919 resultados para Língua portuguesa Sintaxe - Teses
Resumo:
A importncia da língua portuguesa, idioma representado nos cinco continentes, uma realidade incontornvel. Este prestgio lingustico visvel no aumento do nmero de falantes ao longo das ltimas dcadas. Hoje em dia, o portugus usado como língua de comunicao de aproximadamente 250 milhes de pessoas. Para alm da representatividade cultural, tcnica, tecnolgica e econmica que possui nos pases de língua oficial portuguesa, esta ocorrncia impulsionada tambm por pases pertencentes a outros espaos lingusticos que se sentem atrados economicamente por economias de pases de língua portuguesa. Nesta dissertao apresenta-se o caso da Nambia, pas situado na frica subsaarina que mantm relaes poltico-econmicas com pases de língua portuguesa e que, por isso mesmo, integrou o portugus como língua curricular estrangeira no sistema de ensino. Questiona-se os motivos pelos quais o ensino formal de portugus tem cada vez mais aprendentes, isto , pretende saber-se se a motivao dos alunos adultos est de facto relacionada com razes estritamente econmicas ou no. Para o caso foi elaborado um questionrio, aplicado em todos os locais onde o portugus aprendido como PLE. Seguindo a mesma linha de dvidas, pretendia-se tambm aferir se a poltica lingustica que estava a ser implementada na Nambia se estava a consolidar ou, se pelo contrrio, no se estava a solidificar, e, assim sendo, deixar pistas no sentido de encaminhar o planeamento lingustico para as reais necessidades comunicativas dos informantes e potenciais falantes de portugus.
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Dissertao de Mestrado apresentada ao Instituto Superior de Psicologia Aplicada para obteno de grau de Mestre na especialidade de Psicologia Educacional.
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Este artigo trata da terminologia aucareira e do seu registo em dicionrios brasileiros da segunda metade do sculo XIX: o Vocabulario Brazileiro (1853) e o Diccionario de Vocabulos Brasileiros (1889)
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Discutimos, neste texto, a contribuio da pesquisa variacionista de base laboviana para o ensino de Língua Portuguesa atravs da anlise de fenmenos lingusticos variveis na escrita escolar. Nosso principal ponto mostrar que, durante o processo de ensino/aprendizagem, entram, na escrita escolar, tanto variantes lingusticas que no carregam estigma social quanto variantes que so estigmatizadas socialmente, o que pede que a escola no s reconhea a língua como dotada de uma heterogeneidade ordenada, mas tambm trabalhe essa heterogeneidade e o valor social das formas variantes. Para a discusso dos dados, focalizamos na anlise de quatro fenmenos lingusticos variveis, a saber, (i) variao ter, haver e existir, (ii) ns e a gente na posio de sujeito, (iii) concordncia verbal com ns e (iv) concordncia verbal com a gente. Dessa forma, consideramos que, para um melhor entendimento desses processos na escola, preciso que o professor no s reconhea que tanto a língua falada quanto a língua escrita so constitudas discursivamente por formas lingusticas que competem entre si, como tambm trabalhe essa heterogeneidade lingustica.
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A Ilha de Timor, localizada a leste do arquiplago indonsio, corresponde a um territrio habitado h mais de 40 mil anos e conhecido desde h muitos sculos como fonte de sndalo de alta qualidade. Isso atraiu a ateno dos navegadores portugueses que passavam nesta regio no princpio do sculo XVI. A partir de ento, e por mais de 400 anos, Portugal explorou e ocupou esse territrio, mantendo um controle relativo dos povos locais, organizados em reinos independentes, e medindo foras com a estrutura colonial holandesa. Depois da Segunda Guerra Mundial, com consequncias catastrficas para a ilha, as potncias europeias enfrentaram os processos de descolonizao. Quando a metade oriental da ilha declarou sua independncia, o Timor Portugus daria lugar a Repblica Democrtica de Timor-Leste. No entanto, a invaso indonsia retardou por mais de vinte e quatro anos os anseios de liberdade do povo local. Com a participao decisiva da ONU, a resistncia timorense obteve, enfim, sua vitria e, em 2002, essa nao pode comear a traar seu prprio caminho de forma independente. Uma nova pgina comeou a ser escrita, mas no com menos dificuldades e desafios. Nas entrelinhas desta histria, a língua portuguesa percorreu uma estrada que a levou a ser escolhida como língua oficial da nao recm-formada. Os desafios gerados a partir desta opo se fundamentam em gerar poltica e planejamento lingusticos capazes assegurar a difuso e consolidao do portugus como trao cultural identitrio e diferenciador do povo timorense, ao mesmo tempo em que possa acompanhar e fortalecer a tarefa maior da conquista da estabilidade social e poltica, consolidao da democracia e desenvolvimento desta jovem nao.
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Esta pesquisa teve como intuito realizar um mapeamento lexicogrfico de sinais-termo das instituies de ensino superior para registro em sinalrio bilngue (Língua Brasileira de Sinais/Língua Portuguesa). A metodologia adotada se embasou na pesquisa exploratria de carter quantitativo, as fontes de pesquisa para consulta dos dados foram os vdeos interinstitucionais disponibilizados no YouTube, os sinais escritos em Libras na plataforma virtual do SignPuddle e os dados arquivados no grupo de WhatsApp, Glossrio Nacional de Libras (GNL). Os resultados mostraram que com base nos dados coletados nesta pesquisa, das 298 instituies de ensino pblico (109 federais e 128 estaduais e 61 municipais) registradas pelo Censo da Educao Superior de 2018, foram identificadas 135 (69 federais, 41 estaduais e 47 municipais). Conclui-se que o mapeamento lexicogrfico realizado de sinais-termo das IES para registro de um sinalrio bilngue (Língua Brasileira de Sinais/Língua Portuguesa) contribui como fonte de pesquisa para os profissionais bilngues atuantes no Ensino Superior.Esta pesquisa teve como intuito realizar um mapeamento lexicogrfico de sinais-termo das instituies de ensino superior para registro em sinalrio bilngue (Língua Brasileira de Sinais/Língua Portuguesa). A metodologia adotada se embasou na pesquisa exploratria de carter quantitativo, as fontes de pesquisa para consulta dos dados foram os vdeos interinstitucionais disponibilizados no YouTube, os sinais escritos em Libras na plataforma virtual do SignPuddle e os dados arquivados no grupo de WhatsApp, Glossrio Nacional de Libras (GNL). Os resultados mostraram que com base nos dados coletados nesta pesquisa, das 298 instituies de ensino pblico (109 federais e 128 estaduais e 61 municipais) registradas pelo Censo da Educao Superior de 2018, foram identificadas 135 (69 federais, 41 estaduais e 47 municipais). Conclui-se que o mapeamento lexicogrfico realizado de sinais-termo das IES para registro de um sinalrio bilngue (Língua Brasileira de Sinais/Língua Portuguesa) contribui como fonte de pesquisa para os profissionais bilngues atuantes no Ensino Superior.
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O processo de referenciao nas línguas depende de uma srie de fatores cognitivos, lingusticos e discursivos, sendo fundamental para a conduo da progresso textual, para a constituio dos sentidos e para os propsitos comunicativos dos interlocutores. Em se tratando dos elementos referenciais em uma língua oroauditiva e em uma visuoespacial, podemos inferir que h complexidades e singularidades que denotam diferenas relevantes quanto operao lingustica em questo. Nesse sentindo, buscamos responder, nesse artigo, a seguinte indagao: (i) Como a anfora que se realiza na Língua Portuguesa ocorre na Língua Brasileira de Sinais (Libras), considerando-se a diferena de modalidade entre as duas línguas? Assim sendo, o objetivo geral desse trabalho refletir sobre os processos referenciais realizados por sujeitos surdos na Libras diante das ocorrncias de anforas diretas em recortes textuais da Língua Portuguesa, em um vis tradutrio. Para a realizao da pesquisa, selecionamos recortes textuais escritos em Língua Portuguesa compostos por anforas diretas, os quais foram submetidos ao sujeito surdo para a traduo em Libras, possibilitando em seguida realizar a anlise dos processos referenciais na Libras. Com a anlise do Corpus Paralelo Portugus-Libras foi possvel perceber como a anfora que sai da Língua Portuguesa pode chegar na Libras, considerando as estratgias de construo de cadeias referenciais especficas da modalidade visuoespacial. indispensvel destacar a simultnea relao entre a anfora e a dixis presente nas glosas-Libras analisadas, contribuindo para a construo dos sentidos na Libras, e representando dinamicidade e a fluidez entre os processos referenciais.
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Resumo: O presente texto foca a temtica da atuao do Tradutor e Intrprete da Língua de Sinais (TILS), pesquisando sobre o uso da Língua Portuguesa (LP) para Língua Brasileira de Sinais (Libras), em processos de traduo cognitiva para uma interpretao simultnea. Nesse contexto, toda prtica tradutria e interpretativa envolve vrias competncias e, entre elas, algumas especficas que podem ser compreendidas e desenvolvidas a partir das contribuies da Lingustica Cognitiva. Os processos de categorizao humana, com base no processo de corporificao (embodiment), tm elucidado fenmenos relativos influncia de modelos cognitivos e culturais sobre o modo como categorias conceptuais se estruturam e atuam no processo de fazer sentido das experincias biossocioculturais em situaes variadas de interao comunicacional (Lakoff, 1987; Lakoff; Johnson, 1999). A investigao configura-se em um estudo emprico em situao controlada, utilizando recursos de filmagem e sistema de transcrio lingustica. De natureza experimental, investigam-se o conceito abstrato AUTONOMIA ao qual se apropria nos processos tradutrios e interpretativos de LP para Libras. O objetivo visa identificar os processos lingusticos e cognitivos nas atividades do TILS. Com isso, os procedimentos metodolgicos foram divididos em seis etapas, experimentando o mesmo microtexto, em duas verses: (1) o TILS no tem o conhecimento prvio do microtexto e realiza diretamente a interpretao simultnea e, (2) o TILS teve o conhecimento prvio do microtexto para depois realizar a interpretao simultnea. As evdidncias identificadas contribuiem para o aperfeioamento das competncias e habilidades do TILS durante os processos de traduo, compreenso e interpretao simultnea das ocorrncias lexemticas. Os resultados revelam que a performance do TILS, quando refinada numa segunda verso, aps obter o conhecimento prvio do texto interpretante, permite ao TILS alcanar mais referncias sobre as escolhas feitas cognitivamente no ato tradutrio, e posteriormente escolhendo lexemas de uma língua para outra num atividade interpretativa.Palavras-chave: Conceitos Abstratos. Traduo/Interpretao. Língua Portuguesa/Língua de Sinais. Lingustica Cognitiva.
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A presente pesquisa objetiva auxiliar o professor no trabalho da interpretao, articulando a academia e a escola. Buscou-se entender melhor o que interpretao e o que pode ser ensinado ao aluno para que a pratique com mais proficincia. Partiu-se da hiptese de que no h uma metodologia precisa para o ensino de interpretao. Para test-la, aplicou-se uma atividade de interpretao baseada na crnica Povo, de Luis Fernando Verissimo, retirada de um livro didtico, s turmas de 8o ano do Ensino Fundamental e 2o ano do Ensino Mdio de 4 colgios pblicos do Rio de Janeiro (Cap UERJ, Cap UFRJ, CMRJ e CP II) Analisou-se como os alunos respondiam s questes propostas. Pretende-se mostrar, conforme a teoria de Orlandi (2002: 64), que interpretar no atribuir sentidos, mas explicar como o texto produz sentidos, inclusive, sentidos que podem ser sempre outros, divergentes do esperado pelo livro didtico ou pelo gabarito do professor. Imaginava-se que os resultados fossem semelhantes; toda via, o EF obteve 40% de acertos, enquanto o EM obteve 60,7%. Apesar dos resultados diferentes, foi possvel realizar a atividade em duas sries to distintas, porque a seleo do texto de interesse de ambas. Identificaram-se a inferncia, a polissemia, a metfora e o contexto como elementos que auxiliam a interpretao, pois se fizeram presente na anlise dos dados, mostrando que possvel pratic-los. Logo, apesar de no haver uma metodologia precisa e seriada para o desenvolvimento da interpretao, no significa que no haja o que se possa trabalhar. Defende-se que esses elementos podem ser aplicados em todas as sries e o que ir se diferenciar o grau de complexidades dos textos, que mudam a cada srie. necessrio trabalhar a interpretao em sala de aula com respaldo terico, operacionaliz-la, apontando estratgias, oferecendo subsdios aos alunos. O presente trabalho busca lanar luz sobre um campo profcuo justamente por tratar de um tema complexo com vrias divergncias de pensamento e nomenclaturas e, ao mesmo tempo, to relevante, porque, alm de fazer parte da vida estudantil, ultrapassa os muros da escola
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O objetivo desta dissertao avaliar a importncia dos estrangeirismos como auxiliares e contribuintes no nvel lxico da Língua. Tambm, investigar o quadro scio-histrico-cultural dos principais momentos em que os emprstimos lingusticos se fizeram presentes na Msica Brasileira. Trata-se de um trabalho quantitativo e qualitativo, no qual se rastreou exatamente a presena desses neologismos no cancioneiro nacional, dos idos de 1930 aos dias atuais. Apontamos os momentos de sua maior incidncia, aventamos e desvelamos as possveis intenes de suas utilizaes e seus significados, tcitos ou no; quer relacionados a aspectos scio-histricos, quer relacionados aos seus vieses lingusticos propriamente ditos. Letras de msicas, fonogramas lanados em vinil, remasterizados; recursos audiovisuais foram buscados; assim como publicaes especficas sobre msica, biografias e literatura tcnica sobre Língua Portuguesa
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A proposta deste estudo confrontar a obra potica de Joo Cabral de Melo Neto pela perspectiva de uma anlise lingustico-discursiva. Procuramos de imediato estabelecer de que maneira um estudo do lxico, da sintaxe e dos aspectos discursivos pode contribuir para a compreenso e o desvendamento da obra desse poeta. Para tanto, concentramos nossas investigaes no mbito dos procedimentos lingusticos de Joo Cabral, buscando verificar os alcances de atuao da linguagem e do estilo como elementos de manifestao artstica da língua, nos limites do lxico e da organizao sinttica. A partir da, tentamos entender como essas manifestaes produzem os efeitos de sentido na constituio potico-discursiva do texto
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Trabalho de investigao das marcas de iconicidade em letras-de-msica brasileira que representam os vrios Brasis. Anlise do crpus com fundamentao semntico-semitica, endossada pela perspectiva sociolingustica, como ponto de partida para a caracterizao dos itens lexicais como cone, ndice ou smbolo, luz da Teoria da Iconicidade, como identificadores de um espao sociocultural. A orientao sociolingustica sustenta nossas reflexes acerca da importncia da insero dos diversos usos lingusticos na prtica de ensino de língua portuguesa, que precisa acompanhar a vida da linguagem na comunicao cotidiana, com vistas valorizao e democratizao da língua. Ademais, impe-se reconhecer a heterogeneidade lingustica como fator de riqueza da língua. O trabalho de anlise consiste em uma metodologia que permite associar o texto a uma imagem com significado representativo das particularidades lingustico-discursivas de uma cultura regional. Os resultados esperados incluem a afirmao da potencialidade lingustico-semitica da letra-de-msica como gnero textual suficiente para a demonstrao dos valores socioculturais impressos na língua e, possivelmente, como um gnero de importante valor literrio que se pode aproveitar para dinamizar aulas de língua portuguesa
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Ao se falar de língua, fala-se da classe social que se imagina associada a essa mesma língua. Fundamentada na Anlise do Discurso Franco-Brasileira (iniciada na Frana pelo grupo de Michel Pcheux e retrabalhada no Brasil a partir de formulaes de Eni Orlandi) e analisando corpra diversos, que se encontram em gramticas, dicionrios, manuais de redao jornalstica e o jornal carioca Meia Hora de Notcias, esta dissertao busca entender como os sentidos sobre língua e classe social vo sendo constitudos ao mesmo tempo. A Anlise do Discurso com que este estudo vai trabalhar se apresenta como um campo inserido no entremeio das cincias humanas e sociais. Entre as principais questes levantadas por este campo, esto as crenas ilusrias em que as palavras emanam sentidos prprios, apropriados, e em que o sujeito o dono de seu dizer e de suas intenes. Entende-se, na Anlise do Discurso, que os sentidos so irrecorrivelmente formados ideologicamente, e que o sujeito se constitui analogamente, por processos inconscientes que no deixam de fora tambm a historicidade das relaes sociais. Dessa forma, para se compreender como se do as relaes entre as formaes de sentido entre língua e classe social, importar a depreenso do funcionamento discursivo do tratamento que os instrumentos de gramatizao do variedade lingustica. No Meia Hora, tambm se procura analisar de que modo um jornal vai significando, inscrito numa prtica jornalstica determinada, língua e classe social concomitantemente, atravs do uso de uma língua imaginria
Resumo:
O presente trabalho objetiva discorrer acerca do potencial semntico-expressivo do predicativo, bem como de seu perfil modalizador. Enxergamos essa funo sinttica como um elemento modalizante em essncia, j que, em muitos casos, o falante consegue demonstrar sua opinio por meio de seu uso, agregado a escolhas lexicais convenientes. Em muitas partes da dissertao, a semntica e a estilstica conseguem explicar melhor o fenmeno modal do predicativo. A sintaxe no d conta disso sozinha. Falamos ainda da topicalizao do predicativo como um recurso modalizador, bem como da noo de balizamento.Usamos tambm como exemplos um corpus exemplificativo heterogneo para mostrar que o predicativo, topicalizado ou no, funciona como recurso modalizador, semntico e expressivo