999 resultados para Relações de gênero Aspectos sociais
Resumo:
Discutem-se as condies para emergncia e desenvolvimento de programas de sade infantil. Discorre-se sobre o conceito da criana, sade e servios de sade prevalente em determinados perodos histricos, assim como suas relações com interesses poltico-econmicos dominantes nessas conjunturas, considerando-se os aspectos sociais do conhecimento.
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OBJETIVOS: Descrever as representaes sobre fidelidade e os usos do preservativo por homens casados e sugerir estratgias de reduo de risco e preveno da Aids. MTODOS: Dez homens casados, moradores de Americanpolis, bairro da periferia do Municpio de So Paulo, foram entrevistados, a partir de um roteiro semi-estruturado. Foram contatados por "bola de neve" a partir do informante chave (preferencial) identificado em pesquisa preliminar com mulheres casadas. As entrevistas foram analisadas segundo o enfoque da construo cultural da masculinidade e das representaes sociais. RESULTADOS: Observou-se que o grupo estudado tinha um entendimento de que a fidelidade tornava natural para o gênero masculino no ter a esposa como nica parceira sexual. Entendiam fidelidade como o respeito parceira e o conseqente uso da camisinha nas relações extraconjugais, que esto associadas ao risco de infeco, e que as relações sexuais com a esposa no eram perigosas porque estavam baseadas no amor e no companheirismo. Nelas, o uso do preservativo era bem-vindo apenas quando o objetivo era a contracepo, especialmente quando outro mtodo no podia ser utilizado. CONCLUSES: Os homens estudados tiveram uma percepo bastante limitada da sua vulnerabilidade para Aids. Incentivar que aconteam as relações sexuais extraconjugais com o uso do preservativo permite levar em conta as definies culturais para masculinidade. Prope-se uma estratgia mais aceitvel de reduo do risco para esse grupo (e suas esposas) a curto prazo, sem deixar de pensar numa mudana mais estrutural nas relações de gênero. A camisinha deve ser estimulada tambm entre homens casados como forma de contracepo, associada fidelidade e proteo da famlia.
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OBJETIVO: Identificar se satisfao com aspectos psicossociais no trabalho est associada sade dos trabalhadores e verificar se essas associaes so influenciadas por caractersticas sociodemogrficas. MTODOS: Estudo transversal realizado com 224 empregados de uma empresa de auto-gesto de planos de previdncia privada e de sade na cidade de So Paulo. Foram administrados quatro questionrios auto-aplicados referentes a aspectos sociodemogrficos, satisfao no trabalho e sade (fsica, mental e capacidade para o trabalho. As associaes entre variveis foram analisadas por meio dos testes t-Student, Mann-Whitney, Kruskal-Wallis, coeficiente de correlao de Spearman e da anlise de regresso linear mltipla. RESULTADOS: Satisfao no trabalho apareceu associada ao tempo na empresa (p<0,001) e cargo (p=0,003), onde maiores nveis de satisfao foram observados entre os trabalhadores com menor tempo na empresa e aqueles com cargos de direo. A satisfao no trabalho esteve associada s dimenses da sade mental e capacidade para o trabalho (vitalidade: p<0,001; aspectos sociais: p=0,055; aspecto emocional: p=0,074; sade mental: p<0,001 e capacidade para o trabalho: p=0,001). CONCLUSES: Satisfao no trabalho est associada sade dos trabalhadores nos seus aspectos "sade mental" e "capacidade para o trabalho", mostrando a importncia dos fatores psicossociais em relao sade e bem-estar dos trabalhadores. Sugerem-se diretrizes para mudanas na organizao e concepo do trabalho, direcionadas aos aspectos psicossociais. So recomendados estudos longitudinais para investigar a direo causal das associaes encontradas.
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OBJETIVO: Analisar as relações de gênero vivenciadas por adolescentes do sexo masculino e como elas contribuem para torn-los vulnerveis gravidez na adolescncia. MTODOS: Estudo qualitativo realizado em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, em 2003. Participaram 13 adolescentes masculinos com menos de 20 anos, com um nico filho de at 11 meses, cuja me estava na mesma faixa etria do pai. Realizaram-se entrevistas semi-estruturadas gravadas. Aps transcrio, procedeu-se anlise temtica de contedo. RESULTADOS: Identificaram-se esteretipos de gênero em que se destacavam papis de lder, provedor e ativo sexualmente, bem como a rejeio a ser cuidador. Esses papis apareceram consolidados principalmente na perspectiva dos entrevistados acerca do trabalho como marcador de sua condio de homem e provedor da famlia. A liderana dos adolescentes prevaleceu no relacionamento com a me de seu filho, notadamente na iniciativa das relações sexuais e no uso de contraceptivos. A gravidez foi considerada por eles como "por acaso" e inesperada, mas a paternidade foi vivenciada como uma prova final de sua condio de homens adultos. CONCLUSES: Verificou-se a condio de vulnerabilidade dos adolescentes para a paternidade em virtude da socializao de gênero nos moldes tradicionais. Isso foi evidenciado com a ausncia dos papis relativos ao cuidado consigo prprio e com os outros, com a incorporao precoce de papis de dominao sexual masculina e de trabalhador e pai, ou seja, deixar de ser criana e alcanar a condio de homem.
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Dissertao apresentada na Faculdade de Cincias e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa para a obteno de Grau de Mestre em Engenharia do Ambiente, perfil Gesto e Sistemas Ambientais
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Relatrio da Prtica Profissional Supervisionada Mestrado em Educao Pr-Escolar
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Relatrio da Prtica Profissional Supervisionada Mestrado em Educao Pr-Escolar
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Dissertao apresentada para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Mestre em Estudos sobre as Mulheres
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Dissertao apresentada para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Mestre em Migraes, Inter-Etnicidades e Transnacionalismo
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O modo como os corpos das mulheres so afectados pela desigualdade de gnero um problema social que tem vindo a ganhar visibilidade crescente nas sociedades ocidentais desde os movimentos feministas da Segunda Vaga. Nesse sentido, o lema feminista dos anos 1970 os nossos corpos, ns mesmas reflecte a tomada de conscincia das mulheres de que os corpos so o produto da aco de valores e prticas sociais, bem como da necessidade de reclamarem o controlo sobre os seus corpos para poderem formar livremente as suas identidades, autodeterminando-se e criando-se a si mesmas como Sujeitos. Quatro dcadas volvidas, este mote continua a ser recorrente, mantendo um lugar de destaque na videoarte de mulheres. Tendo por pano de fundo uma linha orientadora que cruza trs vectores a arte, o gnero, e os movimentos sociais feministas , e os seus pensadores e acadmicos principais em diversos ramos da Sociologia e das Artes Visuais, bem como das Humanidades, construmos o objecto de estudo, focado sobre as relações entre a videoarte de mulheres centrada no corpo na identidade e na autodeterminao, a dimenso de gnero e os movimentos sociais feministas, no perodo compreendido de 1965 a 2007, num contexto ocidental. A metodologia usada teve como objectivo fundamental efectuar a ponte entre o nvel microssociolgico das expresses, condutas e gestos corporais presentes nos vdeos e o plano macrossociolgico das foras sociais mais amplas, institucionalizadas e origem de desigualdades, como as foras de gnero e as de raa. Nesse sentido, socorremo-nos da anlise de contedo de um conjunto de vdeos por meio da contabilizao de categorias anlise de contedo relativas s principais temticas relevantes para o objecto de estudo, como o corpo, a sexualidade, a violncia, o olhar, as incorporaes de masculinidades e de feminilidades, o Sujeito e o No-sujeito. Concluiu-se, deste estudo, que existe, seguramente desde os anos 1960, um trajecto que continua a ser percorrido nos nossos dias, conduzindo da dessubjectivao das mulheres sua subjectivao. Na realidade, verifica-se a denncia das circunstncias em que vivem submetidas as mulheres No- sujeito, designadamente: no casamento enquanto mercantilizao do trabalho domstico feminino, fsico, emocional e afectivo, no remunerado; na incorporao das normas patriarcais de feminilidade; na interseco das desigualdades de gnero com as de raa, e as de idade; na comercializao e objectificao dos seus corpos na publicidade e na pornografia; na violncia de diversos tipos, como a sociocultural, a sexual e a psicolgica, exercida contra as mulheres. Nota-se, simultaneamente, um movimento progressivo em direco s mulheres Sujeito, ilustrado, por exemplo: na capacidade de apresentao de uma narrativa da representao de si mesmas auto- reflexiva e coerente; no controlo sobre a funo reprodutora do seu corpo; na promoo de uma sexualidade plstica ligada relao pura e ao amor confluente assente no mutualismo, no subjugada heterossexualidade, ao casamento e famlia nuclear; no recombinar dos plos dicotmicos e hierarquizados em que se baseou toda a modernidade como os da vida pblica e os da vida privada. Tendo, neste momento, como oponente aguerrido o neoliberalismo que procura dividir, desigualar e hierarquizar as sociedades, as mulheres Sujeito so, alis, as actrizes centrais de todo o movimento feminista, sobretudo preocupado at aos anos 1980 com reivindicaes pela paridade no seio do que se poder denominar de poltica da emancipao, tendo depois disso passado a um trabalho em prol de uma poltica da vida e das sexualidades impulsionado pelo pensamento Queer e feminismos da Terceira Vaga
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INTRODUO: O pnfigo uma doena autoimune, caracterizada por vsico-bolhas cuja manifestaes clnicas crnicas geram alteraes na qualidade de vida. Existem relatos de pnfigo em vrios continentes; porm ocorre predominantemente na regio centro-norte da Amrica do Sul. No Brasil, a doena predomina nos estados do Centro-Oeste e Sudeste. Objetivou-se avaliar o perfil e a qualidade de vida de pacientes com pnfigo em uma cidade brasileira, para interveno fisioteraputica. MTODOS: Foram analisados 15 pronturios de pacientes institucionalizados; contudo, 7 voluntrios passaram por entrevista inicial e final por meio do questionrio de qualidade de vida SF-36. Entremeio a coleta de dados, foram aplicados exerccios fisioteraputicos durante o perodo de 4 meses. Aps o perodo pr-determinado os dados foram comparados e analisados de forma quantitativa por meio do Med Calc E e teste T the student. RESULTADOS: Os 15 pacientes em tratamento tinham idade mdia de 40 anos; 53,3% eram melanoderma; o gênero masculino correspondia a 80%; 60% apresentam contato com zona rural e 80% so de origem da regio sudeste. Os 7 pacientes que participaram da interveno tenderam melhorar os domnios avaliados pelo SF-36 com exceo da vitalidade e aspectos sociais. CONCLUSES: O perfil da populao deste hospital tem correlao com a literatura pesquisada. De acordo com o SF-36, houve melhora geral da qualidade de vida dos pacientes que aderiram s atividades propostas. Essa pesquisa sugere que a interveno fisioteraputica promove diferentes benefcios para os pacientes com pnfigo.
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Atualmente, um dos principais desafios que afeta a sade pblica no Brasil a crescente evoluo no nmero de casos e epidemias provocados pelo vrus da dengue. No existem estudos suficientes que consigam elucidar quais fatores contribuem para a evoluo das epidemias de Dengue. Fatores como condies sanitrias, localizao geogrfica, investimentos financeiros em infraestrutura e qualidade de vida podem estar relacionados com a incidncia de Dengue. Alm disso, outra questo que merece um maior destaque o estudo para se identificar o grau de impacto das variveis determinantes da dengue e se existe um padro que est correlacionado com a taxa de incidncia. Desta forma, este trabalho tem como objetivo principal a correlao da taxa de incidncia da dengue na populao de cada municpio brasileiro, utilizando dados relativos aos aspectos sociais, econmicos, demogrficos e ambientais. Outra contribuio relevante do trabalho, foi a anlise dos padres de distribuio espacial da taxa de incidncia de Dengue e sua relao com os padres encontrados utilizando as variveis socioeconmicas e ambientais, sobretudo analisando a evoluo temporal no perodo de 2008 at 2012. Para essa anlises, utilizou-se o Sistema de Informao Geogrfica (SIG) aliado com a minerao de dados, atravs da metodologia de rede neural mais especificamente o mapa auto organizvel de Kohonen ou self-organizing maps (SOM). Tal metodologia foi empregada para a identificao de padro de agrupamentos dessas variveis e sua relao com as classes de incidncia de dengue no Brasil (Alta, Mdia e Baixa). Assim, este projeto contribui de forma significativa para uma melhor compreenso dos fatores que esto associados ocorrncia de Dengue, e como essa doena est correlacionada com fatores como: meio ambiente, infraestrutura e localizao no espao geogrfico.
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A cincia tem avanado no debate sobre as relações de gênero, todavia ainda repousa sobre desnveis entre homens e mulheres, o que os conduz a escolhas e motivaes distintas no mbito da sua carreira acadmica e cientfica. Com as exigncias da internacionalizao da educao, novos desafios se impem para as mulheres, sobretudo, em relao sua insero no contexto das estratgias polticas adotadas para atender dinmica global da educao. Dentre estas estratgias, encontra-se a mobilidade acadmica internacional, cujo objetivo estimular o envio de estudantes e pesquisadores para centros de pesquisa no estrangeiro. O sistema brasileiro de Cincia e Tecnologia vem alargando investimentos neste setor, com a distribuio de bolsas de pesquisa para os diversos graus. Mas qual a representao feminina neste cenrio e quais os significados que atribuem a esta prtica da mobilidade? A partir de um inqurito realizado com 52 mulheres brasileiras em mobilidade acadmica na Universidade do Minho, inscritas em cursos de ps-graduao, este estudo objetivou traar um perfil destas estudantes e pesquisadoras, abordando as suas caractersticas pessoais, sociais, culturais e acadmicas, alm das principais motivaes subjetivas que definem a escolha por este tipo de mobilidade.
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A pesquisa teve por objetivo conhecer o ncleo central das representaes sociais de pacientes e enfermeiras(os) acerca do significado de cuidar e tratar. Consiste em um estudo de natureza qualitativa, baseado na fundamentao terico-metodolgica da abordagem estrutural das representaes sociais. Participaram do estudo 90 sujeitos. Aplicou-se um questionrio utilizando-se a tcnica de livre associao. Os dados foram analisados com o auxlio do software Evoc. Os resultados revelam que as representaes sociais de pacientes e profissionais acerca dos conceitos de cuidar expressam uma relao tica, sensvel, solidria, afetiva e compromissada com a vida humana amorosa. Entretanto, as representaes sobre o tratar apontam para diferentes significados e distintas expectativas. Conclui-se que a discrepncia entre essas representaes bastante preocupante e merece ateno especial da categoria. Tal discrepncia denuncia que o servio oferecido pelos profissionais no satisfaz demanda e ao desejo dos pacientes.
Resumo:
Esta investigao foi desenvolvida em trs comunidades rurais do interior da ilha de Santiago, tendo como foco de anlise as iniciativas/manifestaes culturais locais desenvolvidas pelas mulheres como estratgias para promover a igualdade de gnero e a violncia domstica. Esta comunicao procura analisar a dicotomia existente na relao de gnero, a partir de dois aspectos fundamentais, a permanncia / frequncia / papel da mulher no espao pblico / privado e a sua autonomia/dependncia financeira face ao seu conjugue; perceber como que as actividades / manifestaes culturais exercidas pelas mulheres promovem a igualdade de gnero e previnem a violncia domstica. O trabalho de terreno foi suportado por uma abordagem constructivista, ancorado na metodologia qualitativa, aportado pela observao participante/ participao Observante, durante seis meses, e, entrevistas formais e informais. Percebe-se que as manifestaes culturais locais se constituem como mecanismos para dar respostas s velhas questes familiares, sobretudo no que tange s relações de gnero e a violncia domstica.