800 resultados para Critical Discourse Analysis (CDA)


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Esta pesquisa tem como objeto de estudo filmes brasileiros contemporâneos que têm professores e/ou a escola como personagens/cenários em seus conteúdos. Para a análise desses filmes, realiza-se, inicialmente, a apresentação do desenvolvimento da atividade cinematográfica no Brasil e seu funcionamento como indústria, a partir de três etapas: produção, distribuição e exibição. Todas essas etapas envolvem grandes investimentos que podem ser públicos ou privados. Atualmente, o Estado brasileiro financia de forma indireta a produção fílmica, através de parcerias com o mercado. As fases de distribuição e exibição, por sua vez, só recebem investimentos de instâncias privadas, o que contribui para um processo de monopolização da atividade cinematográfica brasileira por indústrias culturais, sejam americanas ou nacionais. A partir da relação cinema e indústria, apresenta-se o conceito de indústria cultural, desenvolvido por Adorno e Horkheimer, abordando os interesses econômicos e ideológicos que permeiam a criação de produtos culturais. No intuito de explicitar, ainda mais, a importância dos interesses ideológicos, busca-se o conceito de hegemonia, de Gramsci, a partir do qual se afirma que a indústria cultural pode funcionar como um aparelho privado de hegemonia, contribuindo para hegemonizar valores comuns aos parceiros. No Brasil, o foco está posto nas Organizações Globo como indústria cultural e aparelho privado de hegemonia, com a discussão de suas práticas econômicas e sociais. A Globo Filmes é a empresa das Organizações Globo responsável pelo cinema, atuando na produção e divulgação de filmes nacionais. Os filmes escolhidos para análise nesse trabalho foram produzidos ou apoiados por essa empresa e são eles: Verônica (2009), Uma Professora Muito Maluquinha (2011) e Qualquer gato vira-lata (2011). Todos eles têm o professor como personagem principal e os dois primeiros apresentam a escola como cenário. A análise do discurso na abordagem tridimensional apresentada por Fairclough é utilizada como proposta teórico-metodológica, para abordar os filmes como texto, prática discursiva e prática social, permitindo a aproximação do objeto expresso no título da tese

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O presente trabalho busca compreender as ressignificações do discurso pedagógico contemporâneo a partir da análise dos slogans que circularam na recente Conferência Nacional de Educação (CONAE), como modo de problematizar os projetos ideológicos em disputa por hegemonia no campo da educação nacional. Situado no entrecruzamento entre os campos da linguagem, da ideologia e do poder como hegemonia, toma a teoria enunciativa de Mikhail Bakhtin e a Análise Crítica do Discurso (ACD), nos termos em que formulada por Norman Fairclough, como propostas teórico-metodológicas. No escopo de um diálogo tecido entre os autores, assume a linguagem como parte irredutível da vida social, em duas abordagens que propõem as noções de discurso e de poder em perspectiva crítica. Pautado na imersão da pesquisadora na CONAE, esfera de produção-circulação do discurso pedagógico contemporâneo, este trabalho assume o texto como material privilegiado de análise, focalizando documentos oficiais e pronunciamentos político-governamentais. Dois discursos nodais foram identificados: o da democratização e o da qualidade. Em relação ao primeiro, são analisados os pressupostos assumidos e a constituição histórica de um campo de sentidos que inclui artifícios retóricos. Em relação ao segundo, é dado tratamento crítico ao léxico associado à qualidade em suas sucessivas adjetivações. A partir de ambos os discursos foram analisados dois slogans. O primeiro deles denominado Educação para todos!, Todos pela Educação! aponta para dois deslocamentos semânticos: 1) do direito à educação para o direito à qualidade; e 2) da perspectiva da igualdade para a de uma inclusão baseada no conceito da diferença. O segundo slogan denominado O protagonista, professor! aponta para um lugar contraditório ocupado pelo professor, em que a exortação não se coaduna com suas condições materiais de existência. Para abordar a constituição ideológica deste lugar, nos seus sentidos hegemônicos, são analisados: os discursos da OCDE e imagens de professores na mídia como expressões das relações entre os contextos micro e macro. Para a compreensão dos slogans é situado o binômio informação-conhecimento como cronotopo-chave da contemporaneidade. É nesse cenário que as expectativas relativas à produção do conhecimento são articuladas a exigências do sistema produtivo, sendo a educação concebida como instrumento de racionalidade econômica. Desse modo, o movimento analítico questiona, para além da positividade aparente, a forma como os slogans ganham centralidade no discurso pedagógico contemporâneo, na tentativa de perceber sentidos que interpelam sujeitos e sistemas de ensino e vão sendo naturalizados, até que, tomados como necessários, afastam possibilidades de crítica

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As novas tecnologias da informação e da comunicação (TIC) já fazem parte da realidade de um grande quantitativo de pessoas. Mesmo aquelas menos favorecidas economicamente, leem, escrevem, fruem e se comunicam na web, incluindo nossos estudantes. No entanto, muitos educadores afirmam que esses mesmos alunos não têm interesse pela leitura e pela escrita. Geralmente, as leituras e textos produzidos no ciberespaço por esses estudantes são desconsideradas ou menosprezadas no espaço escolar. Diante desse contexto, nosso trabalho propõe compreender como os gêneros discursivos/textuais lidos e/ou produzidos por alunos no ciberespaço são configurados; e não apenas isso, busca refletir sobre possibilidades de a escola inserir gêneros, discurso(s) e linguagem (ns) construídos na Internet, não somente a partir de sua recontextualização na escola, conforme critica Bernstein (1996), mas para além, entendendo esses gêneros e toda a possibilidade que carregam como meios para a interação e para a produção de sentidos diversos. Tendo como base principal as considerações de Bernstein (1996), Bakhtin (1992; 2006; 2008) e da Análise Crítica do Discurso de Fairclough (2001), os objetivos desta dissertação são: (1) identificar traços recorrentes presentes nos gêneros discursivos/textuais com os quais nossos estudantes, alunos de duas escolas públicas, com faixa etária entre os 12 e os 19 anos, estão em contato na web, além de buscar (2) contribuir para a incorporação desses gêneros pela escola, refletindo e discutindo com os próprios alunos acerca de caminhos que podem ser trilhados para que a escola, de alguma maneira, abarque os gêneros circulantes na Internet, sem deixar de lado os gêneros já trabalhados no ambiente escolar

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Este estudo foi concebido com o intuito de preencher uma lacuna na área de Linguística, pois lida com o tratamento do tema da saúde e bem-estar em uma revista feminina brasileira, especificamente voltada para tal assunto. A presente dissertação objetiva discutir como o tema saúde e bem estar é apresentado na revista Womens Health Brasil, a qual apregoa em sua missão ser voltada para a saúde e bem estar da mulher moderna. A constatação inicial que se faz é que o tópico saúde e bem estar são produtos discursivamente comodificados, ou seja, é tratado como uma espécie de mercadoria. Tal constatação suscitou a necessidade de investigar de que formas esse processo ocorria. Adotou-se como embasamento teórico a perspectiva da Análise Crítica do Discurso (Fairclough, 1992), uma teoria e método de análise que compatibiliza análise de material linguístico e considerações sobre o uso social da linguagem e seus impactos no componente discursivo da identidade pessoal. Foram analisadas as edições de março e abril de 2015, bem como a edição online, com vistas ao preenchimento dos três níveis de análise propostos por Fairclough. Primeiramente, foram encontradas evidências micro e macro linguísticas (padrões lexicais, sintáticos e discursivos) que apontam para a existência de papéis sociais atribuídos à mulher e a relações de poder pautadas pela revista. Por terem sido transformados em um produto, saúde e bem estar são vendidos a um público especifico de mulheres, cuja identidade é projetada e construída discursivamente em termos de assimetria em relação à revista. O segundo nível estudado foi o da prática discursiva, em que se analisou a intertextualidade, que se apresenta como uma estratégia de ratificação dos valores transmitidos pela revista. Finalmente, identificou-se que existe uma formação identitária da leitora que tende a retratá-la como alguém desprovidas das informações necessárias para ser a mulher idealizada pela revista. O nível do discurso como prática social mostra que linguagem e sociedade colocam-se lado a lado no processo de formação de conceitos e valores que, frequentemente, tornam-se cristalizados, a exemplo do que ocorre no discurso da revista. As conclusões do trabalho apontam para a objetificação da saúde por meio de um discurso que induz ao consumo, à insatisfação pessoal e à uma falsa relação de parceria entre revista e leitora. Esta relação articula-se principalmente através da tentativa de vender uma série de produtos, dos quais a saúde é o principal pretexto.

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Over the last decade, research in medical science has focused on knowledge translation and diffusion of best practices to enable improved health outcomes. However, there has been less attention given to the role of policy in influencing the translation of best practice across different national contexts. This paper argues that the underlying set of public discourses of healthcare policy significantly influences its development with implications for the dissemination of best practices. Our research uses Critical Discourse Analysis to examine the policy discourses surrounding the treatment of stroke across Canada and the U.K. It focuses in specific on how concepts of knowledge translation, user empowerment, and service innovation construct different accounts of the health service in the two countries. These findings provide an important yet overlooked starting point for understanding the role of policy development in knowledge transfer and the translation of science into health practice. © 2011 Operational Research Society. All rights reserved.

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The purpose of this study is to explore the nature and how of leadership in Irish post-primary schools. It considers school leadership within the context of contemporary Distributed Leadership theory. Associated concepts such as Distributed Cognition and Activity Theory are used to frame the study. From a distributed perspective, it is now widely accepted that other agents (e.g. teachers) have a leadership role, as part of collaborative, participative and supportive learning communities. Thus, this study considers how principals interact and build leadership capacity throughout the school. The study draws on two main sources of evidence. In analysing the implications of accountability agendas for school leadership, there is an exploration and focus on the conceptualisations of school leadership that are fore-grounded in 21 WSE reports. Elements of Critical Discourse Analysis are employed as an investigative tool to decipher how the construction of leadership practice is produced. The second prong of the study explores leadership in 3 case-study post-primary schools. Leadership is a complex phenomenon and not easy to describe. The findings clarify, however, that school leadership is a construct beyond the scope of the principal alone. While there is widespread support for a distributed model of leadership, the concept does not explicitly form part of the discourse in the case-study schools. It is also evident that any attempt to understand leadership practice must connect local interpretations with broader discourses. The understanding and practice of leadership is best understood in its sociohistorical context. The study reveals that, in the Irish post-primary school, the historical dimension is very influential, while the situational setting, involving a particular set of agents and agendas, strongly shapes thinking and practices. This study is novel as it synthesises two key sources of evidence. It is of great value in that it teases out the various historical and situational aspects to enhance understandings of school leadership in contemporary Ireland. It raises important questions for policy, practice and further research.

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The “crisis of the social issue” in the EU has led to a certain consensus in the need to renew the organizational and institutional model of public administration. The core of the reform implies important administrative changes in most of the European welfare states. Those changes are inspired on theories such as the new public management, management by objectives or partnership. Such changes involve both semantic (“sharing responsibilities”, “effective costs”, or the substitution of “citizen under an administration” by “consumer”) and political (predominance of scattered forms of power and the individualization of responsibilities) transformations which operate in the framework of individuals and State relations. The paradigms of activation and flexicurity have been central in this public administration modernization project. This commitment with new forms of governance of social issues has important consequences for the political and moral foundations of social cohesion, and the Spanish case is not an exception. This paper aims at looking at those representations of “modernization” (as they appear in debates about the employment services restructuring policies) in detail as well as providing references to the trajectory of such reforms of public services since the early eighties to the beginning of the crisis.

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CONTEXT: There is little room in clerkship curricula for students to express emotions, particularly those associated with the development of a caring identity. Yet it is recognised that competence, alone, does not make a good doctor. We therefore set out to explore the relationship between emotions and identity in clerkship education. Our exploration was conceptually oriented towards Figured Worlds theory, which is linked to Bakhtin's theory of dialogism.

METHODS: Nine female and one male member of a mixed student cohort kept audio-diaries and participated in both semi-structured and cognitive individual interviews. The researchers identified 43 emotionally salient utterances in the dataset and subjected them to critical discourse analysis. They applied Figured Worlds constructs to within-case and cross-case analyses, supporting one another's reflexivity and openness to different interpretations, and constantly comparing their evolving interpretation against the complete set of transcripts.

RESULTS: Students' emotions were closely related to their identity development in the world of medicine. Patients were disempowered by their illnesses. Doctors were powerful because they could treat those illnesses. Students expressed positive emotions when they were granted positions in the world of medicine and were able to identify with the figures of doctors or other health professionals. They identified with doctors who behaved in caring and professionally appropriate ways towards patients and supportively towards students. Students expressed negative emotions when they were unable to develop their identities.

CONCLUSIONS: Critical discourse analysis has uncovered a link between students' emotions and their identity development in the powerful world of becoming and being a doctor. At present, identity development, emotions and power are mostly tacit in undergraduate clinical curricula. We speculate that helping students to express emotions and exercise power in the most effective ways might help them to develop caring identities.

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This paper explores academic readers’ views of the doctoral Personal Statements (PSs) written by student applicants across institutional contexts. The analysis was based on in-depth semi-structured interviews with 19 faculty members involved in evaluating the PhD applications within Education at one UK-based and one US-based university. Data were coded by NVivo software and then analysed using methods drawn from critical discourse analysis and conversation analysis to unravel participant intended meaning. Results suggest that the situated knowledge of institutional settings where these academics are based will affect the ways in which they act and think in relation to particular forms of discourse. Specifically, the UK and US academics’ interpretations of PSs and its associated evaluation practices are related to their conceptual understanding of the culture of doctoral level study and the structure of the admissions process in their own particular academic community. The paper concludes with some pedagogical implications and a discussion of potential areas for further study to investigate the ‘academic’ and ‘rhetorical’ aspects of the PS and to understand the different and often implicit features of the PS across different disciplines, programmes, and institutional contexts.

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Tese dout., Philosophy, Lancaster University, 2010

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In September 2014, a historic referendum on the issue of Scottish independence was held, with the potential to dissolve the political union between Scotland and the other constituent nations of the United Kingdom which had survived intact since the 1707 Act of Union. On a significantly high electoral turnout of 84.6%, the Scottish electorate opted to reject the proposals of the governing party in the devolved Scottish Parliament, the pro-independence Scottish National Party (SNP), to create an independent Scottish state, with 55.3% of the electorate voting ‘No’ to Scottish independence against a 44.7% ‘Yes’ vote. In the grand scheme of the Scottish independence referendum campaigns, sports policy remained a somewhat peripheral issue within the arguments forwarded by the Yes Scotland and Better Together campaigns. Nonetheless, developments such as the formation of the 'Sport for Yes' campaign sub-group, the inclusion of sport within the Scottish Government’s White Paper on Scottish independence and the establishment of the Working Group on Scottish Sport demonstrated that the potential implications of independence were still deemed significant enough to merit a degree of policy planning by the Scottish Government (Lafferty, 2014; Scottish Government, 2013; Working Group on Scottish Sport, 2013, 2014). This paper will critically consider the implications of the 'No' vote in the Scottish independence referendum for the latter of these developments, the policy proposals of the Working Group for Scottish Sport. Drawing upon the principles of critical discourse analysis, specifically the analytical framework proposed by Fairclough and Fairclough (2012), the content of this group's proposal will be examined in order to critically explore the policy for Scottish sport it envisaged for an independent Scottish state. The paper will then conclude by reflecting upon the extent to which elements of this political 'imaginary' (Fairclough and Fairclough, 2012) of Scottish sport remain a possibility for future sports policy in Scotland following the eventual 'No' vote in the referendum.

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Tese de mestrado, Bioética, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014

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Dissertação apresentada à Escola Superior de Comunicação Social como parte dos requisitos para obtenção de grau de mestre em Jornalismo.

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O fim da Guerra Fria e em particular os ataques terroristas de 11 de Setembro de 2001 foram importantes aceleradores de um constante (e já longo) processo de crescente securitização das fronteiras e migrações nos EUA, que por sua vez teve impacto na forma como as elites políticas norte-americanas conceberam a identidade nacional do país, ancorada na ideologia da excecionalidade da experiência e do destino americanos e associada a uma posição dirigente do país nos assuntos externos, o excecionalismo americano. As migrações internacionais são relevantes neste contexto porque expõem a tensão inerente entre a necessidade dos Estados-nação protegerem o seu território e a sua população e a impossibilidade fazer esse controlo de forma perfeita, em especial num mundo globalizado; e as dificuldades em manter uma identidade nacional homogénea quando se partilha a comunidade política com membros que à mesma são alheios/estrangeiros (imigrantes). Esta dissertação analisa as relações entre o excecionalismo americano como visão do mundo primacial para a conceção de identidade das elites políticas americanas e a crescente securitização das migrações no período pós-11 de Setembro de 2001, em especial até 2013. A análise empírica centra-se numa análise crítica do discurso (recorrendo à abordagem discursivo-histórica da Escola linguística de Viena) de textos com caráter discursivo criados pelos dois Presidentes (George W. Bush e Barack Obama) e utilizando-os como base para uma discussão acerca das formas como as narrativas securitizadoras foram justificadas pelos atores políticos norte-americanos e se o excecionalismo americano continua o paradigma através do qual essas elites veem o mundo e segundo o qual alinham as suas posições nos recorrentes debates públicos sobre as políticas de segurança e de imigração dos EUA. No fim da dissertação, concluir-se-á que a securitização das fronteiras e migrações foi e continua a ser justificada por narrativas excecionalistas, o que favorecerá a sua permanência e crescimento ao longo dos próximos anos. Ainda assim, a continuada existência de proponentes de visões alternativas à dominante e o carácter fluído do conceito de excecionalismo podem eventualmente permitir uma inversão de curso no futuro que favoreça o fortalecimento da liberdade e dos direitos cívicos nos EUA.

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In this thesis I outline a critical approach to interpreting the considerable academic literature on Aboriginal women in North America. I locate the scholarship concerning Native women within an understanding of three developments related to a philosophy of science: (I) paradigmatic shifts concerning the philosophy of science, (2) materialist-idealist debates and (3) transitions in feminist theory characterized by what is tenned the shift from second to third wave feminism. My exploration of emergent themes suggests that the elements indicated above provide overlapping frameworks within which most scholarship about Indigenous women is positioned. I illustrate my finding that employing critical discourse analysis and postcolonial feminism as both method and theory provides a useful approach in attending to intersecting experiences of 'race, class, and gender.' I view these intersecting experiences as central to the socio-political positioning of Indigenous women within contemporary feminist theorizing. I conclude my thesis by reflecting on the conceptual struggles I experienced in fonnulating and organizing the thesis and the significance of my underlying epistemological position and value-orientation as both a feminist and Native woman.