855 resultados para Low birth weight
Resumo:
efeitos são frequentemente observados na morbidade e mortalidade por doenças respiratórias e cardiovasculares, câncer de pulmão, diminuição da função respiratória, absenteísmo escolar e problemas relacionados com a gravidez. Estudos também sugerem que os grupos mais suscetíveis são as crianças e os idosos. Esta tese apresenta estudos sobre o efeito da poluição do ar na saúde na saúde na cidade do Rio de Janeiro e aborda aspectos metodológicos sobre a análise de dados e imputação de dados faltantes em séries temporais epidemiológicas. A análise de séries temporais foi usada para estimar o efeito da poluição do ar na mortalidade de pessoas idosas por câncer de pulmão com dados dos anos 2000 e 2001. Este estudo teve como objetivo avaliar se a poluição do ar está associada com antecipação de óbitos de pessoas que já fazem parte de uma população de risco. Outro estudo foi realizado para avaliar o efeito da poluição do ar no baixo peso ao nascer de nascimentos a termo. O desenho deste estudo foi o de corte transversal usando os dados disponíveis no ano de 2002. Em ambos os estudos foram estimados efeitos moderados da poluição do ar. Aspectos metodológicos dos estudos epidemiológicos da poluição do ar na saúde também são abordados na tese. Um método para imputação de dados faltantes é proposto e implementado numa biblioteca para o aplicativo R. A metodologia de imputação é avaliada e comparada com outros métodos frequentemente usados para imputação de séries temporais de concentrações de poluentes atmosféricos por meio de técnicas de simulação. O método proposto apresentou desempenho superior aos tradicionalmente utilizados. Também é realizada uma breve revisão da metodologia usada nos estudos de séries temporais sobre os efeitos da poluição do ar na saúde. Os tópicos abordados na revisão estão implementados numa biblioteca para a análise de dados de séries temporais epidemiológicas no aplicativo estatístico R. O uso da biblioteca é exemplificado com dados de internações hospitalares de crianças por doenças respiratórias no Rio de Janeiro. Os estudos de cunho metodológico foram desenvolvidos no âmbito do estudo multicêntrico para avaliação dos efeitos da poluição do ar na América Latina o Projeto ESCALA.
Resumo:
A desnutrição em recém-nascidos prematuros de muito baixo peso ao nascer (MBPN) é um fenômeno universal e vem aumentando nas últimas décadas. A restrição do crescimento extra-uterino (RCEU) é um importante indicador do estado nutricional nestes pacientes. O objetivo deste estudo foi identificar os fatores de risco para RCEU durante a internação hospitalar. Foi realizado estudo de coorte retrospectiva que incluiu 188 recém-nascidos MBPN adequados para idade gestacional (AIG), no período de 2002 a 2004. A análise constituiu-se em um modelo de regressão linear longitudinal de efeitos mistos, sendo observada a diferença na taxa de variação do peso para crianças com e sem RCEU na alta hospitalar. Oitenta e sete (46%) dos recém-nascidos incluídos no estudo apresentaram RCEU na alta hospitalar. Influenciaram a taxa de variação do peso ao longo da internação hospitalar: o menor peso ao nascer, sexo masculino, menor Apgar de 5o minuto, o maior escore CRIB; persistência do canal arterial, doença metabólica óssea, hemorragia intracraniana, displasia broncopulmonar e sepse. O maior tempo em oxigenioterapia, as transfusões sanguíneas, o uso de diurético, o maior tempo para atingir dieta plena e de uso de nutrição parenteral também foram preditores do crescimento. A desnutrição de recém-nascidos prematuros MBPN nas Unidades Neonatais é um problema frequente e influenciado tanto pelo cuidado neonatal quanto pelas características individuais de cada criança.
Resumo:
O baixo peso ao nascer (BPN) possui grande impacto na mortalidade neonatal, assim como no desenvolvimento de complicações futuras, como obesidade, hipertensão arterial sistêmica e resistência insulínica, condições relacionadas à doença cardiovascular aterosclerótica, principal causa de morbimortalidade no mundo. O objetivo desta pesquisa foi estudar o perfil clínico, metabólico, hormonal e inflamatório relacionado à doença cardiovascular em crianças pré-púberes de BPN, bem como avaliar a influência do BPN, prematuridade e restrição do crescimento intrauterino nas variáveis de interesse. Realizou-se estudo transversal com 58 crianças de dois a sete anos de BPN, sendo 32 prematuros adequados para idade gestacional (AIG), 17 prematuros pequenos para idade gestacional (PIG), 9 a termo PIG e 38 crianças de peso ao nascer adequado, nascidas no Hospital Universitário Pedro Ernesto da Universidade do Estado do Rio de janeiro, oriundas do Ambulatório de Pediatria Geral deste mesmo hospital. Frequências de perfil lipídico alterado, assim como medianas das variações no Z escore de peso e estatura do nascimento até o momento do estudo, do Z escore de índice de massa corporal (ZIMC), da circunferência da cintura, da pressão arterial sistólica e diastólica, do colesterol total, da lipoproteína de baixa densidade, da lipoproteína de baixa densidade, do triglicerídeo, da glicose, insulina, do Homeostasis Assessment for Insulin Resistance (HOMA-IR), da leptina, da adiponectina, da interleucina 6 e da proteína C reativa foram comparadas entre os dois grupos. No grupo de BPN, avaliou-se a correlação entre estas mesmas variáveis e peso de nascimento, idade gestacional, Z escores de peso e comprimento de nascimento e variações no Z escore de peso e comprimento até o primeiro ano, e até o momento do estudo, com ajuste para idade e sexo. O grupo de BPN apresentou maiores variações nos Z escore de peso (p-valor 0,0002) e estatura (p-valor 0,003) até o momento do estudo e menores níveis de adiponectina (p-valor 0,027). Não houve correlação entre as variáveis associadas ao risco cardiovascular e o grau de baixo peso, prematuridade ou crescimento intrauterino retardado. Os níveis de ZIMC (p-valor 0,0001), circunferência da cintura (p-valor 0,0008), pressão arterial diastólica (p-valor 0,046), insulina (p-valor 0,02), HOMA-IR (p-valor 0,016) e leptina (p-valor= 0,0008) se correlacionaram com a variação no Z escore de peso no primeiro ano. O ZIMC (p-valor 0,042) também se correlacionou com a variação do Z escore de comprimento no primeiro ano. Houve ainda correlação entre o ZIMC (p-valor 0,0001), circunferência da cintura (p-valor 0,0001), pressão arterial sistólica (p-valor 0,022), pressão arterial diastólica (p-valor 0,003), insulina (p-valor 0,007), HOMA-IR (p-valor 0,005) e leptina (p-valor 0,0001) com a variação no Z escore de peso até o momento do estudo. Os achados mostram que este grupo de crianças pré-púberes com BPN ainda não diferem do grupo de crianças nascidas com peso adequado exceto pelos níveis de adiponectina, sabidamente um protetor cardiovascular. Em relação às análises de correlação, nem o peso ao nascer, tampouco a prematuridade ou CIUR, influenciaram as variáveis de interesse. No entanto, fatores pós-natais como o ganho pondero-estatural se correlacionaram com o ZIMC, circunferência da cintura, pressão arterial sistólica e diastólica, insulina, HOMA-IR e leptina. Mais estudos são necessários para avaliar se os achados configuram risco cardiovascular aumentado neste grupo de pacientes.
Resumo:
Este trabalho avaliou [1] os fatores associados à ocorrência de restrição ao ganho de peso observada na alta hospsitalar e [2] a associação entre as práticas de alimentação e o ganho de peso durante a internação, em recém-nascidos prematuros de muito baixo peso de nascimento (501 a 1.499g) na maternidade do Hsopital Geral de Bonsucesso (Rio de Janeiro). Os dados foram coletados de forma retrospectiva para os nascimetnos do período compreendido entre junho de 2002 a junho de 2004. Do total de 247 recém-nascidos incluídos no estudo, 203 tiveram alta hospitalar. As características ao nascimento, asmorbidades e as práticas de alimentação foram levantadas dos prontuários de acordo com um questionário de pesquisa. O menor peso de nascimento, ser pequeno para idade gestacional-percentil 3, o maior escore CRIB e a ocorrência de sepse foram associados à ocorrência de restrição ao ganho de peso extra-uterino na alta. Das cento e cinquenta e oito crianças com peso adequado ao nascimento, sessenta e nova (43,7%) encontravam-se com peso abaixo do 3 percentil na alta. Nesses casos de restrição ao ganho de peso foram preditores: a ocorrência de sepse, de doença metabólica óssea e o maior número de transfusões sanguíneas, embora a capacidade de explicação do modelo tenha sido pequena (14%). Estas situações merecem destaque na prática neonatal, pois podem ser marcadores de um pior desempenho no que diz respeito ao ganho de peso durante a internação. Uma vez que as morbidades explicaram pouco a c]ocorrência de restrição ao ganho de peso extra-uterino, em especial os casos intrahospitalares. Foi analisada a associação entre evolução do peso nos primeiro dois meses de vida e as práticas de alimentação. Utilizando a análise de regressão longitudinal de efeitos mistos foi observado que o número de dias para o início de dieta enteral, de dias para atingir a dieta plena, de dias para início de dieta parenteral e de dias de uso de dieta parenteral, influenciaram a evolução precoce do peso (até 17 dia). O número de dias para início da dieta parenteral não influenciou a evolução do peso após o 17 dia de vida. Os resultados do presente estudo sugerem 1) que o menor peso de nascimento, ser pequeno para idade gestacional, ter maior escore CRIB e a ocorrência de sepse associam-se a ocorrência de restrição ao ganho de peso extra-uterino; 2) dentre os recém-nascidos com peso apropriado ao nascimento, a ocorrência de sepse, de doença metabólica óssea e o maior número de transfusões sanguíneas associaram-se a um pior desempenho ponderal; 3) que as práticas de alimentação decididas precocemente associam-se ao ganho de pseo intra-hospitalar e a revisão destas pode melhorar o desempenho ponderal de recém-nascidos prematuros de muito baixo peso de nascimento.
Resumo:
Apesar de diversos estudos sobre nutrição de prematuros terem sido realizados, ainda não existe consenso sobre a melhor estratégia nutricional a ser adotada. Atualmente a taxa de crescimento dessa população não é semelhante àquela encontrada no ambiente intrauterino. O presente estudo tem por objetivo avaliar se o maior aporte proteico enteral durante a internação hospitalar promove melhora dos índices antropométricos na alta hospitalar. Realizou-se um ensaio clínico randomizado com 117 prematuros nascidos entre janeiro de 2009 e julho de 2013 com peso ≤ 1500 gramas e idade gestacional≤32 semanas em uma unidade terciária de saúde, excluídos os nascidos com malformações graves, aferindo-se os índices antropométricos ao nascimento e na alta hospitalar. Randomizou-se os prematuros por meio de sorteio em dois grupos. O grupo 1 (n=53), foi submetido a um aporte protéico enteral diário de 4,5 gramas/kg/dia, enquanto o grupo 2 (n=64), recebeu 3,5 gramas/kg/dia. Avaliou-se se a nutrição enteral com aporte protéico maior que o comumente utilizado em unidades de terapia intensiva neonatais e também descrito na literatura, promove diferenças antropométricas na alta hospitalar. Na análise dos resultados, verificou-se diferença estatisticamente significativa para retorno ao peso de nascimento (p=0,02), crescimento de escore-Z em relação ao peso de nascimento (p=0,03) e crescimento escore-Z em relação ao comprimento de nascimento (p=0,02) quando comparados o grupo 1 ao 2. Não houve diferenças estatisticamente significativas nas incidências de enterocolite necrotizante (p=0,70, RR 0,88), déficit ponderal na alta (p=0,27, RR 0,70), restrição de crescimento na alta (p= 0,39, RR 0,82) e déficit de perímetro cefálico na alta (p=0,45, RR 0,67). Concluiu-se, apesar das limitações metodológicas do estudo, que os participantes do grupo 1 apresentaram menor decréscimo de escores-Z em relação ao peso de nascimento e ao comprimento de nascimento quando comparados ao grupo 2, além de necessidade de menor tempo para recuperação do peso de nascimento. Não houve diferença entre os grupos para tempo de internação hospitalar, assim como para intercorrências de interesse (enterocolite necrotizante, déficit ponderal na alta, restrição de crescimento na alta e déficit de perímetro cefálico na alta).
Resumo:
Background: The Early Development Instrument (EDI) is a population-level measure of five developmental domains at school-entry age. The overall aim of this thesis was to explore the potential of the EDI as an indicator of early development in Ireland. Methods: A cross-sectional study was conducted in 47 primary schools in 2011 using the EDI and a linked parental questionnaire. EDI (teacher completed) scores were calculated for 1,344 children in their first year of full-time education. Those scoring in the lowest 10% of the sample population in one or more domains were deemed to be 'developmentally vulnerable'. Scores were correlated with contextual data from the parental questionnaire and with indicators of area and school-level deprivation. Rasch analysis was used to determine the validity of the EDI. Results: Over one quarter (27.5%) of all children in the study were developmentally vulnerable. Individual characteristics associated with increased risk of vulnerability were being male; under 5 years old; and having English as a second language. Adjusted for these demographics, low birth weight, poor parent/child interaction and mother’s lower level of education showed the most significant odds ratios for developmental vulnerability. Vulnerability did not follow the area-level deprivation gradient as measured by a composite index of material deprivation. Children considered by the teacher to be in need of assessment also had lower scores, which were not significantly different from those of children with a clinical diagnosis of special needs. all domains showed at least reasonable fit to the Rasch model supporting the validity of the instrument. However, there was a need for further refinement of the instrument in the Irish context. Conclusion: This thesis provides a unique snapshot of early development in Ireland. The EDI and linked parental questionnaires are promising indicators of the extent, distribution and determinants of developmental vulnerability.
Resumo:
Objectives: To identify demographic and socioeconomic determinants of need for acute hospital treatment at small area level. To establish whether there is a relation between poverty and use of inpatient services. To devise a risk adjustment formula for distributing public funds for hospital services using, as far as possible, variables that can be updated between censuses. Design: Cross sectional analysis. Spatial interactive modelling was used to quantify the proximity of the population to health service facilities. Two stage weighted least squares regression was used to model use against supply of hospital and community services and a wide range of potential needs drivers including health, socioeconomic census variables, uptake of income support and family credit, and religious denomination. Setting: Northern Ireland. Main outcome measure: Intensity of use of inpatient services. Results: After endogeneity of supply and use was taken into account, a statistical model was produced that predicted use based on five variables: income support, family credit, elderly people living alone, all ages standardised mortality ratio, and low birth weight. The main effect of the formula produced is to move resources from urban to rural areas. Conclusions: This work has produced a population risk adjustment formula for acute hospital treatment in which four of the five variables can be updated annually rather than relying on census derived data. Inclusion of the social security data makes a substantial difference to the model and to the results produced by the formula.
Resumo:
We describe trends in the prevalence of cerebral palsy (CP) by birth weight group, and in the severity of motor impairments and presence of associated intellectual impairment, in Northern Ireland from 1981 to 1997 (n=909; 510 males, 399 females; total population 415 936 live births) using data from a population-based register of CP. Children with suspected CP or who died before 1 year of age and those with CP of postneonatal origin were excluded. Prevalence of CP was 2.2 per 1000 live births without significant change over time. Among very-low-birthweight (<1500g) live births, prevalence was 44.5 per 1000 (95% confidence interval 32.3–59.8) from 1994 to 1997, with evidence of a statistically significant decline in prevalence since the mid- to late 1980s accompanied by a decrease in the severity of motor impairment and likelihood of intellectual impairment. Among moderately-low-birthweight (1500–2499g) children there was weaker evidence of a peak prevalence in the late 1980s. Prevalence among normal-birthweight infants did not change significantly, but outcome in terms of severity of motor impairment and intellectual impairment improved in the 1990s. Occurrence of bilateral spasticity from 1994 to 1997 was associated with greater severity and likelihood of intellectual impairment for normal-birthweight individuals than for low- or very-low-birth weight individuals.
Resumo:
Background: The purpose of this systematic literature review was to examine current empirical research on general and respiratory health outcomes in adult survivors of bronchopulmonary dysplasia (BPD).
Methods: We searched seven databases up to the end of November 2010 (MEDLINE, PubMed, EMBASE, PsycINFO, Maternity and Infant Care, Cumulative Index of Nursing and Allied Health Literature, and Web of Knowledge). We independently screened and included only those studies concerning the assessment of outcome measures in adult survivors of BPD. Data on methodologic design and findings were extracted from each included study; in addition, the methodologic quality of each study was assessed using the Critical Appraisal Skills Programme checklist.
Results: Fourteen cohort studies met the review criteria. Of those, a total of eight studies were considered to be of high quality (score 9-12), five of moderate quality (score 5-8), and only one was of low quality (score 0-4). In all studies of adult survivors of BPD, differences were found between the index and control groups, suggesting that many adults survivors of BPD who were born preterm or with very low birth weight had more respiratory symptoms and pulmonary function abnormalities compared with their peers. Five studies concerning radiologic findings reported structural changes persisting into adulthood. Findings from three studies suggested impairment in exercise capacity, although firm conclusions were limited by the small sample size in the studies reviewed.
Conclusions: Compared with adults born at term, adult survivors of BPD have more impairment in general and respiratory health, which does not seem to diminish over time.
Resumo:
Previous research with parents of preterm and low-birth weight infants admitted to the Neonatal Intensive Care Unit (NICU) has indicated the following: (i) parents are at risk of experiencing stress associated with the NICU environment; (ii) parents are at risk of short- and longer-term psychological distress; and (iii) the family is at risk of longer-term stress and strain. However, parents of infants admitted to the NICU for surgery are an under-researched population. This paper provides an overview of the current literature in relation to this issue. The results highlight the paucity of research conducted with parents of infants admitted to the NICU for surgery. A number of gaps and limitations were also identified in the current literature, including a lack of examination why some parents cope better than others, and a focus solely on parents of preterm and low birth weight infants. To conclude, further research with parents of infants who had surgery in the first few weeks of life is needed. Such information could help inform clinicians caring for these infants and their families, and would enable identification of those parents and families most at risk.
Resumo:
Child undernutrition, a form of malnutrition, is a major public health burden in developing countries. Supplementation interventions targeting the major micronutrient deficiencies have only reduced the burden of child undernutrition to a certain extent, indicating that there are other underlying determinants that need addressed. Aflatoxin exposure, which is also highly prevalent in developing countries, may be considered to be an aggravating factor for child undernutrition. Increasing evidence suggests that aflatoxin exposure can occur in any stage of life including in utero through a trans-placental pathway and in early childhood (through contaminated weaning food and family food). Early life exposure to aflatoxin is associated with adverse effects on low birth weight, stunting, immune suppression and liver function damage. The mechanisms underlying impaired growth and aflatoxin exposure are still unclear but intestinal function damage, reduced immune function and alteration in the insulin-like growth factor axis caused by liver damage, are suggested hypotheses. Given the fact that both aflatoxin and child undernutrition are common in sub-Saharan Africa, effective interventions aimed at reducing undernutrition cannot be satisfactorily achieved until the interactive relationship between aflatoxin and child undernutrition is clearly understood, and an aflatoxin mitigation strategy has taken effect in those vulnerable mothers and children.
Resumo:
People in developing countries have faced multigenerational undernutrition and are currently undergoing major lifestyle changes, contributing to an epidemic of metabolic diseases, though the underlying mechanisms remain unclear. Using a Wistar rat model of undernutrition over 50 generations, we show that Undernourished rats exhibit low birth-weight, high visceral adiposity (DXA/MRI), and insulin resistance (hyperinsulinemic-euglycemic clamps), compared to age-/gender-matched control rats. Undernourished rats also have higher circulating insulin, homocysteine, endotoxin and leptin levels, lower adiponectin, vitamin B12 and folate levels, and an 8-fold increased susceptibility to Streptozotocin-induced diabetes compared to control rats. Importantly, these metabolic abnormalities are not reversed after two generations of unrestricted access to commercial chow (nutrient recuperation). Altered epigenetic signatures in insulin-2 gene promoter region of Undernourished rats are not reversed by nutrient recuperation, and may contribute to the persistent detrimental metabolic profiles in similar multigenerational undernourished human populations.
Resumo:
Increasing litter size has long been a goal of pig breeders and producers, and may have implications for pig (Sus scrofa domesticus) welfare. This paper reviews the scientific evidence on biological factors affecting sow and piglet welfare in relation to large litter size. It is concluded that, in a number of ways, large litter size is a risk factor for decreased animal welfare in pig production. Increased litter size is associated with increased piglet mortality, which is likely to be associated with significant negative animal welfare impacts. In surviving piglets, many of the causes of mortality can also occur in non-lethal forms that cause suffering. Intense teat competition may increase the likelihood that some piglets do not gain adequate access to milk, causing starvation in the short term and possibly long-term detriments to health. Also, increased litter size leads to more piglets with low birth weight which is associated with a variety of negative long-term effects. Finally, increased production pressure placed on sows bearing large litters may produce health and welfare concerns for the sow. However, possible biological approaches to mitigating health and welfare issues associated with large litters are being implemented. An important mitigation strategy is genetic selection encompassing traits that promote piglet survival, vitality and growth. Sow nutrition and the minimisation of stress during gestation could also contribute to improving outcomes in terms of piglet welfare. Awareness of the possible negative welfare consequences of large litter size in pigs should lead to further active measures being taken to mitigate the mentioned effects. © 2013 Universities Federation for Animal Welfare.
Resumo:
INTRODUCTION: Jaundice is the yellowish pigmentation of the skin, sclera, and mucous membranes resulting from bilirubin deposition. Children born to mothers with HIV are more likely to be born premature, with low birth weight, and to become septic-all risk factors for neonatal jaundice. Further, there has been a change in the prevention of mother-to-child transmission (PMTCT) of HIV guidelines from single-dose nevirapine to a six-week course, all of which theoretically put HIV-exposed newborns at greater risk of developing neonatal jaundice.
AIM: We carried out a study to determine the incidence of severe and clinical neonatal jaundice in HIV-exposed neonates admitted to the Chatinkha Nursery (CN) neonatal unit at Queen Elizabeth Central Hospital (QECH) in Blantyre.
METHODS: Over a period of four weeks, the incidence among non-exposed neonates was also determined for comparison between the two groups of infants. Clinical jaundice was defined as transcutaneous bilirubin levels greater than 5 mg/dL and severe jaundice as bilirubin levels above the age-specific treatment threshold according the QECH guidelines. Case notes of babies admitted were retrieved and information on birth date, gestational age, birth weight, HIV status of mother, type of feeding, mode of delivery, VDRL status of mother, serum bilirubin, duration of stay in CN, and outcome were extracted.
RESULTS: Of the 149 neonates who were recruited, 17 (11.4%) were HIV-exposed. One (5.88%) of the 17 HIV-exposed and 19 (14.4%) of 132 HIV-non-exposed infants developed severe jaundice requiring therapeutic intervention (p = 0.378). Eight (47%) of the HIV-exposed and 107 (81%) of the non-exposed neonates had clinical jaundice of bilirubin levels greater than 5 mg/dL (p < 0.001).
CONCLUSIONS: The study showed a significant difference in the incidence of clinical jaundice between the HIV-exposed and HIV-non-exposed neonates. Contrary to our hypothesis, however, the incidence was greater in HIV-non-exposed than in HIV-exposed infants.
Resumo:
Tese de doutoramento, Medicina (Pediatria), Universidade de Lisboa, Faculdade de Medicina, 2013