734 resultados para Portuguese as Foreign Language
Resumo:
O nosso trabalho consiste numa reflexão teórica sobre a aplicação prática da educação estética e das técnicas de teatro no ensino e aprendizagem das línguas e das literaturas. Pretendemos estabelecer relações entre a educação estética e o ensino, visando uma aproximação, em termos didáticos, entre a cultura, as artes e a educação literária e linguística, mas também conduzir a aprendizagem no sentido da observação atenta e refletida para o desenvolvimento do pensamento crítico e autónomo através da ação. A relação da imagem com o texto, tendo em vista a interpretação dramática, é uma forma de consolidar conhecimentos da obra literária inserida num contexto artístico mais amplo, e essa relação, para a realização de jogos dramáticos, serve a concretização em imagem viva, que é a do ator ou intérprete. Mas, acima de tudo, ela visa a formação integral e desenvolve a criatividade. A contemplação e o ato de criar só são possíveis se o aluno usufruir de uma educação estética, que fomenta em grande escala o gosto pelo texto inserido numa determinada cultura e na época em que se produziu. Nesta proposta, incluímos o exercício e a interiorização do conhecimento linguístico através das técnicas teatrais, enquanto práticas intrínsecas ao teatro, numa atitude comunicativa que implica interpretar e compreender, e que fomenta a autonomia do indivíduo. Pretendemos estimular o conhecimento integrado do aluno, associando a estética e as artes à aprendizagem das línguas, como meios impulsionadores da criatividade, da reinvenção e do fazer.
Resumo:
A língua, nas suas diversas vertentes, tem vindo a ser, desde tempos remotos, alvo de investigação, dada a sua importância como meio de comunicação e de transmissão de pensamento. Nas categorias atribuídas por Cook (2010), a língua tem também uma função social, útil à necessária convivência em comunidade. Esta obrigatória convivência entre povos não é um dado do presente, as constantes invasões, de que nos falam os relatos históricos, permitem-nos constatar a importância da língua nas imposições de poder que uns países exerciam sobre outros. O poder económico é, nos dias de hoje, ditado pela comunicação e informação, resultantes do necessário contacto entre diferentes países. Falar de modernidade implica falar em contágio de culturas, imperativo para a relação dos sujeitos com o meio envolvente. Conceitos como interculturalidade, multilinguismo e multiculturalidade ganham espaço e tornam-se fundamentais para a integração desses indivíduos. O convívio entre pessoas oriundas de diversas partes do mundo é responsável pelo aparecimento de novas necessidades de aprendizagem, muito vocacionadas para o conhecimento de línguas, considerado como um bem essencial. O interesse pelo outro e pela sua língua é extensível ao interesse pela sua cultura. Integrado num universo cada vez maior de aprendentes de português como LE, o presente estudo centra-se num público-alvo muito específico, alunos adultos residentes em Portugal que se encontram a trabalhar em empresas multinacionais, fruto da constante mobilidade a que assistimos atualmente. Sendo esta uma realidade com especificidades que não encontram eco nos estudos empíricos, especialmente dedicados à investigação de estratégias de ensino-aprendizagem de PLE, o trabalho apresentado pretende focar alguns aspetos que possam concorrer para o desenvolvimento teórico em torno desta matéria. Num contexto empresarial, é o professor que se desloca ao local de trabalho dos alunos, onde os mesmos pretendem aprender uma língua estrangeira. A adaptação a estes contextos tem início na observação feita aos alunos, às suas necessidades e características e culmina no contexto físico onde o ensinante exerce a sua atividade. Muitos são os fatores que convergem para o sucesso ou insucesso destas aulas, nas quais o professor tem um papel fundamental. São inúmeras as dúvidas levantadas por si sobre os métodos a utilizar e os materiais a preparar, no sentido de poder melhorar, a cada dia, as suas abordagens pedagógicas e contribuir para o aumento de falantes ativos de português. Não pretendendo assumir-se como uma forma de responder a todas essas questões, o presente estudo debruça-se, essencialmente, sobre o papel do professor em contextos designados como empresariais, aludindo a algumas estratégias a adotar em aula e ao tipo de materiais pedagógicos de que o ensinante se deverá munir, cuja análise é suportada nos resultados obtidos com a aplicação prática de exercícios a alunos adultos, numa ótica de ensino individualizado. Tendo em conta o contexto de aula mencionado, começa-se por fazer uma abordagem teórica à realidade atual marcada pela globalização, seguindo-se a referência a algumas estratégias de aprendizagem em língua estrangeira e à aceção de L1, L2 e LE defendidas por diferentes estudiosos.
Resumo:
A globalização aproxima os povos: o mundo chinês e o mundo português nunca tiveram uma relação tão estreita como a atual. Apesar de os portugueses terem ido os primeiros ocidentais a entrar na China com a chegada de Jorge Álvares a uma ilha chinesa, em 1513, e os últimos ocidentais a deixar o governo de um território chinês, com a transferência da administração portuguesa de Macau para a China a 20 de dezembro de 1999, nunca haviam sido registados, nos últimos séculos, grandes contatos ou intercâmbios comerciais e culturais entre a China e Portugal e entre o mundo chinês e o mundo lusófono, em comparação com os contatos entre o mundo chinês e outros mundos ocidentais: como o inglês, o francês, o alemão e o espanhol. Os objetivos gerais desta investigação são três: 1 - Reconhecer o papel do desenvolvimento da competência omunicativa intercultural no contexto do ensino-aprendizagem do português como LE na China. 2 - Promover o desenvolvimento da competência comunicativa intercultural dos alunos chineses no processo de aprendizagem da língua portuguesa na China. 3 - Analisar os métodos pedagógicos e de integração curricular para apoiar e desenvolver um ensino mais eficaz do português como LE na China. O desenvolvimento do nosso trabalho articula-se em duas áreas científicas: Ciências da Linguagem e Ciências da Educação. A abordagem metodológica utilizada é o estudo de caso, com recolha de dados primários realizada através de questionários, entrevistas e observação participante em profundidade, que permitiu a confirmação e/ou refutação das hipóteses levantadas, privilegiando a metodologia qualitativa. Os resultados permitem estabelecer uma relação significativa, do ponto de vista pedagógico, entre a comunicação intercultural na educação e as práticas pedagógicas desenvolvidas no ensino do português como língua estrangeira na China. Contudo e de acordo com a nossa pesquisa, o maior problema que impede as práticas pedagógicas para desenvolver as competências comunicativas no ensino, é a falta de materiais didáticos com estrutura para elaborar um programa de atividades coerentes e complementares nas aulas.
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En este artículo se presenta el caso de Milao, un entorno virtual que ofrece a los estudiantes de idiomas extranjeros la oportunidad de desarrollar y mejorar sus habilidades comunicativas dialogando en escenarios de conversación predefinidos que simulan la interacción con un nativo. Esta tecnología propone una solución a uno de los mayores retos en el aprendizaje de lenguas extranjeras: la falta de oportunidades para poner en práctica la gramática y el vocabulario recién adquiridos. Combinando la investigación sobre la lingüística y el aprendizaje de lenguas con los avances tecnológicos en el campo del Procesamiento del Lenguaje Natural (NPL), particularmente sobre sistemas de diálogo, hemos creado oportunidades en la demanda de los estudiantes a conversar en la lengua que tratan de aprender.
Resumo:
O presente trabalho tem como temática central compreender e conhecer as competências linguísticas comunicativas e níveis de desempenho específicos que devem integrar um guia de ensino de Língua Gestual Portuguesa (LGP) para alunos ouvintes no ensino básico, bem como as perceções, perspetivas e posicionamento dos profissionais da área da LGP relativamente ao ensino desta língua a alunos ouvintes. Assim, teve como objetivos recolher e conhecer informação sobre a necessidade de a LGP ser uma oferta nas nossas escolas como qualquer outra língua estrangeira; identificar as competências linguísticas comunicativas específicas e níveis de desempenho para um guia de ensino de LGP para alunos ouvintes no 2º ciclo do ensino básico 5º e 6ºano e conceber atividades didáticas para esse ensino. Os resultados encontrados mostram que de facto a aprendizagem da LGP nas escolas de referência para a educação bilingue de alunos surdos (EREBAS) é já uma realidade em algumas escolas do nosso país de norte a sul, que a aprendizagem da LGP é uma necessidade e que deve existir como língua de oferta para alunos ouvintes e que não existe uma coerência no ensino desta língua, considerando-se, por isso, necessário a criação de uma proposta de um documento regulador que poderá servir de modelo guia para esse ensino.
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This article describes the development and validation of a diagnostic test of German and its integration in a programme of formative assessment during a one-year initial teacher-training course. The test focuses on linguistic aspects that cause difficulty for trainee teachers of German as a foreign language and assesses implicit and explicit grammatical knowledge as well as students' confidence in this knowledge. Administration of the test to 57 German speakers in four groups (first-year undergraduates, fourth-year undergraduates, postgraduate trainees, and native speakers) provided evidence of its reliability and validity.
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This article reports on a detailed empirical study of the way narrative task design influences the oral performance of second-language (L2) learners. Building on previous research findings, two dimensions of narrative design were chosen for investigation: narrative complexity and inherent narrative structure. Narrative complexity refers to the presence of simultaneous storylines; in this case, we compared single-story narratives with dual-story narratives. Inherent narrative structure refers to the order of events in a narrative; we compared narratives where this was fixed to others where the events could be reordered without loss of coherence. Additionally, we explored the influence of learning context on performance by gathering data from two comparable groups of participants: 60 learners in a foreign language context in Teheran and 40 in an L2 context in London. All participants recounted two of four narratives from cartoon pictures prompts, giving a between-subjects design for narrative complexity and a within-subjects design for inherent narrative structure. The results show clearly that for both groups, L2 performance was affected by the design of the task: Syntactic complexity was supported by narrative storyline complexity and grammatical accuracy was supported by an inherently fixed narrative structure. We reason that the task of recounting simultaneous events leads learners into attempting more hypotactic language, such as subordinate clauses that follow, for example, while, although, at the same time as, etc. We reason also that a tight narrative structure allows learners to achieve greater accuracy in the L2 (within minutes of performing less accurately on a loosely structured narrative) because the tight ordering of events releases attentional resources that would otherwise be spent on finding connections between the pictures. The learning context was shown to have no effect on either accuracy or fluency but an unexpectedly clear effect on syntactic complexity and lexical diversity. The learners in London seem to have benefited from being in the target language environment by developing not more accurate grammar but a more diverse resource of English words and syntactic choices. In a companion article (Foster & Tavakoli, 2009) we compared their performance with native-speaker baseline data and see that, in terms of nativelike selection of vocabulary and phrasing, the learners in London are closing in on native-speaker norms. The study provides empirical evidence that L2 performance is affected by task design in predictable ways. It also shows that living within the target language environment, and presumably using the L2 in a host of everyday tasks outside the classroom, confers a distinct lexical advantage, not a grammatical one.
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It is widely assumed that the British are poorer modern foreign language (MFL) learners than their fellow Europeans. Motivation has often been seen as the main cause of this perceived disparity in language learning success. However, there have also been suggestions that curricular and pedagogical factors may play a part. This article reports a research project investigating how German and English 14- to 16-year-old learners of French as a first foreign language compare to one another in their vocabulary knowledge and in the lexical diversity, accuracy and syntactic complexity of their writing. Students from comparable schools in Germany and England were set two writing tasks which were marked by three French native speakers using standardised criteria aligned to the Common European Framework of Reference (CEF). Receptive vocabulary size and lexical diversity were established by the X_lex test and a verb types measure respectively. Syntactic complexity and formal accuracy were respectively assessed using the mean length of T-units (MLTU) and words/error metrics. Students' and teachers' questionnaires and semi-structured interviews were used to provide information and participants' views on classroom practices, while typical textbooks and feedback samples were analysed to establish differences in materials-related input and feedback in the two countries. The German groups were found to be superior in vocabulary size, and in the accuracy, lexical diversity and overall quality – but not the syntactic complexity – of their writing. The differences in performance outcomes are analysed and discussed with regard to variables related to the educational contexts (e.g. curriculum design and methodology).
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This article considers the issue of low levels of motivation for foreign language learning in England by exploring how language learning is conceptualised by different key voices in that country through the examination of written data: policy documents and reports on the UK's language needs, curriculum documents, and press articles. The extent to which this conceptualisation has changed over time is explored, through the consideration of documents from two time points, before and after a change in government in the UK. The study uses corpus analysis methods in this exploration. The picture that emerges is a complex one regarding how the 'problems' and 'solutions' surrounding language learning in that context are presented in public discourse. This, we conclude, has implications for the likely success of measures adopted to increase language learning uptake in that context.
Motivational trajectories for early language learning across the primary-secondary school transition
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The transition from primary to secondary school is an area of concern across a range of curriculum subjects, and this is no less so for foreign language learning. Indeed problems with transition have been identified in England as an important barrier to the introduction of language learning to the primary school curriculum, with implications for learners’ longer-term motivation for the subject. This longitudinal study investigated, through a questionnaire, the development of 233 learners’ motivation for learning French in England, during the transition from primary to secondary schooling. It also explored whether levels and patterns of motivation differed according to the type of language teaching experienced, comparing a largely oracy-focused approach with one with greater emphasis on literacy activities. Learners showed high and increasing levels of motivation across transition, placing particular value on learning French for travel. Being taught through an oracy or a literacy-focused approach had less impact on learners’ motivation than broader classroom experiences, with the development of a sense of progress and feeling that instruction met their learning needs being especially important. A growing disjuncture emerged between valuing the learning of French for travel/communication and learners’ low levels of self-efficacy for communication with native speakers, together with a desire for more communication-based activities. By the end of the first year of secondary school less positive attitudes towards learning French and less optimism about the possibility of future progress were beginning to emerge. The paper concludes by outlining the implications of the study for classroom practice in language learning.
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This study aims to find research relating to the use of children’s literature to promote vocabulary development in young children, particularly English language learners in Sweden. The main questions address how (methods) children’s literature can be used and why (reasons) children’s literature is often recommended for the teaching of vocabulary to young learners. The study also aims to explore reasons against the use of children’s literature in vocabulary teaching found in previous research. A systematic literature review was carried out, including results from five empirical studies. The studies involved native speakers, second language learners and foreign language learners from various backgrounds. The results suggest that while research has shown children’s literature to be a good tool to use with young learners, careful lesson planning needs to be carried out. Direct instruction and scaffolding using pictures, technology and gestures is recommended. Hence, the teacher plays an important part for the vocabulary development using children’s literature in the classroom.
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International assessments indicate that Swedish students achieve high results in reading, writing and understanding English. However, this does not mean that the students display oral proficiency, despite an emphasis on functional and communicative language skills in the current English Syllabus. While a previous literature study by this researcher has shown that authentic texts are a way to increase these skills, most of the results shown are from an international viewpoint. Thus an empirical study was conducted within Sweden with the aim to examine the use of authentic texts in the Swedish EFL upper elementary classroom. Twelve teachers have answered a questionnaire on how they use authentic texts in their language teaching, as well as their opinions about these as a teaching tool. Additionally, 37 students have answered a questionnaire on their attitudes about authentic texts. Results indicate that all of the teachers surveyed see authentic texts as an effective way to increase students’ communicative competence and English language skills; however, only a few use them with any frequency in language teaching. Furthermore, this seems to affect the students’ attitudes, since many say that they read authentic texts in their free time, but prefer to learn English out of a textbook at school. These findings are based on a small area of Sweden. Therefore, further research is needed to learn if these opinions hold true for the entire country or vary dependent upon region or other factors not taken into consideration in this study.
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Research in the area of teacher training in English as a Foreign Language (CELANI, 2003, 2004, 2010; PAIVA, 2000, 2003, 2005; VIEIRA-ABRAHÃO, 2010) articulates the complexity of beginning teachers classroom contexts aligned with teaching language as a social and professional practice of the teacher in training. To better understand this relationship, the present study is based on a corpus of transcribed interviews and questionnaires applied to 28 undergraduate students majoring in Letters/English emphasis, at a public university located in the interior of the Western Amazon region, soliciting their opinions about the reforms made in the curriculum of this Major. Interviews and questionnaires were used as data collection instruments to trace a profile of the students organized in Group 1, with freshmen and sophomore undergraduates who are following the 2009 curriculum, and Group 2, with junior and senior undergraduates who are following the 2006 curriculum. The objectives are to identify, to characterize and to analyze the types of pronouns, roles and social actors represented in the opinions of these students in relation to their teacher training curriculum. The theoretical support focuses on the challenge of historical and contemporary routes from English teachers initial education programs (MAGALHÃES; LIBERALLI, 2009; PAVAN; SILVA, 2010; ALVAREZ, 2010; VIANA, 2011; PAVAN, 2012). Our theoretical perspective is based on the Systemic Functional Grammar of Halliday (1994), Halliday and Hasan (1989), Halliday and Matthiessen (2004), Eggins (1994; 2004) and Thompson (2004). We focus on the concept of the Interpersonal meaning, specifically regarding the roles articulated in the studies by Delu (1991), Thompson and Thetela (1995), and in the Portuguese language such as Ramos (1997), Silva (2006) and Cabral (2009). Moreover, we ascribe van Leeuwen s (1997; 2003) theory of Representation of Social Actors as a theoretical framework in order to identify the sociological aspect of social actors represented in the students discourse. Within this scenario, the analysis unfolds on three levels: grammatical (pronouns), semantic (roles), and discursive (social actors). For the analysis of interpersonal realizations present in the students opinions, we use the computational program WordSmith Tools (SCOTT, 2010) and its applications Wordlist and Concord to quantify the occurrences of the pronouns I, You and They, which characterize the roles and social actors of the corpus. The results show that the students assigned the following roles to themselves: (i) apprentice to express their initial process of English language learning; (ii) freshman to reveal their choice of Major in Letters/English emphasis; (iii) future teacher to relate their expectations towards a practicing professional. To assign the roles to professors in the major, the students used the metaphor of modality (I think) to indicate the relationship of teacher training, while they are in the role of a student and as a future teacher. From these evidences the representation of the students as social actors emerges in roles such as: (i) active roles; (ii) passive roles and (iii) personalized roles. The social actors represented in the opinions of the students reflect the inclusion of these roles assigned to the actions expressed about their experiences and expectations derived from their teacher training classroom
Resumo:
Este artigo relata os resultados de um estudo realizado com alunas de graduação em Letras, Português - Língua Estrangeira (Inglês, Espanhol, Italiano, Japonês, Francês e Alemão). Objetivou verificar as metáforas, regras da prática e princípios que as alunas identificaram durante um processo de reflexão sobre suas formações profissionais. Foi possível identificar o impacto desses elementos em seus processos individuais de desenvolvimento de identidades como professoras. O resultado foi um conjunto de histórias biográficas escritas (fontes de experiências) nas quais as participantes se baseavam para constituir suas identidades profissionais como professoras de línguas estrangeiras. Nesses processos, elas puderam construir ligações significativas entre os aspectos teóricos evidenciados nas leituras que realizaram durante o período da pesquisa e os vários eventos marcantes de suas narrativas orais acerca da carreira profissional. A associação dos vários aspectos de suas histórias pessoais às questões teóricas que foram discutidas durante a pesquisa revela processos de construções de identidades profissionais como professoras de línguas estrangeiras.