878 resultados para Parque nacional
Resumo:
Pós-graduação em Geografia - IGCE
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We present the first formal report on the squamate assemblage from Parque Nacional de Ubajara. This park contains the most important cave complex in the state of Ceara in northeastern Brazil, called Provincia Espeleologica de Ubajara. The material comes from the Urso Fossil cave at Pendurado Hill. All previously reported fossil remains found in this cave are tentatively attributed to the Quaternary (late Pleistocene-early Holocene). Probably only Arctotherium brasiliense represents a relictual fossil bear from the late Pleistocene megafauna. The taxa recognized in this paper belong to Tropidurus sp., Ameiva sp., cf. Epicrates, and cf. Crotalus durissus, adding to the knowledge of the Brazilian Quaternary squamate fauna as a whole, and contribute to a major taxonomic refinement of the squamate assemblages from the early Holocene of northeastern Brazil.
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Adriano E.A., Ceccarelli P.S., Silva M.R.M. & Maia A.A. M. 2012. [Prevalence, geographic and seasonal distribution of protozoan and myxozoan parasites of jau (Zungaro jahu) in the Pantanal of Mato Grosso, Brazil.] Prevalencia, distribuicao geografica e sazonal de protozoarios e mixozoarios parasitos de jau (Zungaro jahu) no Pantanal Matogrossense. Pesquisa Veterinaria Brasileira 32(12):1341-1344. Departamento de Ciencias Basicas, Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos, Universidade de Sao Paulo, Av. Duque de Caxias Norte 225, Pirassununga, SP 13635-900, Brazil. E-mail: antomaia@usp.br In a study carried out in the Pantanal of Mato Grosso, Brazil, the prevalence, geographic and seasonal distribution of protozoan and myxozoan parasites of Zungaro jahu was evaluated. The fish were captured in the southern region of Pantanal Mato-grossense (Aquidauana, Miranda and Paraguay rivers) in 2001, 2002 and 2003, in the central region (Pantanal National Park - PARNA Pantanal) in 2003, 2004, 2005 and 2008, and in the northern region (Cuiaba and Manso rivers, in the municipality of Nobres) in 2003, 2004 and 2005. Trichodina sp. was identified parasitized skin and gills of jau in the three regions studied. Epistylis sp. parasitized skin and Cryptobia sp. the gills and were restricted to the Central region, whilst Ichthyophthirius multifiliis parasitized skin in the three regions studied. The occurrence of myxozoans was also observed: Myxobolus cordeiroi parasitized several organs and Henneguya sp. parasitized the gills of jau in the three regions studied.
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The Chilean genus Nanophareus Roewer, 1929 is revised and three new species are described: N. araucanus sp. nov. (type locality: Parque Nacional La Campana, Valparaiso, Chile); N. bipartitus sp. nov. (type locality: Parque Nacional La Campana, Valparaiso, Chile); N. bosqenublado sp. nov. (type locality: Parque Nacional Fray Jorge, Coquimbo, Chile). The type species, N. palpalis Roewer, 1929, is redescribed and a lectotype is designated. A cladistic analysis was performed using these three new species plus N. palpalis and 14 more laniatorid species, and a data matrix of 72 characters: Seven from the ocularium, 22 from the dorsal scutum, one from the venter, one from the chelicera, eight from the pedipalp, 24 from male legs, and nine from male genitalia. Two equally most parsimonious trees were found (L = 210; C.I. = 0.41; R.I. = 0.51). Nanophareus was recovered as nested within a paraphyletic subfamily Pachylinae. The genus Nanophareus was found to be monophyletic based on the following exclusive synapomorphies: An external row of enlarged tubercles inserted among small ones on lateral margin of the dorsal scutum (innapplicable in N. bosqenublado); the ventro-basal margin of pedipalpal tibia curved 90 degrees in lateral view; and retrolateral seta of the pedipalpal tibia with a socket apically bifid (socket and seta longer than pedipalpal tibia length).
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Two new species of Caelopyginae are described: Pristocnemis caipira sp. nov. from Parque Nacional da Serra da Canastra, Minas Gerais, Brazil, and Thereza murutinga sp. nov., from Parati, Rio de Janeiro, Brazil. Pristocnemis caipira sp. nov. is diagnosed by shallow grooves on the dorsal scutum, a lower number of tarsal segments, presence of a spine on the anal operculum, large, pointed tubercles on the lateral margins of the dorsal scutum, and an absence of white patches on the dorsal scutum. Thereza murutinga sp. nov. is diagnosed by the combination of the following characters: incomplete median longitudinal groove on area III and absent on area II, prosoma much smaller than opisthosoma, and a large white patch covering the prosoma and whole areas of the opisthosomal scutum. A cladistic analysis including the two new species was performed to investigate their relationship within the subfamily. We obtained 927 trees of 185 steps (CI=0.4, RI=0.74), which corroborated the generic assignments of the new species, but infrageneric relationships remained unsolved. In addition, male genitalia of Ampheres luteus (Giltay) and genera Pristocnemis and Thereza are redescribed, new distribution records for Caelopyginae species are presented, and biogeographical implications are discussed.
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Estudo realizado no Pantanal Matogrossense, avaliou a prevalência, a distribuição geográfica e sazonal de protozoários e mixozoários parasitos de jaú (Zungaro jahu). Os peixes foram capturados no Sul do Pantanal, na região dos rios Aquidauana, Miranda e Paraguai, em 2001, 2002 e 2003, na região Central (Parque Nacional do Pantanal - PARNA Pantanal) em 2003, 2004, 2005 e 2008, e na região Norte (rios Cuiabá e Manso, no município de Nobres) em 2003, 2004 e 2005. Foi identificado Trichodina sp. parasitando pele e brânquias de jaú nas três regiões estudadas. Ocorrência de Epistylis sp. na pele e Cryptobia sp. nas brânquias foram restritas às coletas da região Central, enquanto Ichthyophthirius multifiliis foi identificado parasitando a pele nas três regiões estudadas. Também foi observada a ocorrência de mixozoários, Myxobolus cordeiroi parasitando vários órgãos e Henneguya sp. parasitando brânquias de jaú das três regiões estudadas.
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Avaliação dos Níveis de Metais, Arsênio e Fósforo em Sedimentos Superficiais Marinhos do Arquipélago dos Alcatrazes (São Sebastião – SP) e das Ilhas das Cabras e Palmas (Ubatuba – SP) Natasha TraveniskHoffa*, Rubens César Lopes Figueiraa, Denis M. S. Abessab aInstituto Oceanográfico, Universidade de São Paulo, Praça do Oceanográfico - 191, São Paulo - SP, Brasil bUniversidade Estadual Paulista – Campus Experimental Litoral Paulista, Praça Infante Dom Henrique - s/nº, São Vicente – SP, Brasil *e-mail da autora: tashahoff@gmail.com A obtenção dos valores naturais de metais traço nos sedimentos é uma importante informação para estabelecer valores-guias ou orientadores, que vêm sido utilizados por diversas agências ambientais pelo mundo para definir níveis de contaminação e toxicidade. Este trabalho avaliou os níveis de Al, As, Cr, Cu, P, Fe, Hg, Ni, Pb e Zn nas imediações da Estação Ecológica (ESEC) Tupinambás - no Arquipélago de Alcatrazes (São Sebastião – SP) e nos arredores das Ilhas das Cabras e Palmas (Ubatuba – SP). Atualmente, a ESEC encontra-se teoricamente livre de influência antrópica, mas vem passando pelo processo de recategorização para tornar-se Parque Nacional Marinho (PARNAM). A inexistência de dados pretéritos específicos para a região torna este trabalho de relevância ambiental. Foram analisadas as concentrações dos elementos químicos aplicando-se os métodos de digestão ácida parcial e total do sedimento, além de parâmetros sedimentológicos (granulometria, teores de matéria orgânica - MO - e carbonato). Resultados mostraram predominância da fração arenosa nos sedimentos (48,7 - 96,6%). Os teores de carbonato estiveram maiores em Alcatrazes (3,2 - 76,6%) que nos ilhotes (2,2 - 68,1%), tendo o inverso sido observado com os teores de MO, tendo a primeira região apresentado valores entre 0,5 e 12,6%, e a segunda, entre 8,7 e 26,8%. Os níveis de metais mais elevados associados às maiores proporções da fração lamosa nas regiões em estudo. As e P apresentaram comportamento diferenciado, sem correlacionar-se com os demais, indicando uma possível contaminação da região. Ao final, estas concentrações, consideradas naturais, poderão ser utilizadas como dados de controle em futuros estudos ambientais e auxiliar na gestão do futuro PARNAM dos Alcatrazes.
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[ES]El presente proyecto se centra en aplicar técnicas de biología molecular, demográficas y de biología reproductiva en cuatro endemismos canarios amenazados que se encuentran total o parcialmente localizados en los parques nacionales de Canarias: Silene nocteolens Webb & Berthel. (Parque Nacional del Teide, Tenerife); Ilex perado ssp. lopezlilloi (G. Kunkel) A. Hansen & Sunding (Parque Nacional Garajonay, La Gomera), Sorbus aria (L.) Crantz (Parque Nacional de la Caldera de Taburiente, La Palma) y Bencomia exstipulata Svent. (parques nacionales del Teide y Caldera de Taburiente). Se estableció un estudio genético a través de marcadores moleculares hipervariables, microsatélites, y se determinó para cada taxón la variación genética de sus poblaciones, para su posterior aplicación en la gestión en el ámbito de la Biología de la conservación de estos taxones.
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Universidad de Las Palmas de Gran Canaria. Departamento de Biología. Programa de doctorado Ecología y gestión de recursos vivos marinos
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[ES]Tras una presentación sumaria sobre el estado en que se encuentran las más de 500 especies de tiburones conocidas, se habla de la isla de Coco ubicada 342 millas (550 kilómetros) frente a las costas de Costa Rica en el Océano Pacífico, alrededor de 36 horas en barco desde el continente, es una isla deshabitada que cuenta con tan solo 12 millas (20 km) de área de protección, donde supuestamente es ilegal pescar y está prohibido navegar sin permiso. La isla cuenta con un plan de manejo y protección por parte del PNIC ( Parque Nacional Isla del Coco) donde Guardaparques y voluntarios intentan proteger esa zona con los medios que cuentan cedidos por el gobierno, ayudas internacionales o de algunas Ong’s. Es conocida por la abundancia de tiburones que viven en sus aguas, incluyendo tiburones de aleta blanca, enormes tiburones ballena y tiburones martillo. Por falta de recursos la pesca ilegal dentro y en las cercanías del área marina protegida de la isla del Coco, ( 12 millas ) está comprometiendo seriamente la fauna y los ecosistemas marinos. La pesca ilegal se manifiesta de diversas formas, sobre todo la extracción de tiburones y otras especies con técnicas de pesca, no selectivas y destructivas, como es con el uso de palangre o long lines. Los Tiburones Martillo están en la lista de especies amenazadas a nivel mundial, y son a menudo blanco de los pescadores por sus aletas, que son muy apreciadas para la sopa de aleta de tiburón. Tanto los tiburones martillo y tortugas laúd mueren cuando son capturados accidentalmente en estas operaciones de pesca comercial. Los recursos en el parque nacional son escasos, durante mi voluntariado contábamos únicamente de una embarcación preparada para los patrullajes, estos duraban entre 8-14 horas dependiendo de otras tareas a realizar en el parque y de la disponibilidad de Guardaparques licenciados para patrullar el barco ( dependiendo del mes ingresan mas o menos capacitados para esta actividad) por lo que me di cuenta de que su protección no era eficaz, ya que la isla cuenta diariamente con un promedio de 15-30 barcos ilegales sobretodo en la Zona nord-este, estos lanzan el palangre a pocas millas de la isla ( entre la milla 4-8 ) lineas que pueden llegar a medir entre 30/40 millas, y esperar en la milla 13 pare recoger ” legalmente” todo lo que se haya quedado atrapado en sus anzuelos. Las tareas de los Guardaparques y voluntarios es evitar que estas embarcaciones entren en esa zona de protección, sancionar a los que estén actuando ilegalmente, además de retirar todas las lineas encontradas a la deriva así como intentar salvar todas las especies atrapadas en ellas. Para colmo, para poder sancionar a los infractores los Guardaparques deben encontrar la embarcación con la línea de pesca en la mano, y subiendo la especie, para poder ser procesado por pesca ilegal.
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La Reforma Agraria del 1953 trajo un nuevo régimen y nuevas políticas agrarias que estaban dirigidos a la modernización de Bolivia, y logró la abolición de las formas de servidumbre a las que estaba sometida la población indígena originario campesina. Sin embargo, a más tardar en los años 70, quedó claro que la Reforma Agraria no pudo cumplir con las expectaciones de la población indígena campesina, y que no hubo voluntad política de implementarla. Entre los numerosos déficit de la reforma, destacan la continua inequidad en el acceso y en la distribución de la tierra; la creación de nuevos latifundios de carácter capitalista en el oriente y de minifundios en el altiplano y valle; la inseguridad jurídica; la sobreposición de derechos; y una institucionalidad pública desacreditada. En el marco de cambios políticos en todo Latinoamerica en los años 90, se introdujo una serie de reformas que reconocen el carácter multi-étnico y pluricultural del país. La Ley INRA (Ley del Instituto Nacional de Reforma Agraria) del 1996 trajo un reconocimiento formal de los sistemas de tenencia de la tierra indígenas bajo el patrocinio del neoliberalismo. Un eje central de la ley es el saneamiento de la propiedad agraria. Después de una década de vigencia, la ley resultó ser insuficiente, el saneamiento burocrático, lento, costoso y con resultados no muy satisfactorios. En 2006, el gobierno de Evo Morales modificó la ley mediante la Ley de Reconducción Comunitaria de la Reforma Agraria. Desde entonces, el proceso de saneamiento ha avanzado significantamente en las tierras bajas y el altiplano norte, mientras en Potosí, Tarija, Oruro y Cochabamba el proceso sigue siendo lento. Eso tiene que ver con las particularidades históricas, culturales, sociales, económicas y ecológicas de las diferentes regiones de Bolivia, cuales la Ley INRA no logra a captar. La presente tesis tiene como objetivo analizar las formas de tenencia y uso de la tierra y las instituciones sociales mediantes las cuales estos están reguladas en dos comunidades del Valle de Cochabamba. Las sistemas de tenencia de la tierra elaboradas por las familias campesinas luego se analizaron en relación a la Ley INRA. El área de estudio es localizado en el municipio de Sipe Sipe, provincia de Quillacollo, departamento de Cochabamba. La población consiste de campesinos perteneciendo al grupo etno-lingüistico quechua, cuya subsistencia depende de la producción agropecuaria y, en la mayoría de los casos, del trabajo asalariado. Las comunidades están situadas total- o parcialmente dentro del Parque Nacional Tunari. La ley del parque del 1991 expropia a las personas que viven dentro de los límites de este. Sin embargo, hasta hoy no ha sido implementada, excepto en 1% de la superficie total; las dos comunidades hasta ahora no han sido afectadas. Las dos comunidades de estudio han desarrollado una compleja combinación de propiedad familiar y propiedad comunal, que tiene su raíz en el sistema de haciendas, la forma predominante de tenencia de la tierra en el departamento de Cochabamba hasta la Reforma Agraria. El acceso al territorio comunal y el uso de los recursos naturales es gestionado por un sindicato agrario y una variedad de instituciones sociales. Se analizaron las estrategias de hogar de seis familias de Link’u comparandolas con las demás datos obtenidos. En Lap’iani, la comunidad menos accesible, las familias dependen de gran parte de la producción agropecuaria, mientras en Link’u, que está localizado cerca del pueblo de Sipe Sipe, la mayoría de las familias combina la agricultura con el trabajo asalariado. En ambas comunidades, la educación formal de los hijos y la migración temporal o permanente constituyen pilares fundamentales de las estrategias familiares. En Link’u se ha mostrado un proceso de urbanización que se expresa en un plan de desarrollo futuro que prevée la transformación de la zona periurbana de la comunidad en propiedad familiar o área urbana. Estos cambios en las estrategias de las familias y de la comunidad pueden explicarse por condiciones dinámico socioeconómicas, ecológicas y político-administrativas. Los resultados de la investigación muestran que los campesinos en las comunidades de estudio diversifican sus estrategias de vida para enfrentar al minifundio. Estas estrategias consisten en la producción agropecuaria en diferentes pisos ecológicos (control vertical de la ecología), la educación, la migración, la integración al mercado, el trabajo asalariado, y, en el caso de Link’u, en la propiedad individual de la tierra. El sistema de tenencia de la tierra es marcado por la interlegalidad o el bricolage de leyes formales y normas consuetudinarias. La Ley INRA desempeña para ambas comunidades un papel marginal. Se mostró que el sistema de tenencia y uso de la tierra es complejo, flexible y persistente. Combina diferentes tipos de propiedad y permite diferentes formas de organización dependiendo del área (rural/urbana).
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OBJETIVOS GENERALES. Las Áreas Naturales Protegidas forman parte de los procesos de territorialización gubernamental, donde se ponen de relieve determinadas formas de conceptualización y gestión de los recursos naturales. A su vez, las políticas de conservación, en tanto que políticas públicas dedicadas a la gestión de los recursos naturales, se manifiestan como la materialización de la interacción entre política y ecología (Vaccara, Beltran 2010). En la Argentina, las políticas de conservación y en particular las de creación de Parques Nacionales, desde principios del siglo XX, se han basado en visiones dicotómicas de la relación entre naturaleza y sociedad, que han llevado a separar a las poblaciones locales de la gestión de los Parques. A partir de mediados de la década de 1990 comenzaron a producirse transformaciones en las políticas conservacionistas, que se profundizan en la primera década del siglo XXI. Gradualmente se asiste al pasaje de un paradigma conservacionista basado en el control, la sanción y separación de las poblaciones locales del ambiente, a otro basado en modelos donde se abre a la participación de comunidades indígenas y rurales en las decisiones sobre los territorios y el manejo de los recursos naturales. Estas transformaciones vinieron acompañadas por cambios de un paradigma proteccionista a otro que contempla el uso sustentable de los recursos naturales y su mercantilización. En este contexto, las políticas basadas en la imposición de modelos de conservación fueron puestas en discusión y surgieron distintos tipos de modelos con diversos grados de participación comunitaria. En este escenario, las comunidades locales están adquiriendo lugares de importancia en las discusiones sobre las políticas de conservación. Pero estos modelos no sólo abren a espacios de participación, sino que también generan ámbitos de conflicto y negociación. Los modelos participativos de gestión de Áreas Naturales Protegidas han sido considerados por algunos autores como nuevas formas de ejercer control sobre las poblaciones locales (MacDonald 2003; Brosius et.al. 2005, Brokington 2004). Desde esta perspectiva, tales modelos encausan y disciplinan la acción política local, legitimando determinados reclamos y deslegitimando otros. A su vez, son los organismos de conservación los que estipulan las formas legales e institucionales en que las poblaciones locales pueden participar. Pero los programas de conservación no son sistemas cerrados, ni que las poblaciones locales aceptan pasivamente los términos de participación, sino que se generan espacios de lucha y negociación. Es allí que los proyectos conservación son resignificados a nivel local. Incluso estos proyectos tienen efectos inadvertidos para quienes los aplican, como la producción de grupos sociales que unidos por intereses comunes y que se movilizan en pos de ellos (Li: 2007), tal como ha observado Ferrero (2012b). 2 En esta investigación, proponemos analizar la conformación e implementación de programas participativos de gestión de Áreas Naturales Protegidas y conservación de la naturaleza en los que intervienen poblaciones locales y en los que se generan procesos de lucha y negociación política. Para esto tomaremos dos casos paradigmáticos del litoral argentino, por un lado el de Parques Nacionales Iguazú (PNI), en la provincia de Misiones, uno de los primeros parques del país, creado en 1934. Y por otro lado, el Parque Nacional Islas de Santa Fe (PNISF), provincia de Santa Fe, el último Parque Nacional, creado en 2010. En estos dos Parques se están desarrollando políticas de integración de las poblaciones que habitan dentro y/o en la zona de influencia de ambos, pero que implican grandes diferencias en el tipo de poblaciones involucradas. En el caso del PNI son comunidades mbya-guaraní y pequeños productores rurales, mientras en el caso del PNISF encontramos pescadores artesanales y productores ganaderos. En estas dos áreas, diversas agencias oficiales y no gubernamentales, nacionales e internacionales, están desarrollando diferentes proyectos que ligan conservación con desarrollo, dirigidos a las poblaciones locales. A su vez, tales transformaciones en los modelos de conservación tienen lugar junto a cambios en los modelos productivos predominantes en las regiones donde están los dos Parques seleccionados. En el caso de Misiones, en los últimos 20 años se asistió a la expansión foresto industrial y actualmente toma gran impulso el turismo. Mientras la zona isleña donde se encuentra el PNISF, se observa la presión de la actividad ganadera que es desplazada de tierra firme por la expansión sojera, durante la última década. De manera que un aspecto a estudiar es el vínculo entre los modelos productivos que ejercen presión territorial sobre las zonas en torno a las Ares Naturales Protegidas y los programas participativos de gestión de esas Áreas.