912 resultados para Filosofia kantiana


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A filosofia da educação, para nós, será trabalhada dentro de uma visão histórica, ou seja, todos os conceitos relacionados à filosofia da educação trabalhados durante o curso são conceitos históricos, assim todos possuem uma dimensão histórica que remete ao entendimento do conceito a compreensão das condições históricas que foram responsáveis pela construção desses conceitos. É nesse sentido, que quando falamos do processo formativo não podemos deixar de nos remeter a grandes escritos que marcaram a civilização ocidental como, por exemplo, os textos de Homero, principalmente a Ilíada e a Odisséia. Devemos notar como as aventuras desses guerreiros míticos, seja Aquiles ou Ulisses, influenciaram na formação do cidadão grego, ou seja, é importante entender o modo que essas figuras foram representadas e serviram de modelo para a constituição da educação grega.

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Os pré-socráticos ou filósofos da natureza foram os primeiros filósofos que procuravam explicar o mundo pela observação da natureza. É nesse contexto que Sócrates surge e busca conhecer a essência humana. Para ele, a nossa sabedoria está na consciência em saber aquilo que não se sabe. Assim, esse filósofo pensa que a busca do conhecimento se dá ao reconhecer aquilo que não se sabe. Sócrates cria, então, a maiêutica socrática, que é um método educativo e filosófico. Já Platão procura discutir a questão do conhecimento baseando-se na existência de dois mundos: um mundo real ou inteligível e outro ilusório ou sensível. No Mito da Caverna Platão explica essa sua visão dualista. Esse filósofo levanta um ponto importante quando ressalta que a educação do homem é a solução dos problemas éticos e políticos do seu tempo a partir da formação de filósofos governantes. Somente dessa forma teríamos uma sociedade mais justa.

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Rousseau era um grande crítico da sociedade, em alguns dos seus estudos, ele buscou responder à questão sobre o que origina a desigualdade entre os homens. Assim, para ele as desigualdades emergem das relações sociais e não possui uma causa natural. É nesse sentido que um dos temas abordados por Rousseau é que o homem nasce bom, no entanto, a sociedade o corrompe. Para ele a educação é a principal estratégia para garantir uma sociedade mais democrática. A principal contribuição de Rousseau para o pensamento educacional foi à obra Emílio ou da Educação. Nesse livro, o filósofo afirma que a educação deve ter início no nascimento e perdurar a vida inteira. Os fundamentos da pedagogia de Rousseau têm como base a epistemologia empírica, ou seja, o homem não nasce com o conhecimento, a mente é uma tabula rasa que é marcada através das experiências sensitivas de cada indivíduo. Outro termo utilizado na filosofia educacional de Rousseau é a educação naturalista que tem como propósito afastar o sujeito daquilo que causa as corrupções.

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La musique, plus qu`um mot et le texte écrit, a le pouvoir de produire le déplacement du sujet en relation aux contingences du temps e de l´espace. Entendre de la musique est plus que de l´amusement. Comme un artifice cognitif qui ultrapasse l´expérience analytique e métonymique, les formes tonales doublent la réalité, expandent les sens, actionent l´imagination, retotalisent les sentiments, amplient les expériences, permettent la rencontre du sujet avec les éssences des phénomènes qui ne sont pas traductibles par les mots. Nous écoutons de la musique pour restituer notre dignité e conférer à la vie plus de vérité, plus de concrétion (Santiago Kovadloff). La mélodie permet l´expérimentation des états de cohésion, de conéction pleine entre sens et intention, entre commencement et fin, de la finitude de la vie (Schopenhauer). Le phénomène musical provoque l´expréssion de la douleur, de la souffrance et, au même temps, du jubile et de la joie, réliant nature et homme (Nietzsche). Tenant comme base cette compréhension, la dissertation tient dans la musique une importante métaphore pour comprendre la complexité humaine, une fois qu´elle propicie une écoute sensible du monde et mobilise dans le sujet l´expérimentation de divers états de l´être. Nous pouvons dire que la musique est un opérateur de la conaissence parce qu´elle fait affleurer l´écoute intérieure, la rencontre du sujet avec lui même. Cet opérateur cognitif actione les pôles de l´ésprit qui font dialoguer sensibilité, éthique et esthétique, ordre et chaos, silence et bruit, mouvement et pause, repétition et inovation. Par l´expérience musicale, nous habitons des formes hibrides de sensibilité et raison. L´inachèvement, notre principal caractéristique comme humains, a, dans la musique, une image impair, parce que la musique est l´expression du dévir. Pour tisser ces arguments, la dissertation part des études de Schopenhauer et Nietzsche sur la musique, esthétique et métaphysique; Expose des fragments de la biographie de trois grands penseurs contemporains (Werner Heinsenberg, Ilya Prigogine et Edgar Morin) accentuant la présence de la musique en ses vies; et, par fin, présente ce que nous appelons biographies sonores de quatre artistes-musiciens brésiliens (Benedito Juarez et Gil Jardim, de São Paulo, et Ronaldo Ferreira de Lima et, Cleudo Freire, du Rio Grande do Norte)

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On analyse une expérience de l enseignement de philosophie dans l enseignement secondaire par la littérature. La scène d intervention a été l Institut Fédéral d Éducation, Science et Technologie du Rio Grande do Norte (IFRN), dans l année 2008. L étude à caractère qualitatif a adopté un modèle de recherche participant, dans laquelle le chercheur a intervenu dans son propre contexte de classe. On a utilisé l investigation d un ouvrage existentialiste de Jean-Paul Sartre, le roman La Nausée, comme contribution méthodologique pour l enseignement de philosophie. On a adopté le recours de la littérature avec contenu philosophique à partir de la proposition apportée para les Paramètres Curriculaires Nationaux pour l Enseignement Secondaire (PCNEM) : celle qu on ne doit ni avoir la prétention de former de philosophes professionnels ni banaliser la philosophie auprès des élèves. En partant du principe que l existentialisme a été un courant philosophique qui a utilisé la littérature entant qu expression d idées philosophiques, on a envisagé le potentiel pédagogique du voisinage communicant entre la philosophie et la littérature que lie l expérience littéraire avec les textes qui montrent aussi la discussion philosophique. L idée force a été celle de traiter concepts philosophiques a partir de la littérature comme invitation à la réflexion, en analysant l élément ludique dans la littérature comme jeu de la pensée. La pensée considérée comme action ludique arriverait parmi l idéal d en chercher de meilleures manières à comprendre la réalité en étant cet idéal esthétique assumé dans l effort d imprimer sens au chaos des expériences. Les situations pédagogiques en classe comptent fréquemment avec moment de dialogue a propos des problèmes existentiels affrontés par le protagoniste du roman, Antoine Roquentin, considérés comme questions philosophiques et débattues par l investigation dialogique tout suite après la lecture des parties du livre. Dans ce sens, on a cherché à suivre les marches de la méthode socratique dans lequel questionner e questionner à soi même soient les moles propulseurs de la réflexion philosophique. L investigation dialogique a été étendue pendant cinq rencontres de quatre-vingt-dix minutes interprétés par une analyse discursive qui a essayé d établir des rapports entre le discours de l enseignant et des élèves avec le discours de la tradition philosophique. Cette recherche a aussi envisagé à produire une réflexion sur la pratique de l auteur lui-même de l étude. Celui-ci peut-être soit l objectif le plus largement atteint : prendre conscience de l importance de la formation d un enseignant réflexif qui associe dans sa praxis le savoir faire avec la critique honnête de sa propre capacité professionnel

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Esta disertación es el resultado de un estudio de naturaleza de calidad que tuvo como objetivo analizar la estructura curricular de los cursos de Licenciatura en Física y en Química de Universidad Federal de Rio Grande del Norte en lo que se refiere a la inserción de disciplinas de contenido histórico y filosófico. La metodologia adoptada se constituye en un estudio de caso comparativo, pues procura establecer relaciones entre los dos cursos analizados. En este sentido, fueron consultados, para cada uno de los dos cursos, el Proyecto Político Pedagógico, el programa de La Disiplina y los materiales en ella utilizados. Se realizó también, la observación simple de clases de la disciplina y en seguida, una entrevista semi-estructurada con el profesor responsable por ella. Los resultados muestran que las disciplinas están inseridas en los currículos de los cursos de Física y de Química de maneras diferentes, principalmente en lo que se refiere a los enfoques teóricos-metodológicos asumidos por los profesores en el trabajo con los contenidos y en lo que se dice al respecto del papel desempeñado por la disciplina en la estructuta curricular. Hay por otro lado, puntos de convergencia, notadamente cuanto a la formación y al histórico de los profesores formadores, asi como en la relación a los modelos de formación subyacentes a la estructura curricular de los cursos. Se concluye que el conocimineto mútuo de los diferentes modelos de inserción de disciplinas de contenido histórico y filosófico en las Licenciaturas en Física y en Química de La UFRN podría contribuir para futuras reformulaciones curriculares, en el sentido del establecimiento de opciones claras y concientes acerca del papel a ser desempeñado por esas disciplinas en los cursos

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O presente estudo debruça-se sobre a interface do problema educativo com a problemática da ética, compreendendo a pedagogia com a arte/ciência voltada para a busca do bem educar/instruir/formar. Para tanto, o texto mobilizará conceitos da concepção ética da Aristóteles; e, na atmosfera mental da Grécia clássica, recorre-se ao termo específico grego e transdisciplinar na origem: paideia. A seguir, este ensaio procura pontuar alguns aspectos da concepção iluminista a propósito do tema, valendo-se da noção kantiana de imperativo categórico, a qual teria sido precedida pelo parecer de Rousseau, segundo o qual a vontade - e não a razão - seria a marca distintiva do gênero humano no ambiente natural. A idéia de Piaget de uma ética da reciprocidade também é aqui mobilizada. Abordando diacronicamente a temática, serão analisados conceitos de autores clássicos no debate da relação entre educação e ética, com destaque para o sentido conferido por Hanna Arendt para a autoridade como critério distintivo da relação assimétrica entre o educador (as gerações adultas de maneira geral) e os estudantes (ou as novas gerações). Arendt defende, como conceito e pressuposto operatório, a dimensão necessariamente conservadora do ato educativo: compete ao educador preservar do mundo as novas gerações e preservar o mundo das novas gerações - para que estas não destruam o suporte e o acervo cultural acumulados.

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Este ensaio aborda afinidades entre Johann Wolfgang von Goethe (1749-1832) e Immanuel Kant (1724-1804), principalmente em relação à Crítica da Faculdade do juízo kantiana. Investiga-se assim o diálogo teórico que implícita ou explicitamente permeia o texto goethiano e a obra do filósofo de Königsberg envolvendo temas, tais como Arte, Natureza e Sublime.

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This work whose title is "The transcendental arguments: Kant Andy Hume's problem" has as its main objective to interpret Kant's answer to Hume's problem in the light of the conjunction of the causality and induction themes which is equivalent to skeptical- naturalist reading of the latter. In this sense, this initiative complements the previous treatment seen in our dissertation, where the same issue had been discussed from a merely skeptical reading that Kant got from Hume thought and was only examined causality. Among the specific objectives, we list the following: a) critical philosophy fulfills three basic functions, a founding, one negative and one would argue that the practical use of reason, here named as defensive b) the Kantian solution of Hume's problem in the first critisism would fulfill its founding and negative functions of critique of reason; c) the Kantian treatment of the theme of induction in other criticisms would will fulfill the defense function of critique of reason; d) that the evidence of Kant's answer to Hume's problem are more consistent when will be satisfied these three functions or moments of criticism. The basic structure of the work consists of three parts: the first the genesis of Hume's problem - our intention is to reconstruct Hume's problem, analyzing it from the perspective of two definitions of cause, where the dilution of the first definition in the second match the reduction of psychological knowledge to the probability of following the called naturalization of causal relations; whereas in the second - Legality and Causality - it is stated that when considering Hume in the skeptic-naturalist option, Kant is not entitled to respond by transcendental argument A􀁴B; A⊢B from the second Analogy, evidence that is rooted in the position of contemporary thinkers, such as Strawson and Allison; in third part - Purpose and Induction - admits that Kant responds to Hume on the level of regulative reason use, although the development of this test exceeds the limits of the founding function of criticism. And this is articulated in both the Introduction and Concluding Remarks by meeting the defensive [and negative] function of criticism. In this context, based on the use of so-called transcendental arguments that project throughout the critical trilogy, we provide solution to a recurring issue that recurs at several points in our submission and concerning to the "existence and / or the necessity of empirical causal laws. In this light, our thesis is that transcendental arguments are only an apodictic solution to the Hume s skeptical-naturalist problem when is at stake a practical project in which the interest of reason is ensured, as will, in short, proved in our final considerations

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This thesis aims better understanding the relation between time and evil in Schelling s Freiheitsschrift, having its starting point in approximations from Gnosticism. For that purpose, before approaching that relation, it is reviewed (chapter I) the question of Gnosticism, a strain of thought essentially concerned with the problem of time and permeated by the belief in an evil nature of creation, and which is alleged to have significantly influenced certain ideas of Schelling. An evaluation of approximations between Gnosticism, gnosis and German thought follows (chapter II), as well as an evaluation of Schellingian aproximations to Gnosticism (chapter III). Then, the Freiheitsschrift is analysed as the text where Schelling, having taken hold of a very distinct appropriation of Gnosticism, goes beyond Kantian theodicy (chapter IV). Some interrogations about whether key ideas of Schellingian philosophy (about gnosis, creation, duality, time, and evil) are conceived in a way that is essentially different from that of historic Gnosticism, despite the much that has been said to the contrary, are then addressed (chapter V). The proposal of a Platonic-Plotinian key to the understanding of the relations between time and evil in the Freiheitsschrift comes next (chapter VI), and then gives way to the concluding remarks (chapter VII). We perceive that Gnosticism and Neoplatonism are systems of thought that sometimes converge, and that German thought is one of the places of this convergence. Notwithstanding this perception, it is possible to affirm that Schellingian thought, with its valorization of time and of a certain perception of evil, is essentially anti-gnostic, despite some contrary observations