987 resultados para mito e literatura


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Como estudar uma cultura ou uma comunidade perdida nos tempos bíblicos? Esta é um questão motriz para o autor. Foi dessa maneira que surgiu o seu interesse em discutir a possibilidade do uso do mito cosmogônico para o entendimento da comunidade dos cativos judaítas em Babilônia. É uma iniciativa, que precisava ser trilhada pelos pesquisadores que se dispusessem ao estudo das culturas do mundo bíblico. Assim se elegeu o tema Mito Cosmogônico no Primeiro Testamento como instrumento de aprofundamento da pesquisa bíblica. O mito é uma escolha mais ou menos óbvia, pela sua capacidade de funcionar como paradigma, pragmática e traditiva contra-hegemônica dentro de um contexto social interétnico. Estas eram ponderações vindas de matrizes como a do fenomenólogo Mircea Eliade, do Antropólogo Roger Bastide e do teólogo e fenomenólogo José Severino Croatto. É por isto que um paralelo é traçado entre o mito de Marduk e o texto de Isaías 51, 9-11, que fala de Javé como sendo criador do mundo e que luta contra as forças do caos. Isto é feito, com vistas à percepção da profecia do Isaías do exílio, como parentesco e sua justaposição com a mitologia babilônica, e ambos se aproximam bastante de forma sintagmática e histórico-social. Coube ainda saber se a profecia do Dêutero-Isaías atuava da mesma maneira que o poema Enuma elish funcionava para os babilônicos. Ou seja, fazia-se surgir modelos sociais às comunidades de escravos dentro do Império Neobabilônico; se com base nestes cânticos, os cativos conseguiam construir um ordenamento para as suas comunidades, que gozavam de uma relativa autonomia, tais como colônias e guetos ; se de posse dessa ousada profecia, os judeus da golah eram capazes de elaborar uma desobediência cívil nos termos de um nutrir nos corações, uma utopia que rompesse com o status quo do passado, comprometendo-os com a esperança no Javé criador.(AU)

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Como estudar uma cultura ou uma comunidade perdida nos tempos bíblicos? Esta é um questão motriz para o autor. Foi dessa maneira que surgiu o seu interesse em discutir a possibilidade do uso do mito cosmogônico para o entendimento da comunidade dos cativos judaítas em Babilônia. É uma iniciativa, que precisava ser trilhada pelos pesquisadores que se dispusessem ao estudo das culturas do mundo bíblico. Assim se elegeu o tema Mito Cosmogônico no Primeiro Testamento como instrumento de aprofundamento da pesquisa bíblica. O mito é uma escolha mais ou menos óbvia, pela sua capacidade de funcionar como paradigma, pragmática e traditiva contra-hegemônica dentro de um contexto social interétnico. Estas eram ponderações vindas de matrizes como a do fenomenólogo Mircea Eliade, do Antropólogo Roger Bastide e do teólogo e fenomenólogo José Severino Croatto. É por isto que um paralelo é traçado entre o mito de Marduk e o texto de Isaías 51, 9-11, que fala de Javé como sendo criador do mundo e que luta contra as forças do caos. Isto é feito, com vistas à percepção da profecia do Isaías do exílio, como parentesco e sua justaposição com a mitologia babilônica, e ambos se aproximam bastante de forma sintagmática e histórico-social. Coube ainda saber se a profecia do Dêutero-Isaías atuava da mesma maneira que o poema Enuma elish funcionava para os babilônicos. Ou seja, fazia-se surgir modelos sociais às comunidades de escravos dentro do Império Neobabilônico; se com base nestes cânticos, os cativos conseguiam construir um ordenamento para as suas comunidades, que gozavam de uma relativa autonomia, tais como colônias e guetos ; se de posse dessa ousada profecia, os judeus da golah eram capazes de elaborar uma desobediência cívil nos termos de um nutrir nos corações, uma utopia que rompesse com o status quo do passado, comprometendo-os com a esperança no Javé criador.(AU)

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La influencia clásica en el teatro isabelino ha sido un tema bastante común entre los estudios de diversos críticos y ensayistas a lo largo de la historia. Para la redacción de este TFG hemos escogido el relato mitológico de Píramo y Tisbe. Analizaremos su camino desde la obra 'Metamorphoseon libri' de Ovidio, estudiando su recorrido para saber cómo y a través de quién llegó a manos del dramaturgo inglés William Shakespeare, quien lo incorporará a su comedia A midsummer night's dream. Asimismo, haremos un análisis comparativo entre los dos textos que hemos elegido, basándonos en diferentes ensayos y artículos escritos sobre este tema.

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Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz

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De maneira geral, sempre houve uma monopolização dos textos canônicos em relação às práticas e a teologia do ambiente religioso cristão. Qualquer outro texto que não estivesse classificado neste grupo, logo era desvalorizado e até evitado pelas comunidades religiosas, em sua maioria...(AU)

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Como estudar uma cultura ou uma comunidade perdida nos tempos bíblicos? Esta é um questão motriz para o autor. Foi dessa maneira que surgiu o seu interesse em discutir a possibilidade do uso do mito cosmogônico para o entendimento da comunidade dos cativos judaítas em Babilônia. É uma iniciativa, que precisava ser trilhada pelos pesquisadores que se dispusessem ao estudo das culturas do mundo bíblico. Assim se elegeu o tema Mito Cosmogônico no Primeiro Testamento como instrumento de aprofundamento da pesquisa bíblica. O mito é uma escolha mais ou menos óbvia, pela sua capacidade de funcionar como paradigma, pragmática e traditiva contra-hegemônica dentro de um contexto social interétnico. Estas eram ponderações vindas de matrizes como a do fenomenólogo Mircea Eliade, do Antropólogo Roger Bastide e do teólogo e fenomenólogo José Severino Croatto. É por isto que um paralelo é traçado entre o mito de Marduk e o texto de Isaías 51, 9-11, que fala de Javé como sendo criador do mundo e que luta contra as forças do caos. Isto é feito, com vistas à percepção da profecia do Isaías do exílio, como parentesco e sua justaposição com a mitologia babilônica, e ambos se aproximam bastante de forma sintagmática e histórico-social. Coube ainda saber se a profecia do Dêutero-Isaías atuava da mesma maneira que o poema Enuma elish funcionava para os babilônicos. Ou seja, fazia-se surgir modelos sociais às comunidades de escravos dentro do Império Neobabilônico; se com base nestes cânticos, os cativos conseguiam construir um ordenamento para as suas comunidades, que gozavam de uma relativa autonomia, tais como colônias e guetos ; se de posse dessa ousada profecia, os judeus da golah eram capazes de elaborar uma desobediência cívil nos termos de um nutrir nos corações, uma utopia que rompesse com o status quo do passado, comprometendo-os com a esperança no Javé criador.(AU)

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A obra compósita conhecida como I Enoque, formada por cinco livros, logrou muita importância para os Judaísmos do segundo templo, como também para os Cristianismos dos primeiros quatro séculos. Por isso, a intenção dessa pesquisa foi testar a contribuição do Mito dos Vigilantes (I Enoque 6-11) para o imaginário do demoníaco nos sinóticos, em especial enquanto espírito imundo. Para esse intento, primeiramente apresentamos as influencias do Mito dos Vigilantes na tradição enoquita e judaica em geral, para depois analisarmos suas contribuições para o imaginário do demoníaco. Depois, mostramos a presença de temas e idéias desse mito em alguns textos neotestamentários. Comprovada a presença do mito nas comunidades cristãs, analisamos as características e expressões simbólicas que pintam o quadro demonológico nos sinóticos, perguntando pela possível relação com os demônios das tradições judaicas. Com o acúmulo de imagens dos seres malignos dessas tradições no período do segundo templo, e a sua próxima relação com o Mito dos Vigilantes, concluímos ser possível a hipótese de que o demoníaco ao ser chamado de espírito impuro trás indícios e ecos do desenvolvimento, nas tradições de Enoque e na apocalíptica, do Mito dos Vigilantes. Possivelmente, podemos afirmar que as imagens e idéias geradas pelas releituras desse mito permeavam o imaginário das comunidades cristãs que geraram os sinóticos, em especial na concepção dos demônios. Assim, a influência do Mito dos Vigilantes não se resume a utilização literária, mas está no âmbito do imaginário, apropriado de maneira muito mais sutil e dinâmica.

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El culto a la diosa Isis, de origen egipcio aunque helenizado a partir del dominio macedónico, se expande por el mundo grecorromano hasta abarcar un espacio geográfico muy amplio, como nunca antes había conocido. Los testimonios literarios que se refieren a él en época altoimperial son abundantes y de distinta naturaleza, desde descripciones precisas de elementos clave hasta escritos hostiles por parte de autores cristianos con una intencionalidad muy clara. El análisis pormenorizado de estos textos se antoja necesario si se quiere llegar a conocer el estado en el que se encuentra el culto isíaco en un período como el Alto Imperio.

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Esta comunicação tem por objecto um conjunto de narrativas de pendor etno-histórico, re-elaboradas por intelectuais ligados ao MPLA a partir da historiografia referente ao espaço angolano e suas populações, sustentando-se que aquelas desempenharam um papel na construção dos mitos que sustentam simbolicamente a nação angolana. O objectivo da comunicação é explorar os sentidos projectados por tais narrativas. A colonização dos territórios africanos foi justificada em Portugal pelo mito do "direito histórico", adquirido graças a quinhentos anos de presença portuguesa. Nesse sentido, vários recursos foram usados para elevar certas figuras ligadas aos Descobrimentos a heróis nacionais, como a literatura, o cinema, os monumentos, a estatuária, as exposições e sobretudo o sistema de ensino. Contra os mitos do colonizador, intelectuais ligados ao MPLA vão contrapor uma narrativa alternativa de eventos e construções simbólicas desenvolvidas no espaço angolano de modo a criar uma nova história de Angola. O que propõem é um mito de criação endógeno. Um dos recursos fundadores desta etnohistória é um manual escolar intitulado, precisamente, História de Angola.

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[es] Una de las manifestaciones relativas a la literatura de tradición oral de la isla de La Palma (Canarias) que se encuentra pendiente de estudio es la referida a las leyendas. Durante la segunda mitad del siglo xix, un destacado grupo de escritores rescató media docena de estas narraciones y las formalizó en algunas versiones impresas. Desde entonces, las mismas han quedado fijadas como el canon de leyendas «clásicas» de La Palma. Una de ellas es la que toca con la Pared del Diablo o de Roberto, en la Cumbre de los Andenes, en el borde superior del parque nacional de la Caldera de Taburiente. En la actualidad esta leyenda se mantiene como un relato trufado de contenidos románticos. Con el fin de profundizar en las raíces y la evolución de esta leyenda se realiza una descripción, inventario y análisis de las distintas versiones localizadas que abren nuevos horizontes de reflexión sobre cuestiones fundamentales en torno a conceptos como mito e historia, lengua y escritura, individuo y pueblo. [en] One of the manifestations related to the oral literary tradition of the island of La Palma (Canaries) which remains under study is the legendary genre. During the second half of the nineteenth century, an outstanding group of writers rescued half a dozen of these stories and formalized them in some printed versions. Since then, they have been set up as the canon of «classical» legends of La Palma. One of them deals with the wall of the Devil or the wall of Roberto, at the Cumbre de los Andenes, on the upper edge of the National Park Caldera de Taburiente. Today this legend continues to be a story charged with romantic nuances. In order to deepen into the roots and evolution of this legend, we have carried out a description, inventory and analysis of the different discovered versions, opening new horizons of reflection on fundamental questions regarding concepts such as myth and history, language and writing, individual and people.

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El propósito de este trabajo de investigación es presentar una herramienta de análisis dramatúrgico que permita determinar si las obras que tienen un texto de origen como base han efectuado modificaciones que han tenido como consecuencia la generación de un texto nuevo distinto del original. Para ello hemos tomado el mito como elemento de partida, pues su presencia en la literatura occidental desde su origen nos permitía rastrear un grupo numeroso de obras actuales que tenían como punto de partida algún texto clásico grecolatino. Por este motivo hemos elaborado un catálogo en el que se reúnen las obras de autores españoles desde el inicio del s. XX que tienen como tema un mito, se base o no en un texto clásico. Desde nuestra perspectiva de análisis no era lo más interesante recopilar las traducciones que de esos textos se han realizado, especialmente si el texto que se ha elaborado tiene un alto grado de fidelidad y dependencia con respecto al original. Nos hemos centrado en los textos que, pensados para su puesta en escena, han realizado una adaptación, versión o reelaboración de los temas míticos, en los que se pueden rastrear las diferentes estrategias y herramientas usadas por los autores para introducir cambios significativos que hacen que se aleje de la fidelidad y que tengan una menor dependencia con respecto a un original. El catálogo que hemos reunido no solo recopila los textos, sino también las puestas en escena que han tenido como tema el mito, pues nos parecía fundamental mostrar los dos aspectos de la obra dramática, tanto en su faceta literaria como espectacular. Para poder realizar esta comparación entre las obras que en la Antigüedad tenían como tema el mito y las dramaturgias actuales había que establecer cuál era la situación del mito en su propia época y ver cómo se ha producido el proceso de comunicación hasta el presente de los mismos...

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La presente tesis doctoral, titulada Júpiter y Europa: un tema ovidiano en la literatura española, es un estudio diacrónico sobre la pervivencia del mito del rapto de Europa en la literatura española. Los objetivos fundamentales de este trabajo son simultáneos: en primer lugar, rastrear la presencia del mito del rapto de Europa en la literatura clásica y en la literatura española; en segundo lugar, mostrar las relaciones intertextuales entre los distintos textos clásicos, entre éstos y los hispánicos y, finalmente, los contactos intertextuales entre los textos españoles; en tercer lugar, investigar si el hipotexto más importante en las recreaciones hispanas del mito son los versos que Ovidio dedica a este tema. Así pues, se pretende una aproximación al mito y marcar las pautas generales de su recepción a través de un análisis exhaustivo de las relaciones de los episodios y motivos presentes en la tradición clásica e hispánica. Todo ello conlleva a su vez presentar los textos tanto clásicos como hispánicos en una colección a modo de antología en los que aparece el mito que se estudia. La metodología utilizada es diacrónica. La exposición sigue orden cronológico. En primer lugar se hace referencia a las fuentes clásicas anteriores a Ovidio: Homero, Hesíodo, Baquílides, Esquilo, Heródoto, Eurípides, Antímaco de Colofón, Paléfato, Teofrasto de Éreso, Licofrón, Calímaco, Apolonio de Rodas, Antígono de Caristo, Platón, Eratóstenes de Cirene, Mosco, Apolodoro, Varrón, Diodoro de Sicilia, Cicerón, Virgilio, Conón, Horacio, Higino. En segundo lugar, se estudia la figura de Ovidio como crisol de los textos anteriores y modelo de los textos hispánicos. En tercer lugar se analizan las fuentes clásicas posteriores a Ovidio: Manilio, Antípatro de Tesalónica, Séneca, Plinio el Viejo, Estacio, Marcial, Silio Itálico, Elio Arístides, Apuleyo, Pausanias, Aquiles Tacio, Luciano, Solino, Prudencio, Rutilio Namaciano, Augustín de Hipona, Nono, la Antología latina y las Anacreónticas...