1000 resultados para vacinação contra o HPV


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A infecção por papilomavirus é a principal causa de desenvolvimento de neoplasias intraepiteliais cervicais (NIC) e câncer do colo do útero (CCU). Estudos epidemiológicos têm demonstrado que a persistência do genoma viral encontra-se associado a variantes moleculares específicas de papilomavirus humano (HPV) de alto risco. As moléculas HLA de classe II têm um importante papel na resposta imune. Associações entre HLA e CCU ou infecção por HPV tem sido demonstrado em diferentes populações. O nosso objetivo foi verificar se a variabilidade de HLA-DRB1 e DQB1 estavam associada ao CCU e NIC III em mulheres de Belém, uma população formada pelos 3 principais grupos étnicos humanos e uma área de alto risco para o CCU no Norte do Brasil. Foi investigada a existência de diferenças na distribuição de alelos HLA entre mulheres com CCU e NIC III portadoras de diferentes variantes de HPV-16 e mulheres citologicamente normais. Os genes HLA DQB1 e DRB1 foram tipados pelo método de PCR-SSO em 95 casos e 287 controles de mulheres com citologia normal atendidas em um centro de prevenção do colo do útero na mesma cidade. As variantes de HPV-16 foram tipadas por sequenciamento de um fragmento da região controladora do genoma viral (LCR). O polimorfismo na posição 350 do gene E6 foi tipado baseado em um protocolo de hibridização em pontos, para identificar a alteração na posição 350T→G. A magnitude das associações foi estimada por odds ratio (OR) e os respectivos intervalos de confiança (IC), ajustados para potenciais fatores de confusão. Uma associação positiva foi observada entre CCU e os haplótipos DRB1* 150 l-DQB1*0602, DRB1*04-DQB1*0301 e DRB1*1602-DQB1*0301. Ao contrário, DRB1*01-DQB1*0501 mostrou um efeito protetor. Os alelos DRB1*0804, DQB1*0402 apresentaram efeito protetor contra positividade por HPV. O alelo DQB1*0502 e o grupo DRB1*15 foram positivamente associados. Os nossos resultados mostram que as associações positivas de DRB1*1501 e DRB1*1602 podem ser atribuídas a variantes asiático-americanas quando comparado a variantes européias. O risco conferido a DRB1*1501 foi encontrado associado tanto a variantes E6350G quanto a variantes E6350T, entretanto, o maior efeito foi devido às variantes E6250T. A associação positiva de DRB1*1602 foi significativa somente no grupo de mulheres positivas para E6350G. Estes resultados estão de acordo com a composição étnica da população estudada bem como um maior potencial oncogênico de certas variantes. Nossos dados sugerem que a contribuição dos alelos HLA na susceptibilidade genética ao CCU difere de acordo com a distribuição das variantes de HPV em uma dada região geográfica ou grupo étnico.

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Fundamentos: Internet constituye un recurso de búsqueda de información relacionada con la salud. El objetivo de este trabajo fue conocer las características de los vídeos en idioma español de YouTube relacionados con la vacuna contra el virus del papiloma humano (VPH). Métodos: Se realizó un estudio observacional a partir de una búsqueda en YouTube el 26 de julio de 2013, con las palabras claves: “vacuna virus papiloma humano”, “vacuna VPH”, “vacuna Gardasil”, “vacuna Cervarix”. Se establecieron categorías por tipo, fuente de publicación y predisposición favorable o no hacia la vacuna. Se registró el número de visitas, tiempo de duración de los videos y origen de los 20 vídeos más visitados. Resultados. Se encontraron 1.080 videos registrados, 170 fueron seleccionados y clasificados como: noticias locales (n=39; 37 favorables, 2 desfavorables; 2:06:29; 42972 visitas), noticias nacionales (n=32; 30/2; 1:49:27; 50138 visitas), creados por subscritores de YouTube (n=21; 13/8; 2:50:35; 144655 visitas), entrevistas (n=21; 20/1; 1:44:39; 10991 visitas), anuncios (n=21; 19/2; 0:27:05; 28435 visitas), conferencias (n=17; 15/2; 3:25:39; 27206 visitas), documentales (n=16; 12/4; 2:11:31; 30629 visitas), y noticias internacionales (n=3; 3/0; 0:11:33; 1667 visitas). De los 20 videos más reproducidos predominan los favorables a la vacunación (n=12; 0:43:43; 161.789 visitas) frente a los desfavorables (n=8; 2:44:14; 86.583 visitas). Conclusiones. Predominan los videos que tiene una opinión favorable hacia la vacuna contra el VPH, aunque los videos de contenido negativo son los más extensos y reproducidos.

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Introducción. El cáncer de cuello de útero (CCU), segunda causa de mortalidad por cáncer en mujeres, está asociado a la infección por virus de papiloma humano (VPH), cuya máxima prevalencia se sitúa entre los 20 y 24 años de edad. Desde 2006 se dispone de una vacuna contra el VPH. El objetivo de este estudio es evaluar los conocimientos sobre CCU, la infección por VPH y su vacuna, valorando su aceptabilidad en población universitaria. Métodos. Estudio transversal sobre 1.750 estudiantes de la Universidad de Alicante (2008) seleccionados al azar, proporcional por sexo y estudios, mediante un cuestionario ad-hoc validado. Se calcularon porcentajes, intervalos de confianza, tablas de contingencia según sexo, edad y tipo de estudios, calculando odds ratios ajustadas (OR). Resultados. Muestra con 58,6% mujeres y 6,6% de estudiantes biosanitarios. Un 87,3% dispuestos a vacunarse frente al VPH, el 94,3% vacunaría a sus hijas, un 48,0% había oído hablar de la vacuna. El 90,6% tiene bajos conocimiento sobre la infección por VPH y un 82,2% sobre la vacuna. Un 22,4% manifiesta conocer la asociación entre VPH y CCU. Las mujeres registran OR mayores en conocimientos y predisposición a vacunarse. La aceptabilidad de la vacuna contra VPH se asocia con el sexo y la confianza en las vacunas como método preventivo, la influencia de los conocimientos previos es escasa sobre la predisposición vacunal. Conclusiones. Alta aceptabilidad de la vacuna en el periodo estudiado. Aumentar la confianza hacia las vacunas puede influir en una mejor predisposición a vacunarse.

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Introducción: La Comunidad Valenciana inició en octubre del 2008 el programa de vacunación contra el virus del papiloma humano (VPH) en niñas de 14 años. El objetivo de este estudio es evaluar los conocimientos sobre la infección por VPH y su vacuna en madres de adolescentes e identificar los factores asociados a la predisposición de vacunar a sus hijas. Material y métodos: Estudio observacional transversal mediante cuestionario dirigido a madres de alumnas nacidas en 1995 matriculadas en centros de secundaria de la provincia de Valencia durante 2010-2011. Muestra aleatoria estratificada por conglomerados (n = 1.279). Análisis estadístico: porcentajes, intervalos de confianza, OR, contrastes chi al cuadrado y regresión logística multivariante. Resultados: Ochocientos treinta y tres cuestionarios completados (65,1%). El 76,6% de las madres habían vacunado a sus hijas contra el VPH. El 93,8% conocía la vacuna, sobre todo a través de la televisión (71,5%). El 78,5% recibió consejo favorable de un profesional sanitario, lo que mejoró la vacunación de sus hijas (OR: 2,4). Los conocimientos globales sobre la infección por VPH y la vacuna fueron bajos. La confianza de las madres en las vacunas como método preventivo mejora la vacunación contra VPH (OR: 3,8). El miedo a los efectos adversos (45,6%) fue el primer motivo de rechazo. Conclusiones: No parece que los medios de comunicación influyan en la decisión de vacunar. Sería conveniente minimizar la percepción de riesgo ante esta vacuna. El consejo del profesional sanitario actúa a favor de la vacunación si este interviene activamente en sentido positivo. Existe una brecha entre nivel de conocimientos y toma de decisión para vacunar.

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Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz

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Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz

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O Cancro do Colo do Útero (CCU) é uma das principais causas de morte por neoplasia nas mulheres, em todo o mundo. A principal etiologia do CCU é a infeção persistente pelas estirpes oncogénicas do Vírus do Papiloma Humano (HPV) (Ferreira, 2013). Esta temática é de grande interesse para a Saúde Pública por se tratar de uma infeção que na maioria dos casos se apresenta de forma assintomática, afetando ambos os sexos (Leite, Lisboa, & Azevedo, 2011). O presente trabalho tem como objetivos avaliar os conhecimentos dos alunos do Ensino Secundário do Agrupamento de escolas Emidio Garcia, em Bragança, sobre o HPV e CCU e conhecer os dados referentes à cobertura vacinal da população do Concelho de Bragança, relativamente à vacina do HPV no ano de 2014. O estudo efetuado é de tipologia observacional-descritivo e correlacional, de paradigma quantitativo através de um processo sistemático de recolha de dados, num plano transversal. Numa amostra de 196 alunos do ensino secundário do Agrupamento de escolas Emídio Garcia em Bragança, com base num erro amostral de 5%, com um nível de confiança de fidelidade de 95%, classificada como amostra não probabilística, acidental/ocasional. O instrumento de recolha de dados utilizado foi um questionário da autoria de Diana Ramada e Rui Medeiros, validado e devidamente autorizado. As principais conclusões do estudo relativamente aos conhecimentos sobre esta temática por parte dos alunos, revelam que o maior conhecimento reside nos mais jovens com idades compreendidas entre os 15 e 16 anos em relação aos alunos de 18 e 19 anos. São alunos que estão bem informados no que diz respeito às manifestações e aos fatores de risco da infeção por HPV, conscientes de que afeta tanto o sexo feminino com o masculino e que os indivíduos do sexo masculino podem ser portadores assintomáticos. Reconhecem que a infeção pelo vírus do HPV é curável e que a persistência desta infeção pode provocar CCU. Existe uma lacuna relativamente ao HPV ser o agente mais comum das IST, em que 93,4% dos inquiridos respondeu ser o HIV. Revelam desconhecimento relativamente à localização e modos de transmissão deste vírus. Manifestaram interesse por adquirir e aprofundar conhecimentos, assinalando a escola e os profissionais de saúde como centro de informação. Existe, no entanto, um aspeto positivo a concluir, ao se verificar que a vacinação tem uma grande adesão e que é cumprido o esperado pelo Plano Nacional de Vacinação, diminuindo o risco de infeção por HPV e em consequência reduzindo a incidência do CCU, por infeção persistente de HPV.

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Seminário sobre o HPV, seu histórico, contexto, epidemiologia, transmissão, patologia, diagnóstico, tratamento e vacinação. Traz as ocorrências do HPV no Brasil e no mundo, apresenta os programas de combate ao HPV e projeções futuras em relação a esse quadro.

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Médica aplicando injeção em jovem

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O tétano e a hepatite B são doenças passíveis de imunização prévia e evitáveis. Com o intuito de zelar pelo cuidado da mãe e da prole o objetivo deste estudo é fazer uma revisão da literatura sobre a importância da adesão da gestante ao esquema vacinal, através de uma revisão integrativa. Utilizou-se de busca em banco de dados da BIREME com descritores pré-selecionados, resultando, inicialmente, na coleta de 224 estudos, onde os idiomas encontrados foram, Inglês (42,86%), Português (41,52%), Espanhol (12,94%), Francês (1,78%), Alemão e Húngaro (0,45% cada), a base de dados da LILACS contribuiu com 80,00% dos estudos. Após seleção e classificação de 12 estudos, os dados levantados foram, idioma Português (91,67%) e o ano de maior publicação ocorreu em 2008 (33,34%) seguido dos anos 2003 e 2009 (16,67% cada). Referente aos dados bibliográficos, 1 estudo (8,33%) menciona a eficácia da imunização da vacina anti-tetânica na gestação através de testes laboratoriais; 4 estudos (33,34%) se relacionam à avaliação da cobertura da vacina anti-tetânica em gestantes com taxas de imunizações variando entre 33,5% a 100% e oportunidades de imunizações perdidas em 70% no município de Juiz de Fora - MG; e 7 estudos (58,33%) fazem referências as Hepatites Virais, sendo que 6 estudos citam a taxa de HBsAg encontradas nas gestantes triadas no pré-natal, oscilando entre 0,3% a 8,7% em várias regiões do Brasil e 1 estudo menciona o conhecimento dos obstetras frente as condutas contra a hepatite na gestação. Concluí-se que as taxas de vacinação anti-tetânica, não atingem nem a metade preconizada pelo Ministério da Saúde e que há necessidade de implantar a vacina contra hepatite B e de realizar a sorologia para o vírus da hepatite B nas gestantes, com a finalidade de evitar a transmissão vertical da doença, como é sugerido na nota técnica do Ministério da Saúde (ANEXO - A).

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A população idosa tem encontrado algumas dificuldades em manter uma qualidade de vida satisfatória e condizente com suas alterações fisiológicas, visando manter as atividades triviais sem alterações. Ela é mais vulnerável em adquirir alguma doença, com destaque para as doenças respiratórias, que são a causa de muitas hospitalizações, gastos excessivos com os serviços de saúde e até mesmo de muitos óbitos nesta faixa etária. Para melhor prevenção da doença e promoção da saúde dos idosos, o Ministério da Saúde implantou, desde 1999, a Campanha Nacional contra influenza para todos os idosos, que acontece anualmente no mês de abril, com o intuito de erradicar os seus problemas de saúde que são imunopreveníveis com a vacina. Entretanto, alguns idosos não aderem à vacinação. Assim, este estudo objetivou Identificar o quantitativo de idosos acima de 60 anos de idade da área de abrangência do Programa Saúde da Família Cândido Bernardes, no município de Monte Belo-Minas Gerais , que não foram imunizados com a vacina contra influenza no período de 2009 a 2011 e levantar na literatura os motivos que levam os idosos a não aderirem à vacina contra influenza. Inicialmente, levantou-se o quantitativo de idosos vacinados pela Equipe de Saúde da Família Cândido Bernardes a partir do registro existente na unidade através do Programa Nacional de Imunização. Em seguida, realizou-se pesquisa bibliográfica no BDENF, com os descritores: idosos, vacinação e influenza. Os resultados apontaram que a Equipe de Saúde da Família, nos anos de 2009 a 2011, encontrou limitação pelos idosos em aderir à vacinação. Dentre os fatores que limitaram esta adesão encontram-se a falta de informação quanto as reações da vacina; insistência no mito de que ao tomar a vacina, o idoso adquire a doença; a falta de informação quanto a importância da vacinação; falta de acessibilidade às ações de imunização na área de cobertura do PSF; baixa escolaridade e renda familiar; inadequação da abordagem sobre imunização pelos profissionais de saúde. Esses achados encontraram respaldo na literatura estudada. Diante das dificuldades encontradas a equipe mobilizou e discutiu alguma estratégias que foram adotadas a fim de aumentar a adesão dos idosos na imunização contra a influenza e tornar o trabalho da equipe resolutivo e eficiente.

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The efficacy of the human papillomavirus type 16 (HPV-16)/HPV-18 AS04-adjuvanted vaccine against cervical infections with HPV in the Papilloma Trial against Cancer in Young Adults (PATRICIA) was evaluated using a combination of the broad-spectrum L1-based SPF10 PCR-DNA enzyme immunoassay (DEIA)/line probe assay (LiPA25) system with type-specific PCRs for HPV-16 and -18. Broad-spectrum PCR assays may underestimate the presence of HPV genotypes present at relatively low concentrations in multiple infections, due to competition between genotypes. Therefore, samples were retrospectively reanalyzed using a testing algorithm incorporating the SPF10 PCR-DEIA/LiPA25 plus a novel E6-based multiplex type-specific PCR and reverse hybridization assay (MPTS12 RHA), which permits detection of a panel of nine oncogenic HPV genotypes (types 16, 18, 31, 33, 35, 45, 52, 58, and 59). For the vaccine against HPV types 16 and 18, there was no major impact on estimates of vaccine efficacy (VE) for incident or 6-month or 12-month persistent infections when the MPTS12 RHA was included in the testing algorithm versus estimates with the protocol-specified algorithm. However, the alternative testing algorithm showed greater sensitivity than the protocol-specified algorithm for detection of some nonvaccine oncogenic HPV types. More cases were gained in the control group than in the vaccine group, leading to higher point estimates of VE for 6-month and 12-month persistent infections for the nonvaccine oncogenic types included in the MPTS12 RHA assay (types 31, 33, 35, 45, 52, 58, and 59). This post hoc analysis indicates that the per-protocol testing algorithm used in PATRICIA underestimated the VE against some nonvaccine oncogenic HPV types and that the choice of the HPV DNA testing methodology is important for the evaluation of VE in clinical trials. (This study has been registered at ClinicalTrials.gov under registration no. NCT00122681.).

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Alginate microparticles were prepared by an emulsion method aiming oral controlled release of antigens to fish. The effects of emulsification temperature and impeller type on particle morphology, average diameter, and size distribution were evaluated. Microparticles contaning formalin-killed Flavobacterium columnare cells (a model antigen) were prepared and characterized regarding bacterial release and particle stability when exposed to Nile tilapia (Oreochromis niloticus) typical gastrointestinal conditions. This methodology allowed the production of microparticles containing up to 14.3 g/L of bacterin, stable at a pH range from 2.0 to 9.0 for 12 h and smaller than 35 μm.

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FUNDAMENTO: A oxidação da lipoproteína de baixa densidade (LDL-ox) induz à formação de epítopos imunogênicos na molécula. A presença de autoanticorpos contra a LDL-ox tem sido demonstrada no soro de pacientes com doença arterial coronariana (DAC). Contudo, o papel desses autoanticorpos na fisiopatologia das síndromes coronarianas agudas (SCA) e o seu significado clínico permanecem indefinidos. OBJETIVO: Avaliar a associação entre autoanticorpos contra a LDL-ox e SCA. MÉTODOS: Os títulos de imunoglobulina G autoanticorpos contra a LDL-ox por cobre (antiLDL-ox) e contra o peptídeo sintético D derivado da apolipoproteína B (antipeptD) foram determinados por ensaio imunoenzimático (ELISA) em 90 pacientes, nas primeiras 12h de SCA (casos) e em 90 pacientes com DAC crônica (controles). RESULTADOS: Os resultados mostraram que os títulos de antiLDL-ox foram significativamente mais elevados (p = 0,017) nos casos (0,40 ± 0,22), do que nos controles (0,33 ± 0,23). Por outro lado, os títulos de antipeptD foram significativamente menores (p < 0,01) nos casos (0,28 ± 0,23) do que nos controles (0,45 ± 0,30). A diferença dos títulos de ambos anticorpos entre os dois grupos estudados foi independente de idade, sexo, hipertensão arterial, diabete melito, dislipidemia, índice de massa corporal, tabagismo, perfil lipídico, uso de estatinas e história familiar de DAC. CONCLUSÃO: Os resultados mostraram que os títulos de antiLDL-ox foram significativamente mais elevados nos pacientes com síndrome coronariana aguda quando comparados aos pacientes com doença arterial coronariana e podem estar associados à instabilidade da placa aterosclerótica.