto no mbito literrio, serve de grande atrativo para estudos estilsticos. Pretende-se aqui analisar estilisticamente seus poemas, a fim de se considerarem no s aspectos gramaticais, mas perceber a expressividade que contempla a obra da autora. Para tanto, so analisados recursos fnicos, sintticos, semnticos, lexicais e morfolgicos que compem o seu estilo. Por ser (ex)cntrica, diferente de uma maioria excludente e igual a uma minoria, Cora elabora seus poemas, representando no s sua prpria vida, mas tambm as de um grupo de indivduos que vivenciou, de certo modo, o mesmo que ela. Por meio da poesia, conta a histria da Cidade de Gois. Narra em forma de poema, descrevendo lugares, pessoas, situaes, crenas e prticas de uma cidade repleta de preconceitos e de imposies sociais. No apogeu de sua arte, muitos se identificam com o contedo da sua obra, j que a literatura imita o real. A sua relevncia se d justamente porque trata a palavra potica com simplicidade, mas revelando toda sua potencialidade

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Pesquisar sobre escritoras portuguesas do sculo XIX no tarefa das mais simples. A barreira maior a escassez de fontes, que se deve, principalmente, ao papel que cabia mulher na sociedade de oitocentos. Sem direitos polticos e restrita ao espao privado, deveria estar sempre sob a dependncia de um homem. Ao penetrar num espao que no era o seu, compreensvel que as mulheres que ousaram se afirmar como escritoras o tenham feito a princpio sob o signo do anonimato. o caso de Maria Peregrina de Sousa (1809-1894). Teve participao profunda nos peridicos literrios da poca, nos quais publicou romances, poemas e contos populares, utilizando pseudnimos como Uma obscura portuense, Mariposa ou suas iniciais, D. M. P. Por meio de um dilogo com a Histria, estudamos as obras Retalho do mundo (1859), Maria Isabel (1866), Henriqueta: romance original (1876) e Pepa (1846), da qual tambm fizemos a edio. Nosso objetivo investigar, nesses textos, como o discurso do senso comum ora se confirma s vezes, ora desestabilizado, e como algumas personagens poderiam contornar os interditos sociais. Ao trazer essa obscura portuense luz, pretendemos tambm refletir sobre como uma autora pensava a sua realidade e qual o reflexo disso na sua produo literria.

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O escritor, jornalista e literato Afonso Henriques de Lima Barreto deixou registrados, em praticamente todos os seus escritos, suas impresses sobre as mudanas sociais, polticas e urbanas, sofridas pela cidade do Rio, na Primeira Repblica. A partir de trechos de sua obra e de sua biografia, vo ser analisadas tais transformaes luz da prpria avaliao do autor. Sero abordadas as marcas deixadas por modificaes urbanas e topogrficas ocorridas na ento cidade-capital Rio de Janeiro, que se calcaram sobre o velho cenrio da cidade, afundando-o, a fim de apag-lo da memria dos habitantes, ao mesmo tempo em que se erigiam como metforas de suposto progresso e de modernidade. Metforas formam em ns, engramas, isto , marcas que podem ficar retidas em nossa memria pela ao da literariedade que possuem. Literariedade que tem sempre algum espao nos mais diversos tipos e gneros de narrativa. Estas marcas de transformaes urbanas atingiram de algum modo a rotina diria de parte considervel dos atores que viveram naquele perodo, entre eles o prprio Lima Barreto. Este trabalho se sustenta, ento, no trip biografia-literatura-metfora, alinhavado pelas marcas de remodelao da cidade do Rio. Cidade contada por Lima Barreto, durante a Primeira Repblica, numa narrativa que flerta com a etnografia.

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O presente trabalho tem por objetivo analisar a construo da identidade nos discursos literrios de Jos de Alencar e Mrio de Andrade em que o recurso literatura oral aparece como elemento central. O foco da anlise so os textos crticos e tericos desses autores, tomando-se especialmente em considerao questes da teoria de Johann Gottfried Herder sobre a poesia popular enquanto poesia natural, que deveria servir de matria prima para a literatura erudita

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Na trajetria de desenvolvimento do portugus, observa-se a forte presena do movimento cristo contribuindo diretamente no seu processo de transformao. Desde o fim do Imprio Romano at a legitimao da lngua no sculo XVI, o portugus experimentou uma forte interferncia do Cristianismo, seja na criao de um vocabulrio prprio ou na significao de usos vocabulares que no pertencem diretamente ao movimento cristo. A partir da seleo vocabular presente nos Sermes de Padre Antnio Vieira, possvel identificar na lngua portuguesa do sculo XVII a presena de um lxico cristo estabelecido desde a formao da lngua no sculo XIII. Com as transformaes sociais ocorridas a partir do surgimento de inmeras vertentes do Cristianismo, outras influncias foram percebidas, demonstrando que a deriva em um idioma algo constante e dinmico. O acompanhamento das mudanas lexicais a partir do latim cristo at o portugus do sculo XVII demonstra a riqueza na transformao da lngua ainda nos dias atuais

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Esta dissertao constitui uma reflexo sobre a situao social, poltica e cultural da Inglaterra na dcada de 70, especialmente nos anos de 1972 e 1973, como descrita no romance Serena, de Ian McEwan. O objetivo principal desta pesquisa apresentar como o momento histrico supracitado narrado no discurso ficcional, a partir da perspectiva da personagem Serena, em comparao com o discurso histrico, de acordo com fontes selecionadas, que narram a histria da Inglaterra no contexto da Guerra Fria, dos ataques terroristas do IRA e do funcionamento do Servio Secreto domstico ingls, chamado MI5.

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A presente dissertao procura examinar o fenmeno do subgnero steampunk na literatura de fico cientfica contempornea, rastreando suas origens e analisando suas definies. O steampunk, em sua forma mais comum, trabalha com projees contrafactuais do passado vitoriano, criando ambientaes retrofuturistas para narrar suas histrias. A partir de indcios levantados por pesquisadores sobre a marcante influncia cinematogrfica sobre esta vertente, em especial das releituras feitas por Hollywood dos scientific romances britnicos e das voyages extraordinaires de Jlio Verne, procurou-se fazer uma espcie de arqueologia do subgnero a partir do projeto editorial original de Jlio Verne e seu editor Pierre-Jules Hetzel, projeto que, desde o seu incio, possua um carter interdisciplinar e intertextual e que vai permanecer influenciando a fico cientfica desde o seu estabelecimento como gnero literrio autnomo. Em seguida, tentou-se demonstrar a afinidade da arte cinematogrfica, desde seus primrdios, com esse projeto e abordar suas experincias de traduo visual deste universo como um desdobramento natural do corpo textual. Por ltimo, analisou-se os componentes do steampunk (viagens no tempo, histria contrafactual, mundos paralelos, ucronias ficcionais) e contextualizamos a vertente brasileira do subgnero no advento do novo romance histrico e no aumento da demanda por livros de divulgao histrica em virtude da efemride dos 500 anos do Descobrimento do Brasil.

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Este trabalho se intitula Mesons e prope descrever e fundamentar uma nova teoria: a mesologia. Trata-se de uma teoria geral dos meios [mesons] e das mediaes, uma ontologia dos meios, poderamos dizer, cujo intuito fornecer parmetros conceituais para a compreenso de fenmenos bastante heterogneos, sejam eles de ordem cultural ou natural, fsica ou metafsica. Essa abrangncia possvel porque a mesologia se apoia em princpios cosmolgicos e ontolgicos para se fundamentar. Nesse sentido, um dos princpios fundamentais em torno dos quais a teoria dos mesons se articula o binmio finito-infinito, entendido a partir da ontologia e da cosmologia. Por isso, esta tese leva o subttulo de Ontologia, pois pretende delinear as premissas metatericas elementares dessa teoria. Portanto, este um trabalho eminentemente metaemprico, cujos objetos material e formal coincidem em um mesmo objeto conceitual: a demarcao epistemolgica do conceito de mesons, bem como a explorao de diversos fenmenos que possam ser descritos e agenciados pela mesologia. A partir deste ncleo primrio que a definio da ontologia dos mesons, uma srie de outros conceitos se dissemina, centrais para a compreenso da mesologia como um todo: mesons, meios, ser, vida, sapiens, ontologia, cosmologia, infinito, finito, heterarquia, heterognese, antropia, antropofanias, antropogemas, transumano, holografia, holograma, mereografia, mereograma, pluriontologias, transferncia, animismo, imaginal, tempestade, entre outros. Obviamente no pude analisar e estabilizar todos esses conceitos neste trabalho. E se no o fiz tambm porque imagino este trabalho dedicado a delinear o ser dos mesons, ou seja, a ontologia dos meios, como o primeiro volume de um projeto maior, em diversos volumes, intitulado Mesons, e que abordar outros conceitos e outras noes, tais como cosmo, vida, forma, morte, sexualidade, em suas determinaes e especificidades propriamente mesolgicas.

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A presente investigao prope uma comparao entre a obra do romancista irlands James Joyce produzida at 1904 e a obra Bombaim: cidade mxima, do escritor indiano Suketu Mehta no sentido de identificar semelhanas em certos procedimentos de representao tanto da cidade como da autorrepresentao, ou seja, a representao de si mesmo. objetivo da investigao aqui desenvolvida tambm argumentar que tais semelhanas no so meramente fortuitas, mas que esto relacionadas continuidade de processos histricos diretamente relacionados ao advento, propagao e manuteno do que a historiadora estadunidense Ellen Meiksins Wood chama de imprio do capital. Para levar a investigao a cabo, foi promovida uma pesquisa formada pelos seguintes desmembramentos que compem os captulos da tese: uma reviso dos conceitos de colnia, imprio e imperialismo, assim como da relao entre o Imprio Britnico e a Irlanda a primeira colnia britnica e terra natal de Joyce e a ndia a maior e mais importante colnia britnica e pas onde Mehta nasceu; uma explorao do tema da cidade, que envolve sua relevncia para a contemporaneidade, a emergncia da cidade industrial capitalista, e as ideias do socilogo alemo Georg Simmel acerca da configurao psicolgica engendrada na e por essa conformao urbana; uma detida investigao da obra inicial de Joyce, no intuito de explorar o desenvolvimento do que chamamos de literatura dramtica joyceana, seu uso nos primeiros textos ficcionais de Joyce e a relao de tal literatura com o tema da cidade; uma breve recapitulao de alguns dos eventos marcantes do sculo XX que acreditamos terem estreita relao com a pesquisa aqui desenvolvida: a derrocada do Imprio Britnico, a emergncia dos EUA como nova potncia imperial, a relao do movimento Modernista com o contexto imperialista do incio do sculo e com o tema da cidade, ilustrada principalmente pela figura e obra de Joyce; uma detalhada explorao de Bombaim: cidade mxima, seus personagens e temas; finalmente, a explicitao das semelhanas e diferenas existentes entre as narrativas de Joyce e Mehta e de como tais caractersticas se relacionam com a emergncia, manuteno e propagao do imprio do capital.

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A figura do ndio, na Literatura Brasileira, durante anos foi marcada pelos relatos sob a perspectiva de no ndios. As vozes dos povos indgenas foram silenciadas, ocultadas pelo discurso dominante, que disseminava ideias com base em seu ponto de vista, muitas vezes marcado pelo teor de superioridade diante desses povos. Principalmente presentes nos textos de viajantes e missionrios da poca da colonizao, os reflexos dessa atitude ainda so marcantes nos dias atuais: preconceitos e ideias equivocadas sobre a cultura amerndia. Tempos depois, passa-se do ndio brbaro e selvagem ao ndio idealizado das obras romnticas, mantendo o discurso parcial pautado na viso do outro. Em 1928, atravs da proposta antropofgica de Oswald de Andrade, inicia-se um novo perodo diante dessa realidade, muito embora ainda seja uma viso desenvolvida a partir do homem branco. Oswald contribuiu para trazer tona a figura do ndio sem a idealizao romntica e com base na valorizao dos nativos e de sua cultura. O modernista, com sua bandeira da assimilao crítica de contedos, propunha um resgate do primitivo como forma de integrar essa realidade aos novos tempos da industrializao, alm de objetivar a ruptura com modelos pr-estabelecidos e eliminao do vetor dominante-dominado. Nos ltimos anos, por outro lado, tem crescido o nmero de obras no mbito artstico produzidas pelos prprios indgenas, trazendo as vozes que, na verdade, sempre existiram. Nesse contexto, encontra-se a obra de Eliane Potiguara. A mulher e indgena, voz marcante do livro Metade cara, metade mscara (2004), apresenta ao leitor o viver entre dois mundos, o adaptar-se ao universo contemporneo sem perder as suas razes e a sabedoria ancestral. Assim como Oswald, Potiguara resgata o primitivo, atravs do discurso construdo a partir da mulher-terra, e assimila recursos do universo do no ndio para gritar suas dores e sua esperana, o que possibilita um dilogo com a proposta da Antropofagia oswaldiana. Pretende-se, a partir da ideia desenvolvida por Benedito Nunes (2011) acerca do carter diagnstico, teraputico e metafrico da Antropofagia, estabelecer relaes entre os pensamentos de Oswald de Andrade e Eliane Potiguara por meio da arte literria, refletindo sobre a ruptura com padres pr-estabelecidos atravs de novas perspectivas, a exemplo da literatura indgena

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Tese de mestrado, Estudos Clssicos, Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, 2011

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Tese de mestrado, Tradio Clssica e Cultura Europeia, Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, 2011