1000 resultados para Ensino público, investimento, Brasil
Resumo:
Este texto pretende oferecer algumas contribuies para o debate sobre as mudanas propostas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais elaboradas para a reforma do ensino mdio no Brasil. Na primeira parte, avalia-se o cenrio poltico e econmico, como contexto gerador da ltima etapa de reformas no mbito da educao, nos anos 90. Pretende-se questionar a opo por um modelo de reforma de estrutura (no caso brasileiro mais restrita ao Programa de Reforma da Educao Profissionalizante - PROEP) e de currculo, cujos temas encontram justificativa no contexto econmico, social, cultural e poltico contemporneo. Discute-se a utilizao de um "modelo" que toma por base experincias desenvolvidas em outros pases, e por referncia terico-metodolgica as orientaes internacionais de organismos multilaterais, desconsiderando as peculiaridades e injunes do sistema administrativo-poltico brasileiro, medida poltica essa que pode aumentar a tenso e a distncia normalmente existentes entre programas de governo e a possibilidade de sua concretude na rede escolar. Na segunda parte, discute-se a Resoluo do Conselho Nacional de Educao, da Cmara de Educao Bsica, n. 3, de 16.6.98, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o ensino mdio, bem como as Bases Legais - Parte I - dos Parmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Mdio. A anlise do discurso oficial toma como referncia metodolgica a proposio de Bardin (1977, p. 209) para os modelos de anlise estrutural, procurando-se relevar os valores implcitos e as conotaes dos textos legais
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O artigo examina as relaes observadas entre as disciplinas Ensino Religioso e Educao Moral e Cvica no ensino bsico no Brasil. Analisa o Ensino Religioso particularmente no currculo das escolas pblicas e a Educao Moral e Cvica no conjunto das escolas. Para isso, a legislao federal foi examinada como produto de alianas e conflitos entre o campo poltico e o campo religioso, naquilo que concerne ao campo educacional. O autor conclui que, no perodo estudado, ambas as disciplinas expressaram diferentes sentidos, em somatrio ou em alternncia, no jogo de foras entre o campo poltico e o campo religioso.
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Este artigo identifica um conflito entre dois conceitos de tica no currculo das escolas pblicas de ensino fundamental no Brasil contemporneo. De um lado, a tica laica, fundamentada nos provisrios consensos poltico-ideolgicos; de outro, a tica religiosa, convergente com uma Educao Moral e Cvica de contedo religioso. Esse conflito conceitual explicado pelo autor como produto de um conflito poltico em torno da autonomia do campo educacional.
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Caracteriza os produtores de recursos informacionais para o ensino fundamental no Brasil. Identifica, mediante o estudo dos catlogos por eles distribudos, o modo como so divulgados seus produtos. Conclui que a indstria editorial brasileira voltada para o ensino fundamental apresenta uma produo diversificada, oferecendo uma variedade de materiais, tpica do ambiente informacional da sociedade contempornea. A anlise dos catlogos aponta algumas deficincias nas informaes necessrias seleo dos materiais.
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Este artigo faz parte de um estudo comparativo que d conta de uma busca centrada na figura do professor do sexo masculino que trabalha no ensino pblico primrio do Rio de Janeiro-Brasil e em Aveiro-Portugal. O que se pretende averiguar, fundamentalmente, so os motivos da escolha profissional destes professores que enveredam por uma rea tipicamente associada com o feminino. Apontamos que a presena de professores do sexo masculino na docncia deste segmento uma forma de inserir as questes de gnero na educao, mostrando que existem outras vozes que ecoam nas escolas, ou seja, indivduos capazes de exercer esta profisso independente do seu sexo. Demonstramos que, diferentemente do que divulgam algumas representaes que circulam na sociedade, os homens tambm gostam de crianas e escolhem a profisso docente por gosto.
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O papel do professor crucial numa sociedade, e o sucesso da sua misso depende da sua satisfao no trabalho. Este estudo tem como objectivo avaliar a satisfao no trabalho dos professores do ensino pblico portugus no superior. Uma amostra de 637 professores respondeu a um questionrio online sobre satisfao no trabalho, valores de trabalho, e stress. Verificou-se que os professores, em mdia, se encontram insatisfeitos com o seu trabalho; que os do sexo masculino se encontram mais insatisfeitos que os do sexo feminino; que a variao da remunerao dentro da profisso no tem impacto sobre a satisfao no trabalho nos professores; que o stress o principal preditor da satisfao, tendo um claro impacto negativo; e que tanto os valores intrnsecos de locus de controlo interno como os valores sociais influenciam (positivamente) a satisfao de modo independente.
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O artigo discute a problemtica da democratizao do acesso ao ensino superior no contexto de crise globalizada e da situao de indefinies, particularizando o caso do Brasil. Com base em argumentos analticos, dados empricos e no programa brasileiro de Reestruturao e Expanso das Universidades Federais (REUNI), questiona se a recente expanso do ensino superior brasileiro vem conseguindo modificar o cenrio de elitizao desse ensino, detendo-se no caso especfico da Universidade Federal da Paraba. Considera que as aes voltadas para incluir um maior nmero de pessoas no ensino superior podem fortalecer tanto os ideais democrticos como os processos de crescimento e desenvolvimento econmico e social do Brasil, possibilitando a construo de novos relatos histricos e transformando a instituio educacional e a sociedade.
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Investigar a prxis docente no contexto escolar nos permite uma reflexo sobre os tipos de estruturas de aprendizagem utilizadas na educao e suas implicaes para o conhecimento, visto que dentre os aspectos do conceito de prxis que trazem contribuies significativas para a rea educacional est a concepo de que a prxis busca o movimento, a transformao e, por isso essencialmente dinmica. Esta proposta de investigao aborda especialmente a prtica educativa desenvolvida no 1 ano do ensino fundamental, buscando detectar as concepes que a fundamentam no processo de ensino aprendizagem da criana de seis anos que se encontra em estgio inicial de escolarizao, caracterizando-se, dessa forma, em uma pesquisa de natureza emprica e de carter descritivo com uso da abordagem qualiquantitativa. O estudo foi organizado em quatro captulos: o primeiro faz referncia trajetria do ensino fundamental no Brasil; o segundo um breve estudo sobre a histria e contextos da formao de professores; o terceiro faz uma anlise da prxis docente no cotidiano escolar; e o quarto captulo descreve os motivos que levaram pesquisa e a metodologia construda para a coleta, anlise e discusso dos dados obtidos, permitindo-nos refletir se a prxis docente no primeiro ano do ensino fundamental em escolas da rede pblica de Manaus condizente com o perfil da criana de seis anos.
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O presente trabalho teve como ponto de partida os resultados dos rendimentos escolares apresentados pelo SAEB (Sistema de Avaliao da Educao Bsica) e o SAEPE (Sistema de Avaliao Escolar de Pernambuco), frente s aes de intervenes promovidas pelas polticas pblicas implementadas pelo governo de Pernambuco, atravs dos programas de formao continuada, direcionados na perspectiva de reverter os baixos ndices do rendimento escolar, o que nos possibilitou a delinear objetivos que nos permitissem a identificar a relao entre os indicadores do SAEB, SAEPE e Programas de Formao Continuada no redimensionamento do saber fazer docente e implicaes na melhoria do desempenho docente, bem como identificar limites e possibilidades da formao na melhoria do desempenho docente, em razo dos indicadores apresentados. As transformaes do mundo tm interferido de forma contundente no campo da educao, bem como nos vrios aspectos da gesto educacional, escolar, curricular e particularmente na formao continuada, com vistas no desempenho docente, tendo como objeto crescente a ateno dos pesquisadores com atuao na educao. As polticas educacionais no Brasil vm demonstrado preocupao com a qualidade do ensino ofertada pela escola pblica, decorrente das presses dos organismos internacionais, que veem na educao a soluo dos problemas enfrentados por um mundo cada vez mais globalizado, de transformaes e descobertas tecnolgicas que caracterizam hoje, a chamada sociedade do conhecimento. Tal contexto, em que a escola pblica brasileira se encontrava, mobilizou os gestores a buscarem aes de interveno no sentido de reverter o quadro to comprometedor que o ensino pblico da Educao Bsica brasileira se apresentava. O repensar das prticas pedaggicas vivenciadas no contexto escolar, recai sobre o professor, a responsabilidade do resultado que a escola apresenta. Falar da prtica pedaggica recai necessariamente na formao inicial e continuada desse professor. Para sua realizao utilizou-se uma abordagem quantitativa e qualitativa. As tcnicas de coleta de dados foram aplicao de questionrios a 100 professores da educao bsica da rede pblica, entrevistas com cinco formadores e anlise dos documentos relacionados com a poltica de formao continuada. O estudo demonstrou que o modelo proposto, pouco tem contribudo para o desenvolvimento profissional docente, no envolvendo, portanto, o professor diretamente no processo formativo, com exceo dos que participam de alguns programas (SAEB / SAEPE) que visam diretamente melhoria dos ndices de aprendizagem em lngua portuguesa e matemtica, na perspectiva de que a formao os instrumentalize a aplicar tcnicas, que a formao continuada no atende nem suas necessidades, nem da escola. Os demais professores s se encontram uma vez por ano, em estilo de grande evento, enquanto as formaes ocorrem de forma desarticulada e fragmentada. Em consequncia, foram apresentadas algumas reflexes no intuito de provocar e contribuir na reviso da concepo de formao continuada vivenciada pelos professores da rede pblica do ensino de Pernambuco.
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Esta pesquisa destinou-se a estudar e analisar a poltica da Gesto Democrtica com nfase na Participao da Famlia nos processos decisrios da escola. Enfoques sobre esse tema concernente aprendizagem, onde se busca conhecer as influncias da interao das famlias com a escola e o impacto dessa relao na aprendizagem. O processo da democratizao e descentralizao contribui muito para a formulao de estratgias polticas visando participao, ou seja, garante essa participao atravs de representaes que os pais fazem nas instituies como Associaes de Pais e Mestres, Conselhos Escolares e outros, como processo fundamental para fortalecer as lideranas escolares e a gesto democrtica e participativa nas unidades de ensino pblico. Sem esquecer que quando se fala em comunidade escolar, alm dos segmentos de alunos, professores e funcionrios envolvidos (comunidade externa) est falando de todo um segmento de pessoas posicionadas no entorno das escolas, dedicando-se s mais variadas atividades, e, com especial nfase, est se referindo s famlias desses alunos. Em linhas gerais, a lgica da gesto orientada pelos princpios democrticos, caracterizada pelo reconhecimento da importncia da participao consciente e esclarecida das pessoas nas decises das atividades escolares. A pesquisa foi extensiva investigando 4 escolas, sendo 2 da zona urbana, 2 da zona rural, estendendo-se aos conselhos escolares com participao em reunies, assemblias, entrevistas e momentos de observao durante 4 meses. Neste sentido, os Conselhos Escolares e entrevistados, afirmam a importncia da participao na Gesto Escolar, contudo, ainda faltam requisitos tcnicos para se consolidar um trabalho mais efetivo de participao. Os resultados tambm apontam necessidade de repensar a formao e capacitao dos gestores, voltada para a promoo de uma cultura de reflexo, crtica e assimilao de idias, associadas ao, pelo conjunto dos que fazem realidade escolar, contemplando a relao entre Escola e Famlia.
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Dissertao apresentada ao Programa de Ps- Graduao em Administrao da Universidade Municipal de So Caetano do Sul para obteno do ttulo de Mestre em Administrao
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A presente pesquisa, Mapas da formao docente na dcada de 90: espaos de regulao social e de emancipaes possveis analisa, com base no projeto socio-econmico em vigor no Brasil, as tendncias que so projetadas nas reformas da formao de professores. O estudo valeu-se da abordagem cartogrfica analisando os mapas normativos oficiais representados nesta investigao pela Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional de 1996, pelo Plano Nacional de Educao e pelas Diretrizes Curriculares para Formao de professores para a Educao Bsica. A pesquisa deteve-se, igualmente, na anlise do mapa de um lugar, em suas interrelaes com as determinaes das polticas macroeducacionais. Estas reflexes foram confrontadas com uma proposta de resistncia, nominada tambm de mapa emancipatrio, conforme ensinamento de Santos (1998, 2000). As concluses provisrias do processo investigativo sinalizam para as marcas reguladoras do processo de formao traduzidas em: transnacionalizao das polticas educativas; educao para o mercado; falsa autonomia; avaliao de desempenho; participao de baixa intensidade; formao, profissional gerenciada; nfase no tcnico e no administrativo; razo prtica. Propondo mapas emancipatrios defende-se a educao como direito universal e bem pblico; o conhecimento emancipatrio; uma poltica global de formao. A pesquisa refora a necessidade de construir novos mapas, os quais sejam portadores de novas frentes de dilogo, de utopia e de emancipaes.
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O estudo enfoca as diretrizes da poltica de financiamento da educao bsica brasileira, propugnadas ou estabelecidas no ordenamento constitucional-legal, no perodo compreendido entre os anos de 1987 a 1996, buscando analisar seu movimento textual a partir da articulao com as bases que lhes do funcionalidade. As diretrizes consideradas so: descentralizao, regime de colaborao, responsabilizao dos rgos educacionais e controle pblico e social da gesto financeira, estabilidade relativa do volume de recursos disponveis para a educao, hierarquizao da alocao de recursos e objetivao de critrios para fixao e distribuio de recursos. Os momentos da produo legislativa analisados so a Assemblia Nacional Constituinte, a Lei de Diretrizes e Bases da Educao, a Emenda Constitucional N. 14/96 e a Lei N. 9.424/96, ao que se acrescenta o planejamento da Educao para Todos. O foco de anlise recai sobre o teor de proposies e do produto, interpretando a configurao das competncias e da colaborao entre as esferas de governo no financiamento da educao bsica. Ao longo do perodo, e em cada frum, o movimento textual operado nas disposies normativas incidentes sobre a poltica de financiamento da educao revela dissensos entre os sujeitos, marcadamente no referente regulao das relaes entre o pblico e o privado, entre a sociedade poltica e a sociedade civil e entre as esferas de governo no campo educacional. O embate entre a liberdade de ensinar e uma filosofia democrtica da educao foi central na ANC. A longa gestao da LDB passou pela conciliao aberta, pelo sonho demirgico do senador Darcy Ribeiro e pela busca de constituio de um novo consenso, a partir do governo FHC. O Plano Decenal de Educao para Todos criou as expectativas de uma revoluo silenciosa e uma nova tica de gesto A Emenda 14/96 e a Lei N. 9.424 inseriram-se na inteno do Executivo Federal de implantar uma poltica esclarecida, cujo eixo central, o FUNDEF, ou fundo Robin Hood, foi questionado pela possibilidade de implantao da socializao da misria no que diz respeito disponibilidade de recursos financeiros. Na dcada, foram assumindo maior relevncia as deliberaes e os conflitos em torno s competncias e colaborao entre as esferas de governo no financiamento da educao, interpondo-se, tambm, os referentes s relaes entre a sociedade poltica e a sociedade civil na formulao da poltica educacional, sendo progressivamente secundarizado o conflito entre o pblico e o privado. O que ficou contemplado, e o que foi excludo ou desconsiderado em cada fase, expressam, tambm, o campo de possibilidades permitido pela correlao de foras no contexto poltico mais geral do pas e no Parlamento Federal. No final do intervalo, verifica-se que o ordenamento em foco foi enquadrado no programa reformista da administrao pblica, integrante da estratgia de ajuste estrutural, sendo, portanto, transversalizado por uma lgica pragmtica na distribuio de encargos educacionais e dos recursos financeiros para a manuteno e desenvolvimento do ensino pblico.
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Este estudo foi realizado com o objetivo de conhecer e analisar como o Ncleo de Tecnologia Educacional de Terra Nova do Norte est capacitando os professores da rede pblica de ensino em Informtica da Educao; como essa capacitao construda nos Laboratrios de Informtica nas escolas; e como os professores esto fazendo uso do computador como ferramenta pedaggica. Pretendemos determinar quais so as dificuldades encontradas nesse tipo de capacitao, estabelecendo quais as reais perspectivas dos educadores e dos alunos do ensino fundamental; luz dos resultados, elaboraremos um conjunto de sugestes com o intuito de melhorar o nvel de qualidade de atuao dos envolvidos com tecnologia da informao e da comunicao. Alm disso visitamos os ncleos de: Cuiab, Cceres, Diamantino, Nova Xavantina, Sinop e Terra Nova do Norte; os Laboratrios de Informtica nos municpios de: Terra Nova do Norte, Colider, Itaba, Claudia, Marcelndia, Feliz Natal e Sinop. Tambm visitamos os professores de sala de aula que atuam no Ensino Fundamental nessas escolas. Com dificuldades financeiras, sem meios de transporte prprio, com falta de pessoal tcnico e especializado e com acumulo de funes e, conseqentemente, sobrecarga de atividades, o Ncleo de Tecnologia Educacional de Terra Nova do Norte, atravs de seus especialistas, vem realizando um trabalho exaustivo, mas sem perspectiva: os cursos de capacitao relmpagos no preparam os professores nem para funes elementares, muitos menos para funes complexas Para esses cursos, deve-se conceber uma carga horria mnima de 100 (Cem) horas/aula, resguardando a relao indissocivel entre teoria e prtica. A capacitao dos professores multiplicadores, que ainda acontece em nvel bsico, a grande dificuldade que os especialistas do ncleo esto encontrando nesse processo, pois no h como dar uma boa capacitao em informtica educacional se a maioria dos professores nunca sentaram em frente a um computador. H necessidade de se rever com muito carinho esse processo de informatizao das escolas pblicas, tanto na dimenso epistemolgica quanto na profissionalizao. H um grande compromisso e fora de vontade do pessoal das escolas e dos ncleos, o que nos leva a afirmar que, se no fosse pela tenacidade desses professores o programa j estaria em fase terminal. O programa, portanto, necessita de mais apoio e de investimento em suas potencialidades tcnica e pedaggica, pois do modo como est, pouco contribui para a democratizao e a melhoria do ensino.
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A presente Dissertao conta uma breve histria acerca do cotidiano de um programa de formao contnua de professores municipais, na periferia da Grande Porto Alegre, que iniciaram a lecionar no SEJA Servio de Educao de Jovens e Adultos- proposta poltico-pedaggica de Ensino Fundamental Regular de Jovens e Adultos. O pesquisador, aceito como partcipe reflexivo pelo grupo de professores de uma escola, desenvolveu uma modalidade de Pesquisa-Ao buscando contribuir na identificao e soluo das situaes-problemticas que surgiram ao longo do referido programa de formao. A dissertao teoriza alguns saberes emergentes e vivenciados na pes-quisa-em-campo : concepo de currculo, prtica docente e poltica de forma-o contnua de professores para o Ensino Fundamental Regular de Jovens e Adultos; bem como, concepo de pesquisa educacional na escola. Durante a pesquisa-em-campo, o pesquisador-em-ao assumiu um po-sicionamento poltico de parceria crtica com o grupo de professores frente aos conflitos polticos surgidos nas relaes destes com a respectiva Secretaria de Educao, gerando , por sua vez, outros conflitos devidamente discutidos no texto. Em funo desses conflitos e demais circunstncias a pesquisa sofreu alteraes no seu objeto inicial de estudo, bem como nos respectivos procedi-mentos especficos, seguindo, portanto, a flexibilidade metodolgica inerente Pesquisa-Ao. So propostos princpios poltico-pedaggicos para as polticas pblicas de formao contnua de professores para o Ensino Fundamental Regular de Jovens e Adultos. No relato reflexivo dessa caminhada o pesquisador encontrou seu pr-prio processo de aprendizagem, suas lacunas e limites de formao vivncia aproveitada em sua prtica docente acadmica.