617 resultados para Compensação de faltas
Resumo:
Tese de doutoramento, Estatística e Investigação Operacional (Análise de Sistemas), Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências, 2014
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O RoF (Radio over Fiber) é uma tecnologia que permite a transmissão de sinais rádio de elevada largura de banda, fornecida pela fibra óptica, e simultaneamente mantêm a característica de mobilidade das redes de comunicação móvel. Esta dissertação de mestrado tem como objectivo estudar, simular e comparar sistemas RoF com modulação directa e com modulação externa, utilizando um sinal WiMAX, por ser uma tecnologia recente e com potencial de utilização futura. Desta forma foram avaliados três tipos de moduladores externos, sendo que o modulador EA (Electro-Absorption) é o que permite obter melhores valores de EVM e de SNR devido ao facto deste ter menores perdas de inserção na fibra. Da comparação entre o esquema com modulação directa e o esquema com modulação externa, é possível concluir que para larguras de banda mais baixas a utilização de modulação directa é mais eficiente que a modulação externa, mas à medida que a largura de banda aumenta a modulação externa apresenta claramente melhor desempenho. Isto deve-se ao facto de a modulação directa produzir mais chirp que a modulação externa, sendo que o chirp limita a largura de banda e o comprimento da fibra. De forma a melhorar o desempenho do sistema com modulação directa foi introduzido uma fibra com compensação de dispersão. Foi possível concluir que a utilização de fibra com compensação de dispersão é uma boa solução quando se pretende transmitir sinais de elevada largura de banda em esquemas com modulação directa.
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Trabalho Final para a obtenção do grau de Mestre em Engenharia Civil
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Este estudo têm como objectivo saber quais as expectativas visuais e refractivas no pré operatório dos indivíduos com catarata. Analisámos a concordância entre estas e o resultado final, seis meses após a cirurgia. Foi realizado de forma prospectiva através de um questionário estruturado, e decorreu no Serviço de Oftalmologia do Hospital Garcia de Orta E.P.E. Com uma amostra de 200 doentes (68,5% do sexo feminino; 31,5% do sexo masculino, de idades entre os 31 e 89 anos, com uma mediana de 72 anos). A maioria dos indivíduos apresentava um nível escolaridade primário. Não exerciam actividade laboral, 91,5%. Na fase pré-operatória 84,5% dos doentes apresentavam correcção óptica para ver ao longe e 88,0% para ver ao perto. 80,0% dos doentes já conheciam alguém que tinha sido operado a catarata e destes 63,8% estavam satisfeitos com o resultado final. Quando questionados sobre a expectativa de a visão voltar ao normal no pós-operatório, a maioria respondeu com uma expectativa de muito provável (99,5% para respostas iguais ou superiores a 5 na escala de 10 pontos de Likert). 44% dos doentes esperava vir a usar óculos para longe e 46,5% para perto. Na importância de ficar a ver bem sem óculos depois da cirurgia,a maioria respondeu que seria muito importante tanto para ver ao perto (72,5%), como para longe (73,5%), (p=000). 120 pessoas (60%) responderam que “não” à pergunta “Depois da cirurgia à catarata, pensa que vai ficar a ver bem ao perto e ao longe sem precisar de usar óculos”. O género associava-se com esta resposta (p=0,015). De facto, apenas 34% dos indivíduos do sexo feminino é da opinião de que não vai precisar de óculos para a ver bem ao perto e ao longe depois da cirurgia (versus 52,4% para os indivíduos do sexo masculino). No que diz respeito à escolaridade também encontrámos uma associação com significado estatístico (p=0,023). De facto,dos doentes que esperavam não vir a necessitar de usar óculos (para ver ao longe e ao perto), 36,3% nunca estudaram, 40% estudaram até ao ensino primário e 23,8% detinham um nível de escolaridade superior ao ensino primário. A análise e estudo das frequências absolutas sobre a existência de óculos ou compensação refractiva para longe e para perto seis meses após a cirurgia revelou que dos 176 indivíduos (88% da amostra inicial), aproximadamente 89% ficou com óculos para ver ao longe e 92% ficou com óculos para ver ao perto. Da análise exploratória, verificámos que a visão de longe com a melhor correcção óptica, para os casos operados apresenta uma mediana de 8/10 (max.=10/10 e mín.=0,05). A visão de perto com a melhor correcção óptica, para os casos operados apresenta uma mediana de 10/10 (max.=10/10 e mín.=0,05). Verificou-se que a mediana para a acuidade visual de perto é de 5/10 nos casos em que não houve prescrição de óculos e de 10/10 nos casos em que se verificou prescrição (mín.=0,05 e max.=10/10). Na acuidade visual para longe, verificámos 19 doentes sem correcção óptica (10,8% do valor total da amostra), no entanto destes, só sete (4%) atingiram os 10/10 de acuidade visual. A grande maioria dos doentes (89,2%), ficou com correcção óptica e destes 74 conseguiram uma acuidade visual de 10/10. Na acuidade visual para perto, verificámos que só 14 doentes ficaram sem correcção óptica (8% do valor total da amostra) e destes só dois, o correspondente a 1,1% do valor total da amostra conseguiram uma acuidade visual de 10/10. A grande maioria da amostra, 162 dos casos (89,2%), ficou com correcção óptica e atingiram os 10/10 de acuidade visual 94 destes casos, o correspondente a 53,4% do valor total da amostra. Verificámos que a expectativa de ficar com óculos para ver ao longe era muito elevada, tanto para os indivíduos que ficaram sem óculos como para os que ficaram com óculos (mediana =10 e 9 respectivamente). A expectativa de ficar com óculos para ver ao perto era muito elevada, tanto para os indivíduos que ficaram sem óculos como para os que ficaram com óculos a mediana é igual a 9. De referir, foram poucos os casos em que não foi feita prescrição de óculos, 8% da amostra para n=176, e destes só 21,4% com acuidade visual igual ou superior a 8/10.
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Dissertação de Mestrado em Solicitadoria
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A dissertação teve como finalidade a realização de uma Auditoria Energética e da Qualidade do Ar Interior ao edifício de serviços da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia. No intuito de alcançar esta finalidade foram seguidos, em todo o processo, os regulamentos em vigor até à presente data da dissertação, de apoio à especialidade, nomeadamente o Regulamento das Características de Comportamento Térmico dos Edifícios, Regulamento dos Sistemas Energéticos de Climatização em Edifícios e Regulamento dos Sistemas Energéticos de Climatização em Edifícios e da Qualidade do Ar Interior. Na análise à Qualidade do Ar Interior foram verificados quase todos os parâmetros impostos por lei, exceto os das bactérias e dos fungos. Para as substâncias como dióxido de carbono (CO2), monóxido de carbono (CO), ozono (O3), formaldeído (HCOH) e radão, os valores em média foram iguais a 894 ppm, 1,23 ppm, 0,07 ppm, 0,01 ppm e 378 Bq/m3 e estavam dentro dos limites regulamentares (984 ppm, 10,7ppm, 0,10 ppm, 0,08 ppm e 400 Bq/m3). Para os compostos orgânicos voláteis (COVs) e partículas do tipo PM10, os valores respetivos foram em média de 0,70 ppm e 0,16 mg/m3 e estavam acima dos limites regulamentares (0,26 ppm, 0,15 mg/m3). Admite-se que existem fontes emissoras de COVs dentro do edifício e que, para uma adequação ao tipo de tratamento ou sugestão de melhoria, seria necessário realizar uma análise por cromatografia de forma a identificar os compostos em causa. As concentrações de PM10 mais elevadas explicam-se porque existe uma abertura direta desses espaços ao exterior e em alguns casos esta é permanente. A análise energética permitiu um levantamento de todos os consumos de energia elétrica do edifício, realizando deste modo a desagregação em percentagem de cada equipamento consumidor. Em paralelo e até para se poder realizar a certificação energética do edifício foi realizado um estudo de simulação térmica dinâmica recorrendo ao programa DesignBuilder v2. Criou-se um modelo do edifício que foi validado após simulação e comparação com o consumo elétrico do ano de referência (desvio de 2,78%). Pela simulação verificou-se que os maiores consumidores de energia são a iluminação interior e o sistema de arrefecimento e determinou-se os Indicadores de Eficiência Energética (IEE) Real (com correção climática) e Nominal com valores de 73,8 e 46,5 , respetivamente. Implementando as condições nominais de utilização e funcionamento no edifício, segundo o Regulamento dos Sistemas Energéticos de vi Climatização em Edifícios (RSECE), concluiu-se que a classe energética deste edifício é do tipo D. O valor do IEE nominal foi superior ao IEE referência de 35,5 , e o requisito legal não se verificou. Assim, foi necessário apresentar medidas para um plano de racionalização energética (PRE). Nas medidas estudadas de melhoria da eficiência energética (aplicação de películas solares, compensação do fator de potência, instalação de um sistema de minigeração fotovoltaico e aplicação de iluminação eficiente tanto no interior como no exterior do edifício) destaca-se a correção do fator de potência, pois o valor pago de energia reactiva em 2011 foi de cerca de 1500 €. Admitindo ser necessário redimensionar os condensadores e que o custo é 1.840,00 €, ter-se-á um retorno do investimento em 1,2 anos. Outra medida é a aplicação de películas solares nos envidraçados com um custo de 5.046,00 €, esta terá um período de retorno de 1 ano e uma poupança de 37,90 MWh/ano. Finalmente refere-se a instalação de reguladores de tensão e substituição de determinadas lâmpadas por LEDs na iluminação interior, que prevê uma poupança anual de 25 MWh/ano e um período de retorno do investimento de 3,7 anos.
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O estudo que se apresenta nesta dissertação reporta-se ao trabalho realizado na empresa Tintas Robbialac S.A., no Departamento de Logística, nomeadamente no Armazém Central (AC), entre Março e Agosto de 2012. Os principais objectivos a atingir eram: Estudo do Nível de Serviço mensal realizado no AC na separação de encomendas; Sistematização dos erros de separação de encomendas através da análise diária das faltas; Identificação das causas das faltas através da análise “Caso a Caso”; Análise das Anomalias de Entrega (clientes internos/Lojas próprias) e das Notas de Crédito (clientes externos); Propostas de melhoria que resultassem numa optimização do Nível de Serviço prestado pelo AC. Desenvolveram-se diversos indicadores e mapas que permitiram uma avaliação/análise do nível de serviço realizado: Nível de Serviço do AC, desde 2010; Análise diária do Nível de Serviço para o AC e para o Armazém Regional de Ramalde; Identificação, triagem e mapeamento das Anomalias de Entrega em lojas abastecidas pelo AC (clientes internos); Identificação, triagem e mapeamento das Notas de Crédito (clientes externos). Através do estudo destes mapas e recorrendo a métricas como, por exemplo, o volume, a quantidade, as linhas encomendadas versus expedidas e as cargas expedidas foi possível identificar um nível de serviço para a companhia. De Janeiro a Julho de 2012, considerando o volume separado obteve-se uma média de 90% que representou um aumento de 3% em relação a 2010. Paralelamente reformulou-se o processo de reporting dos clientes internos (anomalias de entrega), resultando num aumento do n.º e da qualidade das ocorrências, atingindo-se um pico de reportes em Junho. Em relação às Notas de Crédito, o mapa criado permite analisar pormenorizadamente todas as ocorrências. Em termos qualitativos as anomalias de entrega não apresentam ocorrências significativas representando uma percentagem mínima de ocorrências quando comparada com o motivo de acordo. A sistematização desenvolvida irá permitir medir o nível de serviço e identificar as causas de faltas e de erros na separação de encomendas que permitem agir e tomar acções correctivas.
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RESUMO - A obesidade constitui um importante problema de saúde pública com consequências económicas de grande dimensão. Os obesos têm um risco acrescido de contrair doenças e de sofrer morte prematura devido a problemas como a diabetes, hipertensão arterial, AVC, insuficiência cardíaca e algumas neoplasias malignas. O presente estudo tem como objectivo estimar o custo económico indirecto (valor da produção perdida) associado à obesidade em Portugal no ano de 2002. O estudo adopta uma abordagem tipo custos da doença baseada na prevalência. Os dados são retirados do Inquérito Nacional de Saúde e estatísticas de rotina publicadas pelo INE e por outros organismos oficiais. Consideram-se como obesas pessoas com índice de massa corporal (IMC) ≥ 30 kg/m2 e estabelecem-se como limites etários para participação em actividades económicas produtivas as idades compreendidas entre os 15 e os 64 anos. A estratégia de imputação de custos ao factor de risco obesidade caracteriza- se por estimar, para a população portuguesa, as proporções de doença e morte prematura atribuíveis à obesidade e em multiplicar as estimativas populacionais encontradas pelo valor da produtividade económica potencial das pessoas afectadas. O custo indirecto total da obesidade em Portugal no ano de 2002 foi estimado em 199,8 milhões de euros. A mortalidade contribuiu com 58,4% deste valor (117 milhões de euros) e a morbilidade com 41,6% (83 milhões de euros). Os custos da morbilidade advêm de mais de 1,6 milhões de dias de incapacidade anuais, principalmente por faltas ao trabalho associadas a doenças do sistema circulatório e diabetes tipo II. Os custos da mortalidade são o resultado de 18 733 potenciais anos de vida activa perdidos, numa razão de 3 mortes masculinas por cada morte feminina. Os resultados indicam que a obesidade acarreta consideráveis perdas económicas para o país. Comparando os resultados com um estudo complementar que calculou os custos directos (em cuidados de saúde) da obesidade, verifica-se que a componente indirecta representa 40,2% do total dos custos da obesidade. A implementação de estratégias que prevenissem ou reduzissem a incidência e prevalência de obesidade em Portugal poderia gerar ganhos de produtividade elevados. Para conhecer a dimensão destes ganhos é necessária mais investigação sobre os benefícios clínicos e relação custo-efectividade de estratégias para a redução da obesidade.
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Na presente dissertação abordaremos o mecanismo do aumento de capital realizado com recurso a créditos sobre a sociedade, nomeadamente, resultantes de prestações suplementares. Este tema afigura-se-nos de particular interesse e considerável relevância não só teoricamente, como face ao momento histórico que vivemos. De facto, o modelo comummente adoptado pelas sociedades comerciais passava pelo recurso a elevados níveis de endividamento, sendo utilizados capitais externos como modo preferencial de financiamento. Dadas as recentes e generalizadas dificuldades de tesouraria e acesso a crédito, as estruturas financeiras das sociedades tiveram de ser repensadas, sendo os mecanismos de autofinanciamento cada vez mais bem vistos. A questão ora em análise afigura-se ainda como merecedora do nosso interesse e análise pelo facto de cruzar vários institutos jurídicos, uns regulados pelo direito civil (extinção e transmissão de obrigações) e outros pelo direito societário (aumento de capital e prestações suplementares), e versar também sobre outras áreas do saber como a contabilidade empresarial. Cumprindo a função de autofinanciamento da sociedade temos os aumentos de capital e as prestações suplementares. Mediante o aumento de capital social realizado com créditos sobre a própria sociedade, sejam estes créditos de terceiros, sejam créditos de sócios decorrentes da realização de prestações suplementares, realiza-se um financiamento com recurso a capitais próprios da sociedade que, desonerando-a de uma dívida, contribui para a sanidade financeira da mesma. Este é, pois, um mecanismo jurídico de grande relevância prática com evidentes vantagens tanto para os sócios – na medida em que fortalece a possibilidade de realização do objecto social - como para os credores – pois confere maior certeza de satisfação dos seus direitos de crédito. Assim, ao longo deste estudo, procuraremos demonstrar as vantagens e benefícios deste mecanismo que justificam amplamente, em nosso entender, que lhe seja dado o devido tratamento legislativo. Iniciaremos o nosso percurso com uma breve análise do conceito estruturante de todo o nosso direito societário, o capital social. Sendo este nuclear ao pensamento jus-societário português e ao tema que ora nos propomos tratar, afigura-se-nos como imperativa a sua devida definição e caracterização para posterior discussão das questões parcelares e particulares que encerra. Feita a sua análise, estaremos em condições de gizar os principais traços de dois dos modos de financiamento das sociedades, abordando primeiramente o elemento central da nossa exposição, o aumento de capital. Não gozando as prestações suplementares do mesmo regime que o capital social e não o integrando ou modificando, pelas suas características intrínsecas, cumprem funções similares a este e são, consequentemente, afins do aumento de capital social. Daí a sua inserção sistemática na presente no âmbito das “vicissitudes da vida das sociedades – modos de financiamento”. A abordagem e tratamento pormenorizado das prestações suplementares tem aqui lugar por força não só da sua função de autofinanciamento das sociedades, paralela à dos aumentos de capital, mas também e essencialmente por força do facto de da sua realização resultarem créditos sobre a sua sociedade que poderão ser objecto de entradas em futuros aumentos de capital. . Sendo a particularidade do mecanismo em causa o tipo de entrada com que é realizado – os créditos – múltiplas questões se levantam e merecem análise e reflexão. Seguir-se-á, então, o estudo da obrigação central e fundacional da posição jurídica de sócio e, consequentemente, da vida das sociedades comerciais, a obrigação de entrada. Aqui, demonstraremos a admissibilidade da realização de aumentos de capital com entradas constituídas por créditos, o que despoleta a questão central da nossa problemática – como se extingue a obrigação de entrada nos aumentos de capital realizados com créditos quando a lei societária proíbe determinante e expressamente a sua extinção por compensação? Aqui chegados, far-se-á uma incursão pelos principais ordenamentos jurídicos europeus, num breve estudo de direito comparado que nos permita iluminar a questão, que entre nós tem sido negligenciada pela doutrina, jurisprudência e, principalmente, pelo legislador. De facto, são poucas as vozes que entre nós versam sobre a incongruência entre a praxis recorrente de realização de aumentos de capital mediante conversão de crédito em capital e a proibição do 27.º n.º 5 do Código das Sociedades Comerciais. Não sendo admitida a compensação, cumpre analisar as várias causas de extinção das obrigações previstas no Código Civil que, à partida, poderão operar a extinção da obrigação de entrada.
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Se ha pretendido introducir en el centro un proceso innovador basado en una metodología de enseñanza-aprendizaje centrada en el valor educativo de los grupos interactivos. Las actividades del Primer Ciclo se han agrupado en cinco tiempo de 20 minutos. En Segundo Ciclo y PGS se han organizado actividades para consolidar habilidades instrumentales y desarrollar valores, en tiempos de 30 minutos. Se ha observado una mejora tanto en la evolución curricular del alumnado como en el trabajo cooperativo, comportamiento y actitud reduciéndose las agresiones verbales y físicas, las continuas faltas de respeto y el absentismo que hasta ahora padecía el centro.
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Ofrecer a los licenciados de las distintas facultades un esquema de la organización y funcionamiento de los centros de Bachillerato aportando las referencias legales oportunas. La organización de los centros de Bachillerato apoyado en textos legales básicos. Se presenta la organización y funcionamiento de los institutos estructurado en organigramas, desarrollados posteriormente para su mejor comprensión. Los apartados de que consta el trabajo son: 1. Órganos de gobierno, órganos académicos, profesorado y tutores, padres de alumnos (APAs) y alumnos. 2. Plan de estudios de BUP y COU dividido en ordenamiento jurídico, objetivos del curso y explicaciones del organigrama. 3. Reglamento de régimen interior. 4. Como anexo añade unos textos legales y modelos académicos de actas de calificación, faltas de asistencia, solicitud de admisión. Cada apartado se divide en: nombramiento o constitución, competencias, deberes y funciones. La información que ofrece el trabajo parte de los textos legislativos actuales en materia de ordenación y organización de un centro de BUP y COU tales como la IGE, la LODE, la LOECE. Estructura la organización y funcionamiento de los institutos de Bachillerato en organigramas que posteriormente desarrolla para su mejor comprensión. Realiza algunos comentarios o consideraciones en cada uno de los apartados, que él mismo asegura, que están dentro de una ponderación y objetividad precisas. Con la aportación realizada en cuanto a la organización del centro de Bachillerato con organigramas explicados, los textos legales básicos y los modelos oficiales de la actividad organizativa y funciones de los Centros, se ofrece un instrumento de consulta válido para el profesorado o futuro profesorado de Bachillerato mientras se mantenga el status académico en el que se realizó este trabajo.
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Conocer la realidad del absentismo escolar en la poblaci??n de EGB del municipio de Oviedo. 22630 alumnos de EGB de 41 centros del municipio de Oviedo. Se estudia a todo menor con 10 faltas de asistencia entre principio de curso y el 31 de enero. Se analiza: tipolog??a, zonificaci??n, n??mero de alumnos y tasa de absentismo de cada dentro; n??mero y motivo de las faltas; edad, sexo, curso, n??mero de cursos repetidos y cambios de centro de cada alumno; perfil socio-familiar; percepci??n del profesorado en cuanto a aspecto del alumno, indicadores de descuido o maltrato, desarrollo del lenguaje, puntualidad y comportamiento; percepci??n del alumno en cuanto a adaptaci??n al centro; percepci??n de la familia en cuanto al centro escolar y al comportamiento del ni??o. Hoja de recogida de datos en el centro escolar. Cuestionario para el maestro y para el menor. Hoja de recogida de datos en visita al domicilio. Escala de apreciaci??n del hogar. Se establecen dos grupos: de control -menores con ausencias justificadas-, y de riesgo -menores con ausencias no suficientemente justificadas-. Se analizan las diferencias significativas entre ambos grupos para cada una de la variables. Se presentaron 413 casos de alumnos con 10 o m??s faltas, de los cuales 215 pertenecen al grupo de control y 190 al de riesgo. En el grupo de control las faltas se deben frecuentemente a problemas de salud y en el de riesgo en muchas ocasiones se deben a motivos socio-familiares. El perfil del alumno absentista del grupo de riesgo con respecto al de control presenta las siguientes caracter??sticas: menor rendimiento, m??s cambios de centro, menor aprecio positivo del contexto del centro y menor autoestima; el profesor observa en ??l un peor aspecto en higiene, aseo y vestimenta, resulta m??s distra??do, ap??tico, desordenado, con un aprendizaje m??s lento y un desarrollo del lenguaje m??s deficiente, menos adaptado, menos pac??fico y de un humor m??s inestable, menos alegre y comunicativo, menos puntual y hay mucho menor contacto entre su familia y el centro; sus familias suelen ser numerosas, con situaci??n de empleo altamente inestable e ingresos escasos. Los resultados de este estudio indican claramente la necesidad de una intervenci??n coordinada de los sistemas educativos y servicios sociales. Desde estos ??ltimos se hace necesario el desarrollo de un plan concreto de actuaci??n ante este problema, al que es necesario dotar de importantes recursos.
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Realizar un estudio descriptivo del lenguaje escrito en alumnos de EGB y al mismo tiempo un estudio diferenciador, en momentos de especial significación, como son los cambios de ciclo en la EGB. Determinar la posible relación que se da entre dominio del lenguaje escrito y rendimiento académico, tanto a nivel global como en el área específica de Lengua. 105 alumnos de EGB de tercero, quinto y octavo nivel de 7 colegios de Asturias con características diferenciadoras. Se presenta como reactivo una lámina impresa a color que consta de tres viñetas con una misma temática y tres escenas diferenciadas con personajes reales e imaginarios. A partir de ésta, los alumnos elaboran un texto escrito que después será transcrito al ordenador para su posterior análisis. Variables criterio: sujeto, sexo, curso, colegio. Variables cuantitativas: agrupación en función de los criterios: tiempo, léxico, morfología, sintaxis, signos de puntuación, entonación, ortografía y emotividad. Texto escrito por los alumnos que componen la muestra. Los resultados fueron contabilizados en hojas de registro preparadas al efecto, para facilitar su lectura y posterior análisis estadístico. Se realizan los siguientes tipos de análisis: análisis descriptivos de las variables, análisis de diferencias entre niveles, entre sexos y entre colegios, y análisis de relaciones. Se comprueba la existencia de diferencias significativas entre grupos para las variables tiempo de escritura, número de palabras y número de palabras diferentes. El análisis de la varianza en la categoría morfológica nos permite concluir que las diferencias más claras entre grupos se observan en el empleo de adverbios y pronombres personales, verbos en modo indicativo y verbos en forma impersonal. En las nueve variables empleadas para analizar los aspectos sintácticos, se observan diferencias significativas entre grupos en oraciones simples, oraciones subordinadas substantivas y oraciones subordinadas adverbiales. La categoría signos de puntuación sólo es utilizada en octavo de EGB. La entonación es prácticamente inexistente en los sujetos evaluados. Las mayores deficiencias se dieron en el uso de los acentos ortográficos. Se registraron faltas de ortografía natural en los tres niveles y los resultados en ortografía usual fueron mejores de lo que se podía prever. Son las variables de tiempo y ortografía las que permiten establecer diferencias más claras entre colegios. No se dan diferencias significativas en ninguna de las 56 variables analizadas cuando se emplea el sexo como variable criterio. En el estudio cualitativo de los textos lo más destacable es la deficiente estructura sintáctica de los mismos, que llega en muchas ocasiones a hacer imposible captar las ideas que pretenden expresar.
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Contribuir al desarrollo armónico de la personalidad de los alumnos, tanto individual como socialmente. Objetivos lingüísticos: adquisición de la destreza para comprender y hablar la lengua francesa a nivel elemental, para leer comprensivamente y para escribir frases sencillas sobre un contenido aprendido. Objetivos formativos: acercamiento a una segunda cultura, futuro intercambio técnico o cultural y adquisición de información no disponible a través de la lengua materna para su utilización profesional, investigación, etc.. Un nuevo método de enseñanza del Francés. Se analizan los siguientes aspectos: cómo perfilar el cuadro de estructuras fundamentales del sistema de cada lengua; las diferencias entre la estructura del código hablado y del código escrito; cómo crear situaciones reales para una enseñanza más eficaz del Francés; el paso del oral al escrito; la enseñanza de la fonética; la enseñanza de la civilización francesa; y la evaluación de los objetivos. Se proponen los siguientes tipos de ejercicios estructurales: de repetición (simple, regresiva o con adición), de sustitución (sencilla, y con doble o triple entrada), de transformación (por adición, reducción o transposición), preguntas y respuestas (simples, construidas o abiertas). El proceso de aprendizaje debe seguir las siguientes fases: oir correctamente el francés hablado, comprender lo oido, hablar, entender siempre oralmente, comprensión escrita, expresión escrita. Los medios para crear situaciones reales de aprendizaje son fundamentalmente la imagen (películas fijas, libros con reproducciones de las películas fijas, imágenes creadas en el franelógrafo, películas de cine y vídeos) y la reproducción sonora (cintas magnetofónicas, cassettes y discos). Para la enseñanza del código escrito, se proponen 4 etapas: 1) después de haber memorizado bien la lección, los alumnos dictan y el profesor escribe en el encerado; 2) los alumnos leen las frases escritas por el profesor; 3) los alumnos escriben de nuevo las frases en el encerado, dictándolas el profesor; 4) otros alumnos corrigen las faltas de sus compañeros. Para enseñar la fonética, hay que conseguir que el alumno tome conciencia de la prosodia del Francés: acento, entonación, ritmo, sonidos vocálicos y sonidos consonánticos. La valoración del alumno persigue diferentes fines: orientarle acerca de su aprendizaje, proporcionar al profesor un conocimiento objetivo del alumno y de la clase, facilitar el diagnóstico, motivar a los padres, conocer el nivel alcanzado por los alumnos y ofrecer datos a los niveles superiores para la mejor planificación de la enseñanza. Del campo de la Pedagogía y de la rama didáctica general, se ha desgajado la didáctica de las lenguas extranjeras, como una ciencia en pleno y vigoroso desarrollo.
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Evaluar los elementos básicos del sistema de selección de docentes estatales en Colombia, obteniendo, en primer lugar, información relevante sobre estos, con la cual se puedan realizar juicios de valor sobre dicho proceso, como soporte para realizar sugerencias sobre el diseño de un modelo alternativo, que dé soluciones a los inconvenientes y desajustes del sistema en cuestión. Se trabaja con cuatro conjuntos distintos que intervienen en los procesos de selección de docentes en Colombia: seleccionadores, candidatos, supervisores escolares y jefes de departamento de la Universidad Pedagógica Nacional. Se comienza describiendo el sistema educativo colombiano para seguir analizando el sistema de selección de docentes estatales, sus faltas, limitaciones y posibles alternativas de solución, y se intenta establecer la relación que existe entre el sistema de selección de docentes y el sistema de evaluación de los mismos. Posteriormente se aborda la problemática de la selección en general y sus implicaciones y relaciones con otros aspectos educativos, como la formación inicial del profesorado y la formación continua, la calidad de la educación, etc. Se presentan sistemas de selección de otros países como Estados Unidos, España, Reino Unido y Noruega. Después se pasa al aspecto del diseño y desarrollo metodológico de la investigación, donde se define el enfoque epistemológico y la metodología del estudio, así como se presenta los resultados del proceso. Para finalizar se esbozan las conclusiones y se presenta un modelo alternativo de selección de docentes estatales para el contexto educativo de Colombia. Cuestionarios, entrevistas, análisis documental, gráficos, tablas. El proceso de selección como el de evaluación tienen fallas empezando por las normas generales, siguiendo con los procesos, criterios, procedimientos e instrumentos llegando finalmente a los recursos. Hay una falta de recursos, de personal capacitado y respaldos científicos que avalen el proceso y generen confianza entre las personas que se someten a él. Se espera que los elementos analizados y las reflexiones hechas sobre éstos, den luces a la crisis por la que atraviesa el sistema educativo colombiano en general y la profesión docente en particular, de igual forma se espera que los aportes hechos contribuyan a la profesionalización y dignificación de la docencia.