801 resultados para Osteoporosis
Resumo:
Universidade Estadual de Campinas . Faculdade de Educação Física
Resumo:
Os bisfosfonatos são um grupo de medicamentos utilizados no tratamento de doenças malignas metastáticas e em outras doenças ósseas como osteoporose e doença de Paget. A despeito dos seus benefícios, uma importante complicação denominada de osteonecrose dos maxilares vem sendo observada nos pacientes usuários crônicos dos bisfosfonatos que se caracteriza clinicamente por exposições ósseas na região maxilofacial persistente, acompanhadas de osteomielite, geralmente sintomáticas e cujo tratamento é complexo. Este estudo tem por objetivo revisar a literatura sobre a osteonecrose associada ao uso dos bisfosfonatos, em especial, em oncologia, no período de 2003 a 2008. Serão apresentados e discutidos os fatores de risco, aspectos etiopatogênicos, clínicos, imagenológicos, terapêuticos e preventivos desta doença. Devido à dificuldade de tratamento da osteonecrose associada aos bisfosfonatos, o foco deve ser a prevenção, sendo o ideal a eliminação de quadros infecciosos orais antes da terapia com os bisfosfonatos ter sido iniciada e minimizar traumas em boca após o uso destes medicamentos.
Resumo:
O estudo avalia diferenças quanto às características sociodemográficas, de estilo de vida e de condições de saúde entre adultos com e sem linha telefônica residencial, valendo-se de dados de inquérito domiciliar de saúde realizado em Campinas, São Paulo, Brasil (2008/2009). Trata-se de estudo transversal de base populacional com 2.637 adultos (18 anos e mais). Análises descritivas, testes qui-quadrado, prevalências e respectivos intervalos de 95% de confiança foram calculados. Estimaram-se os vícios associados à não cobertura da população sem telefone antes e após o ajuste de pós-estratificação. O impacto do vício nos intervalos de confiança foi avaliado pela razão de vício. Cerca de 76% dos entrevistados possuíam linha telefônica residencial. Exceto para situação conjugal, foram observadas diferenças sociodemográficas segundo posse de telefone. Após o ajuste de pós-estratificação, houve redução do vício das estimativas para as variáveis associadas à posse de linha telefônica, no entanto, exceto para osteoporose, o ajuste de pós-estratificação foi insuficiente para corrigir o vício de não cobertura.
Resumo:
OBJETIVO: O objetivo do presente estudo foi comparar as estimativas obtidas por diferentes modalidades de inquérito para condições crônicas auto-referidas em adultos residentes em Campinas (SP) no ano de 2008. MÉTODOS: Foram utilizados os dados do ISACamp, inquérito domiciliar realizado pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas com apoio da Secretaria Municipal de Saúde, e do VIGITEL - Campinas (SP), inquérito telefônico realizado pelo Ministério da Saúde para Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas na população adulta (18 anos ou mais). Estimativas do auto-relato de hipertensão arterial, diabetes, osteoporose, asma/bronquite/enfisema, foram avaliadas e comparadas por meio do teste t de Student para duas amostras independentes. RESULTADOS: Para as estimativas globais, maior prevalência de hipertensão arterial e osteoporose foram verificadas pelo inquérito telefônico. Diabetes e asma/bronquite/enfisema não apresentaram diferenças estatísticas significantes. Na análise segundo variáveis sócio-demográficas, maior prevalência de hipertensão foi obtida pelo VIGITEL para os homens, entre as pessoas de 18 a 59 anos e nos que referiram 9 ou mais anos de estudo. Maior prevalência de osteoporose entre adultos (18 a 59 anos) foi verificada pelo VIGITEL. Em relação à asma/bronquite/enfisema nos idosos, maior prevalência foi observada pelo ISACamp. CONCLUSÃO: Exceto para hipertensão arterial, os dados obtidos do inquérito telefônico constituíram uma alternativa rápida para disponibilizar estimativas globais da prevalência das condições estudadas na população adulta residente em Campinas (SP).
Resumo:
OBJETIVO: Estimar a prevalência de osteoporose auto-referida (com diagnóstico médico prévio) e de fatores de risco e proteção associados. MÉTODOS: Estudo transversal baseado em dados do sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL). Foram entrevistados 54.369 indivíduos com idade >18 anos residentes em domicílios servidos por pelo menos uma linha telefônica fixa nas capitais brasileiras e Distrito Federal em 2006. Estimativas de osteoporose segundo fatores socioeconômicos, comportamentais e índice de massa corporal foram estratificadas por sexo. Foram calculados riscos de ocorrência de osteoporose para cada variável individualmente, e em modelo multivariado, considerando-se odds ratio como proxy da razão de prevalência. RESULTADOS: A prevalência de osteoporose referida foi de 4,4%, predominantemente entre mulheres (7,0%), com idade >45 anos, estado civil não solteiro e ex-fumante. Entre homens, ter mais de 65 anos, ser casado ou viúvo e sedentário associaram-se positivamente ao desfecho. CONCLUSÕES: Dentre os fatores associados à osteoporose, destacam-se aspectos modificáveis relacionados com a prevenção da doença, como a atividade física e tabagismo.
Resumo:
O cálcio é um nutriente essencial necessário em diversas funções biológicas. Estudos têm demonstrado a associação entre o baixo consumo de cálcio e doenças crônicas, entre elas osteoporose, câncer de colón, hipertensão arterial e obesidade. Entretanto, grande parte da população brasileira apresenta consumo de cálcio abaixo do recomendado. Este artigo objetiva revisar os fatores endógenos (idade e estado hormonal) e exógenos (fitatos, oxalatos, sódio, compostos bioativos e vitamina D) que influenciam a absorção do cálcio, bem como as principais metodologias utilizadas para avaliar a absorção e biodisponibilidade desse nutriente. Discorre-se sobre os possíveis fatores para o baixo consumo de cálcio: 1) Hábito alimentar - substituição de leite por bebidas com baixo teor de cálcio como o refrigerante, refeições realizadas fora de casa e a não realização de refeições como o café da manhã; 2) Alto custo dos alimentos fontes de cálcio. Além disso, este artigo discute as estratégias para otimizar o consumo do cálcio, que incluem: 1) Aumentar o conhecimento sobre a importância do consumo de cálcio para a saúde e as principais fontes alimentares desse nutriente; 2) Aumentar a disponibilidade de alimentos fortificados com cálcio; 3) Uso de suplementos em grupos específicos - quando e como administrar os sais de cálcio.
Resumo:
O objetivo deste artigo é descrever a distribuição dos principais fatores de risco (FR) e proteção para doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) entre os beneficiários de planos de saúde. Foi utilizada amostra aleatória de adultos com 18 ou mais anos de idade nas capitais brasileiras, analisando-se frequências de FR em 28.640 indivíduos em 2008. Homens mostraram alta prevalência dos seguintes fatores de risco: tabaco, sobrepeso, baixo consumo de frutas e legumes, maior consumo de carnes gordurosas e álcool, enquanto mulheres mostraram maior prevalência de pressão arterial, diabetes, dislipidemia e osteoporose. Homens praticam mais atividade física e mulheres consomem mais frutas e vegetais. Homens com maior escolaridade apresentam maior frequência de sobrepeso, consumo de carnes com gorduras e dislipidemia. Entre mulheres, tabaco, sobrepeso, obesidade e doenças autorreferidas decrescem com aumento da escolaridade, enquanto o consumo de frutas e legumes, atividade física, mamografia e exame de papanicolau aumentam com a escolaridade. CONCLUSÃO: a população usuária de planos de saúde constitui cerca de 26% da população brasileira, e o estudo atual visa acumular evidências para atuação em ações de promoção da saúde para esse público.
Resumo:
Determinar el impacto de las enfermedades crónicas y el número de enfermedades en los diversos aspectos de la calidad de vida relacionada con la salud (HRQOL) en adultos mayores de São Paulo, Brasil. MÉTODOS: Se empleó la encuesta de salud SF-36® para evaluar el impacto de las enfermedades crónicas de mayor prevalencia sobre la HRQOL. Se realizó un estudio poblacional transversal con un muestreo por conglomerados estratificado en dos etapas. Se obtuvieron los datos de una encuesta multicéntrica sobre la salud aplicada mediante entrevistas en hogares de varios municipios del estado de São Paulo. Se evaluaron siete enfermedades -artritis, dolor de espalda, depresión/ansiedad, diabetes, hipertensión arterial, osteoporosis y accidentes cerebrovasculares- y sus efectos sobre la calidad de vida. RESULTADOS: De los 1 958 adultos mayores de 60 años o más, 13,6% informaron no padecer ninguna de las enfermedades, mientras 45,7% presentaron tres enfermedades crónicas o más. La presencia de cualquiera de las siete enfermedades crónicas estudiadas influyó significativamente en la puntuación de casi todas las escalas de la SF-36®. La HRQOL alcanzó valores inferiores cuando la persona tenía depresión/ansiedad, osteoporosis o había sufrido un accidente cerebrovascular. A mayor número de enfermedades, mayores eran los efectos negativos en las dimensiones de la SF-36®. La presencia de tres enfermedades o más afectó significativamente la HRQOL en todas las áreas. Las escalas más afectadas por las enfermedades fueron dolor físico, salud general y vitalidad. CONCLUSIONES: Se encontró una alta prevalencia de enfermedades crónicas en la población de adultos mayores; la magnitud del efecto sobre la HRQOL dependió del tipo de enfermedad. Estos resultados destacan la importancia de prevenir y controlar las enfermedades crónicas para reducir la comorbilidad y disminuir su impacto sobre la HRQOL en los adultos mayores
Resumo:
Estimar a freqüência de quedas recorrentes e identificar os principais fatores de risco associados. O BRAZOS é o primeiro estudo epidemiológico realizado em amostragem representativa da população brasileira. Dados antropométricos, hábitos de vida, fratura prévia, quedas, dieta, atividade física e qualidade de vida foram avaliados em 2.420 indivíduos adultos. Quedas recorrentes foram referidas por 15,5% dos homens e 25,6% das mulheres. Nas mulheres, os fatores de risco associados com quedas recorrentes foram idade, fratura prévia, sedentarismo, pior qualidade de vida, diabete mellitus e uso atual de benzodiazepínicos. Nos homens, foram idade, pior qualidade de vida, consumo de bebidas alcoólicas, diabete mellitus, fratura prévia e uso atual de benzodiazepínicos. Maior ingestão de vitamina D desempenhou efeito protetor sobre o risco de quedas recorrentes. Esses achados demonstram elevada prevalência de quedas recorrentes e enfatizam a necessidade de uma abordagem multidisciplinar a fim de minimizá-las bem como de suas conseqüências como as fraturas por osteoporose
Resumo:
Reduced bone mineral density (BMD) is frequently found in individuals with untreated celiac disease (CD), possibly due to calcium and vitamin D malabsorption, release of pro-inflammatory cytokines, and misbalanced bone remodeling. A gluten-free diet (GFD) promotes a rapid increase in BMD that leads to complete recovery of bone mineralization in children. Children may attain normal peak bone mass if the diagnosis is made and treatment is given before puberty, thereby preventing osteoporosis in later life. A GFD improves, but rarely normalizes, BMD in patients diagnosed with CD in adulthood. In some cases, nutritional supplementation may be necessary. More information on therapeutic alternatives is needed
Resumo:
The aging process is frequently characterized by an involuntary loss of muscle (sarcopenia) and bone (osteoporosis) mass. Both chronic diseases are associated with decreased metabolic rate, increased risk of falls fracture, and, as a result, increased morbidity and loss of independence in the elderly. The quality and quantity of protein intake affects bone and muscle mass in several ways and there is evidence that increased essential amino acid or protein availability can enhance muscle protein synthesis and anabolism, as well as improve bone homeostasis in older subjects. A thorough evaluation of renal function is important, since renal function decreases with age. Finally, protein and calcium intake should be considered in the prevention or treatment of the chronic diseases osteoporosis and sarcopenia
Resumo:
Objective: This study investigated the effects of low-level laser therapy (LLLT) and electrical stimulation (ES) on bone loss in spinal cord-injured rats. Materials and Methods: Thirty-seven male Wistar rats were divided into four groups: standard control group (CG); spinal cord-injured control (SC); spinal cord-injured treated with laser (SCL; GaAlAs, 830 nm, CW, 30mW/cm, 250 J/cm(2)); and spinal cord-injured treated with electrical field stimulation (SCE; 1.5 MHz, 1: 4 duty cycles, 30 mW, 20 min). Biomechanical, densitometric, and morphometric analyses were performed. Results: SC rats showed a significant decrease in bone mass, biomechanical properties, and morphometric parameters (versus CG). SCE rats showed significantly higher values of inner diameter and internal and external areas of tibia diaphyses; and the SCL group showed a trend toward the same result (versus SC). No increase was found in either mechanical or densitometric parameters. Conclusion: We conclude that the mentioned treatments were able to initiate a positive bone-tissue response, maybe through stimulation of osteoblasts, which was able to determine the observed morphometric modifications. However, the evoked tissue response could not determine either biomechanical or densitometric modifications.
Resumo:
Objectives: The aim of this study was to evaluate the osteogenic potential of recombinant human bone morphogenetic protein-2 (rhBMP-2) and low-level laser irradiation (LLLI), isolated or combined in critical bone defects (5mm) in parietal bone using ovariectomized female rats as an experimental animal model. Materials and Methods: Forty-nine female Wistar rats, bilaterally ovariectomized (OVX), were divided into seven treatment groups of seven animals each: (I) laser in a single application, (II) 7 mu g of pure rhBMP-2, (III) laser and 7 mu g of pure rhBMP-2, (IV) 7 mu g of rhBMP-2/monoolein gel, (V) laser and 7 mu g of rhBMP-2/monoolein gel, (VI) laser and pure monoolein gel, and (VII) critical bone defect controls. The low-level laser source used was a gallium aluminum arsenide semiconductor diode laser device (lambda = 780 nm, D = 120 J/cm(2)). Results: Groups II and III presented higher levels of newly formed bone than all other groups with levels of 40.57% and 40.39%, respectively (p < 0.05). The levels of newly formed bone of groups I, IV, V, and VI were similar with levels of 29.67%, 25.75%, 27.75%, and 30.64%, respectively (p > 0.05). The area of new bone formation in group VII was 20.96%, which is significantly lower than groups I, II, III, and VI. Conclusions: It was concluded that pure rhBMP-2 and a single dose of laser application stimulated new bone formation, but the new bone formation area was significantly increased when only rhBMP-2 was used. Additionally, the laser application in combination with other treatments did not influence the bone formation area.
Resumo:
Low Intensity Electrical Stimulation (LIES) has been used for bone repair, but little is known about its effects on bone after menopause. Osteocytes probably play a role in mediating this physical stimulus and they could act as transducers through the release of biochemical signals, such as nitric oxide (NO). The aim of the present study was to investigate the effects of LIES on bone structure and remodeling, NOS expression and osteocyte viability in ovariectomized (OVX) rats. Thirty rats (200-220 g) were divided into 3 groups: SHAM, OVX, and OVX subjected to LIES (OVX + LIES) for 12 weeks. Following the protocol, rats were sacrificed and tibias were collected for histomorphometric analysis and immunohistochemical detection of endothelial NO synthase (eNOS), inducible NOS (iNOS), and osteocyte apoptosis (caspase-3 and TUNEL). OVX rats showed significant (p < 0.05 vs. SHAM) decreased bone volume (10% vs. 25%) and trabecular number (1.7 vs. 3.9), and increased eroded surfaces (4.7% vs. 3.2%) and mineralization surfaces (15.9% vs. 7.7%). In contrast, after LIES, all these parameters were significantly different from OVX but not different from SHAM. eNOS and iNOS were similarly expressed in subperiosteal regions of tibiae cortices of SHAM, not expressed in OVX, and similarly expressed in OVX + LIES when compared to SHAM. In OVX, the percentage of apoptotic osteocytes (24%) was significantly increased when compared to SHAM (11%) and OVX + LIES (8%). Our results suggest that LIES counteracts some effects of OVX on bone tissue preserving bone structure and microarchitecture, iNOS and eNOS expression, and osteocyte viability.
Resumo:
Introduction: Osteogenic effects of therapeutic fluoride have been reported; however, the impact of exposure to low level water fluoridation on bone density is not clear. We investigated the effect of long-term exposure to fluoridated water from growth to young adulthood on bone mineral density (BMD). Methods: BMD was measured in 24 healthy women from Regina (fluoride 0.1 mg/L) and 33 from Saskatoon (fluoride 1.0 mg/L), with no differences between groups for height, weight, lifestyle or dietary factors. Results: Saskatoon women had significantly higher mean BMD at total anterior-posterior lumbar spine (APS) and estimated volumetric L3 (VLS), with no difference at total body (TB) or proximal femur (PF). Conclusion: Exposure to water fluoridation during the growing years may have a power impact on axial spine bone density in young women.