999 resultados para história das ciências
Resumo:
Tese de Doutoramento em Ciências da Cultura - Especialidade em Culturas do Extremo Oriente
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Nesta comunicação apresentamos os três momentos epistemológicos mais pertinentes na história da Biologia no séc. XX. Começamos por enunciar o papel da Embriologia no início daquele século, com teorias vinculadas ao paradigma mecanicista-newtoniano (darwinismo) e ao aristotélico - ptolemaico (criacionismos).Este momento manifesta a passagem de um paradigma a um outro dentro da Biologia, e daí a sua importância.O segundo momento por nós escolhido situa-se inevitavelmente nos anos 60, com o surgimento do DNA. A capacidade, fornecida pela tecnologia, de visualizar o interior da célula criou a necessidade de recorrer à teoria da informação para descrição dos fenómenos observados. Tal marcará para sempre o desenvolvimento da biologia molecular, a sua instauração como teoria predominante, e quase exclusiva, da Biologia contemporânea, enquadrada no paradigma mecanicista newtoniano. O terceiro e último momento por nós salientado vincula-se a uma eventual transição dentro da Biologia, com teorias a emergirem alicerçadas no holismo epistemológico do pretenso paradigma da complexidade. Eventual transição e pretenso paradigma pois na história da ciência precisamos que passem mais uns três decénios para sabermos se as teorias biológicas que nos anos 80 surgiram conotados com o movimento da auto-organização se podem considerar como tendo constituído como novo paradigma; para tal, terá que se tornar o predominante na cultura ocidental, como nos lembra Kuhn. Algumas das teorias biológicas vinculadas a esse eventual paradigma, que caracterizamos, surgiram antes dos anos 80 mas a sua dimensão extremamente minoritária em biologia quase as eclipsaram; sobreviveram curiosamente graças às ciências sociais e humanas, sendo que actualmente possuem um estatuto de legitimidade dentro de alguma linhagem científica em Biologia. Os seus autores principais são G.Bateson, H. Maturana, F. Varela, S. Kauffman e H. Atlan
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Dissertação de mestrado em Ciências da Comunicação (área de especialização em Publicidade e Relações Públicas)
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Relatório de estágio de mestrado em Ensino de Música
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O trabalho ora apresentado sobre o tema, Dificuldades no Ensino/Aprendizagem das Ciências da Terra, vem na sequência de uma investigação para apresentação de um trabalho científico do final da Curso em Geologia, constituindo um requisito parcial para obtenção do grau de licenciatura. A motivação para a realização deste trabalho, foi o despertar do gosto pelos conteúdos de Geologia que vim adquirindo ao longo da formação, mas também, como optei pela área de ensino, queria constactar no terreno, como se ensina esta ciência, o interesse dos alunos, as dificuldades tanto do professor como do aluno no processo Ensino/ Aprendizagem da mesma. Tem como objectivo principal conhecer as principais dificuldades no processo Ensino/ Aprendizagem desta ciência de modo a contribuir com algumas sugestões de superação, caso sejam necessárias. No entanto, há que evidenciar também o papel da Geologia e o seu contributo na compreensão da história da Terra, no desenvolvimento, etc. Com efeito, julgamos, que com este trabalho podemos não só, aumentar o nosso conhecimento sobre o tema, mas também contribuir com sugestões que podem ser úteis tanto para as futuras formações como para melhorar o Ensino/Aprendizagem no terreno.
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O presente artigo realiza uma exegese do grande mito cósmico do Político de Platão, no intuito de mostrar que a representação da historicidade humana por ele alegoricamente elaborada ilustra e antecipa, em um registro simbólico, algumas das soluções teóricas exploradas pelo diálogo em sua conclusão a respeito das relações entre o melhor regime e a história.
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Este trabalho desenvolve o tema da História em Pascal, buscando constituí-lo por meio da noção teológica de sacrifício. No contexto pascaliano, a História só é relevante enquanto História Espiritual, a história da salvação dos homens escolhidos entre os condenados pela queda adâmica. Como tal, a História não pode ser regida pela temporalidade vivida ordinariamente, mas pela temporalidade da graça, que direciona todos os instantes para o ponto central, o sacrifício de Jesus Cristo. Por isso, os homens só têm esperança de salvação na medida em que se integram ao Corpo Crístico, que prossegue em sacrifício desde o início até o fim dos tempos.
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Este artigo apresenta e comenta dois textos do jovem Friedrich Schlegel, Vom Wert des Studiums der Griechen und Römer (Sobre o valor do estudo dos gregos e romanos), de 1795/1796, e Über das Studium der griechischen Poesie (Sobre o estudo da poesia grega), de 1795, escritos antes de sua ida para Jena, em 1796, nos quais o autor elabora uma teoria original sobre a história e a filosofia da história.
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O artigo reconstrói alguns momentos salientes do desenvolvimento das doutrinas do 'não-si' e das 'duas verdades' na história da filosofia buddhista, desde as formulações originárias do buddhismo de base, às conclusões alcançadas por Nāgārjuna, o fundador da escola mahāyāna do Madhyamaka. Ao longo dessa sintética reconstrução, algumas passagens das Mūlamadhyamikakārikās de Nāgārjuna, cruciais para entender a sua (controversa) concepção epistemológica, mostrar-se-ão semelhantes, no tocante à estruturação e ao desenvolvimento do discurso, à primeira parte das Milinda Pañha, um diálogo para-canônico que escolhe uma abordagem apofática para tratar o tema da 'verdade última'. Tal paralelismo formal entre as passagens dos dois textos sugere a possibilidade de uma correspondência 'substancial' entre a concepção nagarjuniana e aquela das Milinda Pañha no que se refere ao 'ultimamente verdadeiro'.
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Exemplos, relatos e anedotas históricas são recorrentes nos Ensaios e revelam a maneira original de Montaigne se apropriar da história: como estudo do passado e das ocorrências particulares; como alimento moral; como referência fictícia ou real; através da relação da história com a retórica e a prova argumentativa; como história contemporânea e a crítica da mentalidade cultural; como história de vida. Em todas essas articulações da narrativa histórica, que podemos sintetizar ao modo de uma conversação com os homens do passado e do presente, encontramos o alvo de Montaigne: ir das ações às intenções, do outro para o conhecimento de si, do diverso para o discernimento. A história, sobretudo aquela à maneira plutarquiana, constitui matéria prima indispensável para o exercício do julgamento de Montaigne.
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Neste artigo argumentamos que os temas da ação e da história presentes em alguns contos de Jorge Luis Borges antecipam alguns pontos que apareceram nas discussões pós-estruturalistas - nos campos da história, filosofia, antropologia - das últimas décadas do século XX. No seu labirinto literário-filosófico, especialmente por meio da ideia de destino, Borges explora elementos chave que se tornaram parte da noção de crítica que enfatiza as ideias de contingência e da impossibilidade de controle deliberado dos efeitos da ação humana em seu curso temporal.
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O estudo da questão do conflito a partir da "História de Florença" nos fornece elementos capazes de mostrar que a reflexão maquiaveliana não se desenvolve de modo tão simples e linear quanto parece nos "Discursos". Com efeito, revelará que a oposição entre dois tipos de conflito - positivo e negativo - descrita nos "Discursos" se define progressivamente, a partir da análise da história florentina, como de um só tipo - trágico e violento - baseado sobre contraposições que não são possíveis de serem resolvidas em termos de uma virtù clássica, característica do primeiro período da história de Roma. Esta transformação levanta um conjunto de interrogações para as quais, de algum modo, o presente estudo pretende oferecer respostas: teria Maquiavel renunciado à ideia de conflito como fundamento da liberdade republicana e se entregado à utopia de uma ordem homogênea e estável? A que se deve atribuir o fato de as discórdias não haverem produzido em Florença os mesmos efeitos que em Roma? Seriam todas as discórdias naturais e, portanto, inevitáveis, ou poderia haver divisões "artificiais" e, portanto, evitáveis?
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À pergunta "O estudo de história da filosofia é de algum interesse para a própria filosofia?", diferentes são as respostas. Tomando-se como referência a defesa merleau-pontyana de uma intrínseca relação entre filosofia e história da filosofia e, particularmente, as ideias de Merleau-Ponty contidas no excerto "A Filosofia e o ‘Fora’", o presente artigo procurará subsidiar a tese de um ensino filosófico da filosofia. Objetiva, pois, encontrar argumentos subjacentes à tese de uma história filosófica da filosofia para fundamentar as relações entre a filosofia e seu ensino.