998 resultados para IMAGEM CORPORAL
Resumo:
Introdução: A adolescência é um dos períodos mais desafiadores no desenvolvimento humano. As alterações que ocorrem a diferentes níveis (e.g. físicas) geram repentinas mudanças na perceção do eu, incluindo na perceção da imagem corporal, além de criarem necessidades nutricionais especiais. A literatura reconhece que existem diferenças importantes na prevalência, sintomatologia específica de perturbação do comportamento alimentar (PCA) e hábitos/comportamentos alimentares por sexo, mas ainda poucos estudos em Portugal, abordaram esta temática. Assim, são nossos objetivos, considerando separadamente os rapazes e raparigas de uma amostra de adolescente: 1) verificar a prevalência de diferentes hábitos/comportamentos alimentares; 2) apurar a prevalência de sintomas específicos de perturbação do comportamento alimentar (PCA), avaliados através dos itens de um questionário que avalia atitudes alimentares, associadas às PCA, o Teste de Atitudes Alimentares (TAA-25); 3) verificar a prevalência de jovens que apresenta pontuação superior/igual a 19 no TAA-25, indicadora de eventual PCA e 4) averiguar a prevalência das diferentes categorias de índice de massa corporal (IMC) (magreza, peso normal, excesso de peso e obesidade). Pretendemos, também, explorar associações entre a variável sexo e diversas variáveis: 1) o IMC categorizado; 2) as dimensões do TAA-25 e o IMC (enquanto variável contínua); 3) a pontuação do TAA-25 dicotomizada pelo ponto de corte de 19; 4) itens relativos aos hábitos/comportamentos alimentares e 5) itens individuais do TAA-25. A título exploratório, pretendemos, ainda, verificar eventuais associações entre diferentes sociodemográficas e os itens que avaliam hábitos/comportamentos alimentares. Métodos: A nossa amostra é constituída por 308 adolescentes (M = 14,5 anos DP = 1,67; raparigas, n = 184, 59,7%). Todos preencheram um protocolo composto por um questionário sociodemográfico e pelo Teste de Atitude Alimentares-25/Eating Attitudes Test-25. Resultados: Não se encontraram associações estatisticamente significativas entre a variável sexo e as variáveis IMC categorizado, dimensões do TAA-25, IMC, TAA-25 (categorizado pelo ponto de corte de 19) e os itens que avaliam hábitos/comportamentos alimentares. Porém, alguns itens particulares do TAA-25 revelaram uma associação significativa com o sexo. Relativamente TAA-25 dicotomizado segundo o ponto de corte 19 verificou-se que em ambos os sexos, a grande maioria dos jovens apresenta uma pontuação abaixo desse ponto de corte. Quanto aos itens que avaliam hábitos/comportamentos alimentares e as variáveis sociodemográficas e familiares, a frequência com que os jovens bebem refrigerantes e ingerem vegetais mostraram-se estatisticamente associadas à escolaridade do pai. Igualmente, a frequência com que ingerem vegetais e com que ingerem fast food também se mostraram estatisticamente associadas à zona da escola que frequentam. Discussão: No geral, na nossa amostra, os hábitos/comportamentos alimentares dos adolescentes não são tão negativos como os relatados por alguma literatura (e.g. percentagem elevada de jovens que “salta” o pequeno almoço). Igualmente, não parecem existir diferenças significativas de sexo quanto às atitudes alimentares, eventual PCA, IMC e hábitos/comportamentos alimentares. No entanto, existem diferenças de sexo em alguma da sintomatologia específica avaliada pelo TAA-25. É bom verificar que ambos os sexos revelam uma prevalência baixa de eventual PCA, embora as raparigas revelam um valor superior. Algumas variáveis sociodemográficas revelam associações com os hábitos/comportamentos alimentares. As implicações dos resultados encontrados são discutidas pela autora.
Resumo:
Introdução: A Anorexia Nervosa (AN) é a perturbação do comportamento alimentar (PCA) com a maior taxa de mortalidade de todos os transtornos psiquiátricos. Carateriza-se pela recusa em manter um peso corporal normal mínimo, pela distorção da imagem corporal e por um obsessivo medo de ganhar peso. Os comportamentos patológicos a ela associados podem levar a uma semi-inanição que necessita de cuidados médicos pluridisciplinares, muitas vezes, em regime de internamento. Vários ensais clínicos avaliaram a eficácia da Terapia Cognitivo- Comportamental (TCC), indicando que ela favorece a remissão ou a diminuição da frequência de episódios de compulsão alimentar, dos comportamentos purgativos e da restrição alimentar. Objetivo: Combinar os resultados da melhor evidência científica de forma a avaliar a eficácia da TCC em comparação com outras terapias utilizadas no tratamento da AN. Métodos: A pesquisa realizou-se nas bases de dados eletrónicas da MEDLINE, Psyc-Info, Embase, CCTR e de forma manual, incluindo ensaios clínicos controlados randomizados que comparam a TCC com qualquer outro tipo de intervenção no tratamento da AN. Resultados: Foram incluídos 10 estudos que envolveram 957 pacientes: dos quais 571 (59,7%) foram submetidos a tratamento com Terapia cognitivo comportamental e 556 (49,3%) a outras terapias. Não se registaram diferenças significativas nos resultados obtidos em diversos outcomes, exceto nas subescalas Restrições (z=3,03; p=0,02), Preocupações alimentares (z=2,98; p=0,002) e Preocupações com a forma (z=1,71; p=0,09) do EDE e nos scores da escala GAF (z=1,87; p=0,06). Registaram-se diferenças estatisticamente significativas no número de episódios bulímicos (z=2,61; p=0,009), número de episódios de indução de vómito (z=2,11; p=0,03) e no número de episódios de uso indevido de laxantes (z=3,04; p=0,002). Conclusão: A utilização da Terapia Cognitivo-Comportamental no tratamento de doentes com AN parece melhorar bastante os sintomas da doença, revelando-se particularmente eficaz nos resultados obtidos na Eating Disorder Examination Scale. A sua utilização parece levar a uma melhoria no scores da GAF, evidenciando uma melhoria geral do estado de saúde dos pacientes (redução dos episódios de vómito, bulimia e uso de laxantes). / Página | viii ABSTRACT Background: Anorexia Nervosa is an eating disorder with the highest mortality rate of all psychiatric disorders. It is characterized by refusal to maintain a minimally normal body weight, the distortion of body image and obsessive fear of gaining weight. The pathological behaviors associated with it can lead to semi-starvation, requiring medical treatment and multidisciplinary inpatient care. Several clinical trials evaluated the efficacy of Cognitive Behavioral Therapy (CBT) in lead to remission or reduction of the frequency of bingue eating episodes, purgative behaviors and food restriction. Objective: Combining the results of the best scientific evidence to assess the efficacy of CBT in comparison with other therapies used in the treatment of AN. Methods: The research was carried out in electronic databases of MEDLINE, Psyc- Info, Embase, CCTR and manually, including randomized controlled trials that compared CBT with any other type of intervention in the treatment of AN. Results: Of which 571 (59.7%) were treated with cognitive behavioral therapy and 556 (49.3%) to other therapies: 10 studies involving 957 patients were included. No significant differences in the results obtained in different outcomes, except subscales Restrictions (z = 3.03, p = 0.02), Eating Concerns (z = 2.98, p = 0.002) and Shape Concerns (z = 1.71, p = 0.09) in the scores of EDE and the GAF scale (z = 1.87, p = 0.06). There were statistically significant differences in the number of bulimic episodes (z = 2.61, p = 0.009), number of episodes of induced vomiting (z = 2.11, p = 0.03) and the number of occurrences of use misuse of laxatives (z = 3.04, p = 0.002). Conclusion: The use of cognitive-behavioral therapy in the treatment of patients with AN seems to greatly improve the symptoms of the disease, revealing particularly effective results in the Eating Disorder Examination Scale. Its use seems to lead to an improvement in the GAF scores, showing a general improvement of the health status of patients (reduction of episodes of vomiting, bulimia and laxative use).
Resumo:
O interesse de Pillet em próteses cosméticas de mão, começou em 1950 com o reconhecimento que até mesmo a perda de um único dedo poderia ter um profundo efeito sobre a imagem corporal, auto-estima, e estado psicológico do amputado. A atitude comum naquela época era que, devido à prótese ser inerte e insensível, seria não-funcionais. No entanto, os 39 anos de experiência do autor na aplicação de mais de 6.000 próteses demonstra que o restabelecimento da aparência quase normal, muitas vezes melhora a função do paciente num sentido global, permitindo-lhe optimizar as funções residuais no complexo ambiente socioeconómico da sociedade de hoje. Além disso, ao fornecer uma parte da oposição para os dedos restantes ou o polegar, a prótese também pode fornecer alguma capacidade de preensão, que pode ser muito útil. A perda do membro superior ou parte deste pode ser mais catastrófico para o individuo do que a mais comum perda do membro inferior. A perda de ambas as mãos cria uma incapacidade apenas excedida por uma lesão vertebro-medular. Wedder-Burn comentou, em 1986, que “amputados parciais da mão são mais passíveis de rejeitar a protetização do que amputados a outro nível do membro superior. A Rejeição baseia-se na falta de sensibilidade, uma cosmética deficitária, ausência de ventilação da prótese e função limitada”. Como resultado muitos amputados parciais da mão preferem realizar as suas actividades diárias sem a prótese.
Resumo:
Os comportamentos depressivos são cada vez mais evidentes na sociedade atual e ocorrem normalmente, a partir da adolescência, sendo a sua incidência maior nas mulheres. Esses comportamentos, que se traduzem em sintomatologia depressiva interferem com vários aspetos do ser humano, desde a sua imagem corporal, aos seus estados nutricional e psicológico, até ao seu estado de saúde em geral, e ao seu padrão de sono. Este trabalho procura explorar as relações entre os hábitos e a qualidade do sono e a sintomatologia depressiva. Foram avaliados 100 profissionais de saúde com horários de trabalho irregulares e com idades compreendidas entre os 20 e os 65 anos : 54 do sexo feminino e 46 do sexo masculino. Aplicou-se um questionário onde se recolheram os seguintes dados: IMC, horário de trabalho, alimentação, consumo de substâncias estimulantes, sintomatologia depressiva, sonolência diurna e qualidade do sono. Relativamente ao IMC verificou-se que 44% dos inquiridos apresenta excesso de peso e 2% já se encontra em Obesidade grau I. Relativamente ao horário de trabalho, 74 % dos inquiridos referiu o turno da manhã como sendo o seu preferencial e 59% disse que o trabalho por turnos que não era vantajoso. Na avaliação da interferência do horário de trabalho por turnos nas diversas atividades extra profissionais verificou-se que quanto ao tempo de lazer 72 % dos inquiridos disse que interfere muito, na vida social e familiar 78 % dos inquiridos diz que interfere muito, nas atividades pessoais 60 % dos inquiridos disse que interfere muito e na alimentação 83 % dos inquiridos diz que interfere muito. Ainda na alimentação, verificou-se que 52% dos inquiridos acha que o tempo que tem disponível não é adequado a uma boa refeição pelo que se verificou uma frequência das refeições irregular nomeadamente ao pequeno almoço, que apenas 47% disse sempre tomar. Relativamente ao consumo de substâncias estimulantes a mais consumida é o café, uma vez que mais de metade (53%) dos inquiridos diz tomar sempre, segue-se o consumo de tabaco, o qual 44% dos inquiridos disse consumir sempre. Quanto ao exercício físico 68% dos inquiridos disse não praticar. Na presença de sintomatologia depressiva, verifica-se que a maior parte dos inquiridos (68%; n=68) apresenta uma sintomatologia depressiva mínima, 24% apresenta depressão ligeira e 8% (n=8) apresenta depressão moderada. A determinação da sonolência diurna, verifica-se que 28% (n=28) dos inquiridos apresenta pouca sonolência diurna, 65% apresenta moderada sonolência diurna e 7% apresenta Sonolência diurna excessiva. Quanto á qualidade do sono, verifica-se que 18 % dos inquiridos tem uma boa qualidade de sono, 53 % tem sono de má qualidade e 29% dos inquiridos apresenta distúrbio de sono. Estas evidências levaram a concluir que existe uma forte relação ente o sono e a sintomatologia depressiva, e que o horário de trabalho por turnos interfere na qualidade de vida dos indivíduos, sendo que a única forma de intervir está na prevenção, incentivando os trabalhadores a hábitos de vida saudáveis e a um controlo periódico do seu estado de saúde.
Resumo:
O cancro da mama é o tumor com maior taxa de mortalidade em mulheres, com implicações a nível biopsicossocial. O processo de adaptação da mulher no domicílio implica alterações ao nível da funcionalidade, e ao nível emocional e social. O Enfermeiro de Reabilitação desempenha um papel marcante na promoção do autocuidado e da autonomia da mulher, tendo em vista a qualidade de vida. A metodologia do presente estudo assenta numa abordagem qualitativa fenomenológica, tendo recorrido ao método por redes para selecionar as nove participantes. A escolha da temática teve por base a questão de investigação: ?Quais as vivências da mulher mastectomizada no domicílio??, e os objetivos específicos: Descrever as vivências da mulher mastectomizada no domicílio; Descrever a importância atribuída pela mulher mastectomizada aos cuidados de Enfermagem de Reabilitação. Para obtenção dos resultados deste estudo de investigação recorreu-se a um guião de entrevista. Os principais resultados compreendem que as mulheres no domicílio experienciam vivências relativas ao surgimento de complicações físicas como a dor, a diminuição da amplitude articular, o linfedema e alterações da postura corporal, e percecionam dificuldades nomeadamente na execução das tarefas domésticas. No que confere ao processo de reabilitação, referem uma melhoria nos movimentos articulares e na redução do edema, e atribuem na sua maioria uma função significativa ao Enfermeiro de Reabilitação na recuperação da funcionalidade, e no processo de aceitação da imagem corporal do qual emergem sentimentos de tristeza e revolta. Relativamente à experiencia com os cuidados de saúde, as mulheres referem-se satisfeitas com os profissionais de saúde, especialmente as que realizaram sessões de reabilitação. Os ensinos relatados pelas mulheres referem-se sobretudo a exercícios de mobilização articular, a técnicas de drenagem como a automassagem, e à prevenção de complicações como evitar exposição solar, evitar a carga de objetos pesados, evitar atividades que possam provocar feridas no membro homolateral. Os sentimentos percecionados ao longo do processo decorrente da mastectomia são a tristeza, o desânimo, o medo, a esperança, a revolta e a alteração nas relações interpessoais.
Resumo:
Enquadramento: A doença oncológica, independentemente da localização ou estadio, assim como os aspectos fisiológicos, psicológicos e sociais a ela associados podem resultar em prejuízo significativo ao nível do funcionamento sexual e relacional do doente. Objetivo: Identificar a influência da doença oncológica na vivência da sexualidade do doente oncológico. Métodos: Estudo de natureza quantitativa, exploratória e descritivo-correlacional, foi realizado com 330 utentes de um Centro Hospitalar na região centro, constituída por 61,5% mulheres e 38,5% homens, com idades compreendidas entre os 25 e os 84 anos (M= 56,05; DP= 12,16). Instrumento de colheita de dados composto por questionário de caracterização sociodemográfica, clínica e a Escala de Apgar Familiar, Smilkstein (1978); Escala de Imagem Corporal (Hopwood, et al 2001); Escala Reduzida de Ajustamento Mental ao Cancro (Watson et al, 1988); Questionário de Satisfação com o Relacionamento Sexual (Cappelleri et al, 2002). Resultados: Da amostra 81,1% é casada ou vive em união de facto, em relação à localização do cancro, 37,9% é localizado na mama e 31,8% digestivo. Relacionamento conjugal antes da doença muito satisfatório (45, 15% ) vs 32,12% nada/pouco satisfatório atualmente. Verificam-se diferenças estatísticamente significativas em algumas variáveis sóciodemográficas (idade, escolaridade), clínicas (localização do tumor, tratamento efetuado), funcionalidade familiar, imagem corporal e ajustamento mental ao cancro, na vivênvia da sexualidade pelo doente oncológico. Conclusão: A assistência aos portadores de doença oncológica deve incluir intervenções dirigidas ao despiste e tratamento da disfunção da sexualidade assim como ao planeamento de ações educativas/formativas dos profissionais de saúde no âmbito da sexualidade do doente oncológico. Palavras-chave: Doença Oncológica; Sexualidade; Imagem corporal; Ajustamento mental.
Resumo:
Dissertação de Mestrado apresentada no Instituto Superior de Psicologia Aplicada para obtenção do grau de Mestre na especialidade de clínica
Resumo:
Uma ostomia de eliminação intestinal resulta de um procedimento cirúrgico que consiste na ligação de uma parte do intestino delgado ou grosso, a um orifício externo na cavidade abdominal designado de estoma. O utente portador de uma ostomia de eliminação intestinal, devido à sua situação clínica, manifesta um misto de emoções resultante do enorme impacto físico e emocional devido à doença e ao tratamento. A sua própria vida vai desencadear alterações profundas no seu EU, nos estilos de vida, nas relações familiares e sociais, na sua imagem corporal e na autoestima (Pinto, 2012). Foi objetivo deste estudo analisar a perceção que a pessoa portadora de ostomia de eliminação intestinal, seguida na Unidade Local de Saúde Nordeste (ULSNE), tem sobre a sua qualidade de vida (QV). A investigação enquadra-se no domínio da investigação observacional, optando-se pela realização de um estudo descritivo, analítico e transversal, de abordagem quantitativa. Como instrumento de colheita de dados foi utilizado um formulário com questões relativas às características sociodemográficas, a escala de Graffar e a escala de avaliação da qualidade de vida do utente ostomizado. Aceitaram participar no estudo 105 utentes portadores de eliminação intestinal. O sexo predominante é o masculino (50,5%). A classe etária mais representativa é a dos 65 aos 92 anos (78,1%) e o estado civil predominante antes (67,6%) e depois (55,2%) da cirurgia é o de casado. Quanto à atividade laboral, o abandono do trabalho a tempo inteiro, devido à nova situação clínica, foi referido por 94,3% dos inquiridos. Em relação às habilitações académicas, 46,7% sabe ler e escrever, enquadrando-se na classe social média (57,1%). A consulta de estomaterapia na ULSNE ainda não está implementada, mas os inquiridos consideram que a sua implementação seria pertinente (93,3%), facilitando principalmente a adaptação à nova realidade (40%), a ultrapassar dificuldades (28,6%), a evitar complicações/resolver os problemas (9,5%). A média da QV dos participantes neste estudo é de 279,92, superior à média teórica da escala (215), indicando os inquiridos evidenciam um bom nível de qualidade de vida. O enfermeiro estomaterapeuta é o profissional que melhor pode proporcionar toda a informação e suportes necessários, que permitam ultrapassar os problemas e as limitações sentidas pelo ostomizado e pelas pessoas significativas na sua vida.
Resumo:
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Artes, Programa de Pós-Graduação em Artes, 2015.
Resumo:
Dissertação de Mestrado apresentada ao Instituto Superior de Psicologia Aplicada para obtenção de grau de Mestre na especialidade de Psicologia Clínica.
Resumo:
O objeto inicia ressaltando a Anorexia Nervosa (AN) e a Bulimia Nervosa (BN) como um dos principais transtornos do comportamento alimentar, abordando aspectos históricos e características de ambos os temas. Enumera os principais eventos ligados à anorexia e que devem ser considerados para o diagnóstico. Detalha exemplos de comportamento que anoréxicos empregam em seu cotidiano e aspectos que corroboram o diagnóstico. Apresenta a anorexia pré-puberal e seu tratamento. Enfoca que a bulimia nervosa caracteriza-se por grande ingestão de alimentos com sensação de perda de controle, os chamados episódios bulímicos, e que a preocupação excessiva com o peso e a imagem corporal leva o paciente a métodos compensatórios inadequados para o controle de peso como vômitos autoinduzidos, uso de medicamentos (diuréticos, inibidores de apetite, laxantes), dietas e exercícios físicos. Identifica aspectos do comportamento bulímico. Explica o papel da nutrição em auxiliar o paciente a alcançar um peso saudável aceitável e a mantê-lo com o passar do tempo, lembrando que a reabilitação deve ser focada em fazer o paciente consumir uma dieta variada e apropriada para manter seu peso e composição corporais. Finaliza ressaltando que para identificação e tratamento de pacientes com distúrbios alimentares, o comportamento alimentar deve ser caracterizado e avaliado para que se efetue uma mudança nesse sentido. Unidade 6 do módulo 7 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
Resumo:
A adolescência é conceituada como uma fase de desenvolvimento do ser humano compreendida entre a infância e a idade adulta, que, apesar de transitória, é extremamente importante, pois neste período são obtidas as características físicas, psicológicas e sociais de adulto. O crescimento e o desenvolvimento são eventos geneticamente predeterminados que estão intimamente relacionados às crianças e adolescentes, sendo fortemente influenciados por fatores ambientais (socioeconômicos, políticos) e específicos (nutricionais, hormonais e emocionais). De maneira geral, o crescimento é avaliado por medidas clínicas (peso, altura, perímetros) e idade óssea, enquanto o desenvolvimento é avaliado pela idade mental que resulta da maturidade psicossocial. A puberdade é conhecida como a última etapa do crescimento físico, a qual evolui de forma diferenciada nos dois sexos. Na média, sabe-se que as meninas entram na puberdade um a dois anos antes dos meninos, porém a idade e a velocidade com que ocorrem as modificações são extremamente diversas de um indivíduo para outro. Da mesma maneira, cada adolescente responde às demandas e oportunidades da vida de modo pessoal e único. Apesar destas diferenças, o ponto em comum e que distingue a adolescência, é a transformação. Assumir mudanças na imagem corporal, adotar valores e estilo de vida, conseguir independência dos pais e estabelecer uma identidade própria são as principais etapas vivenciadas na adolescência
Resumo:
A adolescência é conceituada como uma fase de desenvolvimento do ser humano compreendida entre a infância e a idade adulta, que, apesar de transitória, é extremamente importante, pois neste período são obtidas as características físicas, psicológicas e sociais de adulto. O crescimento e o desenvolvimento são eventos geneticamente predeterminados que estão intimamente relacionados às crianças e adolescentes, sendo fortemente influenciados por fatores ambientais (socioeconômicos, políticos) e específicos (nutricionais, hormonais e emocionais). De maneira geral, o crescimento é avaliado por medidas clínicas (peso, altura, perímetros) e idade óssea, enquanto o desenvolvimento é avaliado pela idade mental que resulta da maturidade psicossocial. A puberdade é conhecida como a última etapa do crescimento físico, a qual evolui de forma diferenciada nos dois sexos. Na média, sabe-se que as meninas entram na puberdade um a dois anos antes dos meninos, porém a idade e a velocidade com que ocorrem as modificações são extremamente diversas de um indivíduo para outro. Da mesma maneira, cada adolescente responde às demandas e oportunidades da vida de modo pessoal e único. Apesar destas diferenças, o ponto em comum e que distingue a adolescência, é a transformação. Assumir mudanças na imagem corporal, adotar valores e estilo de vida, conseguir independência dos pais e estabelecer uma identidade própria são as principais etapas vivenciadas na adolescência
Resumo:
Os adolescentes afrontam mudanças psicoafectivas, biológicas e sociais; mudança na sexualidade, imagem corporal, identidade e orientação sexual, afetos sexuais (desejos, atração, namoro, ficar).O inicio cada vez mais precoce da relação sexual pode levar a gravidez não desejada, abandono da escola, DTS, insatisfação e problemas emocionais.Para tentar reduzir impacto este projeto propõe correto uso de métodos anticoncepcional.A maioria dos casos de gravidez na adolescência é indesejada e cada vez mais vem aumentando os casos de AIDS nesta faixa etária.Por que as adolescentes engravidam? Muitos estudos tentam analisar os comportamentos do adolescente com suas famílias e os parceiros, e as implicações desse relacionamento, e no uso do anticoncepcional.Diferentes autores apontam que os adolescentes são mal informados em quanto a métodos anticoncepcionais.Este projeto propõe realizar diretamente no grupo de risco, alunos do Ensino Meio, através de ações em educação da Saúde orientada á educação sexual.Á equipe de saúde pode ajuda-los e orienta-los para ter uma sexualidade segura e responsável.
Resumo:
A Obesidade é um problema que frequentemente está associada a outras doenças, seja na sua gênese ou atuando como um fator de complicação, que tem implicações orgânicas e psíquicas, seja pelo fato de aumentar o risco cardiovascular ou a diminuição da satisfação com a imagem corporal, predispondo a alterações e transtornos do humor. A Atenção Primária, com suas Unidades Básicas de Saúde, apresenta uma necessidade de atuar com um planejamento na abordagem e tratamento dos usuários obesos. Este estudo tem como objetivo elaborar um Projeto de Intervenção para Prevenção, Controle e Tratamento da Obesidade no Programa Saúde da Família José Franklin, no município de Patrocínio do Muriaé/Minas Gerais. Utilizou-se como metodologia o Modelo Simplificado do Planejamento Estratégico Situacional- PES