184 resultados para Paradoxo


Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

El objetivo del presente estudio fue comparar dos pruebas submáximas de capacidad aeróbica, el YMCA step test y la prueba de capacidad de trabajo físico a 170 ppm (P170) de frecuencia cardíaca (FC), en jugadoras de voleibol femenino. Se analizaron en 152 participantes variables antropométricas, el rendimiento, la frecuencia cardiaca final (Stepend) y la frecuencia cardiaca en el primer minuto de recuperación (Steprec) en la prueba YMCA step test, la P170 fue analizada expresando los resultados en valores absolutos (P170,abs, W) y relativos (P170,rel, W.kg-1). Además, un subgrupo (n=14) fue analizado otra vez después de un año. Los resultados mostraron como el YMCA step test correlacionó altamente (Steprec) y muy altamente (Stepend) con la P170 rel (r = –0.58 and r = –0.76, p < 0.001, respectively), y con la P170,abs (r = –0.54 and r = –0.68, p < 0.001, respectively). No se encontraron correlaciones entre los porcentajes de cambio en los test de capacidad aeróbica después de un año (p>0.05). La edad presentó una correlación baja a moderada con todos los índices de capacidad aeróbica (0.23 ≤ ŇrŇ ≤ 0.45, p<0.05), viendo como las mayores edades tenían una mejor capacidad aeróbica. Basándonos en estos resultados podemos concluir que la prueba YMCA step test (especialmente el parámetro Stepend) y la P170 podrian ser utilizadas indistintamente por entrenadores y preparadores físicos para monitorizar la capacidad aeróbica de jugadoras de voleibol. El paradójico incremento de la capacidad aeróbica con la edad puede ser atribuido a los métodos de evaluación utilizados que están basados en la FC y al descenso de la FC máxima con la edad. Por lo tanto, estos test deberían ser utilizados solo con edades inferiores.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

É ponto assente que o desenvolvimento social e económico de um país depende do conhecimento e do nível educativo dos seus cidadãos. Num momento de crise económica profunda em que a sustentabilidade do ensino superior se encontra ameaçada e a sua organização com rumo incerto, importa, mais do que nunca, criar um espaço de reflexão em que a ciência se pronuncie, aproximando e colocando em evidência os contributos que em vários domínios se vão produzindo. Nesta conferência, que se pretende em continuidade com a realizada em 2010, elegemos como tema central a qualidade do ensino e da aprendizagem e, tendo em conta a realidade em que nos inscrevemos, alargamos a discussão aos contextos e aos modelos de organização que os podem consubstanciar. Pode parecer um paradoxo centrar esta conferência na componente mais pedagógica do ensino superior quando toda a pressão de avaliação interna e externa das instituições e dos docentes incide particularmente sobre a produção científica. Mas talvez não. Assumimos que a reflexão de cariz pedagógico continua a não ser uma prática corrente no meio universitário português que, durante gerações, se habituou a um ensino universitário tradicional destinado apenas a uma pequena elite e se alheou dos desafios da massificação de que foi alvo. A ideia de que pedagogia apenas diz respeito à relação do professor com crianças ou jovens até ao ensino secundário permaneceu latente, tornando estéril qualquer discussão que, na perspectiva de alguns, seria desnecessária e até contraproducente no ensino superior. Um novo paradigma terá de ser assumido por um ensino universitário que busca o ideal da excelência, colocando no centro do debate o equilíbrio entre as dimensões pedagógica e investigativa e uma redobrada atenção à sociedade e às mudanças se, verdadeiramente, o que pretendemos é ganhar o desafio da qualidade.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Um dos mais prementes dilemas que os professores da escola pública enfrentam nos seus quotidianos profissionais consiste no facto de que o paradigma deontológico do direito e da justiça, que regula o seu mandato profissional e no qual alicerçam a sua crítica e justificação, não respeitar a sua experiência mais profunda enquanto profissionais de ensino. Por hipótese, e segundo Pedro d’Orey da Cunha (1994), o paradigma que mais respeita a experiência dos professores, e que mais o dignifica é, em contraposição ao paradigma da justiça, o paradigma da responsabilidade. Com efeito, um profundo senso de responsabilidade perante o aluno parece nortear a ação docente nas escolas, numa “relação de envolvimento” (Levinas, 2000). Agir segundo uma lógica de responsabilidade pode aconselhar, no limite, e em momentos pontuais de exceção, a transgredir normas e programas formalmente instituídos, quando o bem educativo assim o exige. É, portanto, a resposta ao apelo do aluno que toma precedência sobre a obediência cega a uma imposição da lei a que está obrigado por estatutos ou contratos. O mundo cívico ou o mundo doméstico, comportam nesta exceção um instrumento de ruptura com o mundo industrial, ou noutros termos, as lógicas da colaboração e de proximidade entram em conflito com a lógica da performance e da eficácia. É neste sentido que os regimes de justificação mobilizados pelos professores em justificações múltiplas e gramáticas plurais, denunciam graves contradições entre os paradigmas da responsabilidade e da justiça. É com base na constatação deste "paradoxo deontológico" que se pretende, à luz da sociologia pragmática de Luc Boltanski e Laurent Thévenot, problematizar o conceito de justiça e de responsabilidade nos mandatos profissionais dos professores, e lançar uma reflexão sobre os efeitos das mudanças políticas na deontologia docente e ação educativa.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Segundo Deleuze, o paradoxo do sistema da imagem-movimento consiste em toda ela se organizar contra aquilo mesmo que permite a comunicação sensório-motora do movimento orgânico: o intervalo de movimento, que é o núcleo temporal originário da imagem cinematográfica, a ‘resgatar’ pela imagem-tempo directa. Esse intervalo, caotizante, é investido em centro (precário, em falso) de uma (instável) regularidade de movimento aspirando à totalidade de um mundo orgânico e compreensível, ‘resolvido’. O movimento tipificar-se-á em tantas imagens-movimento quantos os tipos de relação ao intervalo, sendo a imagem-relação hitchcockiana paradoxalmente a mais estabilizadora e a mais periclitante de todas. Vertigo é o nome desse ‘beiral’ da crise histórica da imagem em movimento, em que os dois vectores contrários da estabilização (as racionalizações de Scottie) e do intervalo (o saguão, a cornucópia, o pesadelo central, a mise-en-abîme das identidades) se encontram numa relação de raccord impossível, com o filme todo em suspenso do despenhamento vertiginoso de Scottie sobre um ‘saguão’ - um intervalo - doravante intransponível. A obra-prima de Hitchcock reveste assim, para além da profundidade do seu conteúdo temático, uma consciência formal aguda da natureza do cinema e do momento histórico da sua viragem; e, se o cinema pensa, ele é aqui pensamento sobre o próprio pensamento. Esse itinerário trágico, comum à imagem-movimento e aos heróis shakespeareanos, é também o da estrutura edipiana da cultura.