926 resultados para Blocos de Alvenaria


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RESUMO - INTRODUO: Para garantir a qualidade e universalidade dos cuidados de Sade, fundamental, que os recursos disponveis sejam bem utilizados, evitando desperdcios. Os resultados de um hospital esto diretamente ligados aos resultados do Bloco Operatrio. A taxa de utilizao e a taxa de cancelamentos so indicadores da atividade dos Blocos Operatrios. Realizou-se um estudo piloto no Hospital Dr. Jos de Almeida em Cascais. OBJECTIVO: Conhecer as taxas de cancelamento de cirurgias no prprio dia. METODOLOGIA: Estudo descritivo longitudinal, retrospectivo, quantitativo, s cirurgias agendadas, entre 1 de Janeiro e 31 de Maro de 2012. Utilizou-se a estatstica descritiva e a inferncia estatstica atravs de testes de independncia de variveis. RESULTADOS: 1524 cirurgias agendadas, canceladas 205, com 100 cancelamentos no prprio dia. Os resultados revelam na globalidade taxas de cancelamento (13,45%) inferiores s fornecidas pelo Ministrio da Sade em relao a 2008, 2009 e 2010, com 28,4%, 26,0% e 26,6% respectivamente. No entanto, as taxas de cancelamento no prprio dia so semelhantes 48,78% no estudo e, entre 44,1% e 50,5% nos dados do Ministrio da Sade. Os estudos internacionais consultados revelam taxas globais de 0,34% na China (Sung,2010) num hospitalar multidisciplinar e 30,3% (taxa de cancelamentos no dia) na ndia (Garg, 2009). CONCLUSO: A imputao do motivo de cancelamento feita ao servio/ hospital ou a outros, o utente apresenta uma taxa baixa de imputao do motivo de cancelamento. Foi encontrada uma relao de dependncia entre as variveis, com exceo da relao entre data do cancelamento e a especialidade cirrgica. Assim, considera-se pertinente a realizao de um estudo mais aprofundado e abrangente deste fenmeno nas instituies de sade em Portugal.

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Tese apresentada para o cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Doutor em Histria da Arte Contempornea

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RESUMO - Introduo: Os blocos operatrios tm uma prevalncia alta de incidentes sendo uma prtica complexa, interdisciplinar, com forte dependncia da atuao individual, onde a ergonomia e os fatores organizacionais desempenham um papel fundamental. Devido a estes fatores torna-se imperativo que o clima de segurana seja analisado de forma a melhorar a segurana do doente. Metodologia: A verso original anglo-saxnica do Safety Attitudes Questionnaire ou SAQ foi traduzida e adaptada para o contexto portugus e aplicada no servio de cirurgia de um centro hospital pblico. As escalas psicomtricas foram analisadas usando o alfa de Cronbach e interpelaes entre as escalas. Resultados: O teste de validade interna do instrumento foi de 0.90 para os 73 itens. Os dados de 82 questionrios foram analisados revelando diferenas significativas na classificao da qualidade de comunicao entre os vrios grupos profissionais. Verificou que o clima de equipa e segurana afetado em larga parte pela satisfao profissional e condies de trabalho. Concluso: O SAQ revela boas capacidades psicomtricas para o estudo do clima de segurana no entanto so necessrios estudos mais extensos para colmatar a falta de dados nalguns itens. Os resultados obtidos permitem concluir que as condies de trabalho e a satisfao profissional so satisfatrias, no entanto sugestivo a necessidade de melhoria do clima de segurana e do envolvimento da gesto de topo.

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O relatrio que se segue relata a minha experincia enquanto estagirio na redao da CMTV, canal televisivo do Correio da Manh, detido pela empresa Cofina. O meu estgio teve a durao de 3 meses, com incio a 14 de Abril de 2013, e trmino a 14 de Julho de 2013. A sua execuo teve, como objetivo, terminar a componente no-letiva do Mestrado em Jornalismo, na Universidade Nova de Lisboa. Durante os 3 meses de estgio, o meu local de trabalho foi a redao da CMTV. O objetivo do meu trabalho foi o de realizar contedos televisivos para os blocos noticiosos do canal (CM Jornal das 13h, Notcias CM de hora a hora e CM Jornal das 20h). Alm disso, fiz trabalhos especficos para o programa "Rua Segura", dedicado ao crime e segurana. Ao longo do estgio tive tambm oportunidade de escrever para o jornal Correio da Manh (CM). Durante os trs meses em que estagiei na redao do CM/CMTV, aperfeioei as tcnicas de jornalismo televisivo e de imprensa, nas vrias fases de produo de contedos.

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Neste trabalho apresenta-se uma metodologia destinada a simular a morfologia e a porosidade de canais de areia em reservatrios fluviais. Como informao de partida utilizam-se um ou vrios canais de areia de treino, em estrutura vectorial, que sejam representativos do reservatrio, e leis de distribuio das dimenses largura e profundidade dos canais. Para a simulao da morfologia dos canais de areia, so calculados os ngulos azimutais de todos os segmentos de recta das linhas poligonais que constituem os canais de treino, a que se segue a codificao em classes de azimute e a determinao de estatsticas multiponto destas classes. Seguidamente, faz-se a simulao estocstica dos novos canais no volume do reservatrio, ou seja, so geradas novas linhas poligonais condicionadas s estatsticas multiponto, a que se associam as dimenses largura e profundidade. Este algoritmo multiponto muito eficiente, porque a 1D, e contorna a problemtica da varivel azimute ser do tipo circular. A avaliao da porosidade feita em simultneo na converso do modelo vectorial da morfologia dos canais de areia para o modelo matricial da malha de blocos do reservatrio. Para cada bloco reservatrio contabilizada a proporo de no canal / canal e das fcies conforme um modelo conceptual de zonamento na seco do canal. A estimativa da porosidade mdia de cada bloco do reservatrio obtida pela soma do produto da proporo de cada fcies pela respectiva porosidade de referncia. Para ilustrar as potencialidades da metodologia proposta apresenta-se um caso de estudo com dados sintticos. De acordo com critrios geolgicos e estratigrficos, consideraram-se quatro fcies na seco do canal que so discriminadas lateralmente e em profundidade por valores de referncia de porosidade. O algoritmo de simulao morfolgica capturou adequadamente a morfologia das imagens de treino e gerou vrias imagens equiprovveis que depois foram convertidas em porosidade.

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Presentemente, a Comunidade para o Desenvolvimento da frica Austral (SADC) apresenta-se como uma das mais desenvolvidas tentativas de integrao do continente africano. Esta organizao passou a revestir-se, em 1992, de um carter permanente, tornando-se produto de um esforo de institucionalizao que se tem vindo a materializar no estabelecimento de metas e estgios para um ambicioso projeto de integrao econmica. As suas instituies, frequentemente percecionadas como sendo regidas por uma lgica intergovernamental, sero a unidade focal desta anlise. Esta tem como principal objetivo a verificao do seu impacto no processo de integrao econmica desta organizao, particularmente o estabelecimento de uma relao de causalidade entre a estrutura institucional e o atual estado da vertente econmica do processo integrativo. Procura-se assim inferir se o quadro institucional da organizao capaz de gerar uma dinmica autnoma em prol da integrao ou se sucumbe perante o voluntarismo estatal dos seus membros. A concluso a que se chegar, como se pretende advogar, no implica dimenses mutuamente exclusivas, podendo traduzir-se numa conceo hbrida acerca do papel institucional no curso evolutivo da SADC, porventura mais fiel complexidade deste bloco regional. A hiptese explicativa para o atual estado integrativo (econmico) da SADC que se testar nesta anlise ser a de que a relativa fragilidade institucional desta organizao - caso tal se verifique - no a impede de se desenvolver num curto a mdio-prazo e, pelo contrrio, constitui um dos incentivos participao dos Estados Membros. Argumentar-se- adicionalmente que os interesses integrativos dos Estados que a compem no derivam de um qualquer esprito ps ou antinacional, mas antes de um condicionamento histrico favorvel cooperao intra-africana e de um clculo de interesses que redunda na aceo de que a ao concertada entre Estados lhes confere vantagens estratgicas. Por isso mesmo, os modelos tericos que substanciaro a anlise, ainda que recorram por vezes aos moldes seminais derivados do estudo da experincia integrativa europeia, abarcaro tambm um conjunto de escolhas plsticas e maleveis realidade regional. Dentro do leque de estudos disponveis, primar-se- igualmente pela flexibilidade e abrangncia. A difcil conciliao entre profundidade e abrangncia redundar numa escolha de relevantes e teis correntes tericas, na qual se destacam o institucionalismo histrico e o institucionalismo da escolha racional, bem como o intergovernamentalismo liberal, o neofuncionalismo e a teoria do domin aplicada aos blocos regionais.

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Este estudo tem como objetivo construir um modelo estocstico de alta resoluo da morfologia e dos teores em metal, do depsito mineral do Zambujal, Mina de Neves-Corvo. O depsito do Zambujal um corpo vulcanognico que se localiza no setor Portugus, na parte mais a Sul da Faixa Piritosa Ibrica, com sulfuretos macios no topo e fissurais na base. Para construir um modelo estocstico deste depsito, onde os teores em metal evidenciam zonamento, importante ter em conta a proporo local de sulfuretos na matriz rochosa. Como esta varivel no quantificada em laboratrio, prope-se a utilizao da densidade das amostras como um indicador indireto da proporo de minrios na matriz rochosa. Conhecida esta varivel, a modelao dos teores em metal pode ser feita para os chamados teores relativos (teores em metal na frao de sulfuretos). As principais etapas da metodologia proposta so: (a) para cada amostra analisada no laboratrio, estimao de solues para a varivel proporo de sulfuretos na matriz rochosa ????(????), tendo em conta a paragnese principal do depsito, os teores e a densidade da rocha; (b) construo de um modelo morfolgico 3D de baixa resoluo com duas regies, minrios macios e minrios fissurais, por digitalizao de limites em perfis, interpolao de superfcies e converso para o modelo de blocos do depsito; (c) construo de um modelo morfolgico 3D de alta resoluo para todo o depsito da varivel ????(????) por Simulao Sequencial Direta (SSD), tendo como informao condicionante os histogramas regionais de ????(????) para minrios macios e minrios fissurais e as solues obtidas em (a) para ????(????) na localizao das sondagens; (d) SSD dos teores relativos em cobre, zinco e prata; (e) discusso dos resultados e quantificao de recursos. Os resultados foram validados por comparao com os equivalentes obtidos numa estimao por krigagem normal dos teores em metal e mostraram ser da mesma ordem de grandeza. O conjunto de imagens simuladas das variveis ????(????) e teores permite quantificar a incerteza do conhecimento do depsito relativamente informao disponvel.

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A Geografia Eleitoral definida como a anlise da interao entre o espao, o lugar e os processos eleitorais, compreende fundamentalmente trs domnios: padres de voto, influncias geogrficas nas eleies e a geografia da representao. A Geografia Eleitoral conta uma longa histria, ao ponto de j ter tido um status prprio no mbito da disciplina. Depois ter aparecido nos anos 70 e 80 com algum vigor no contexto portugus, esta abordagem dos fenmenos eleitorais tem sido relativamente negligenciada nos anos. Neste trabalho, conjugando as metodologias espaciais-analticas mais tradicionais com um conjunto de novas tecnologias - como os Sistemas de Informao Geogrfica (SIG) e os Self- Organizing Maps (SOM) -, pretendemos dar uma nova nfase Geografia Eleitoral nacional, realando o seu carter explicativo e abrindo portas a abordagens multidisciplinares dos dados eleitorais. Com base nos resultados das eleies legislativas portuguesas realizadas no perodo compreendido entre 1991 e 2011, analisamos neste trabalho os seguintes tpicos: a distribuio espacial dos resultados, em conjunto e individualmente, dos cinco partidos com representao parlamentar; a distribuio dos resultados deste conjunto de partidos por regio, considerando uma das propostas de diviso administrativa referendada em 1998 e analisando a regio da Estremadura e Ribatejo como um estudo de caso; os padres gerados pela distribuio do bloco constitudo pelos dois principais partidos (PS e PPD/PSD); o comportamento espacial dos blocos Direita/Centro-Direita e Esquerda/Centro- Esquerda; a absteno eleitoral, confrontando os valores registados em cada freguesia com o resultado nacional; a comparao entre diferentes tipos de eleies; a distribuio dos resultados por partido nos dois principais distritos (Lisboa e Porto) que em conjunto representam mais de 40% da populao portuguesa; o comportamento do Bloco de Esquerda, o mais jovem dos partidos considerados; e os mapeamentos das freguesias sociais-democratas e socialistas. Os resultados deste trabalho comprovam de forma geral, de que a georreferenciao dos dados eleitorais nacionais geram uma cartografia que permite confirmar aquilo que outras anlises tm vindo a mostrar sobre o comportamento eleitoral dos portugueses. No entanto, existem aspectos especficos da distribuio espacial deste mesmo comportamento eleitoral que permitem aprofundar o conhecimento sobre a interaco entre o espao e os processos eleitorais.

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RESUMO - A monitorizao individual dos trabalhadores (dosimetria individual) obrigatria (Decreto Regulamentar n.o 9/90, de 19 de Abril) para os profissionais de sade que desempenham funes com risco de exposio radiao X, quando classificados como categoria A. Apesar disso, a exposio a radiaes ionizantes frequentemente pouco, ou mesmo nada, valorizada pelos profissionais de sade. O presente estudo, realizado no contexto de intervenes cirrgicas de ortopedia, teve por objectivos: avaliar a dose de radiao em diferentes zonas durante as cirurgias ortopdicas; estimar a dose de exposio a radiaes ionizantes dos profissionais de sade, em funo das suas posies, predominantemente adoptadas durante o acto cirrgico; sensibilizar os profissionais de sade para a utilizao correcta da dosimetria individual e para a adopo das medidas de proteco radiolgica. A avaliao do risco foi efectuada atravs de: 1) medies preliminares com recurso a um fantoma colocado a 50 cm e a 100 cm do eixo central do feixe de radiao e em direces de 45, 90 e 135; 2) medies durante uma cirurgia ortopdica em localizaes correspondentes s gnadas, ao cristalino e s mos dos profissionais de sade intervenientes na cirurgia (ortopedistas, enfermeiros instrumentistas); 3) medies ao nvel do topo da mesa (posio do anestesista) e ao nvel do comando do equipamento emissor de raios X (tcnico de radiologia); 4) determinao do tempo de utilizao dos raios X durante as cirurgias ortopdicas; 5) clculo da estimativa do nmero anual de cirurgias ortopdicas realizadas, com base nos registos existentes. Assumindo a no utilizao de aventais plmbeos os valores mximos medidos foram de 2,5 mSv/h (ao nvel das gnadas), de 0,6 mSv/h ao nvel do cristalino e de 1 mSv/ h ao nvel das mos dos ortopedistas e dos enfermeiros instrumentistas (que se situavam prximo do feixe de raios X, a 50 cm do feixe de radiao). A estimativa de exposio anual (dose equivalente) para os profissionais que operam junto ao feixe de radiao X foi de: Ortopedistas 20,63 a 68,75 mSv (gnadas), 4,95 a 16,50 mSv (cristalino) e 8,25 a 27,50 mSv (mos); Enfermeiros instrumentistas 130,63 a 151,25 mSv (gnadas), 31,35 a 36,30 mSv (cristalino) e 52,25 a Os profissionais que ocupam posies mais afastadas do feixe (por exemplo: anestesistas) tero doses de radiao mais reduzidas, embora estas possam ainda ser importantes ao nvel das gnadas na zona do topo da mesa (anestesista). Conclui-se que a exposio profissional em blocos operatrios pode implicar, em cirurgia ortopdica, a sujeio a nveis de exposio considerveis, o que permite classificar estes profissionais de categoria A, justificando a utilizao obrigatria (e correcta de acordo com as recomendaes) da dosimetria individual e a adopo de medidas de proteco radiolgica, tantas vezes negligenciadas.

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Esta dissertao apresenta uma metodologia original para simular a morfologia e as propriedades petrofsicas de reservatrios de hidrocarbonetos em sistemas de canais turbidticos. Estes sistemas so constitudos por complexos, ou seja, conjuntos de canais de arquitetura meandriforme, e so considerados importantes alvos para a indstria petrolfera. A simulao da morfologia divide-se em duas partes, primeiramente simulada a trajetria do complexo e depois so simuladas as trajetrias dos canais propriamente ditos condicionadas trajetria do complexo. O algoritmo de simulao utiliza as classes de ngulos azimutais de linhas poligonais de treino como uma varivel aleatria. As trajetrias so simuladas tambm como linhas poligonais, condicionais a estatsticas multiponto das trajetrias de treino e a pontos de controlo. As estatsticas multiponto so organizadas em rvore, que guarda sequncias de classes de orientao que ocorrem na trajetria de treino e as respetivas probabilidades de ocorrncia. Para avaliar as propriedades petrofsicas, o modelo morfolgico das trajetrias convertido para uma malha de blocos de alta resoluo, identificando-se, em cada bloco, a fcies preponderante de acordo com um modelo conceptual de zonamento da seco dos canais. A converso prioriza os canais mais recentes (do topo) sobre os mais antigos (da base). A cada fcies associada uma lei de distribuio da porosidade e permeabilidade, assim so geradas imagens destas propriedades petrofsicas por Simulao Sequencial Direta com histogramas locais. Finalmente, o nmero de blocos da malha reduzido por upscaling e as simulaes so ordenadas para poderem ser utilizadas nos simuladores de fluxo. Para ilustrar a metodologia, utilizaram-se imagens de ssmica 3D de um reservatrio turbidtico na Bacia do Baixo Congo para extrair leis de distribuio das dimenses dos canais e trajetrias de treino. Os resultados representam corretamente a arquitetura complexa destes sistemas.

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RESUMO: Introduo: Tratamento do carcinoma da mama Este trabalho inicia-se com a histria do tratamento do carcinoma da mama, desde os primeiros documentos que descrevem doentes com carcinoma da mama at 1950. Desde 1950 at 2000 o diagnstico, risco e as modalidades teraputicas usadas no tratamento das doentes so mais detalhadas com nfase nas teraputicas locais, regionais e sistmicas. Parte 1:Quem tratar com teraputica sistmica adjuvante Captulo 1: A classificao TNM no est morta no carcinoma da mama Tem sido dito que a classificao TNM no adequada para usar como ferramenta de prognstico e deciso teraputica no carcinoma da mama, especialmente em doentes com carcinoma detectado atravs de rastreio, que tem geralmente menores dimenses. A razo desta classificao no ser adequada prendese com o facto de no estarem incluidos parmetros biolgicos na classificao TNM atual. Pusemos a hiptese de que numa populao com alta percentagem de carcinoma da mama no detectado em exames de rastreio, com uma mediana de idade baixa e com alta percentagem de estadios II e III, o estadiamento clssico, pela classificao TNM, mais descriminatrio que as caractersticas biolgicas na determinao do prognstico. Para isto analismos uma populao de doentes com carcinoma da mama tratados consecutivamente na mesma instituio, durante 10 anos. Caracterizmos os fatores de prognstico do estadiamento clssico includos na classificao TNM e as variantes biolgicas, presentemente no includas na classificao TNM. Quantificmos a capacidade de cada um dos factores de prognstico para para prever a sobrevivncia. A populao de 1699 doentes com carcinoma da mama que foram tratdos com teraputica sistmica adjuvante. Individualmente, cada um dos fatores de prognostico, clssicos ou biolgicos, diferem significativamente entre doentes que sobrevivem e que no sobrevivem. Explicitamente, como previsto, doentes com tumores maiores, envolvimento dos gnglios axilares, estadios TNM mais avanados, que no expressam recetor de esrogneo, com amplificao do gene Her2, triplos negativos ou de menor diferenciao tm menor sobrevida. Na anlise multivariada, s os fatores de prognostico da classificao TNM, o grau histolgico e a amplificao do gene Her2, esta ltima com menos significncia estatistica so preditores independentes de sobrevivncia. Captulo 2: Em busca de novos factores de prognostico: Poder preditivo e mecanismo das alteraes de centrossomas em carcinoma da mama Compilmos inmeros grupos de experincias de genmica feitas em tumores primrios de doentes com carcinoma da mama para as quais existe informao prognstica. Estas experincias so feitas com o objectivo de descobrir novos factores de prognstico. Reanalismos os dados, repetindo a mesma pergunta: Quais so os genes com expresso diferencial estatisticamente significativa entre doentes que recaram e doentes que no recaram. Identificmos 65 genes nestas condies e o MKI67, o gene que codifica a proteina Ki67, estava nesse grupo. Identificmos vrios genes que se sabe estarem envolvidos no processo de agregao de centrossomas. O gene que considermos mais promissor foi a kinesina KiFC1, que j tinha sido identificada como regulador da agregao de centrossomas. Anomalias cetrossomais numricas e estruturais tm sido observadas em neoplasias. H dados correlacionando anolmalias centrossomais estruturais e e numricas com o grau de malignidade e os eventos precoces da carcinognese. Mas estas anomalias centrossomais tm um peso para a clula que deve adapatar-se ou entrar em apoptose. Os nossos resultados sugerem que existe um mecanismo adaptativo, a agregao de centrossomas, com impacto prognstico negativo. O nosso objetivo foi quantificar o valor prognstico das anomalias centrossomais no carcinoma da mama. Para isto usmos material de doentes dos quais sabemos a histria natural. Avalimos os genes de agregao de centrossomas, KIFC1 e TACC3, nas amostras tumorais arquivadas em parafina: primeiro com PCR (polymerase chain reaction) quantitativa e depois com imunohistoqumica (IHQ). Apenas a protena KIFC1 foi discriminatria em IHQ, no se tendo conseguido otimizar o anticorpo da TACC3. Os nveis proteicos de KIFC1 correlacionam-se com mau prognstico. Nas doentes que recaram observmos, no tumor primrio, maior abundncia desta protena com localizao nuclear. Em seguida, demonstrmos que a agregao de centrossomas um fenmeno que ocorre in vivo. Identificmos centrossomas agregados em amostras de tumores primrios de doentes que recaram. Tecnicamente usmos microscopia de fluorescncia e IHQ contra protenas centrossomais que avalimos nos tumores primrios arquivados em blocos de parafina. Observmos agregao de centrossomas num pequeno nmero de doentes que recaram, no validmos, ainda, este fentipo celular em larga escala. Parte 2: Como tratar com teraputica sistmica os vrios subtipos de carcinoma da mama Captulo 3: Quantas doenas esto englobadas na definio carcinoma da mama triplo negativo? (reviso) O carcinoma da mama triplo negativo um tumor que no expressa trs protenas: recetor de estrognio, recetor de progesterona e o recetor do fator de crescimento epidermico tipo 2 (Her2). As doentes com estes tumores no so ainda tratadas com teraputica dirigida, possivelmente porque esta definio negativa no tem ajudado. Sabemos apenas as alteraes genticas que estes tumores no tm, no as que eles tm. Talvez por esta razo, estes tumores so o subtipo mais agressivo de carcinoma da mama. No entanto, na prtica clnica observamos que estas doentes no tm sempre mau prognstico, alm de que dados de histopatologia e epidemiologia sugerem que esta definio negativa no est a capturar um nico subtipo de carcinoma da mama, mas vrios. Avalimos criticamente esta evidncia, clnica, histopatolgica, epidemiolgica e molecular. H evidncia de heterogeneidade, mas no claro quantos subtipos esto englobados nesta definio de carcinoma da mama triplo negativo. A resposta a esta pergunta, e a identificao do fundamento molecular desta heterogeneidade vai ajudar a melhor definir o prognstico e eventualmente a definir novos alvos teraputicos nesta populao difcil. Captulo 4: Terapuica sistmica em carcinoma da mama triplo negativo (reviso) A quimioterapia a nica teraputica sistmica disponvel para as doentes com carcinoma da mama triplo negativo, ao contrrio dos outros dois subtipo de carcinoma da mama que tm com a teraputica antiestrognica e anti Her2, importantes benefcios. Apesar de terem surgido vrias opes teraputicas para estes doentes nennhuma teraputica dirigida foi validada pelos ensaios clnicos conduzidos, possivelmente porque a biologia deste carcinoma ainda no foi elucidada. Muitos ensaios demonstram que os tumores triplos negativos beneficiam com quimioterapia e que as mais altas taxas de resposta patolgica completa teraputica neoadjuvante so observadas precisamente nestes tumors. A resposta patolgica completa correlaciona-se com a sobrevivncia. Estamos a estudar regimes adjuvantes especficos para doentes com estes tumors, mas, neste momento, regimes de terceira gerao com taxanos e antraciclinas so os mais promissores. O papel de subgrupos de frmacos especficos, como os sais de platina, mantmse mal definido. Quanto s antraciclinas e taxanos, estes grupos no mostraram beneficio especfico em carcinoma da mama triplo negativo quando comparado com os outros subtipos. Os prprios carcinomas da mama triplos negativos so heterogneos e carcinomas da mama basais triplos negativos com elevada taxa de proliferao e carcinomas da mama triplos negativos surgidos em doentes com mutao germinal BRCA1 podero ser mais sensveis a sais de platino e menos sensveis a taxanos. Como a definio molecular ainda no foi explicada a busca de teraputica dirigida vai continuar. Captulo 5: Ensaio randomizado de fase II do anticorpo monoclonal contra o recetor do fator de crescimento epidrmico tipo 1 combinado com cisplatino versus cisplatino em monoterapia em doentes com carcinoma da mama triplo negativo metastizado O recetor do fator de crescimento epidrmico tipo 1 est sobre expresso nos tumores das doentes com carcinoma da mama triplo negativo metastizado, um subtipo agressivo de carcinoma da mama. Este ensaio investigou a combinao de cetuximab e cisplatino versus cisplatino isolado em doentes deste tipo. Doentes em primeira ou segunda linha de teraputica para doena metastizada foram randomizadas, num sistema de 2 para 1, para receber at 6 ciclos da combinao de cisplatino e cetuximab ou cisplatino isolado. s doentes randomizadas para o brao de monoterapia podiamos, aps progresso, acrescentar cetuximab ou trat-las com cetuximab isolado. O objetivo primrio foi a taxa de resposta global. Os objetivos secundrios foram a sobrevivncia livre de doena, a sobrevivncia global e o perfil de segurana dos frmacos. A populao em anlise foram 115 doentes tratadas com a combinao e 58 doentes tratadas com cisplatino em monoterapia, 31 destas em quem se documentou progresso passaram a ser tratadas com um regime que inclua cetuximab, isolado ou em combinao. A taxa de resposta global foi de 20% no brao da combinaao e de 10% no brao da monoterapia (odds ratio, 2.13). A sobrevivncia livre de doena foi de 3.7 meses no brao da combinao e de 1.5 meses no brao em monoterapia (hazard ratio, 0.67). A sobrevivncia global foi de 12.9 meses no brao da combinao versus 9.4 meses no brao de cisplatino. Conclui-se que, apesar de no ter sido alcanado o objectivo primrio, acrescentar cetuximab, duplica a resposta e prolonga tanto a sobrevivncia livre de doena como a sobrevivncia global. Captulo 6: Bloquear a angiognese para tratar o carcinoma da mama (reviso) A angiognese uma caracterstica que define a neoplasia, porque tumores com mais de 1mm precisam de formar novos vasos para poderem crescer. Desde que se descobriram as molculas que orquestram esta transformao, que se tm procurado desenvolver e testar frmacos que interfiram com este processo. No carcinoma da mama o bevacizumab foi o primeiro frmaco aprovado pela FDA em primeira linha para tratar doena metasttica. Depois foram estudados um grupo de inibidores de tirosina cinase associados aos recetores transmembranares envolvidos na angiognese como o VEGFR, PDGFR, KIT, RET, BRAF e Flt3: sunitinib, sorafenib, pazopanib e axitinib Neste captulo, analisaram-se e resumiram-se os dados dos ensaios clnicos das drogas anti-angiognicas no tratamaneto do carcinoma da mama. Os ensaios de fase III do bevacizumab em carcinoma da mama mostraram uma reduo na progresso de doena de 22 a 52% e aumento da sobrevivncia livre de doena de 1.2 a 5.5 meses mas nunca foi demonstrado prolongamento de sobrevivncia. Os ensaios de fase III em carcinoma da mama adjuvante com bevacizumab so dois e foram ambos negativos. O ensaio de fase III com o inibidor da tirosina cinase, sunitinib foi negativo, enquanto que os ensaios de fase II com os inibidores da tirosina cinase sorafenib e pazopanib melhoraram alguns indicadores de resposta e sobrevivncia. A endostatina foi testada no contexto neoadjuvante com antraciclinas e melhorou a taxa de resposta, mas, mais ensaios so necessrios para estabelecer este frmaco. A maioria dos ensaios clnicos dos agentes antiangiognicos em carcinoma da mama reportaram aumento da taxa de resposta e de sobrevivncia livre de doena mas nunca aumento da sobrevivncia global quando comparado com quimioterapia isolada o que levou ao cepticismo a que assistimos atualmente em relao ao bloqueio da angiognese. Ensaios clnicos selecionados em doentes especficas com objetivos translacionais relacionados com material biolgico colhido, preferefencialmente em diferentes intervalos da teraputica, sero cruciais para o bloqueio da angiognese sobreviver como estratgia teraputica em carcinoma da mama. Captulo 7: A resposta hipoxia medeia a resistncia primria ao sunitinib em carcinoma da mama localmente avanado O sunitinib um frmaco antiangiognico que nunca foi avaliado isolado em doentes com carcinoma da mama no tratadas. O nosso objetivo foi caracaterizar a atividade do sunitinib isolado e em combinao com o docetaxel em carcinoma da mama no tratado, localmente avanado ou opervel, mas de dimenso superior a 2 cm, para compreender os mecanismos de resposta. Doze doentes foram tratadas com duas semanas iniciais de sunitinib seguido de quatro ciclos de combinao de sunitinib e docetaxel. A resposta, a reistncia e a toxicidade foram avaliadas de acordo com parametros clnicos, ressonncia magntica nuclear, tomografia de emisso de positres, histopatologia e perfis de expresso genmica. Detetmos resistncia primria ao sunitinib na janela inicial de duas semanas, evidenciada em quatro doentes que no responderam. data da cirurgia, cinco doentes tinham tumor vivel na mama e axila, quatro tinahm tumor vivel na mama e trs foram retiradas do ensaio. No houve respostas patolgicas completas. A comparao dos perfis de expresso genmica entre os respondedores e os no respondedores, aos quinze dias iniciais, permitiu-nos identificar sobre expresso de VEGF e outras vias angiognicas nos no respondedores. Especificamente, em tumores resistentes ao sunitinib isolado detectmos uma resposta transcricional hipoxia caracterizada por sobre expresso de vrios dos genes alvo do HIF1. Neste ensaio de sunitinib isolado em doentes no tratadas com carcinoma da mama localmente avanado, encontrmos evidncia molecular de resistncia primria ao sunitinib possivelmente mediada por sobre expresso de genes que respondem hipoxia. Parte 3: Quando parar a teraputica sistmica s doentes com carcinoma da mama Captulo 8: Agressividade teraputica ns ltimos trs meses de vida num estudo retrospetivo dum centro nico Inclumos todos os adultos que morreram com tumores slidos na instituio em 2003 e foram tratados com quimioterapia para tratar neoplaias metastizadas. Colhemos dados detalhados relacionados com quimioterapia e toxicidade nos ltimos trs meses de vida a partir do processo clnico. Trezentas e dezanove doentes foram includos, a mediana de idade foi 61 anos. A mediana de sobrevivncia de doena metasttica foi de 11 meses. 66% (211) dos doentes foram tratados com QT nos ltimos 3 meses de vida, 37% foram tratados com QT no limo ms de vida e 21% nas ltimas duas semanas. Nos doentes que foram tratados com QT nos ltimos trs meses de vida, 50% comearam um novo regime teraputico neste perodo e 14% comearam um novo regime no ltimo ms. Identificmos como determinantes de tratamento com QT no fim de vida a idade jovem, o carcinoma da mama, do ovrio e do pncreas. Conclumos que administrmos QT no fim de vida frequentemente e inicimos novos regimes teraputicos no ltimo ms de vida em 14% dos casos. Precisamos de aprofundar este trabalho para compreender se esta atitude agressiva resulta em melhor paliao de sintomas e qualidade de vida no fim de vida dos doentes com neoplasias disseminadas. Captulo 9: O tratamento do carcinoma da mama no fim de vida est a mudar? Quismos caracterizar a modificao da tendncia no uso de QT e de estratgias paliativas no fim de vida das doentes com carcinoma da mama em diferentes instituies e em intervalos de tempo diferentes. Para isto selecionmos doentes que morreram de carcinoma da mama durante 6 anos, entre 2007 e 2012, num hospital geral e comparmos com as doentes que morreram de carcinoma da mama em 2003 num centro oncolgico. Avalimos um total de 232 doentes. O grupo mais recente tem 114 doentes e o grupo anterior tem 118 doentes. Usmos estatstica descritiva para caracterizar QT no fim de vida e o uso de estratgias paliativas. Ambas as coortes so comparveis em termos das caractersticas do carcinoma da mama. Observmos aumento do uso de estatgias paliativas: consulta da dor, consulta de cuidados paliativos e radioterapia paliativa no cuidado das doentes com carcinoma da mama metastizado. Evidencimos aumento do nmero de mortes em servios de cuidados paliativos. No entanto, a QT paliativa continua a ser prolongada at aos ltimos meses de vida, embora tenhamos mostrado uma diminuio desta prtica. Outros indicadores de agressividade como a admisso hospitalar tambm mostraram diminuio. Confirmmos a nossa hiptese de que h maior integrao da medicina paliativa multidisciplinar e menos agressividade na teraputica sistmica das doentes com carcinoma da mama nos ltimos meses de vida. Chapter 10: Porque que os nossos doentes so tratados com quimioterapia at ao fim da vida? (editorial) Este captulo comea por dar o exmeplo duma jovem de 22 anos que viveu trs meses aps comear QT paliatva. Este caso epitomiza a futilidade teraputica e usado como ponto de partida para explorar as razes pelas quais administramos QT no fim de vida aos doentes quando intil, txica, logisticamente complexa e cara. Ser que estamos a prescrever QT at tarde demais? Os oncologistas fazem previses excessivamente otimistas e tm uma atitude pr teraputica excessiva e so criticados por outros intervenientes nas instituies de sade por isto. Crescentemente doentes, familiares, associaes de doentes, definidores de polticas de sade, jornalistas e a sociedade em geral afloram este tema mas tornam-se inconsistentes quando se trata dum doente prximo em que se modifica o discurso para que se faam teraputicas sitmicas agressivas. H uma crescente cultura de preservao da qualidade de vida, paliao, abordagem sintomtica, referenciao a unidades de cuidados paliativos e outros temas do fim de vida dos doentes oncolgicos terminais. Infelizmente, este tema tem ganhado momentum no porque os oncologistas estejam a refletir criticamente sobre a sua prtica, mas porque os custos dos cuidados de sade so crescentes e incomportveis. Seja qual fr o motivo, as razes que levam os oncologistas a administrar QT no fim de vida devem ser criticamente elucidadas. Mas h poucos dados para nos guiar nesta fase delicada da vida dos doentes e os que existem so por vezes irreconciliveis, uma reviso destes dados que foi feita neste captulo. Concluso: A abordagem do carcinoma da mama no futuro? Na concluso, tenta-se olhar para o futuro e prever como ser a tomada a cargo dum doente com carcioma da mama amanh. Faz-se uma avaliao das vrias reas desde preveno, rastreio, suscetibilidade gentica e comportamental e teraputica. Na teraputica separa-se a teraputica locoregional, sistmica adjuvante e da doena metastizada. Nos trs ltimos pargrafos a histria duma mulher com um carcinoma localmente avanado que sobre expressa o recetor Her2, serve como ilustrao de como devemos estar preparados para incorporar evoluo, heterogeneidade e dinamismo no cuidado de doentes com carcinoma da mama. -------------------------------------------------------------------------------------------------- ABSTRACT: Introduction: Breast cancer care in the past This work starts with an overview of the treatment of breast cancer (BC). From the first reports of patients ill with BC until 1950. From 1950 until 2000, there is a more detailed account on how BC patients were treated with emphasis on the different modalities, local, regional and systemic treatments and their evolution. Part 1: Who to treat with adjuvant systemic therapy? Chapter 1: TNM is not dead in breast cancer It has been said that the current TNM staging system might not be suitable for predicting breast cancer (BC) outcomes and for making therapeutic decisions, especially for patients with screen detected BC which is smaller. The reason for this is also due to the non inclusion of tumor biology parameters in the current TNM system. We hypothesize that in a population where there is still a large abundance of non screen detected BC, with a low median age of incidence and abundance of high TNM staged lesions, biology is still second to classical staging in predicting prognosis. We analyzed a population of consecutive BC patients from a single institution during ten years. We characterized current established prognostic factors, classical staging variables included in the current TNM staging system and biological variables, currently not included in the TNM system. We quantified the capacity of individual prognostic factors to predict survival. We analyzed a population of 1699 consecutive BC patients. We found that individually both the TNM system prognostic factors and the biological prognostic factors are differing among BC survivors and dead patients in a statistically significant distribution. Explicitly, patients with larger tumors, positive nodes, higher stage lesions, ER negative, HER2 positive, TN or lower differentiation tumors show decreased survival. In the multivariate analysis we can conclude that in a population such as ours classical TNM staging variables, irrespective of tumor biological features, are still the most powerful outcome predictors. Chapter 2: Defining breast cancer prognosis: The predictive power and mechanism of centrosome alterations in breast cancer We performed a systematic analysis of the literature and compiled an extensive data set of gene expression data originated in primary tumours of BC patients with prognostic information. We analysed this data seeking for genes consistently up or down regulated in poor prognosis BC, i.e. that relapsed after initial treatment. In the course this bioinformatics analysis our lab identified 65 genes statistically significant across multiple datasets that can discriminate between relapsed and non-relapsed BC patients. Among the identified genes, we have detected genes such as MKI67, a marker of mitotic activity which is routinely used in the clinic. Unexpectedly, we also discovered several genes found to be involved in centrosome clustering, The most prominent of these is the kinesin KIFC1, also called HSET, and previously identified as regulator of centrosome clustering. Centrosome abnormalities (numerical, structural) have been observed in cancer. Indeed, compelling data has shown that cells from many cancers have multiple and abnormal centrosomes, that are either correlated with tumour malignancy or considered an early tumorigenesis event. However, extra centrosomes come at a cost and cells must be able to handle such abnormalities or otherwise die. Thus our results suggested a new mechanism of breast cancer progression with negative prognostic value. We aimed at quantifying the predictive power of centrosome clustering in BC clinical setting and at detecting this process in BC patient material. We validated the centrosome clustering genes KIFC1 and TACC3 in formalin fixed paraffin embedded (FFPE) BC patient material, using quantitative real-time PCR (RT-qPCR) technology. Our results indicate that the tested KIFC1 has a clear IHC signal (1) and that the protein expression patterns and levels correlate with prognosis, with relapsing patients having increased expression and nuclear localisation of this kinesin (2). Next we were able to show that centrosome clustering does occur in vivo. We identified centrosome amplification and clustering in breast cancer samples, and we established a fluorescence microscopy-based IHC approach by staining FFPE samples with centrosomal markers. Using this approach we have observed centrosome amplification and clustering in a small set of poor prognosis samples. By expanding the number of samples in which we have characterised the number of centrosomes, we were able to confirm our preliminary observation that centrosomes are clustered in relapsed BC. Part 2: How to treat breast cancer subtypes? Chapter 3: How many diseases is triple negative breast cancer? (review) Triple negative breast cancer is a subtype of breast cancer that does not express the estrogen receptor, the progesterone receptor and the epidermal growth factor receptor type 2 (Her2). These tumors are not yet treated with targeted therapies probably because no positive markers have been described to reliably classify them - they are described for what they are not. Perhaps for this reason, they are among the most aggressive of breast carcinomas, albeit with very heterogenous clinical behavior. The clinical observation that these patients do not carry a uniformly dismal prognosis, coupled with data coming from pathology and epidemiology, suggests that this negative definition is not capturing a single clinical entity, but several. We critically evaluate this evidence in this paper, reviewing clinical and epidemiological data, as well as molecular data. There is evidence for heterogeneity, but it is not clear how many diseases are grouped into triple negative breast cancer. Answering this question, and identifying the molecular basis of heterogeneity will help define prognosis and, eventually, the identification of new targeted therapies. Chapter 4: Systemic treatment for triple negative breast cancer (review) Chemotherapy remains the backbone of treatment for triple negative breast cancer (TNBC). Despite the appearance of new targeted and biologic agents there has been no targeted therapy validated for TNBC, possibly because the biology of TNBC has not been conclusively elucidated. Many studies have shown that TNBC derive significant benefit of chemotherapy in the neoadjuvant, adjuvant and metastatic treatment, possibly more benefit than other BC subtypes. Neoadjuvant chemotherapy studies have repeatedly shown higher response rates in TNBC than non-TNBC. Pathologic complete response has been shown to predict improved long term outcomes in BC. Although specific adjuvant regimens for TNBC are under study, third generation chemotherapy regimens utilizing dose dense or metronomic polychemotherapy are among the most effective tools presently available. The role of specific chemotherapy agents, namely platinum salts, in the treatment of TNBC remains undefined. Taxanes and anthracyclines are active in TNBC and remain important agents, but have not shown specific benefit over non-TNBC. TNBC is itself a heterogeneous group in which subgroups like basal like BC defined by higher proliferation and including those TNBC arising in BRCA1 mutation carriers may be more sensitive to platinum agents and relatively less sensitive to taxanes. The molecular characterization of TNBC is lacking and therefore the search for targeted therapy is still ongoing. Chapter 5: Randomized phase II study of the anti-epidermal growth factor receptor monoclonal antibody cetuximab with cisplatin versus cisplatin alone in patients with metastatic triple-negative breast cancer Epidermal growth factor receptor is overexpressed in metastatic triple-negative breast cancers, an aggressive subtype of breast cancer. Our randomized phase II study investigated cisplatin with or without cetuximab in this setting. Patients who had received no more than one previous chemotherapy regimen were randomly assigned on a 2:1 schedule to receive no more than six cycles of cisplatin plus cetuximab or cisplatin alone. Patients receiving cisplatin alone could switch to cisplatin plus cetuximab or cetuximab alone on disease progression. The primary end point was overall response rate (ORR). Secondary end points studied included progressionfree survival (PFS), overall survival (OS), and safety profiles. The full analysis set comprised 115 patients receiving cisplatin plus cetuximab and 58 receiving cisplatin alone; 31 patients whose disease progressed on cisplatin alone switched to cetuximab-containing therapy. The ORR was 20% with cisplatin plus cetuximab and 10% with cisplatin alone (odds ratio, 2.13). Cisplatin plus cetuximab resulted in longer PFS compared with cisplatin alone (median, 3.7 v 1.5 months; hazard ratio, 0.67. Corresponding median OS was 12.9 versus 9.4 months. While the primary study end point was not met, adding cetuximab to cisplatin doubled the ORR and appeared to prolong PFS and OS, warranting further investigation in mTNBC. Chapter 6: Blocking angiogenesis to treat breast cancer (review) Angiogenesis is a hallmark of cancer because tumors larger than 1mm need new vessels to sustain their growth. Since the discovery of the molecular players of this process and some inhibitors, that angiogenesis became a promising therapeutic target. Bevacizumab was the first molecular-targeted antiangiogenic therapy approved by the FDA and is used as first-line therapy in metastatic breast cancer. A second class of approved inhibitors (sunitinib, sorafenib, pazopanib and axitinib) include oral small-molecule tyrosine kinase inhibitors that target vascular endothelial growth factor receptors, platelet-derived growth factor receptors, and other kinases including KIT, Ret, BRAF and Flt-3, but none of these have gained approval to treat breast cancer. This review analyzes and summarizes data from clinical trials of anti-angiogenic agents in the treatment of BC. Phase III trials of bevacizumab in advanced BC have demonstrated a reduction in disease progression (2252%), increased response rates and improvements in progression-free survival of 1.2 to 5.5 months, but no improvements in OS. Bevacizumab phase III trials in early BC have both been negative. Bevacizumab combined with chemotherapy is associated with more adverse events. Phase III trials of the tyrosine kinase inhibitor sunitinib were negative, while randomized phase II trials of sorafenib and pazopanib have improved some outcomes. Endostatin has been tested in neoadjuvant clinical trials in combination with anthracyclinebased chemotherapy in treatment-naive patients and has increased the clinical response rate, but more trials are needed to establish this drug. Most trials of anti-angiogenic agents in BC have reported improved RR and PFS but no increase in OS compared to chemotherapy alone, leading to skepticism towards blocking angiogenesis. Selected trials in selected BC populations with translational endpoints related to harvested tumor tissue and other biological material samples, preferentially at several timepoints, will be crucial if antiangiogenesis is to survive as a strategy to treat BC. Chapter 7: Does hypoxic response mediate primary resistance to sunitinib in untreated locally advanced breast cancer? The antiangiogenic drug sunitinib has never been evaluated as single agent in untreated BC patients. We aimed to characterize the activity of sunitinib, alone and with docetaxel, in untreated locally advanced or operable BC, and, to uncover the mechanisms of response. Twelve patients were treated with an upfront window of sunitinib followed by four cycles of sunitinib plus docetaxel. Response, resistance and toxicity were evaluated according to standard clinical parameters, magnetic resonance imaging, positron emission tomography, pathology characterization and gene expression profiling. We detected primary resistance to sunitinib upfront window in untreated BC, as evidenced by four non-responding patients. At surgery, five patients had viable disease in the breast and axilla, four had viable tumor cells in the breast alone and three were taken off study due to unacceptable toxicity and thus not evaluated. Early functional imaging was useful in predicting response. There were no pathologic complete responses (pCR). Comparison of gene expression profiling tumor data between early responders and non-responders allowed us to identify upregulation of VEGF and angiogenic pathways in non responders. Specifically, in tumors resistant to the single-agent sunitinib we detected a transcriptional response to hypoxia characterized by over-expression of several HIF1 target genes. In this report of single-agent sunitinib treatment of untreated localized BC patients, we found molecular evidence of primary resistance to sunitinib likely mediated by up-regulation of hypoxia responsive genes. Part 3: When to stop systemic treatment of breast cancer patients? Chapter 8: The aggressiveness of cancer care in the last three months of life: a retrospective single centre analysis. All adult patients with solid tumors who died in our hospital in 2003 and received chemotherapy for advanced cancer, were included. Detailed data concerning chemotherapy and toxicity, in the last three months of life, were collected from patients clinical charts. A total of 319 patients were included. Median age was 61 years. Median time from diagnosis of metastatic disease to death was 11 months. The proportion of patients who received chemotherapy in the last three months of life was 66% (n=211), in the last month 37% and in the last two weeks 21%. Among patients who received chemotherapy in the last three months of life, 50% started a new chemotherapy regimen in this period and 14% in the last month. There was an increased probability of receiving chemotherapy in the last three months of life in younger patients and in patients with breast, ovarian and pancreatic carcinomas. There was a large proportion of patients who received chemotherapy in the last three months of life, including initiation of a new regimen within the last 30 days. Thus, further study is needed to evaluate if such aggressive attitude results in better palliation of symptoms at the end of life. Chapter 9: Is breast cancer treatment in the end of life changing? We aimed to characterize the shifting trends in use of anti-cancer chemotherapy and palliative care approaches in the end of life of BC patients in different institutions and times. For this, we selected women that died of BC during six years, from 2007 to 2012, and were treated in a central acute care general hospital and compared it with the BC patients that died in 2003 and were treated in a large cancer center. We analyzed a total of 232 patients: the more recent group has 114 women and the older cohort has 118. We used descriptive statistics to characterize CT in the EoL and use of palliative care resources. Both populations were similar in terms of BC characteristics. We observed more palliative care resources, pain clinic, palliative care teams and palliative radiotherapy, involved in the care of MBC patients and a shift towards more deaths at hospices. Systemic anti cancer treatments continue to be prolonged until very late in patients lives, notwithstanding, we could show a decrease in the use of such treatments. Other indicators of aggressiveness, namely hospital admissions, also show a decrease. We confirmed our hypothesis that there is more integration of multidisciplinary palliative care and less aggressiveness in the treatment of metastatic cancer patients, specifically, use of palliative anti-cancer treatment and hospital admissions. Nonetheless, we use systemic therapy until too late with underutilization of palliative medicine. Chapter 10: Why do our patients get chemotherapy until the end of life? (editorial) The editorial starts with a clinical case of a 21 year old patient that lives three months after starting palliative chemotherapy for the first time, a case that illustrates therapeutic futility at the end of life. Why are we not ceasing chemotherapy when it is useless, toxic, logistically complex and expensive? Are we prescribing chemotherapy until too late in solid tumor patients lives? Medical oncologists have overly optimistic predictions and, excessive, treatment-prone attitude and they are criticized by other health care providers for this. Increasingly, patients, their families, advocacy groups, policy makers, journalists and society at large dwell on this topic, which is a perplexing conundrum, because sometimes they are the ones demanding not to stop aggressive systemic anticancer treatments, when it comes to their loved ones. There is a growing culture of awareness toward preserving quality of life, palliative care, symptom-directed care, hospice referral and end of life issues regarding terminal cancer patients. Sadly, this issue is gaining momentum, not because oncologists are questioning their practice but because health care costs are soaring. Whatever the motive, the reasons for administering chemotherapy at the end of life should be known. There are few and conflicting scientific data to guide treatments in this delicate setting and we review this evidence in this paper. Conclusion: What is the future of breast cancer care? This work ends with a view into the future of BC care. Looking into the different areas from prevention, screening, hereditary BC, local, regional and systemic treatments of adjuvant and metastatic patients. The last three paragraphs are a final comment where the story of a patient with Her2 positive locally advanced breast cancer is used as paradigm of evolution, heterogeneity and dynamism in the management of BC.

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Resumo: O presente estudo teve como propsito a anlise da evoluo dos nveis de aptido fsica em alunos, cujos professores seguem modelos de ensino diferenciados: modelo de ensino por blocos e modelo de ensino por etapas. O estudo foi levado a cabo na Escola Secundria Pedro Alexandrino, tendo sido a amostra constituda por 90 alunos (44 raparigas e 46 rapazes) com uma mdia de idades de 16,02 1,15. Para se proceder recolha de todos os dados necessrios para a elaborao do estudo, utilizaram-se os seguintes instrumentos: 1) Questionrio de atividade desportiva, Telama (1997); 2) Escala de Borg - Borg (1992); 3) Gravao das aulas em suporte digital; 4) Bateria de testes do FitnessGram. Os dados foram tratados utilizando a ferramenta estatstica EzAnalyse 3.0. Atravs dos resultados obtidos conclui-se que existem diferenas significativas entre os gneros e entre os diferentes modelos de ensino, sendo que o modelo de ensino por etapas apresenta valores significativamente superiores em relao ao modelo de ensino por blocos. No que diz respeito evoluo das capacidades motoras, verificou-se que em ambos os modelos de ensino existiram ganhos, mas no modelo de ensino por etapas os ganhos foram superiores. Na comparao entre o nvel de atividade fsica e a perceo subjetiva de esforo nas aulas de Educao Fsica verifica-se que as atividades extra Educao Fsica tm importncia significativa sobre a perceo subjetiva de esforo dos alunos nas aulas.

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A presente investigao pretende responder seguinte questo: quais so as estratgias de compensao, como meio de modificabilidade cognitiva estrutural em crianas socioculturalmente desfavorecidas, consideradas ou no portadoras de necessidades educativas especiais, de um turma do 5 ano, de uma escola TEIP do concelho de Lisboa? Desta forma, trata-se de um trabalho de investigao-aco onde o investigador desenvolve uma interveno centrada na prtica pedaggica, ao longo de treze sesses, com uma turma do 5 ano, nos blocos semanais de 90 minutos das aulas de Estudo Acompanhado. A amostra foi constituda por 27 crianas socioculturalmente desfavorecidas (19 consideradas no portadoras de NEE e 7 consideradas portadoras de NEE). Traado o perfil da amostra e fundamentando-se no enquadramento terico, foi planificada a interveno luz da metodologia proposta por Reuven Feuerstein, a partir da aplicao de trs instrumentos do Programa de Enriquecimento Instrumental (PEI) (Orientao espacial I, Classificaes e Relaes Temporais). Fruto da interveno, verificou-se uma mudana significativa ao nvel da concretizao das situaes-problema trabalhadas, tanto nos alunos no portadores de NEE. Com a aplicao do PEI, trabalhou-se uma modificabilidade cognitiva , que foi demonstrada estatsticamente, e tambm uma modificabilidade na personalidade, verificada a partir da observao directa e do uso de outros instrumentos. Assim, pensamos que todas as crianas socioculturalmente desfavorecidas, consideradas ou no portadoras de NEE, podem beneficiar com experincias de aprendizagem mediatizadas a partir da aplicao do PEI e cujas mudanas positivas, nos padres de pensamento, se fizeram sentir em todos os elementos da nossa amostra.

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Dissertao apresentada ao Programa de Mestrado em Administrao da Universidade Municipal de So Caetano do Sul - USCS

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TEIXEIRA, Luciane Diana. Alinhamento dos projetos de tecnologia da informao (ti) aos modelos de negcio. 2012. 161f. Dissertao (Mestrado em Administrao) - Universidade Municipal de So Caetano do Sul, So Caetano do Sul, 2012.