1000 resultados para Metabolismo Energético Teses
Resumo:
O Conselho Tcnico-Cientfico do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (ISEL), na senda da consolidao da divulgao do conhecimento e da cincia desenvolvidos pelo nosso corpo docente, prope-se publicar mais uma edio do Anurio Cientfico, relativa produo cientfica de 2009 e 2010. A investigao, enquanto vertente estratgica do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (ISEL), tem concorrido para o seu reconhecimento nacional e internacional como instituio de referncia e de qualidade na rea do ensino das engenharias. tambm nesta vertente que o ISEL consubstancia a sua ligao sociedade portuguesa e internacional atravs da transferncia de tecnologia e de conhecimento, resultantes da sua atividade cientfica e pedaggica, contribuindo para o seu desenvolvimento e crescimento de forma sustentada. So parte integrante do Anurio Cientfico todos os contedos com afiliao ISEL resultantes de resumos de artigos publicados em livros, revistas e atas de congressos que os docentes do ISEL apresentaram em fruns e congressos nacionais e internacionais, bem como teses e patentes. Desde 2002, ano da publicao da primeira edio, temos assistido a uma evoluo crescente do nmero de publicaes de contedos cientficos, fruto do trabalho desenvolvido pelos docentes que se tm empenhado com afinco e perseverana. Contudo, nestes dois anos (2009 e 2010) constatou-se um decrscimo no nmero de publicaes, principalmente em 2010. Uma das causas poder estar diretamente relacionada com a reduo do financiamento ao ensino superior uma vez que limita toda a investigao no mbito da atividade de I&D e da produo cientfica. Na sequncia da implementao do Processo de Bolonha em 2006, o ISEL promoveu a criao de cursos de Mestrado disponibilizando uma oferta educativa mais completa e diversificada aos seus alunos, mas tambm de outras instituies, dotando-os de competncias inovadoras apropriadas ao mercado de trabalho que hoje se carateriza mais competitivo e dinmico. Terminados os perodos escolar e de execuo das monografias dos alunos, os resumos destas so igualmente parte integrante deste Anurio, no que concerne concluso dos Mestrados em 2009 e 2010.A fim de permitir uma maior acessibilidade comunidade cientfica e sociedade civil, o Anurio Cientfico ser editado de ora avante em formato eletrnico. Excecionalmente esta edio contempla publicaes referentes a dois anos 2009 e 2010.
Resumo:
O Conselho Cientifico do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa d continuidade publicao do Anurio Cientfico do ISEL com esta edio relativa ao ano de 2002. Os trabalhos cientficos, artigos, comunicaes, teses e livros, cujos resumos integram este Anurio Cientfico so reveladores do entrosamento do nosso corpo docente com a comunidade cientfica (acadmica e de investigao) e so um indicador da qualidade do trabalho cientfico e de investigao realizado. A investigao uma das obrigaes da academia. Esta actividade, por envolver o desconhecido e a procura de solues inditas, no se coaduna com a imposio de limitaes, especialmente quando estas so artificiais. Todos aqueles que para o trabalho de investigao possuam competncia devem, em nosso entender, ser estimulados a dar o seu contributo para o desenvolvimento da sociedade. No mbito do ensino da engenharia, estamos certos que as alteraes legislativas em curso no nosso pas, se forem orientadas no sentido do incremento da qualidade, tero em conta o real valor de cada instituio e sabero aproveitar o potencial humano, cientfico e tecnolgico do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa, quebrando o actual espartilho legal, cerceador de parte da actividade de I&D, que inibe, presentemente, a concesso dos graus acadmicos de Mestre e Doutor. nosso entendimento que a faculdade de atribuio, pelas instituies de ensino superior, dos graus de ps-graduao deve ser estabelecida com base em critrios, universais e predefinidos, afianadoras das competncias especficas e garantes da qualidade dos resultados.
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O Conselho Cientfico do instituto Superior de Engenharia de Lisboa d continuidade publicao do Anurio Cientfico do ISEL com esta edio relativa ao ano de 2003. O Instituto Superior de Engenharia de Lisboa tem vindo a dar o seu contributo ao desenvolvimento do pas, quer atravs da formao de engenheiros, quer atravs da prestao de servios comunidade, sem esquecer as funes de disseminao de conhecimentos e de transferncia de tecnologia, que tambm lhe competem e que este anurio demonstra. O ISEL possui cursos acreditados pelas associaes profissionais, Ordem dos Engenheiros e Associao Nacional dos Engenheiros Tcnicos, em todas as suas reas de formao. Os conhecimentos cientficos so o suporte das competncias do Engenheiro que lhe permitem utilizar, adequadamente, as tecnologias disponveis. Cincia e investigao so indissociveis e imprescindveis numa escola de engenharia. Este binmio est, muitas vezes, directa ou indirectamente, ligado realizao de teses de mestrado e de doutoramento. Continuamos a insistir na necessidade de levar o poder poltico a compreender que a qualidade de engenheiro no depende do subsistema de ensino superior, mas sim da qualidade da escola de engenharia que os formou. Vem sendo notria, quer pelos trabalhos desenvolvidos, quer pelo nvel acadmico do seu corpo docente, a competncia do ISEL para a concesso dos graus de ps-graduao. Reafirmamos a nossa convico neste propsito e na necessidade de ultrapassar o espartilho legal que o constrange, continuando empenhados em dar o nosso melhor contributo sociedade.
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O Conselho Cientfico do Instituto Superior de engenharia de Lisboa d continuidade publicao do Anurio Cientfico do ISEL com esta edio relativa ao ano de 2004. Nela se evidencia a produo cientfica do corpo docente do ISEL a qual tem vindo a crescer de forma sustentada. O Instituto Superior de Engenharia de Lisboa pauta a sua actividade - ensino, investigao e prestao de servios comunidade - por elevados padres de qualidade. O seu valor como Instituio reconhecido no pas, nomeadamente, na academia, de forma explcita, interessada e estimulante. No entanto,continua sujeito a inibies administrativas que restringem o seu pleno desenvolvimento e inviabilizam um ainda maior contributo que pode dar sociedade. O Instituto Superior de Engenharia de Lisboa, consciente de que o seu desenvolvimento como escola de engenharia com plenitude de competncias s possvel no mbito do subsistema universitrio, opta pela sua integrao, como unidade orgnica com autonomia cientfica, pedaggica, administrativa e financeira, na Universidade de Lisboa. Deciso tomada neste ano de 2005, de forma expressiva, por todos os rgos institucionais do ISEL e aceite pela Universidade de Lisboa atravs da deliberao do seu Senado. Este rumo tem sido firmemente apoiado pelo Conselho Cientfico na convico de que estabelece o caminho que melhor serve os interesses da Instituio e do pas. um facto que apraz realar no momento de fazer mais investigao dos seus docentes, na expectativa de um acolhimento favorvel por parte do Ministrio da Cincia, Tecnologia e Ensino Superior.
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A divulgao do conhecimento resultante da Cincia, Investigao e Actividade Profissional de mrito reconhecido so indissociveis e necessrios numa sociedade em evoluo, sem descurar a vertente pedaggica, numa Instituio de Ensino Superior. Verificou-se que durante este perodo se assistiu a um incremento das publicaes cientficas dos docentes do ISEL. Por outro lado, existiu um maior envolvimento em projectos de investigao e um acrscimo na concluso do grau de Doutor. Assim, o anurio cientfico de 2008 constitui um documento de divulgao desta actividade no Instituto Superior de Engenharia de Lisboa em parceria com outros Politcnicos, Universidades e Centros de Investigao nacionais e internacionais. Numa altura em que se avizinham mudanas estruturais no Ensino Superior, esperamos que o poder poltico avalie as instituies pelo trabalho desenvolvido e pela qualidade dos engenheiros que estas formam.
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Com o anurio referente ao ano 2006 completado um ciclo iniciado pelo Conselho Cientfico do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa no ano de 2002 com a publicao do primeiro anurio cientfico do ISEL. As vicissitudes na publicao da 6 edio do Anurio Cientfico do ISEL, reflectem-se no atraso da sua sada. A implementao do processo de Bolonha, a reestruturao e criao de novos cursos em reas emergentes do conhecimento e toda actividade implcita, para alm de outros factores, ocasionou que me coubesse a concretizao da edio deste anurio, ainda concludo pelo anterior Presidente do Conselho Cientfico, Professor Elmano Margato. Acredito que a divulgao do conhecimento cientfico resultante da Cincia. Investigao e actividade profissional de mrito reconhecido so indissociveis e insubstituveis para uma Escola que lecciona cursos de Engenharia e se afirmou no panorama nacional e internacional.
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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)
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Dissertao para obteno do grau de Mestre em Engenharia Electrotcnica Ramo de Energia
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Introduo: As canadianas so utilizadas em mltiplos quadros clnicos em que existe compromisso da marcha. No entanto, fulcral considerar as diferentes exigncias metablicas associadas a cada auxiliar e tipo de marcha. Objetivo: Avaliar o dispndio energético (DE) na marcha normal (MN), com uma canadiana e com duas canadianas a 3 pontos e a 3 pontos modificada em jovens e idosos. Metodologia: Estudo analtico transversal, composto por 21 indivduos. As variveis analisadas foram o volume de oxignio inspirado (VO2), volume de dixido de carbono expirado (VCO2) e quociente respiratrio (QR), obtidas atravs do sistema porttil (Cosmed K4b2, Cosmed, Roma, Itlia). Resultados: Os participantes tinham idades entre 18 e 75 anos (11 jovens e 10 idosos). Os idosos apresentaram valores significativamente mais elevados que os jovens no DE na marcha com uma canadiana a 3 pontos (p=0,009) e com duas canadianas a 3 pontos (p=0,008), enquanto nas restantes marchas no houve diferenas estatisticamente significativas (p>0,05). A MN e a marcha com duas canadianas a 3 pontos foram os tipos de marcha com maior DE nos jovens, e nos idosos. Nos jovens, a MN apresentou 19% a 45% maior DE do que as restantes marchas, enquanto nos idosos verificou-se que todas as marchas ( exceo de uma canadiana a 3 pontos modificada) apresentaram um maior DE (entre 7 e 16%) comparativamente MN. Concluso: Os idosos apresentaram valores significativamente mais elevados de DE que os jovens nas marchas uma e duas canadianas a 3 pontos. Na MN e na marcha uma canadiana a 3 pontos modificada existe uma tendncia para os jovens apresentarem valores de DE superior aos idosos. A medio do DE fornece uma indicao precisa da eficincia da marcha, sendo til como suporte para a deciso clnica e para uma adequada reabilitao.
Resumo:
Este trabalho surgiu no mbito da Tese de Mestrado em Engenharia Qumica - Ramo Optimizao Energtica na Indstria Qumica, aliando a necessidade da Empresa Monteiro Ribas Indstrias, S.A. em resolver alguns problemas relacionados com as estufas da unidade J da fbrica de revestimentos. Outro dos objectivos era propor melhorias de eficincia energtica neste sector da empresa. Para tal, foi necessrio fazer um levantamento energético de toda a unidade, o que permitiu verificar que as estufas de secagem (Recobrimento 1 e 2) seriam o principal objecto de estudo. O levantamento energético da empresa permitiu conhecer o seu consumo anual de energia de 697,9 tep, o que a classifica, segundo o Decreto-lei n 71 de 15 de Abril de 2008, como Consumidora Intensiva de Energia (CIE). Alm disso, as situaes que devem ser alvo de melhoria so: a rede de termofluido, que apresenta vlvulas sem isolamento, o sistema de iluminao, que no o mais eficiente e a rede de distribuio de ar comprimido, que no tem a estrutura mais adequada. Desta forma sugere-se que a rede de distribuio de termofluido passe a ter vlvulas isoladas com l de rocha, o investimento total de 2.481,56 , mas a poupana pode ser de 21.145,14 /ano, com o perodo de retorno de 0,12 anos. No sistema de iluminao prope-se a substituio dos balastros normais por electrnicos, o investimento total de 13.873,74 , mas a poupana de 2.620,26 /ano, com perodo de retorno de 5 anos. No processo de secagem das linhas de recobrimento mediram-se temperaturas de todos os seus componentes, velocidades de ar o que permitiu conhecer a distribuio do calor fornecido pelo termofluido. No Recobrimento 1, o ar recebe entre 39 a 51% do calor total, a tela recebe cerca de 25% e na terceira estufa este apenas de 6%. Nesta linha as perdas de calor por radiao oscilam entre 6 e 11% enquanto as perdas por conveco representam cerca de 17 a 44%. Como o calor que a tela recebe muito inferior ao calor recebido pelo ar no Recobrimento 1, prope-se uma reduo do caudal de ar que entra na estufa, o que conduzir certamente poupana de energia trmica. No Recobrimento 2 o calor fornecido ao ar representa cerca de 51 a 77% do calor total e o cedido tela oscila entre 2 e 3%. As perdas de calor por conveco oscilam entre 12 e 26%, enquanto que as perdas por radiao tm valores entre 4 e 8%. No que diz respeito ao calor necessrio para evaporar os solventes este oscila entre os 4 e 13%. Os balanos de massa e energia realizados ao processo de secagem permitiram ainda determinar o rendimento das 3 estufas do Recobrimento 1, com 36, 47 e 24% paras as estufa 1, 2 e 3, respectivamente. No Recobrimento 2 os valores de rendimento foram superiores, tendo-se obtido valores prximos dos 41, 81 e 88%, para as estufas 1, 2 e 3, respectivamente. Face aos resultados obtidos propem-se a reengenharia do processo introduzindo permutadores compactos para aquecer o ar antes de este entrar nas estufas. O estudo desta alterao foi apenas realizado para a estufa 1 do Recobrimento 1, tendo-se obtido uma rea de transferncia de calor de 6,80 m2, um investimento associado de 8.867,81 . e uma poupana de 708,88 /ano, com um perodo de retorno do investimento de 13 anos. Outra sugesto consiste na recirculao de parte do ar de sada (5%), que conduz poupana de 158,02 /ano. Estes valores, pouco significativos, no estimulam a adopo das referidas sugestes.
Resumo:
Como o sector cermico um consumidor intensivo de energia, este trabalho teve como objectivo principal a elaborao de um plano de optimizao do desempenho energético da olaria nmero trs da Fbrica Cermica de Valadares. Para o efeito, efectuou-se o levantamento energético desta fraco autnoma. O valor total obtido para os ganhos trmicos foi de 8,7x107 kJ/dia, sendo 82% desta energia obtida na combusto do gs natural. Por outro lado, as perdas energticas rondam os 8,2x107 kJ/dia, sendo o ar de exausto e a envolvente os principais responsveis, com um peso de 42 % e 38%, respectivamente. Tendo em conta estes valores, estudaram-se vrias medidas de isolamento da cobertura, pavimento, paredes e sada de ar atravs de fendas do edifcio. No caso do isolamento da cobertura sugeriu-se a substituio das telhas de fibrocimento e do isolamento actualmente existentes por painis sandwich de cobertura. Esta aco permite uma poupana de 64.796/ano, com um investimento de 57.029 e o seu perodo de retorno de 0,9 anos. O Valor Actualizado Lquido (VAL) no 5 ano foi de 184.069, com uma Taxa Interna de Rentabilidade (TIR) de 92%. Para isolar o pavimento, sugeriu-se a utilizao de placas de poliuretano expandido (PU) de 20mm de espessura. Assim, consegue-se uma poupana de 7.442 /ano, com um investimento de 21.708, e um tempo de retorno 2,9 anos. No final do 5 ano de vida til do projecto, o VAL de 4.070 e a TIR 7%. Relativamente ao isolamento das paredes e pilares, sugeriu-se a utilizao de placas de PU (30mm), recobertas com chapa de ferro galvanizado. O tempo de retorno do investimento de 1,5 anos, uma vez que, o investimento de 13.670 e a poupana anual ser de 9.183. Esta soluo apresenta no ltimo ano um VAL de 12.835 e uma TIR de 22%. No isolamento das fendas do edifcio, sugeriu-se a reduo de 20% da sua rea livre. Esta medida de optimizao implica um investimento de 8.000, revelando-se suficientemente eficaz, pois apresenta um tempo de retorno de 0,67 anos. O VAL e a TIR da soluo no ltimo ano de vida til do projecto de investimento so de 36.835 e 35%, respectivamente. Por fim, sugeriu-se ainda a instalao de um sistema de controlo que visa o aproveitamento de ar quente proveniente do forno, instalado no piso inferior olaria, para pr-aquecer o ar alimentado aos geradores de calor. Esta medida implicaria um investimento de 4.000, com um tempo de retorno de 2,4 anos e uma poupana anual de 1.686. O investimento aconselhvel, j que, no 5 ano, o VAL de 1.956 e a TIR de 17%.
Resumo:
Cada vez mais a indstria tem vindo a sofrer algumas mudanas no seu processo produtivo. Hoje, mais que nunca, preciso garantir que as instalaes produtivas sejam o mais eficiente possvel, procurando a racionalizao de energia com um decrescimento dos custos. Deste modo o objectivo desta dissertao o diagnstico energético da fbrica de placas de borracha e a optimizao do sector da pintura na empresa Monteiro Ribas. A realizao de um diagnstico energético, para a deteco de desperdcios de energia tem sido amplamente utilizada. A optimizao ir prospectar potenciais de mudanas e aplicao de tecnologias de eficincia energtica. Pretende-se deste modo travar o consumo energético sem que seja afectada a produo, j que a empresa considerada consumidora intensiva de energia. Na empresa Monteiro Ribas h consumo de gs natural, de vapor e de energia elctrica, sendo o vapor a forma de energia mais consumida, seguida da energia elctrica e por fim, do gs natural nas propores de 55%, 41% e 4%, respectivamente. A optimizao feita permitiu estudar a influncia de algumas variveis, nos consumos anuais da energia, e assim apresentar propostas de melhoria. Uma das propostas analisadas foi a possibilidade de efectuar um isolamento trmico a algumas vlvulas. Este isolamento conduziria a uma poupana de 79.263,4 kWh/ano. Props-se tambm a implementao de balastros electrnicos, que conduziria a uma diminuio em energia elctrica de 29.509,92 kWh/ano. Relativamente s mquinas utilizadas no sector da pintura, verificou-se ser a estufa IRK 6, um dos equipamentos de grande consumo energético. Ento analisou-se a influncia da velocidade de circulao das placas de borracha atravs desta mquina, bem como a alterao da respectiva potncia, pela diminuio do nmero de cassetes incorporados nesta estufa.
Resumo:
Este trabalho teve como propsito fazer uma avaliao do desempenho energético e da qualidade do ar no interior das instalaes de uma Piscina Municipal Coberta, localizada na zona norte de Portugal, sendo estabelecidos os seguintes objetivos: caracterizao geral da piscina, no que respeita aos seus diferentes espaos e equipamentos, clculo dos consumos trmicos e eltricos bem como o registo das concentraes de elementos poluentes para controlo da qualidade do ar no interior da piscina, tendo como base a legislao atualmente em vigor. A caracterizao geral da piscina permitiu verificar algumas inconformidades como a temperatura da gua nos tanques de natao que tem valores superiores aos recomendados e a sala de primeiros socorros que no possui acesso direto ao exterior. Acrescente-se que o pavimento nos chuveiros da casa de banho feminina e os valores de pH para gua do tanque grande e pequeno no esto sempre dentro da gama de recomendao. O caudal da renovao de ar est a ser operado manualmente e quando est a funcionar a 50% da sua capacidade mxima, que acontece numa parte do dia, apenas consegue renovar 77,5% do caudal recomendado pelo RSECE. Para se obter o valor recomendado necessrio ter pelo menos 7 horas com o caudal a 100% da capacidade mxima. A avaria na UTA2 originou que 40% dos registos dirios da humidade relativa interior estivessem fora da gama de valores recomendados e que esta fortemente dependente da humidade no exterior e pode ser agravada quando as portas dos envidraados da nave so abertas. Analisando ainda a quantidade de gua removida na desumidificao do ar com a gua evaporada em condies de Outono-Inverno ou Primavera-Vero, este estudo permitiu concluir que todas as combinaes demonstraram a necessidade de desumidificao salvo a combinao Outono-Inverno e UTA2 a funcionar a 100% da sua capacidade mxima. Os isolamentos das tubagens na sala das caldeiras foram observados e comparados com as solues recomendadas pelas empresas especialistas e verificou-se que alguns esto mal colocados com parcial ou total degradao, promovendo perdas trmicas. No caso das perdas calorificas por evaporao, estas representaram cerca de 67,78% das perdas totais. Como tal, estudou-se a aplicao de uma cobertura sobre o plano de gua durante o perodo de inatividade da piscina (8 horas) e verificou-se que o resultado seria uma poupana de 654,8 kWh/dia, na ausncia de evaporao da gua, mais 88,00 kWh/dia do perodo da UTA2 a funcionar a 50% da sua capacidade, perfazendo um total de 742,8 kWh/dia. A aplicao da cobertura permite obter um VAL de valor positivo, uma TIR de 22,77% e sendo este valor superior ao WACC (Weight Average Cost of Capital), o projeto torna-se vivel com um Pay-Back de 3,17 anos. Caracterizou-se tambm o consumo total dirio em eletricidade, e verificou-se que as unidades de climatizao, as bombas de circulao de gua, a iluminao, e outros equipamentos representam, respetivamente, cerca de 67,81, 25,26, 2,68 e 3,91% da energia eltrica total consumida. Por fim, a anlise qualidade do ar no interior da nave em Maio e Setembro identificou que as concentraes de ozono apresentavam valores no limite do aceitvel em Maio e superiores ao valor de emisso em Setembro. Os compostos orgnicos volteis tambm apresentavam valores em Maio 4,98 vezes superior e em Setembro 6,87 vezes superior aos valores mximos exigidos pelo D.L. n 79/2006. Houve ainda altas concentraes de rado registadas na casa dos filtros, em Maio com um valor 11,49 vezes superior, no entanto esse valor desceu em Setembro para 1,08 vezes, mesmo assim superior ao exigido pelo D.L. n 79/2006.
Resumo:
Dissertao de Mestrado, Engenharia e Gesto de Sistemas de gua, 9 de Novembro de 2015, Universidade dos Aores.
Resumo:
Trabalho Final de Mestrado para obteno do grau de Mestre em Engenharia Mecnica