637 resultados para thematic analysis


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O trabalho tem como tema central o estudo teórico e a pesquisa empírica das variáveis esperança, crenças esperançosas e sentido de vida em pacientes com diagnóstico de câncer. No plano teórico, objetivou estudar a Teoria Antropológica La Espera y la Esperanza, de Laín Entralgo, procurando aplicá-la à experiência profissional em Psico-Oncologia; estabelecer uma relação teórica entre o conceito de esperança, de Laín Entralgo, e o conceito psicológico de crença; buscar um vínculo entre o conceito de esperança de Laín Entralgo e o conceito de sentido da vida de Viktor Frankl; e, desvelar a complementaridade da contribuição de Buber ao conceito de sentido de vida, de Frankl, no sentido de que a análise do encontro seria favorecedora do sentido da vida ou de uma mudança de um sentido já acolhido. No plano empírico, investigou os possíveis efeitos psicológicos e sua repercussão no estado de saúde geral do paciente oncológico, decorrente de uma intervenção psicológica fundamentada por esses princípios teóricos. Foi conduzido um estudo exploratório, de natureza qualitativa, baseado na estratégia da pesquisa-ação. Participaram, voluntariamente, quatro homens, com diagnóstico de neoplasia maligna (câncer de próstata = 2; câncer de intestino = 1; câncer de língua = 1), média de idade 62,8 (4,3) e escolaridade 6,8 (3,4). As informações foram coletadas através de entrevistas individuais semi-estruturadas, com frequência semanal e duração de 1h30. Empregou-se o Mini-Exame do Estado Mental (MEEM) para rastreio de déficit cognitivo e o Inventário Beck de Depressão (BDI) para identificação de presença de sintomatologia depressiva. O resultados obtidos no MEEM (28,31,7) revelaram ausência de declínio cognitivo. Os escores do BDI indicaram ausência de sintomas significativos de depressão. Os depoimentos dos participantes foram analisados com base no método de Análise de Conteúdo (Bardin), através da técnica de Análise Temática. Os achados indicam que: crenças esperançosas vinculam o sentido da vida à esperança; a busca de um sentido para a existência é variável importante quando se trata das condutas consequentes da esperança: passividade e atividade; o caráter complementar da contribuição de Buber ao conceito de sentido de vida de Frankl evidencia-se na convivência, em especial na relação dialógica, que se mostra favorecedora da descoberta do sentido da vida ou de uma mudança de um sentido já acolhido; os pacientes esperançosos são mais ativos sob diversos aspectos no sentido físico, psicológico e social, quando o seu estado físico assim o permite, do que aqueles que se mostram desesperançados; as pessoas esperançosas tendem a resignar-se e a encontrar alternativas psicologicamente mais saudáveis em face da doença do que aquelas que se mostram mais desesperançadas. Considerando a natureza da pesquisa, o reduzido número de participantes, usuários do SUS e sob os cuidados do mesmo médico, estes achados devem ser examinados com cautela posto que representam indícios reveladores de que exista uma relação entre crenças esperançosas e a evolução do câncer, favorecida pelo sentido da vida.

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O estudo em questão teve como objetivo analisar a atuação do enfermeiro nas práticas educativas na Estratégia de Saúde da Família considerando os princípios da Educação Popular e Saúde. É um estudo descritivo com abordagem qualitativa e análise temático-categorial proposta por Bardin. O cenário foi o município do Rio de janeiro, em duas clínicas da família situadas na AP 3.1. Os sujeitos foram 17 enfermeiros. A coleta de dados foi realizada no mês de Agosto de 2012. As entrevistas foram gravadas e realizadas com ICD formulado previamente. Este foi dividido em: caracterização dos sujeitos com 5 questões fechadas e 3 abertas e um roteiro de entrevistas que foi composto por três tópicos e um total de 8 questões abertas. O projeto foi encaminhado ao Comitê de ética e pesquisa da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, respeitando os preceitos éticos de pesquisas com seres humanos. Após a análise dos dados foi possível a construção de quatro categorias. A primeira trata das ações desenvolvidas pelos enfermeiros na ESF; foi possível verificar nesta categoria que o grande quantitativo de funções desempenhado pelo enfermeiro faz com que as práticas educativas sejam colocadas, em alguns casos, em segundo plano. A segunda aborda a dinâmica de realização da prática educativa; esta compreende duas subcategorias: o planejamento da prática educativa e as características destas práticas pelo enfermeiro. Com a mesma percebeu-se que as práticas são planejadas mensalmente em uma reunião de equipe com a presença de todos os profissionais onde eles opinam e decidem qual grupo será realizado e que temática será abordada. Na segunda subcategoria, verificou-se que diante das características extraídas das falas, as práticas educativas realizadas são focadas nos modelos tradicionais de transmissão de informações. A terceira categoria analisou alguns princípios da EPS, que emergiram das falas dos enfermeiros como escuta ativa e valorização do saber popular. Por fim, a quarta categoria, é subdividida em duas subcategorias que compreendem as facilidades e dificuldades atribuídas pelo enfermeiro para o desenvolvimento de práticas educativas. Nela, surgiram aspectos como o desinteresse da população na atividade e a grande quantidade de falta nos grupos educativos. Dentre as facilidades, está a satisfação do usuário, a divulgação que os indivíduos fazem na comunidade e a participação do ACS durante o desenvolvimento da prática. Portanto, percebe-se que há uma priorização das atividades educativas focada no processo saúde-doença, no qual o foco principal é a patologia e mudança de hábito. Desta forma, faz-se necessário que os profissionais se coloquem disponíveis para ouvir a população na construção de uma relação que considere o ser humano como um todo, a fim de respeitar sua cultura e sua crença, e saibam fazer deste espaço um campo para o desenvolvimento de práticas educativas que se aproximem do que é apresentado na EPS.

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Este estudo é fruto da pesquisa de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (ENF/UERJ). Teve por objetivo identificar e analisar as práticas realizadas pelos enfermeiros na equipe da ESF do município de Itaboraí, correlacionando-as com a Política Nacional de Atenção Básica, (PNAB, 2012). A escolha pelo estudo das práticas de enfermagem na equipe da ESF iniciou-se a partir de reflexões em torno do projeto de pesquisa denominado Saberes e Práticas na Atenção Primária a saúde: diálogos entre usuários e profissionais de saúde no Estado do Rio de Janeiro. Estas reflexões levaram ao entendimento de que as práticas de saúde dos enfermeiros influenciam e são influenciadas por constructos socias tais como a cultura, política, economia e pelas relações de poder existentes no interior das equipes de saúde; o que pode potencializar ou minimizar a realização de práticas integrais que atendam as necessidades de saúde dos usuários, a consolidação no novo modelo de assistência à saúde e o fortalecimento da identidade profissional do enfermeiro. Trata-se de um estudo descritivo, de natureza qualitativa. A pesquisa foi desenvolvida no período de 2012 a 2013, sendo utilizada a entrevista semiestruturada e a observação semiestruturada como instrumentos de coleta de dados. Foi utilizado como critério de inclusão as USFs com equipe mínima de saúde completa e cujos enfermeiros possuíssem, pelo menos, dois anos de atuação na estratégia. Os critérios de exclusão foram: USFs que não possuíssem equipe mínima completa e cujos enfermeiros tivessem menos de dois anos de atuação na ESF. Foram entrevistados 10 enfermeiros. A técnica de análise utilizada foi a análise temática proposta por Bardin associada a análise do diário de campo chegando as seguintes categorias: A práticas dos enfermeiros na ESF de Itaboraí frente a PNAB, (2012); elementos orientadores das práticas dos enfermeiros: o normativo e o social e as práticas do enfermeiro na ESF e o trabalho em equipe. Concluiu-se que os enfermeiros realizam práticas assistências, de educação em saúde e de gerência, sendo as mesmas embasadas pelos manuais do MS e pelas necessidades de saúde da população adscrita. No entanto, estas práticas encontram alguns entraves para serem realizadas dentro da equipe causando desânimo para o enfermeiro e reduzindo suas potencialidades. Acredita-se que este estudo aponta para a necessidade de uma reavaliação no âmbito organizacional da assistência da ESF neste município, assim como parece imprescindível o diálogo entre as experiências práticas e os conhecimentos teórico de forma a orientar a construção de saberes e a formulação de uma visão crítica sobre as práticas.

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Atualmente, no Brasil e no mundo, há um aumento do número de mulheres que postergam a gravidez para após os 35 anos em função da estabilidade profissional, espera de um relacionamento, infertilidade, incerteza sobre o desejo de ser mãe. Independente do motivo, na proporção em que acontece, o aumento do número de mulheres que vivenciam a gravidez tardia configura-se um fenômeno irreversível, que só tende a aumentar. Esta pesquisa teve como objeto a vivência da gravidez tardia e seus objetivos foram: descrever a vivência da mulher que engravida após os 35 anos e analisar a vivência sob a perspectiva de gênero e vulnerabilidade. Estudo descritivo, com abordagem qualitativa, tendo como técnica de coleta de dados a entrevista aberta, realizada com 16 mulheres no ciclo gravídico puerperal, com idade entre 36 e 48 anos, internadas em duas maternidades públicas, cenários da pesquisa, situadas no município do Rio de Janeiro. Foram observados os princípios da Resolução n 466 de 12 de dezembro de 2012 do Conselho Nacional de Saúde. Realizou-se análise temática dos dados categorizados. O estudo mostrou que fazem parte da vivência da mulher que engravida após os 35 anos, o desejo de ser mãe; aspectos positivos relativos à idade, maturidade, discernimento, profissão mais definida, aspectos que interferem favoravelmente na relação com a criança; e como aspectos negativos, cansaço, discriminação geracional e problemas de saúde. A espiritualidade, religiosidade e rede de apoio fortalecem a mulher para o enfrentamento de possíveis dificuldades. O planejamento familiar mostrou-se inexistente para as participantes e conclui-se que ao postergar a gravidez a mulher reduz a sua prole. Os resultados evidenciaram que para o planejamento da assistência o enfermeiro ou profissional de saúde deve trabalhar em equipe e conhecer o risco e a vulnerabilidade (individual, social e programática) da sua cliente. Deve considerar a situação socioeconômica e aspectos da vida familiar e afetiva, profissional, jornada de trabalho, trabalho doméstico, rede de apoio e acessibilidade aos serviços. A fim de detectar aspectos individuais, coletivos e contextuais que aumentam a suscetibilidade da cliente. A escuta qualificada é a primeira providência para identificar as necessidades e singularidades das clientes e definir a estratégia de cuidados.

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Sistemas parentais são construídos através das interações no cotidiano dos pais com seus filhos e com base nos padrões culturais vigentes, dentro de um perfil socioeconômico e da história de vida dos indivíduos. Importantes componentes dos sistemas parentais são as metas de socialização e as práticas educativas. As metas de socialização se referem a como os pais desejam que seus filhos sejam no futuro, àquilo que eles esperam que sua criação ajude a promover em seus filhos. Já as práticas educativas são as práticas de comunicar à criança a forma correta com que se espera que ela se comporte. A revisão bibliográfica evidencia que as metas de socialização e práticas educativas são afetadas pelo ambiente cultural dos cuidadores e por variáveis socioeconômicas, mas não há estudos a respeito de possíveis impactos causados por situações de vida particularmente difíceis. A presente dissertação se propôs a examinar as metas de socialização e práticas educativas de mães cujos filhos estão em tratamento oncológico, contrastando-as com as de mães de crianças saudáveis. Nesse sentido, o objetivo estabelecido foi o de investigar se havia particularidades nas metas de socialização e formas de cuidado de mães com filhos que tenham câncer devido à situação específica vivida de um tratamento oncológico. Hipotetizou-se que a vivência da experiência do câncer e a inserção em uma instituição de tratamento, no caso, o Instituto Nacional do Câncer (INCA), teriam impacto no sistema de cuidados e metas parentais. Participaram deste estudo 20 mães de crianças de três a cinco anos que estavam em tratamento oncológico no INCA e 20 mães de crianças na mesma faixa etária sem problemas de saúde diagnosticados. Todas assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Foram aplicados os formulários "Dados de identificação" e "Dados sociodemográficos", e o Questionário de Metas de Socialização. Foi também realizada com as mães uma entrevista semiestruturada, com questões abertas que buscaram investigar práticas educativas. A análise de dados contemplou uma parte de análises quantitativas em que os dados foram tratados descritivamente (médias, percentuais etc.) e empregados testes não-paramétricos para comparação entre os grupos de mães. Análises qualitativas, voltadas para as respostas ao questionário de metas de socialização e à entrevista sobre práticas de cuidado educativas foram realizadas através do método de análise de conteúdo temático-categorial. Encontrou-se que as metas de socialização das mães de crianças em tratamento oncológico apresentaram diferenças em relação às das mães de crianças sem diagnóstico de doença, refletindo uma tendência mais individualista. Também foram encontradas diferenças entre os dois grupos nas ações para atingir as metas, sendo visto um uso menor da estratégia educar e orientar por parte do grupo das mães de crianças em tratamento no INCA, refletindo uma tendência mais pragmática. Quanto às práticas educativas não foram encontradas diferenças significativas entre os dois grupos. Espera-se que esse estudo traga contribuições para a formulação de programas de intervenção, para pais e cuidadores, através da melhor compreensão das metas e práticas maternas utilizadas nesta situação particular e de grande dificuldade para as crianças e suas famílias

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A presente tese analisa como o Programa Bolsa Família vem impactando a luta fundiária da Comunidade Quilombola de Caiana dos Crioulos, observando como isto tem afetado a construção e desenvolvimento da cidadania desta comunidade. Para isto, fazemos um estudo sobre o programa bolsa família, que foi criado com o fulcro de diminuir a fome, a pobreza e a desigualdade social, alcançando, paulatinamente, milhões de brasileiros, inclusive grande parcela dos quilombolas. Nesta seara percebemos que a vulnerabilidade social é uma marca presente nas comunidades quilombolas, principalmente devido à dificuldade de acesso a estas comunidades, além de uma prestação de serviços públicos não focados para sua identidade cultural. Atualmente, grande parcela dos quilombolas é beneficiária do Programa Bolsa Família e não estão conseguindo a autonomização deste programa por não haver uma política pública específica que possa estimular o desenvolvimento dos quilombolas, respeitando a cultura dos mesmos. Destacamos também que a concretização do pleito principal dos quilombolas, que é a titulação das suas terras, conforme previsto no artigo 68 do Ato de Disposições Constitucionais Transitórios da Constituição Federal de 1988, não vem sendo efetivada devido a grande burocracia para esse procedimento de titulação junto com interesses de grupos hegemônicos ligados a bancada ruralista. Para o desenvolvimento da pesquisa fizemos uso da abordagem qualitativa, concomitantemente foi feita uma pesquisa de campo, permitindo a observação direta dos fenômenos, preservando a singularidade do objeto social. Além disso, fizemos consultas a dados primários e secundários de órgãos públicos. Utilizamos como instrumentos de coleta de dados entrevistas semiestruturadas, optando pela utilização da análise de conteúdo, buscando-se analisar a realidade social num grau de profundidade que ultrapasse o senso comum. Seguimos uma das técnicas específicas da análise de conteúdo, que é a análise temática. Concluiu-se que a regularização fundiária definitiva junto com a concretização de políticas públicas específicas são o caminho para construção da cidadania quilombola, pois permitirá que haja uma segurança jurídica para os quilombolas. E apenas o programa bolsa família não pode ser um propiciador da quebra do ciclo intergeracional da pobreza que muito marca a história dos povos quilombolas, precisando ser pensado de forma interdisciplinar as portas de saída da pobreza, daí a necessidade de capabilities para que o quilombola possa usufruir de uma cidadania plena.

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The aim of this study was to explore how the remote control of appliances/lights (active energy management system) affected household well-being, compared to in-home displays (passive energy management system). A six-week exploratory study was conducted with 14 participants divided into the following three groups: active; passive; and no equipment. The effect on well-being was measured through thematic analysis of two semi-structured interviews for each participant, administered at the start and end of the study. The well-being themes were based on existing measures of Satisfaction and Affect. The energy demand for each participant was also measured for two weeks without intervention, and then compared after four weeks with either the passive or active energy management systems. These measurements were used to complement the well-being analysis. Overall, the measure of Affect increased in the passive group but Satisfaction decreased; however, all three measures on average decreased in the active group. The measured energy demand also highlighted a disconnect between well-being and domestic energy consumption. The results point to a need for further investigation in this field; otherwise, there is a risk that nationally implemented energy management solutions may negatively affect our happiness and well-being. © 2013 Elsevier Ltd.

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Purpose and rationale The purpose of the exploratory research is to provide a deeper understanding of how the work environment enhances or constrains organisational creativity (creativity and innovation) within the context of the advertising sector. The argument for the proposed research is that the contemporary literature is dominated by quantitative research instruments to measure the climate and work environment across many different sectors. The most influential theory within the extant literature is the componential theory of organisational creativity and innovation and is used as an analytical guide (Amabile, 1997; Figure 8) to conduct an ethnographic study within a creative advertising agency based in Scotland. The theory suggests that creative people (skills, expertise and task motivation) are influenced by the work environment in which they operate. This includes challenging work (+), work group supports (+), supervisory encouragement (+), freedom (+), sufficient resources (+), workload pressures (+ or -), organisational encouragement (+) and organisational impediments (-) which is argued enhances (+) or constrains (-) both creativity and innovation. An interpretive research design is conducted to confirm, challenge or extend the componential theory of organisational creativity and innovation (Amabile, 1997; Figure 8) and contribute to knowledge as well as practice. Design/methodology/approach The scholarly activity conducted within the context of the creative industries and advertising sector is in its infancy and research from the alternative paradigm using qualitative methods is limited which may provide new guidelines for this industry sector. As such, an ethnographic case study research design is a suitable methodology to provide a deeper understanding of the subject area and is consistent with a constructivist ontology and an interpretive epistemology. This ontological position is conducive to the researcher’s axiology and values in that meaning is not discovered as an objective truth but socially constructed from multiple realties from social actors. As such, ethnography is the study of people in naturally occurring settings and the creative advertising agency involved in the research is an appropriate purposive sample within an industry that is renowned for its creativity and innovation. Qualitative methods such as participant observation (field notes, meetings, rituals, social events and tracking a client brief), material artefacts (documents, websites, annual reports, emails, scrapbooks and photographic evidence) and focused interviews (informal and formal conversations, six taped and transcribed interviews and use of Survey Monkey) are used to provide a written account of the agency’s work environment. The analytical process of interpreting the ethnographic text is supported by thematic analysis (selective, axial and open coding) through the use of manual analysis and NVivo9 software Findings The findings highlight a complex interaction between the people within the agency and the enhancers and constraints of the work environment in which they operate. This involves the creative work environment (Amabile, 1997; Figure 8) as well as the physical work environment (Cain, 2012; Dul and Ceylan, 2011; Dul et al. 2011) and that of social control and power (Foucault, 1977; Gahan et al. 2007; Knights and Willmott, 2007). As such, the overarching themes to emerge from the data on how the work environment enhances or constrains organisational creativity include creative people (skills, expertise and task motivation), creative process (creative work environment and physical work environment) and creative power (working hours, value of creativity, self-fulfilment and surveillance). Therefore, the findings confirm that creative people interact and are influenced by aspects of the creative work environment outlined by Amabile (1997; Figure 8). However, the results also challenge and extend the theory to include that of the physical work environment and creative power. Originality/value/implications Methodologically, there is no other interpretive research that uses an ethnographic case study approach within the context of the advertising sector to explore and provide a deeper understanding of the subject area. As such, the contribution to knowledge in the form of a new interpretive framework (Figure 16) challenges and extends the existing body of knowledge (Amabile, 1997; Figure 8). Moreover, the contribution to practice includes a flexible set of industry guidelines (Appendix 13) that may be transferrable to other organisational settings.

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Purpose –The research examines the sales process practised by SMEs, and barriers and enablers that hinder and support effective selling practices from the selling organisation’s perspective in Scottish-based Food and Drink firms. Design/methodology approach - – The paper adopts an interpretivist perspective with qualitative data gathered through face-to-face semi-structured interviews. 20 people involved in selling activities were interviewed from 15 SMEs across Scotland. Thematic analysis established key findings regarding the sales process practice. Findings – Five themes emerged that affect the operationalisation of the selling process: the owner manager has considerable involvement in the sales process, SMEs with some degree of sales knowledge take a more systematic approach, SMEs lack awareness of how CRM technology can assist them, power is tipped in favour of the buyer and, the geographic location of the SME places constraints on how SMEs conduct business Research limitation/implication – Thematic analysis was chosen over other more traditional methods due to the lack of relevant quantitative data. The phenomenon of the research and research methodology means that it will not be possible to repeat this study and replicate its findings. However, the process that has been adopted does provide a basis for future research. Originality/value - The paper identifies areas where future research is required in the field alongside suggestions where policy makers and government business agencies might focus intervention to assist SMEs improve delivery of the sales process and selling effectiveness

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The creative industries sector faces a constantly changing context characterised by the speed of the development and deployment of digital information systems and Information Communications Technologies (ICT) on a global scale. This continuous digital disruption has had significant impact on the whole value chain of the sector: creation and production; discovery and distribution; and consumption of cultural goods and services. As a result, creative enterprises must evolve business and operational models and practices to be sustainable. Enterprises of all scales, type, and operational model are affected, and all sectors face ongoing digital disruption. Management consultancy practitioners and business strategy academics have called for new strategy development frameworks and toolkits, fit for a continuously changing world. This thesis investigates a novel approach to organisational change appropriate to the digital age, in the context of the creative sector in Scotland. A set of concepts, methods, tools, and processes to generate theoretical learning and practical knowing was created to support enterprises to digitally adapt through undertaking journeys of change and organisational development. The framework is called The AmbITion Approach. It was developed by blending participatory action research (PAR) methods and modern management consultancy, design, and creative practices. Empirical work also introduced to the framework Coghlan and Rashford’s change categories. These enabled the definition and description of the extent to which organisations developed: whether they experienced first order (change), second order (adaptation) or third order (transformation) change. Digital research tools for inquiry were tested by a pilot study, and then embedded in a longitudinal study over two years of twentyone participant organisations from Scotland’s creative sector. The author applied and investigated the novel approach in a national digital development programme for Scotland’s creative industries. The programme was designed and delivered by the author and ran nationally between 2012-14. Detailed grounded thematic analysis of the data corpus was undertaken, along with analysis of rich media case studies produced by the organisations about their change journeys. The results of studies on participants, and validation criteria applied to the results, demonstrated that the framework triggers second (adaptation) and third order change (transformation) in creative industry enterprises. The AmbITion Approach framework is suitable for the continuing landscape of digital disruption within the creative sector. The thesis contributes to practice the concepts, methods, tools, and processes of The AmbITion Approach, which have been empirically tested in the field, and validated as a new framework for business transformation in a digital age. The thesis contributes to knowledge a theoretical and conceptual framework with a specific set of constructs and criteria that define first, second, and third order change in creative enterprises, and a robust research and action framework for the analysis of the quality, validity and change achieved by action research based development programmes. The thesis additionally contributes to the practice of research, adding to our understanding of the value of PAR and design thinking approaches and creative practices as methods for change.

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Background: Research has shown that counselling skills training in undergraduate programmes is effective. However, there is potential that premature intimacy and disclosures during triad work may impact on relationships which must be maintained out-with the counselling component of the course. Little research has examined individual pedagogical practices within training. Aim: The aim of this research was to explore the experience of the practical skills training component of a counselling course for a cohort of undergraduate students, and the impact of this learning experience. The objective being an evaluation of the use of this approach for this group and of the impact of personal sharing within cohorts of undergraduates. Method: Semi-structured interviews focusing on the experience of skills training and self-disclosure during training were carried out on 12 undergraduates taking counselling skills modules as part of their BSc Psychology and Counselling degree. Thematic analysis was carried out on the interview transcripts. Results: As a result of engagement in skills training and acting as ‘clients’ for one another, individuals perceived the formation of a positive group identity with implicit ‘rules’, but also an impact of training on relationships within the group which relied on the ability to maintain boundaries and personal identities with peers, and this influenced the learning experience. The ability to manage their engagement on the programme was dependent on ongoing support and guidance from tutors. Discussion: While this pedagogical approach appears appropriate for facilitating learning and potentially provides a rich learning journey for undergraduate students, tutors must act proactively to ensure a safe learning environment.

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Children with disabilities are at greater risk of developing mental health problems than their peers, yet the emotional well-being of this group is largely overlooked and there is scant literature about children with a mobility disability. This study examined the retrospective experiences of growing up with mobility disability. The sample comprised of 16-25 year olds with mobility disability. A thematic analysis, informed by grounded theory was used. Themes identified included a common socio educational journey, conflict between care and independence in school and the impact of being singled out because of disability out side school. The result was a range of psycho-social issues that affected participants view of themselves and the world around them. The study also looked at what the participants found helpful in dealing with the emotional impact of their disability. Whilst some sought help through talking therapies, others found involvement in disability sport was helpful.

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Environmental Control Systems (ECS), enable people with high cervical Spinal Cord Injury (high SCI) to control and access everyday electronic devices. In Ireland, however, access for those who might benefit from ECS is limited. This study used a qualitative approach to explore the insider experience of an ECS starter-pack developed by the author, an occupational therapist. The primary research questions: what is it really like to live with ECS, and what does it mean to live with ECS, were explored using a phenomenological methodology conducted in three phases. In Phase 1 fifteen people with high SCI met twice in four focus groups to discuss experiences and expectations of ECS. Thematic analysis (Krueger & Casey, 2000), influenced by the psychological phenomenological approach (Creswell, 1998), yielded three categories of rich, practical, phenomenological findings: ECS Usage and utility; ECS Expectations and The meaning of living with ECS. Phase 1 findings informed Phase 2 which consisted of the development of a generic electronic assistive technology pack (GrEAT) that included commercially available constituents as well as short instructional videos and an information booklet. This second phase culminated in a one-person, three-week pilot trial. Phase 3 involved a six person, 8-week trial of the GrEAT, followed by individual in-depth interviews. Interpretative Phenomenological Analysis IPA (Smith, Larkin & Flowers, 2009), aided by computer software ATLAS.ti and iMindmap, guided data analysis and identification of themes. Getting used to ECS, experienced as both a hassle and engaging, resulted in participants being able to Take back a little of what you have lost, which involved both feeling enabled and reclaiming a little doing. The findings of this study provide substantial insights into what it is like to live with ECS and the meanings attributed to that experience. Several practical, real world implications are discussed.

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More than seventeen million Chinese urban youth (Zhiqing in Chinese) went to the countryside, lived and engaged in agricultural work there during the Up to the Mountains and Down to the Countryside (UMDC) Movement (1967-1981). Although this movement was officially terminated in 1981, it has left an imprint on these people – the Zhiqing identity by which they are still characterized as a unique group in Chinese society and a special generation in Chinese history. Historical and sociological perspectives are combined in this study. By applying Glen H. Elder’s life course approach, the study reveals how Zhiqing’s life trajectories are embedded in the social history and identifies a series of interrelated factors that made Zhiqing into a unique generation. With the guidance of Henri Tajfel’s social identity theory, the study uncovers the emergence of the Zhiqing group and the Zhiqing identity, explains individuals’ acquisitions of the Zhiqing identity and analyzes how it has kept influencing individuals’ lives during and after the UMDC Movement. Using Zhiqing’s life stories allowed the researcher to combine the historical and sociological aspects in her examination of Zhiqing’s identity issues. In each life story, the narrator reviewed his/her life experience, reflected on socio-historical changes and expressed his/her emotions and ideas about identity issues. Utilizing methods of in-depth interview and thematic analysis, the researcher completed the study and presents this thesis as one interpretation on the Zhiqing identity, which, as according the researcher’s hermeneutic stance, is open to further discussion and future research.

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Aim: Diabetes is an important barometer of health system performance. This chronic condition is a source of significant morbidity, premature mortality and a major contributor to health care costs. There is an increasing focus internationally, and more recently nationally, on system, practice and professional-level initiatives to promote the quality of care. The aim of this thesis was to investigate the ‘quality chasm’ around the organisation and delivery of diabetes care in general practice, to explore GPs’ attitudes to engaging in quality improvement activities and to examine efforts to improve the quality of diabetes care in Ireland from practice to policy. Methods: Quantitative and qualitative methods were used. As part of a mixed methods sequential design, a postal survey of 600 GPs was conducted to assess the organization of care. This was followed by an in-depth qualitative study using semi-structured interviews with a purposive sample of 31 GPs from urban and rural areas. The qualitative methodology was also used to examine GPs’ attitudes to engaging in quality improvement. Data were analysed using a Framework approach. A 2nd observation study was used to assess the quality of care in 63 practices with a special interest in diabetes. Data on 3010 adults with Type 2 diabetes from 3 primary care initiatives were analysed and the results were benchmarked against national guidelines and standards of care in the UK. The final study was an instrumental case study of policy formulation. Semi-structured interviews were conducted with 15 members of the Expert Advisory Group (EAG) for Diabetes. Thematic analysis was applied to the data using 3 theories of the policy process as analytical tools. Results: The survey response rate was 44% (n=262). Results suggested care delivery was largely unstructured; 45% of GPs had a diabetes register (n=157), 53% reported using guidelines (n=140), 30% had formal call recall system (n=78) and 24% had none of these organizational features (n=62). Only 10% of GPs had a formal shared protocol with the local hospital specialist diabetes team (n=26). The lack of coordination between settings was identified as a major barrier to providing optimal care leading to waiting times, overburdened hospitals and avoidable duplication. The lack of remuneration for chronic disease management had a ripple effect also creating costs for patients and apathy among GPs. There was also a sense of inertia around quality improvement activities particularly at a national level. This attitude was strongly influenced by previous experiences of change in the health system. In contrast GP’s spoke positively about change at a local level which was facilitated by a practice ethos, leadership and special interest in diabetes. The 2nd quantitative study found that practices with a special interest in diabetes achieved a standard of care comparable to the UK in terms of the recording of clinical processes of care and the achievement of clinical targets; 35% of patients reached the HbA1c target of <6.5% compared to 26% in England and Wales. With regard to diabetes policy formulation, the evolving process of action and inaction was best described by the Multiple Streams Theory. Within the EAG, the formulation of recommendations was facilitated by overarching agreement on the “obvious” priorities while the details of proposals were influenced by personal preferences and local capacity. In contrast the national decision-making process was protracted and ambiguous. The lack of impetus from senior management coupled with the lack of power conferred on the EAG impeded progress. Conclusions: The findings highlight the inconsistency of diabetes care in Ireland. The main barriers to optimal diabetes management center on the organization and coordination of care at the systems level with consequences for practice, providers and patients. Quality improvement initiatives need to stimulate a sense of ownership and interest among frontline service providers to address the local sense of inertia to national change. To date quality improvement in diabetes care has been largely dependent the “special interest” of professionals. The challenge for the Irish health system is to embed this activity as part of routine practice, professional responsibility and the underlying health care culture.