899 resultados para Areas Protegidas
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Does adult spillover (movement out of marine protected areas [MPAs]) of fish create a net export of fish biomass from MPAs to adjacent fished reefs? Biomass of five commercial reef fish species was estimated by visual census within and outside three MPAs in Guam, Micronesia. For most species and sites, biomass was significantly higher within the MPAs than in adjacent fished sites. Movement of fishes into and out of the MPAs was determined by markrecapture experiments, in which fishes were tagged both inside and outside of MPAs. Four out of five species studied showed little or no net movement out of MPAs. However, the orangespine surgeonfish (Naso lituratus) showed a net spillover of biomass from all three MPAs; 21.5% of tagged individuals and 29% of the tagged biomass emigrated from MPAs. Patterns of spillover were strongly influenced by physical habitat barriers, such as channels, headlands, or other topographic features. MPAs that are physically connected by contiguous reef structures will likely provide more spillover to adjacent fished sites than those that are separated by habitat barriers. This study demonstrates that MPAs can enhance export of fish biomass to fished areas, but spillover is species-specific and depends on factors such as species size and mobility.
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Nearshore fisheries in the tropical Pacific play an important role, both culturally and as a reliable source of food security, but often remain under-reported in statistics, leading to undervaluation of their importance to communities. We re-estimated nonpelagic catches for Guam and the Commonwealth of the Northern Mariana Islands (CNMI), and summarize previous work for American Samoa for 1950−2002. For all islands combined, catches declined by 77%, contrasting with increasing trends indicated by reported data. For individual island entities, re-estima-tion suggested declines of 86%, 54%, and 79% for Guam, CNMI, and American Samoa, respectively. Except for Guam, reported data primarily represented commercial catches, and hence under-represented contributions by subsistence and recreational fisheries. Guam’s consistent use of creel surveys for data collection resulted in the most reliable reported catches for any of the islands considered. Our re-estimation makes the scale of under-reporting of total catches evident, and provides valuable baselines of likely historic patterns in fisheries catches.
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Rockfish (Sebastes spp.) biomass is difficult to assess with standard bottom trawl or acoustic surveys because of their propensity to aggregate near the seafloor in highrelief areas that are inaccessible to sampling by trawling. We compared the ability of a remotely operated vehicle (ROV), a modified bottom trawl, and a stereo drop camera system (SDC) to identify rockfish species and estimate their size composition. The ability to discriminate species was highest for the bottom trawl and lowest for the SDC. Mean lengths and size distributions varied among the gear types, although a larger number of length measurements could be collected with the bottom trawl and SDC than with the ROV. Dusky (S. variabilis), harlequin (S. variegatus), and northern rockfish (S. polyspinis), and Pacific ocean perch (S. alutus) were the species observed in greatest abundance. Only dusky and northern rockfish regularly occurred in trawlable areas, whereas these two species and many more occurred in untrawlable areas. The SDC was able to resolve the height of fish off the seafloor, and some of the rockfish species were observed only near the seafloor in the acoustic dead zone. This finding is important, in that fish found exclusively in the acoustic dead zone cannot be assessed acoustically. For these species, methods such as bottom trawls, long-lines, or optical surveys using line transect or area swept methods will be the only adequate means to estimate the abundance of these fishes. Our results suggest that the selection of appropriate methods for verifying targets will depend on the habitat types and species complexes to be examined.
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A família Zingiberaceae é a mais representativa da ordem Zingiberales, contendo mais de 1.000 espécies divididas em quatro subfamílias e seis tribos, amplamente distribuídas por todos os continentes. Nas últimas décadas houve um incremento nos estudos relativos à distribuição, o grau de especialização e a funcionalidade dos elementos de vaso em diversas famílias de monocotiledôneas. Entretanto, ainda existem poucos estudos que contribuam para o delineamento dos aspectos evolutivos e ecológicos das tribos de Zingiberaceae. Os objetivos desse trabalho são os de comparar a anatomia dos órgãos subterrâneos e aéreos de oito espécies de Zingiberaceae e estabelecer a distribuição dos elementos traqueais, bem como, o de determinar a especialização dos elementos de vaso de vinte e oito espécies pertencentes a três tribos Alpineae, Zingibereae e Globbeae. As espécies foram coletadas em áreas naturais protegidas e em áreas de cultivos particulares no estado do Rio de Janeiro. Os órgãos subterrâneos e aéreos foram processados de acordo com as técnicas usuais de microscopia óptica e eletrônica de varredura. A análise estrutural do eixo vegetativo das oito espécies pertencentes aos gêneros Alpinia, Renealmia, Curcuma, Hedychium e Zingiber indicam uma similaridade e mostram que os elementos de vaso estão restritos às raízes. Alguns caracteres estruturais dos elementos de vaso, como o tipo da placa de perfuração, o número de barras e o tipo de espessamento parietal se mostraram importantes para o estabelecimento da relação entre as subfamílias e tribos. Zingibereae e Globbeae reúnem estados de caracteres mais basais, como placa de perfuração escalariforme e espessamento parietal espiralado, e os mais derivados são encontrados na tribo Alpinieae, incluindo placa de perfuração simples e espessamento parietal parcialmente pontoado
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Informed planning and decision-making in the management of natural resources requires an ability to integrate complex interactions in ecosystems and communicate these effectively to stakeholders. This involves coping with three fundamental dilemmas. The first comes from the irregular pulse of nature. The second is the recognition that there are no strictly objective criteria for judging the well-being of an ecosystem. The third is posed by the quest for indicators with some integrative properties that may be used to analyze an ecosystem and impart the information to the relevant resource users. This paper presents some examples of indicators used to: 1) assess the status of a coral reef and, in particular, the state of its fisheries resources; 2) identify reefs that are most threatened by human activities; and 3) evaluate the likelihood of success of management interventions. These indicators are not exhaustive, but illustrate the range of options available for the management of coral reef ecosystems.
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Informed planning and decision-making in the management of natural resources requires an ability to integrate complex interactions in ecosystems and communicate these effectively to stakeholders. This involves coping with three fundamental dilemmas. The first comes from the irregular pulse of nature. The second is the recognition that there are no strictly objective criteria for judging the “well-being” of an ecosystem. The third is posed by the quest for indicators with some integrative properties that may be used to analyze an ecosystem and impart the information to the relevant resource users. This paper presents some examples of indicators used to: 1) assess the status of a coral reef and, in particular, the state of its fisheries resources; 2) identify reefs that are most threatened by human activities; and 3) evaluate the likelihood of success of management interventions. These indicators are not exhaustive, but illustrate the range of options available for the management of coral reef ecosystems.
Pesca artesanal na Baía de Ilha Grande, RJ: conflitos e novas possibilidades de gestão compartilhada
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Esta pesquisa tem por objetivo analisar os conflitos socioambientais envolvendo os pescadores artesanais na Baía de Ilha Grande e as iniciativas institucionais que buscam dar tratamento a esses conflitos de forma compartilhada. Neste sentido, foram consideradas duas iniciativas institucionais: i) o Projeto Desenvolvimento e Gerenciamento dos Sistemas de Gestão da Pesca e Aquicultura na baía de Ilha Grande GPESCA-BIG; e ii) o Termo de Compromisso entre a Estação Ecológica de Tamoios e as comunidades pesqueiras de Angra dos Reis e Paraty. A metodologia envolveu a observação direta da autora em reuniões de conselhos consultivos e grupos de trabalho em unidades de conservação, em especial, os espaços envolvendo a Estação Ecológica de Tamoios, além de apresentações e audiências públicas sobre a proposta de Acordos de Pesca. Utilizou-se também a observação participante em reuniões e oficinas no âmbito do projeto GPESCA-BIG. De forma complementar, a pesquisa se baseou em entrevistas (formais e informais) e análise de documentos diversos elaborados por entidades representativas dos pescadores e demais atores direta e indiretamente envolvidos no conflito. Foram identificadas três grandes grupos de conflitos relacionados aos pescadores artesanais: (1) sobreposição de territórios de pesca/pesqueiros e as áreas protegidas, principalmente aqueles relacionados à ESEC Tamoios; (2) conflitos associados à pesca industrial, identificados pelos pescadores como barcos de fora, e em menor escala, as embarcações de petróleo/gás e do turismo e; (3) conflitos resultantes da falta de regularização/permissionamento da atividade. Em síntese, estes conflitos envolvem políticas de desenvolvimento e de conservação, que se confrontam com o modo de vida tradicional dos pescadores artesanais e caiçaras. Além dos conflitos oriundos das diferentes formas de apropriação do espaço marinho, estes conflitos também estiveram relacionados ao papel paradoxal do Estado no estabelecimento das regras e normas de ordenamento (incluindo-se a fiscalização/monitoramento ambiental), à burocracia e às diversas instituições existentes para tratar de problemas comuns, tornado confuso o gerenciamento da atividade. No que se refere às iniciativas em análise, os resultados demonstram a existência de instituições relativamente bem constituídas na região, com a atuação de órgãos de gestão pública e ambiental nos mais variados níveis: municipal estadual e federal. Além destes, registra-se também a participação da sociedade civil, em especial, dos pescadores artesanais de Paraty e de suas representações, na busca pelo tratamento dos conflitos nos quais estão inseridos. Por outro lado, evidencia-se a falta de articulação e integração entre as políticas e atores, bem como entre as experiências institucionais em curso. Portanto, um dos maiores desafios existentes na implantação de um modo compartilhado de gestão dos recursos pesqueiros na BIG consiste justamente em superar tais limitações institucionais, de maneira que possam promover ações articuladas visando não apenas a conservação integrada do ecossistema, como também a reprodução das práticas tradicionais de pesca e a sua co-existência com os demais tipos de usos
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Áreas de Preservação Permanente (APPs) configuram áreas protegidas, cobertas ou não por vegetação nativa, legalmente estabelecidas em lei. Estas possuem funções ambientais que se integram entre si e se associam às suas diferentes categorias. O trabalho objetivou a adaptação do sistema de indicadores PEIR (pressão, estado, impacto, resposta) para avaliação ambiental integrada de APPs, com aplicação na sub-bacia do rio Saracuruna, RJ. Especificamente visou: a) Levantamento da legislação pertinente às APPs inseridas no contexto do uso e ocupação do solo e gestão ambiental integrada; b) Delimitação das faixas de APP, segundo os parâmetros definidos pelo Código Florestal para cada categoria existente na área; c) Seleção de indicadores ambientais relacionados às APPs delimitadas considerando suas diversas categorias e funções ambientais associadas; d) Avaliação do potencial e limitações da aplicação de indicadores de avaliação integrada em APPs, envolvendo a espacialização das informações com suporte de geotecnologias, com enfoque para a legitimação/intervenções nas faixas inseridas na sub-bacia em estudo. Metodologicamente envolveu a pesquisa bibliográfica, compreendendo o levantamento de todo o arcabouço jurídico ambiental pertinente às APPs e das referências de cartas de indicadores; a caracterização física e humana da sub-bacia, subsidiando a delimitação e pré-avaliação de APPs; a seleção de indicadores ambientais voltados à avaliação integrada de APPs, a aplicação, com o suporte de geotecnologias, de parte destes indicadores estruturados em ciclos PEIR frente à hierarquização, exemplificativa, das funções ambientais por grupo de categorias de APPs; e, por fim, a elaboração de mapas-síntese da situação das faixas de APP ligadas à drenagem e ao relevo de altitude, com enfoque na legitimação das mesmas. A revisão das políticas específicas e transversais às APPs e de seus planos incidentes atestou uma ampla base para a gestão local ou compartilhada destas faixas, no entanto, a delimitação de APPs em função da realidade local ainda não ocorre. A Carta-síntese de indicadores de avaliação integrada de APPs na sub-bacia contemplou um conjunto de quarenta indicadores, dentre os quais vinte e seis compuseram dois ciclos aplicados e seis ciclos parcialmente aplicados. Para as APPs ligadas à drenagem e ao relevo de altitude foram aplicados, respectivamente, os indicadores de: a) pressão: Alteração de áreas naturais por áreas antrópicas e Evolução da área urbana em encostas; b) estado: Impermeabilização do solo e Qualidade ambiental das terras; c) impacto: Áreas críticas de inundação e Áreas de risco de escorregamentos ou desmoronamentos; e d) resposta: Plano de bacia hidrográfica e Áreas de risco recuperadas. Tais ciclos atestaram a precisão dos indicadores de pressão e estado quando da avaliação sobre a preservação em APPs, porém não foram capazes de explicar isoladamente a causa de impactos, os quais não ocorrem de maneira exclusiva nestas faixas. Demonstraram ainda um nível maior de antropização em APPs localizadas na porção de baixada da sub-bacia, principalmente em margens de rios. Sendo assim, cabem ações voltadas à fiscalização de APPs legitimadas, à recuperação de faixas com baixa interferência humana, e às intervenções urbanísticas ou prioritárias em áreas degradadas ou impactadas
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The findings are presented of a study conducted in Calauag Bay, Quezon Province, Philippines in order to estimate resource rent of mangrove areas converted to fishpond production. The rents were calculated based on the technology practised by the farmers and the prices of inputs and outputs that prevailed during the study period. The major causes of mangrove depletion are cutting of mangroves for fuelwood and charcoal and clearing for fishpond development. It was concluded that there is justification for the government to increase the feed which could be used to rehabilitate the inland-coastal fisheries to improve productivity and ensure sustainability of the ecosystem for future generations.
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O óleo de peixe é rico em ácidos graxos poli-insaturados (AGPI) n-3 e vem sendo apontado como anti-inflamatório associado à melhora de diversas doenças de natureza inflamatória. No presente estudo, objetivou-se avaliar a influência do óleo de peixe sobre a inflamação pulmonar e hiper-reatividade em camundongos ativamente sensibilizados desafiados com ovoalbumina (OVA). Camundongos A/J machos foram alimentados com dieta standard-chow (SC) ou dieta rica em óleo de peixe (Px) durante 8 semanas. Após 4 semanas do início da dieta, cada grupo foi subdividido aleatoriamente para ser desafiado com salina (SC-SAL e PX-SAL) ou ovoalbumina (SC-OVA e PX-OVA). A função pulmonar (resistência e elastância) foi avaliada através de pletismografia invasiva, na condição de aerolização ou não com metacolina 24 horas após o último desafio antigênico. Foi realizado lavado broncoalveolar (LBA) para contagem de leucócitos e quantificação de eotaxina-2. A deposição de muco e de matriz peribronquiolar e o infiltrado de eosinófilos foram quantificados no tecido pulmonar. Foram avaliados interleucina (IL)-13 através de imunohistoquímica e NFκB, GATA-3 e PPARγ, por western-blotting. O desafio com OVA resultou em aumento da infiltração de eosinófilos, elevada produção de citocinas inflamatórias, remodelamento pulmonar, produção de muco e hiper-reatividade das vias aéreas. Detectou-se aumento na expressão dos fatores de transcrição NFκB e GATA-3 nos camundongos do grupo sensibilizado e desafiado com OVA em comparação aos controles. Todas essas alterações foram atenuadas nos camundongos que receberam dieta com óleo de peixe. Expressão elevada de PPARγ foi detectada nos pulmões dos camundongos dos grupos alimentados com óleo de peixe. Em conclusão, nossos resultados mostram que a ingestão de óleo de peixe atenuou as características clássicas do quadro asmático através da modulação da síntese de mediadores inflamatórios, via regulação negativa de NFκB e GATA-3 e regulação positiva de PPARγ. O óleo de peixe parece ser uma terapia alternativa para o controle e tratamento da asma.
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This paper discusses the status, direction and management issues in the marine protected areas (MPAs) of the Bohol (Mindanao) Sea, Philippines. The MPAs in the study area have increased through the years. Many of them were established and managed by the local government units (LGUs) in collaboration with national government agencies (NGAs), academic institutions, people’s and non-governmental organizations (NGOs). Several management issues and problems were cited by the MPA managers such as insuffi cient funds and facilities, lack of support from NGAs/NGOs and lack of education among the people. Nevertheless, lessons for sustainability can be learned from the experience of some wellmanaged MPAs in the Bohol Sea. These include strong support from the political leadership, community participation and networking among the concerned sectors. Although the best practices are being followed in a number of MPAs in the Bohol Sea, success is still fragmented. The MPAs are currently managed independently although there are ongoing initiatives to network their efforts. However, it can be observed that, as a management tool, MPAs are gaining popularity and support, not only among the fisherfolk but also among local communities and LGUs in the Bohol Sea area.
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Parameters a and b of the length-weight relationship (LWR) were estimated for eleven species of mudskippers caught in the coastal areas of Selangor, Malaysia. The values of b ranged from 2.56 to 3.50 with the mean b equal to 2.95 (n=11; sd=0.302). A normal distribution of the calculated LWR exponent (b) was obtained.
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As in many tropical countries, subsistence fishers in Samoa live in discrete communities which have a high level of marine knowledge and some degree of control of adjacent waters. These factors provide an ideal basis for motivating communities to manage their marine resources. In Samoa, a community-based fisheries extension program encouraged each village community to define its key problems, discuss causes, propose solutions and take appropriate actions. Various village groups provided information which was recorded as problem/solution trees. The extension process culminated in a Village-Fisheries Management Plan which listed the resource management and conservation undertakings of the community. Undertakings range from enforcing laws banning destructive fishing methods to protecting critical marine habitats. Within the first eighteen months, the extension process commenced in 57 villages of which 40 have produced Village Fisheries Management Plans. An unexpectedly large number (32) or these villages chose to establish Marine Protected Areas, the first community-owned marin reserves in the country.
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The article is focused on the author's personal perspective on literature searches in remote areas. Topics covered are: literature searching; collection of key articles; catalog local fisheries library holdings; budgets; documentation of research results; and the author's thought for the future.
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Fish production is considered in the barren chars or sandy land masses created through siltation along river banks and deltas in Bangladesh. The prospects for fish culture in ponds and cages or pen culture in rivers and canals are examined. The socioeconomic implications of fish culture as a livelihood source for communities living in char areas are also discussed.