1000 resultados para figuras de linguagem
Resumo:
O trabalho pretende expor, em suas linhas gerais, a ligação, presente na teoria da consciência desenvolvida por Hegel, na Filosofia do Espírito de Jena, entre a formação da consciência, compreendida no bojo dos processos de individualização e desenvolvimento das capacidades prático-cognitivas, e a pré-articulação linguística da cognição. Para isso, o ponto de partida é a exposição dos aspectos gerais da teoria hegeliana da consciência, nessa fase. Em seguida, interpreta-se essa teoria da consciência, relacionando-a a processos societários de desenvolvimento de capacidades prático-cognitivas. A partir disso, procura-se então delinear os aspectos fundamentais da relação entre razão teórica e linguagem. Finalmente, discute-se a recuperação da consideração sobre a linguagem, no processo de formação da consciência.
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Meu objetivo é mostrar que as teses externalistas "os significados não estão na cabeça" e "os pensamentos não estão na cabeça" não implicam, necessariamente, a tese mais radical "a mente não está na cabeça". Trato dessa questão no âmbito do Externalismo Social de Tyler Burge e Lynne Baker, argumentando que a importância que esses pensadores atribuem à linguagem nas questões relativas à mente não significa, como uma leitura apressada poderia sugerir, a redução da mente à linguagem e, muito menos, a eliminação da mente. A minha conclusão é que o externalismo social linguístico não se constitui como uma estratégia eficaz de enfrentamento dos problemas da natureza da mente e de sua relação com o corpo.
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O presente artigo pressupõe que contextos científicos se reduzem a contextos linguísticos e que, assumindo uma tese wittgensteiniana, portanto, "o mistério não está nas coisas; está no confuso modo que adotamos para falar delas". Os pressupostos epistemológicos de tal tese fundamentam-se em quatro características da razão mesma, a saber, que: o exercício racional se faz mediante conceitos, até certo ponto inexatos e vagos; os conceitos elaborados pela atividade racional constituem-se em categorias para o pensamento; a atividade racional é discursiva, isto é, fixa-se, expressa-se e comunica-se por meio da linguagem; e, por final, o produto final da atividade racional são os contextos racionais ou contextos científicos que são, na verdade, contextos linguísticos.
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Este ensaio aplica o conceito de grandeza negativa, de Kant e Fichte, à filosofia da linguagem de Merleau-Ponty, reabrindo o diálogo com Saussure a partir da descoberta, em 1996, dos Écrits de Linguistique Generale, em uma Orangerie de Genebra. Valendo-se do último curso de Merleau-Ponty em vida, sobre A Origem da Geometria, de Husserl, trata-se de realçar o trabalho do negativo na linguagem, iluminado a partir de um refinado cruzamento: Merleau-Ponty (filosofia) e Saussure (linguística).
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Partimos da afirmação de K.-O. Apel, repetida por João Maria André (1986, p. 400), de que "[...] é na ‘mística' do ‘logos' e na teologia negativa do Pseudo-Dionísio que, de modo determinante, Nicolau de Cusa irá beber os traços fundamentais da sua filosofia da linguagem". Com base no De filiatione Dei (1450) propomo-nos refletir sobre a relação fundamental e constitutiva entre o verbo mental humano e o Verbo ou Logos eterno. A importância desse texto, no âmbito do problema da linguagem em Nicolau de Cusa, é reconhecida por Casarella (1992) justamente por sua inflexão cristológica em relação aos primeiros sermões, pois, em oposição à reflexão intratrinitária dos sermões, a imagem humanamente visível de Cristo torna-se o espelho da linguagem, ou seja, em Cristo, vemos de modo perfeito o que pode ser expresso por meio da linguagem. O texto cusano é uma meditação sobre Jo, I, 12: "Mas a todos que o receberam deu o poder de se tornarem filhos de Deus: aos que creem em seu nome". Interessa-nos principalmente a meditação sobre os exemplos aduzidos por Nicolau de Cusa para explicitar de que modo colhemos a unidade divina intelectualmente, pois serão nesses exemplos ou enigmas que o autor pensará a relação constitutiva entre o verbo mental humano e o verbo mental inefável.
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Este trabalho procura analisar criticamente a relação entre a surdez, a linguagem e a cultura, a partir de três referenciais teóricos básicos: a história, a abordagem multiculturalista e a relação normalidade-patologia, no sentido de questionar a integração social do indivíduo surdo, buscando superar a visão dicotômica e a-histórica que centra toda sua análise na divisão do meio social entre "sociedade ouvinte" e "comunidade surda".
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[Tesis] ( Maestría en Derecho Público) U.A.N.L.
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UANL
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Definir la vinculación afectiva desde posiciones constructivistas e interaccionistas y describir las características específicas del comportamiento lingüístico de las figuras de apego en relación con dichos procesos constructivos e interactivos. Perfilar un diseño de investigación del lenguaje que las madres dirigen a sus niños pequeños en lo que tiene de descripción de acciones y de estados internos del niño, y señalar otros posibles objetos de investigación en aspectos propiamente psicólogicos poco estudiados. Vinculación afectiva y sistemas de interacción. Se analiza la funcionalidad interactiva del Baby-talk, las características específicas del lenguaje dirigido a los niños y la función fática como puente para la interpretación psicológica del lenguaje dirigido a los niños. Existe un intercambio verbal sincronizado, un auténtico diálogo entre la madre y el niño, que forma parte de aquellos procesos de interacción temprana desde los que se construye una intersubjetividad secundaria y que permitirán no sólo el desarrollo de la función simbólica y el lenguaje, sino también el del resto de las funciones cognitivas superiores. Características del Baby-talk: lenguaje simple, redundante y muy ligado a los contextos de enunciación; emisiones más cortas, con menor número de morfemas que las del lenguaje dirigido a los adultos; prosodia más marcada (acentos, ritmo y, sobre todo, entonación), lo cual facilita la segmentación; ritmo o velocidad del habla más lento; repeticiones muy frecuentes; reducción de vacilaciones, falsos comienzos y errores; construcción gramatical más simple, etc. Los mecanismos de la función fática del lenguaje adulto son los que posibilitan el establecimiento y el mantenimiento de la relación comunicativa, de ahí que se plantee la posibilidad de considerar la especificidad del lenguaje de las figuras de apego en relación con el proceso de vinculación afectiva como formando parte de un entramado de mecanismos para la consecución de una intersubjetividad. Propuestas para el estudio del Baby-talk: 1) estudiar los procesos de subjetivación para demostrar la posible especificidad de dichos procesos en el lenguaje que las figuras de apego dirigen a los niños; 2) analizar la agramaticalidad del lenguaje adulto dirigido a niños; 3) estudiar la elevada tasa de emisiones descriptivas de acciones y estados internos del niño que las figuras de apego insertan al hilo de su flujo de conducta habitual, dando a éste un contenido lingüístico altamente significativo. Proponen también un diseño de investigación que confirme la idea de que cuando los adultos se dirigen a los niños, suelen insertar comentarios y descripciones sobre las actividades o los estados internos actuales del niño. Se haría mediante la observación sistemática de la interacción madre-hijo en un contexto natural.
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Sobre los fondos que el museo Jovellanos de Gijón posee sobre el artista José María Navascues (1934-1979) y las exposiciones temporales realizadas se elaboró este cuaderno de trabajo que hace un repaso a la vida y obra de Navascues, analizando las etapas creativas del mismo, algunas de las piezas expuestas, las técnicas utilizadas y el mundo simbólico de sus obras. A partir de una colección de piezas de madera se proponen una serie de actividades para experimentar las propiedades de algunas obras de arte y de transmitir emociones, basadas en un ejercicio de asociación y de observación. Tambien propone la realización de un taller donde se realicen trabajos alrededor de la obra de Navascues: reconstrucción de esculturas, vinculación de esculturas y dibujos, de una escultura y un texto, elaboración de un cuaderno de fetiches, etc..
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Seleccionado en la convocatoria: Ayudas a la innovación e investigación educativa en centros docentes de niveles no universitarios, Gobierno de Aragón 2009-10