997 resultados para DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE


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A Educação para a Sexualidade deve englobar os domínios biológico, psicológico e social e iniciar-se em tenra idade. No domínio biológico incluem-se aprendizagens sobre o crescimento e desenvolvimento corporal, a diferenciação entre os dois sexos, a reprodução e a saúde e prevenção de doenças. No plano psicológico são fundamentais as questões relacionadas com a vivência de sentimentos e emoções, a autoestima, a imagem corporal e a construção da identidade sexual. Ao nível social desenvolvem-se as relações com os outros, as capacidades de negociação e resistência a pressões de pares, assim como a aprendizagem de normas e valores socioculturais e a sua mutação ao longo dos tempos. Se os Direitos da Criança incluem a educação e o acesso a informação e a saúde, esta é uma justificação suficiente para lhe facultar a resposta às questões que coloca sobre sexualidade. Por outro lado, também a não aprendizagem da sexualidade até aos 5 ou 6 anos pode explicar comportamentos pouco promotores de saúde e bem-estar a partir da adolescência (Dumas, 2010). De um ponto de vista informal podemos afirmar que este processo educativo se inicia ainda no período intrauterino. Numa perspetiva formal a sexualidade deve estar presente nos projetos educativos das crianças a partir do jardim-de-infância, momento em que a criança começa a interrogar-se e a interrogar os adultos sobre a sua origem. Porém, a ideia de demasiada precocidade está presente no discurso de muitos adultos independentemente do seu nível cultural e formativo. Os educadores receiam a abordagem do tema junto das crianças e desculpam-se com a não-aceitação por parte dos pais. No entanto, estas ideias são fantasmagóricas, pois dos projetos concretizados salienta-se a motivação das crianças e a satisfação e alívio por parte dos progenitores. O alívio resulta da libertação das emoções e desconforto que um diálogo com a criança carrega por estar imbuído de afetividade, numa relação saudável entre pais e filhos. Daí a razão da questão – “coisas a aprender no colo da minha mãe(?).

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A exposição mediática de crianças, sobretudo de crianças em risco, é com frequência um tema delicado do ponto de vista da ética jornalística. Prestando-se a um tratamento informativo que por vezes arrisca tocar o sentimento do público, a infância tem-se revelado um campo particularmente fértil de matéria noticiosa. Se as questões relacionadas com a educação e a saúde infantil estão largamente nas páginas dos jornais e nos ecrãs, em consonância com a crescente atenção dos media aos temas sociais em geral, os casos de justiça, muitas vezes implicando casos de abuso sobre menores, são cada vez mais matéria inescapável para jornalistas. Tomando por referência um estudo da cobertura que a imprensa e a televisão fizeram de crianças em risco em 2008, os autores procuram, neste texto, conhecer a intervenção específica dos Provedores dos Leitores, Ouvintes e Telespectadores em matéria de protecção da imagem da infância nos media. O objectivo é problematizar o papel da literacia mediática para a promoção de acções de sensibilização do público e dos profissionais dos media relativamente aos direitos da criança. Nos termos de uma ética participada pelos cidadãos, procurar-se-á argumentar o papel dos provedores como mecanismo de educação para um consumo crítico dos media.

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O artigo desenvolve um balanço das políticas educativas em Portugal focadas na educação da infância, identificando as suas diferentes fases e desenvolvimentos, analisa-as à luz do desenvolvimento das condições de vida das crianças portuguesas no período posterior ao 25 de abril e propõe um conjunto de orientações e medidas de politica capazes de promover uma educação de infância pública, democrática, inclusiva e centrada nos direitos da criança.

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O relatório corresponde ao trabalho de diagnóstico do funcionamento da Comissão de proteção de crianças e jovens de Vila Verde, na sua Modalidade alargada, ao relatório social sobre as crianças e jovens do concelho e ao plano estratégico para a proteção e promoção dos direitos da criança. Este relatório corresponde à realização do Projeto Tecer a Prevenção em Vila Verde, o qual corresponde à ação específica realizada no concelho da iniciativa “Tecer a Prevenção” promovida pela Comissão Nacional de Proteção de Crianças e Jovens em Risco (CNPCJR).

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Dissertação de mestrado em Direitos Humanos

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OBJETIVOS: A janela aortopulmonar (JAP) é uma comunicação entre a artéria pulmonar (AP) e a aorta ascendente na presença de duas valvas semilunares separadas. Nesta revisão, descrevemos nossa experiência na história natural da JAP e do impacto de lees associadas nos resultados cirúrgicos de pacientes tratados em nosso serviço. MÉTODOS: Estudo longitudinal retrospectivo, com revisão dos prontuários dos pacientes diagnosticados entre 1995 e 2005. RESULTADOS: Dos 9 pacientes diagnosticados como portadores de JAP, 6 apresentavam cardiopatia associada. Sete pacientes foram submetidos a tratamento cirúrgico, ocorrendo dois óbitos. Um paciente teve a cirurgia contra-indicada pela presença de hipertensão pulmonar, e outro faleceu antes do procedimento cirúrgico por complicação infecciosa respiratória. CONCLUSÃO: Os resultados cirúrgicos são satisfatórios quando a JAP se apresenta como defeito isolado e quando a cirurgia é realizada precocemente, evitando-se o desenvolvimento de hipertensão arterial pulmonar (HAP) irreversível. A presença de cardiopatia congênita complexa associada é fator de pior prognóstico em nossa série de casos.

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O nosso estágio académico em Psicologia Escolar e Educacional decorreu no Instituto Cabo-verdiano da Criança e do Adolescente (ICCA) e no Centro de Emergência Infantil (CEI) no período compreendido entre Outubro de 2009 e Maio de 2010, constituindo um momento de aprendizagem e de prática relativamente aos conteúdos teóricos adquiridos durante a leccionação das várias cadeiras ao longo dos anos lectivos precedentes. O estágio contribuiu para desenvolver habilidades e competências que possibilitam o desempenho de actividades práticas na medida em que estimulou para a resolução correcta de problemas concretos num ambiente de trabalho, consolidando, assim, os conhecimentos conquistados nas diferentes áreas da nossa formação. Tendo como objectivo desenvolver uma identidade profissional tecnicamente apetrechada de meios teóricos e práticos e fundamentado em valores éticos que apontam para uma deontologia profissional adequada, o estágio proporcionou-nos a oportunidade de relacionar com crianças e adolescentes e com Instituições que colocam a educação integral do indivíduo no centro das suas preocupações. As duas Instituições onde decorreu o nosso estágio estão intimamente ligadas nas suas funções, porquanto lidam com problemáticas que apontam para a realidade psicológica e sociológica de crianças e adolescentes com algumas dificuldades ao nível afectivo, social, cognitivo e comportamental relacionada com condições familiares e que tem em vista contribuir para o processo educativo desses indivíduos rumo a formação de personalidades equilibradas. Assim, o nosso estágio decorreu simultaneamente nas duas Instituições referidas, pois estão ligadas no desempenho das suas funções que tem afinidades próximas quer teóricas como práticas. Iniciamos no ICCA e depois as nossas actividades desenvolveram-se também no CEI na medida em que estabelecendo um intercâmbio entre estas Instituições o objectivo inerente a elas e ao estágio, no nosso entender, tem a possibilidade de ter maior sucesso. 2 Fizemos em primeiro lugar um trabalho de observação e descrição das características físicas e humanas dos locais do estágio, tomando conhecimento das suas potencialidades e das suas fraquezas. De seguida fizemos o acompanhamento psicosociopedagógico de alguns casos e elaboramos e aplicamos algumas estratégias de intervenção tendo como finalidade exercitar a nossa capacidade e tentar atenuar problemas que afectam os indivíduos que por várias razões são conduzidos a estas Instituições.

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Os desafios sempre têm que existir, pois, dão significados à vida. Hoje sinto-me diferente e se me perguntarem porque responderia que estou prestes a terminar mais uma etapa desafiante da minha vida e iniciar outros que supostamente vão exigir mais de mim. Durante a minha formação académica ultrapassei varias barreiras, após três anos quase praticamente assentado nas teorias de uma das ciências do comportamento chamada Psicologia, no quarto ano iniciei o estágio curricular no Instituto Cabo-verdiano da Criança e do Adolescente (ICCA) num período de 8 meses. Sendo uma parte indispensável no processo de formação do estudante, o estágio curricular teve como objectivo estabelecer a interlocução entre a formação académica e o mundo profissional, através de uma aproximação contínua entre a teoria e a realidade psico-social de crianças e adolescentes institucionalizados. Pelo facto de muitos serem provenientes de meios familiares disfuncionais e estarem inseridos no centro, houve a necessidade de desenvolver o projecto de estágio de uma forma ecológica, abrangendo a família o centro e os profissionais que trabalham mais directamente com as crianças e adolescentes. Não obstante somente isso, também tive a oportunidade de atender casos de pessoas que por uma preocupação ou outra procuram ou são encaminhados ao serviço da psicologia do ICCA para fazerem a avaliação /Intervenção psicológica ou outros serviços prestados pelo psicólogo. Inserido no 4º ano do curso de psicologia, o relatório de estágio curricular ora aqui presente decorreu entre 26 de Novembro de 2012 a 13 de Julho de 2013, orientado pela Dr.ª Zaida Morais de Freitas. A sua estrutura interna está dividida em três capítulos, sendo o primeiro o leitor encontrará uma breve caracterização dos respectivos locais de estágio, no segundo uma reflexão critica dos projectos implementados e no ultimo capitulo dois estudos de casos clínicos avaliados durante o estágio.

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No âmbito do 4º ano do curso de psicologia, iniciei o estágio em Psicologia Clínica e da Saúde no Instituto Cabo Verdiano da Criança e do Adolescente (ICCA) e no Centro Juvenil Nhô Djunga (CJND), e o presente relatório descreve toda a vivência desse período de estágio. Sobre o termo psicologia clínica, J.-L Pedinielli, diz que a psicologia clínica apresenta para todos a particularidade de ser, simultaneamente, uma atividade prática e um conjunto de conhecimentos e dualidade. Ela não consiste nem na estrita aplicação de uma teoria numa atividade prática nem na construção de um conjunto de conhecimentos unicamente a partir da experimentação ou do raciocínio hipotético-dedutivo. O estágio decorreu durante um período de 8 meses e foi dividido em 3 fases: A primeira fase, teve como objetivo a integração dos estagiários no Instituto Cabo Verdiano da Criança e do Adolescente (ICCA). A segunda fase teve como objetivo a integração no Centro Juvenil Nhô Djunga (CJND), de acordo com as escolhas dos estagiários. A terceira e última fase foi a implementação do projeto de estágio no CJND com os intervenientes do projeto. Este relatório está constituído por 3 CAPITULOS, sendo o primeiro descrição e a caracterização geral das instituições onde se realizou o estágio. O segundo é constituído por uma reflexão das atividades realizadas nos locais de estágio O terceiro apresenta dois estudos de casos atendidos durante o estágio. Ainda como parte deste relatório temos, a conclusão, a bibliografia e os anexos que descrevem todo o trabalho feito no estágio.

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O objetivo deste artigo é refletir sobre como os profissionais das equipes da FEBEM-SP elaboram diagnósticos psicossociais que definem a situação das crianças e adolescentes atendidos pela instituição. Seenfatizado o papel ambíguo, arbitrário e ineficiente dessa tarefa técnica dentro dos dispositivos jurídico-institucionais de atendimento socioeducativo a esses indivíduos. O referencial teórico privilegia um enfoque sociológico dos diagnósticos a partir dos trabalhos de Robert Castel, para em seguida abordar as práticas diagnósticas com base na teoria interacionista do desvio e no estudo das representações. Essa análise será ilustrada pelos discursos dos profissionais das equipes, em que os diagnósticos aparecem relacionados às idéias que eles fazem da criança e do adolescente, da FEBEM e da sua própria prática. No seu conjunto, esse texto explicita a fragilidade dos relatórios escritos, decorrente do funcionamento institucional e da subjetividade dos especialistas, dificultando a melhora da qualidade do atendimento da FEBEM-SP.

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O trabalho aborda a temática da qualidade na educação infantil tomando como fundamento principal a idéia de direitos da criança. São discutidos três aspectos referentes ao atendimento público na educação infantil, especialmente na pré-escola: a relação entre oferta e procura, a razão adulto/criança e a dimensão de cuidado no trabalho a ser realizado nessa etapa da educação.

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A escola mostra-se como lugar ideal para detecção e intervenção em casos de abuso sexual infantil, uma vez que o principal agressor geralmente encontra-se na família. Considerando que a escola deve ter como objetivo garantir a qualidade de vida de sua clientela, bem como promover a cidadania, para delinear um programa que possa capacitar tais profissionais em casos de abuso sexual, parece necessário, em primeiro lugar, conhecer o universo de informações que eles detêm sobre o tema, sobre a legislação a respeito e sobre os direitos da criança. Este estudo teve como objetivo caracterizar as informações de 20 educadoras de escolas municipais de educação infantil sobre o abuso sexual de crianças em uma cidade de médio porte. As informações obtidas foram analisadas e divididas em sete categorias. Os resultados indicam que a maioria das educadoras possuía informações insuficientes acerca do tema e afirmava adotar procedimentos inadequados diante dos casos de crianças que sofreram abusos sexuais.

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Este artigo analisa a emergência e o desenvolvimento das políticas sociais de atendimento infanto-juvenil concomitante ao processo de desenvolvimento do sistema de proteção social nacional, focalizando algumas das principais representações atribuídas à infância, de acordo com o período histórico e político de cada época. Busca-se apresentar a noção de infância instituída sob a constituição do aparato do Estado de Bem-Estar brasileiro, de forma a situá-la em um contexto mais amplo de transformações históricas e políticas que envolveram a emergência e consolidação das políticas sociais destinadas ao atendimento à criança e ao adolescente no Brasil ao longo do século XX e início do século XXI.

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OBJETIVO: Traduzir e adaptar a versão 3.0 do questionário Peds QL TM - End Stage Renal Disease para a língua portuguesa. METODOLOGIA: A metodologia adotada foi proposta pelo idealizador do questionário original e é composta por 4 fases: tradução da versão original, retradução para o idioma inglês, aplicação em grupos de pacientes e prova de leitura e finalização, sendo que, as traduções e a revisão foram realizadas por profissionais especialistas nas línguas portuguesa e inglesa. Os questionários são compostos pelas versões de relato da criança e do adolescente e relato dos pais, e divididos em faixas etárias de 2 a 4 anos (apenas relato dos pais), 5 a 7 anos, 8 a 12 anos e 13 a 18 anos. Ao todo, foram realizadas 35 entrevistas, sendo 15 de crianças e adolescentes e 20 dos responsáveis. CONCLUSÕES: O processo de tradução e adaptação cultural, que consistiu na equivalência semântica (equivalência entre as palavras), equivalência idiomática (expressões equivalentes não encontradas ou itens que precisavam ser substituídos) e equivalência experimental (palavras e situações adequadas ao contexto cultural brasileiro), resultaram em uma versão de fácil compreensão e administração.

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Este trabajo explica la realidad brasileña de las favelas, en particular las que se ubican en la ciudad de Rio de Janeiro. Así mismo, se pretende ubicar al lector en la favela Rocinha, y en uno de los principales problemas que enfrentan sus habitantes: la violencia infantil, o violencia contra los niños. La incapacidad del Estado para dar solución a este problema ha llevado a instituciones como UNICEF a crear alternativas para mitigarlo, por lo que es importante analizar esa nueva agenda, traducida en el primer ciclo del programa "Plataforma de Centros Urbanos". Se ha escogido el trabajo de campo como herramienta metodológica para dar cuenta de tal realidad, y para llegar a la conclusión de que un problema social puede, efectivamente, modificar la determinación de una agenda institucional.