810 resultados para HERMENÉUTICA
Resumo:
O objetivo central desta pesquisa é investigar o potencial de transformação sócioreligiosa da leitura popular da bíblia. Dentro desta abordagem de interpretação, serão analisados o pensamento de Carlos Mesters e suas reelaborações desenvolvidas pelo Centro de Estudos Bíblicos CEBI. Para tanto, trabalhar-se-á, particularmente, com dois textos metodológicos da leitura popular da bíblia, a saber, A Caminho de Emaús. Leitura bíblica e educação popular e A Leitura Popular da Bíblia: à procura da moeda perdida . Essas abordagens de interpretação têm como objetivo ir além do estudo dos textos bíblicos, ao pretender contribuir para com o processo de conscientização em vista da transformação da realidade de dominação e opressão. É neste contexto que se aponta a hermenêutica feminista crítica de libertação articulada por Elisabeth Schüssler Fiorenza, enquanto uma ferramenta importante no intuito de analisar e dialogar com tais abordagens de leitura popular, uma vez que parece articular mais seriamente um paradigma feminista emancipatório de interpretação bíblica. Este diálogo problematizará, para além da questão pedagógico-metodológica, alguns temas teológico-bíblicos que são intrínsecos à interpretação bíblica, a saber, os sujeitos da interpretação, a análise da realidade e os critérios para se definir a revelação e a autoridade. A partir deste diálogo entre leitura popular da bíblia e hermenêutica feminista crítica de libertação , chega-se a conclusão de que a primeira, apesar de se definir como uma abordagem de interpretação bíblica popular e libertadora, acaba por apresentar algumas lacunas em relação ao objetivo que se propõe concretizar. A partir da análise de todos os passos metodológicos de interpretação e de seus temas teológicos, constata-se, no interior do projeto de Mesters e, mais propriamente do CEBI, a ausência de uma ferramenta analítica que viabilize a transformação concreta das realidades sócio-religiosas, das experiências dos sujeitos da interpretação, bem como da escolha de critérios para se definir o lugar da revelação e da autoridade. A tese não visa substituir prontamente o método de leitura popular da bíblia pela dança hermenêutica proposta por Schüssler. A tese propõe, antes, repensar os encaminhamentos e ausências da leitura popular da bíblia em seus objetivos de transformação da realidade. Nesse sentido, a interlocução com novas teorias políticas emancipatórias articuladas teológico-biblicamente por Schüssler pode ser importante para uma reavaliação do projeto políticometodológico do CEBI(AU)
Resumo:
Elabora-se estudo de hermenêutica constitucional que envolve neoconstitucionalismo e estruturas míticas da realidade jurídica em face do automatismo judicial. Utiliza-se de método dialético em estudo teórico-descritivo de base documental. Busca analisar se há relação entre mitos jurídicos e automatismo do juiz na interpretação constitucional, bem como procura identificar se a mitificação do direito e o automatismo judicial influenciam o exercício da jurisdição pelo magistrado. Constata-se que há diferença entre interpretação constitucional e interpretação da Constituição, bem como que inexiste especificidade da interpretação constitucional em relação à interpretação jurídica. Comprova-se que os marcos histórico, filosófico e teórico do neoconstitucionalismo perdem seu sentido quando submetidos a apreciação crítica. Demonstra-se que a realidade jurídica decorre de processo mítico, no sentido de uma representação da realidade através da verdade compartilhada na crença e disseminada nos mitos, tal qual ocorre nos mitos da força normativa da constituição e do sentimento constitucional. Identifica-se a relação implicação recíproca entre mitos jurídicos e automatismo do juiz, além de verificar que o maagistrado atua no automático não apenas quando se conforma em ser o juiz boca da lei, mas também quando torna-se juiz boca do juízo, quer do juízo pessoal subjetivo, quer do juízo Institucional do Judiciário. Verifica-se que, uma das nuanças dos mitos está na representação de uma construção social compartilhada que descreve a realidade cultural circundante através das normas jurídicas e, nesse sentido, os mitos jurídicos são histórias com fundamento em verdades que merecem confiança, mas que, por outro lado, há mitos que atuam contra a normatividade positivada, como o mito do neoconstitucionalismo. Conclui-se que é imprescindível ao magistrado perceber que trabalha com mitos, compreender o processo de atuação e difusão dos mitos, e atuar de forma comprometida com sua atividade em benefício da sociedade, evitando incidir em automatismos de pensamento e ação, haja vista que o constitucionalismo é síntese de mudança (para adequar-se ao tempo vivencial) e permanência (para salvaguardar seu núcleo primordial) e precisa de um magistrado em estado de vigília para operar adequadamente a perspectiva de um direto de Estado democrático.
Resumo:
The study presents the possibility of interpretation of axiological values of tourism as a practice conceived on a human being or Dasein as being-in-the-world of tourism. The value, as an object of Axiology, was considered the predictor of the human being conduct in the phenomenon reflecting this same value in tourism. The aim was to comprehend and interpret through the way of being of Dasein in tourism, which axiological values are chosen to the practice of tourism and the intentional feelings directed to these values. A phenomenological hermeneutics research with exploratory characteristics was accomplished in order to survey the values. Ten episodic interviews were conducted from the hermeneutic situation - constituted by fore-having, fore-sight and fore-conception of each Dasein interviewed, by adopting a sympathetic conduct and sympathy of Max Scheler and the use of emotional intuition to capture the intentional feelings, interpreted afterwards by the analysis of a Martin Heidegger's phenomenology in Being and Time. The results showed that, even without categorisation, the totality of the living experiences, the way of being of positive values outnumber the negatives ones in the existence of each Dasein, leading them to the Learning, which are comprising: experiences to provide self-knowledge, historical-cultural values, and memory as part of the learning experiences, hospitality as a way of openness and socio-cultural exchange, solidarity and peace. Intentional feelings directed at the values for the choice for practicing tourism were: love, happiness, pleasure, respect and trust. Four evidences were found concerning the use of sentimental perspective and intentional feeling of Scheler and regarding the logic of the heart of Pascal used by this author. The sociocultural interrelationships and exchanges form the basis for developing tourism as phenomenon. Therefore the character being-with or Mitsein is prevalent in tourism activities. Despite the learning was the purpose of the experiences, the ultimate goal was the improvement and personal enrichment of Dasein´s humanity development. The study also showed the hermeneutic phenomenological seeing opens the access of the living experiences of values, without making arbitrarily judgment and achieve "to the thing themselves", which, by the overlapping of categories, dispositions and intentional feelings, form the evaluative experiences and are possible to access through the fundamental ontology of Heidegger. The study contributes to broaden the vision concerning to the totality of tourism and the practitioners Dasein of it. As possibilities for deepening studies, was pointed out: the total person of Scheler; the care or Sorge as a form of love in Heidegger; happiness and pleasure in the practice of tourism and human flourishing or eudaimonia.
Resumo:
En este trabajo nos proponemos mostrar de qué modo el alejamiento crítico de Heidegger respecto de la tradición moderna supone un cambio de marco conceptual que implica una redefinición de la idea de fundamento último de la realidad, central en la metafísica tradicional. Para esto nos basaremos especialmente en las críticas que este filósofo dirige a la fenomenología husserliana. Al mismo tiempo, daremos cuenta de la influencia de la filosofía práctica aristotélica que Heidegger recupera y que algunos intérpretes consideran determinante en la trasformación hermenéutica de la fenomenología que este filósofo lleva a cabo. Finalmente, esbozaremos una breve reflexión sobre la transformación de la cuestión del fundamento a lo largo de la obra heideggeriana
Resumo:
La elaboración que Paul Ricoeur hiciera insistentemente para proponer una ética a la vez posible y justa tiene un rico desarrollo en la que cruza esas tesis con las de la identidad humana y las abre a preocupaciones presentes y conflictivas. El encuadre teórico es el que combina la descripción fenomenológica con una hermenéutica rigurosa pero que se define por la necesidad de aceptar su conflictiva y pluralidad -que es preciso explicar y comprender-. Este estilo dialéctico e itinerante puede encontrarse, a nuestro juicio, en varias obras como son: "Sí mismo como otro" donde encontramos la tensión y relación entre la identidad idem y la identidad ipse, mediadas por la identidad narrativa y entre los niveles de la eticidad y la moralidad, tal como aparecen allí, fundados en el deseo. También en una obra anterior donde el fundamento es la libertad, "conjugada" en primera, segunda y tercera persona. Y entre lo que podríamos llamar su "cuarteto" de la ontología del hombre capaz y su cruce con la experiencia del sufrimiento. En la síntesis que es su "Recorridos del reconocimiento" se recogen esas tensiones y aperturas y se las corona con las tesis que desarrollara al comparar el amor y la justicia, en especial, el mandamiento del amor al enemigo. Partiendo de la riqueza y polisemia del verbo reconocer recorre el camino de su conjugación en voz activa, en la forma reflexiva y en la voz pasiva. Todo este entramado paciente y sostenido durante tantos años nos proporciona un marco teórico precioso para pensar el actual fenómeno de los derechos humanos: por su condición de históricos, pactados, parciales y sucesivos y, a la vez, universales -o, como dice Ricoeur, con pretensión de universalidad-. No pueden ser pensados en profundidad y honestamente sino con una filosofía que acepte la conflictiva hermenéutica, transite las tensiones presentes y se abra a una propuesta a la vez amplia, crítica y situada, dado que no parece posible pensar hoy la vida buena sin referirnos a este sistema de derechos humanos
Resumo:
De manera paradójica, la actualidad de la hermenéutica debe buscarse en su diálogo con la tradición filosófica. Diálogo que daría comienzo, en primer lugar, con su recepción de Husserl, la cual no se puede entender tanto como una traición al proyecto fenomenológico cuanto como un llevarlo hasta sus últimas consecuencias. En segundo lugar, la vuelta sobre el proyecto moderno (no concebida como destrucción sino como intento de comprensión) conduciría a un dialógo con Kant y a la discusión de la posición de un sujeto trascendental como condición de la objetividad. Es precisamente esta idea de diálogo la que define la hermenéutica como una apertura a lo otro en tanto que otro y no como un ejercicio de asimilación. Finalmente, si esta apertura al otro no cristaliza en un proyecto ético definido es, justamente, porque trata de pensar el fundamento de lo ético.
Resumo:
Tesis (Maestría en Docencia). -- Universidad de la Salle. Facultad de Ciencias de la Educación. Maestría en Docencia, 2015
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A presente dissertação parte do problema sobe a possibilidade de compreender uma racionalidade não instrumental, em relação à dominação técnica e científica da natureza para pensar a Educação Ambiental. A pesquisa teve como principais objetivos compreender e interpretar a Natureza e a Educação Ambiental para alem do sentido historicamente produzido pela ciência sobre a relação homem e natureza em confronto com outras interpretações oriundas de uma visão ampliada de racionalidade. Propõe-se a desconstrução por meio de um exercício hermenêutico da concepção de natureza e forma de agir proposta pela ciência moderna como propósito de desvendar o caráter ideológico da ciência e dos múltiplos usos que carrega o conceito. A investigação permitiu identificar aspectos críticos da racionalidade que se desenvolveu no mundo ocidental e tem causado inúmeros problemas ao meio ambiente e à sobrevivência da natureza e da espécie humana. A presente Dissertação foi pensada na proposta de radicalização da ideia de compreensão como interpretação, de modo a apresentar como método de produção de conhecimento a interpretação narrativo-interpretativa proposta pela hermenêutica.
Resumo:
Tesis (Licenciado en Lenguas Castellana, Inglés y Francés).--Universidad de La Salle. Facultad de Ciencias de La Educación. Licenciatura en Lengua Castellana, Inglés y Francés, 2014
Resumo:
432 p.
Resumo:
En este trabajo nos proponemos mostrar de qué modo el alejamiento crítico de Heidegger respecto de la tradición moderna supone un cambio de marco conceptual que implica una redefinición de la idea de fundamento último de la realidad, central en la metafísica tradicional. Para esto nos basaremos especialmente en las críticas que este filósofo dirige a la fenomenología husserliana. Al mismo tiempo, daremos cuenta de la influencia de la filosofía práctica aristotélica que Heidegger recupera y que algunos intérpretes consideran determinante en la trasformación hermenéutica de la fenomenología que este filósofo lleva a cabo. Finalmente, esbozaremos una breve reflexión sobre la transformación de la cuestión del fundamento a lo largo de la obra heideggeriana
Resumo:
La elaboración que Paul Ricoeur hiciera insistentemente para proponer una ética a la vez posible y justa tiene un rico desarrollo en la que cruza esas tesis con las de la identidad humana y las abre a preocupaciones presentes y conflictivas. El encuadre teórico es el que combina la descripción fenomenológica con una hermenéutica rigurosa pero que se define por la necesidad de aceptar su conflictiva y pluralidad -que es preciso explicar y comprender-. Este estilo dialéctico e itinerante puede encontrarse, a nuestro juicio, en varias obras como son: "Sí mismo como otro" donde encontramos la tensión y relación entre la identidad idem y la identidad ipse, mediadas por la identidad narrativa y entre los niveles de la eticidad y la moralidad, tal como aparecen allí, fundados en el deseo. También en una obra anterior donde el fundamento es la libertad, "conjugada" en primera, segunda y tercera persona. Y entre lo que podríamos llamar su "cuarteto" de la ontología del hombre capaz y su cruce con la experiencia del sufrimiento. En la síntesis que es su "Recorridos del reconocimiento" se recogen esas tensiones y aperturas y se las corona con las tesis que desarrollara al comparar el amor y la justicia, en especial, el mandamiento del amor al enemigo. Partiendo de la riqueza y polisemia del verbo reconocer recorre el camino de su conjugación en voz activa, en la forma reflexiva y en la voz pasiva. Todo este entramado paciente y sostenido durante tantos años nos proporciona un marco teórico precioso para pensar el actual fenómeno de los derechos humanos: por su condición de históricos, pactados, parciales y sucesivos y, a la vez, universales -o, como dice Ricoeur, con pretensión de universalidad-. No pueden ser pensados en profundidad y honestamente sino con una filosofía que acepte la conflictiva hermenéutica, transite las tensiones presentes y se abra a una propuesta a la vez amplia, crítica y situada, dado que no parece posible pensar hoy la vida buena sin referirnos a este sistema de derechos humanos
Resumo:
En este trabajo nos proponemos mostrar de qué modo el alejamiento crítico de Heidegger respecto de la tradición moderna supone un cambio de marco conceptual que implica una redefinición de la idea de fundamento último de la realidad, central en la metafísica tradicional. Para esto nos basaremos especialmente en las críticas que este filósofo dirige a la fenomenología husserliana. Al mismo tiempo, daremos cuenta de la influencia de la filosofía práctica aristotélica que Heidegger recupera y que algunos intérpretes consideran determinante en la trasformación hermenéutica de la fenomenología que este filósofo lleva a cabo. Finalmente, esbozaremos una breve reflexión sobre la transformación de la cuestión del fundamento a lo largo de la obra heideggeriana
Resumo:
La elaboración que Paul Ricoeur hiciera insistentemente para proponer una ética a la vez posible y justa tiene un rico desarrollo en la que cruza esas tesis con las de la identidad humana y las abre a preocupaciones presentes y conflictivas. El encuadre teórico es el que combina la descripción fenomenológica con una hermenéutica rigurosa pero que se define por la necesidad de aceptar su conflictiva y pluralidad -que es preciso explicar y comprender-. Este estilo dialéctico e itinerante puede encontrarse, a nuestro juicio, en varias obras como son: "Sí mismo como otro" donde encontramos la tensión y relación entre la identidad idem y la identidad ipse, mediadas por la identidad narrativa y entre los niveles de la eticidad y la moralidad, tal como aparecen allí, fundados en el deseo. También en una obra anterior donde el fundamento es la libertad, "conjugada" en primera, segunda y tercera persona. Y entre lo que podríamos llamar su "cuarteto" de la ontología del hombre capaz y su cruce con la experiencia del sufrimiento. En la síntesis que es su "Recorridos del reconocimiento" se recogen esas tensiones y aperturas y se las corona con las tesis que desarrollara al comparar el amor y la justicia, en especial, el mandamiento del amor al enemigo. Partiendo de la riqueza y polisemia del verbo reconocer recorre el camino de su conjugación en voz activa, en la forma reflexiva y en la voz pasiva. Todo este entramado paciente y sostenido durante tantos años nos proporciona un marco teórico precioso para pensar el actual fenómeno de los derechos humanos: por su condición de históricos, pactados, parciales y sucesivos y, a la vez, universales -o, como dice Ricoeur, con pretensión de universalidad-. No pueden ser pensados en profundidad y honestamente sino con una filosofía que acepte la conflictiva hermenéutica, transite las tensiones presentes y se abra a una propuesta a la vez amplia, crítica y situada, dado que no parece posible pensar hoy la vida buena sin referirnos a este sistema de derechos humanos