998 resultados para Representação de temas mitológicos na pintura
Resumo:
Num livro dedicado a Paul Ricoeur, Richard Kearney procura elaborar uma concepção de criatividade não reduzida à imaginação, mas que se desenvolve em todos os nossos actos intencionais (percebentes, significantes, práticos). Esse conceito de criatividade compreensiva (estética e prática) é, por ele, designada figuração e deve ultrapassar os dualismos tradicionais do ser e do não-ser , da presença e da ausência, do real e do imaginário , visando uma hermenêutica do possível. Essa hermenêutica teria duas modalidades: ontológica ("o possível como desvelarnento do horizonte finito do nosso mundo vivido - do que é") e escato lógica (trabalhando o "horizonte transcendente do mundo futuro" - do que deve ser). Segundo a metafísica anta-teológica, o que existe verdadeiramente é presença e a criatividade humana concebida como imaginação só pode imitar o que já existe. O que parece criação de novo é, afinal , imagem do que já existe. Daí os simulacros reenviarem a um original.
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Ao tentarmos compreender o sentido e o nexo das representações artísticas dos homens do Paleolítico superior europeu, somos conduzidos a uma situação paradoxal : dispomos de documentos numerosos e preciosos (mais de trezentos locais-santuários até hoje descobertos, contendo dezenas de milhares de figurações), sobre os quais, contudo, qualquer interpretação é conjectural e qualquer teoria unificadora carece, em última análise, de fundamento e prova. O que está em jogo é a compreensão do que os nossos antepassados aceitavam ser a relação com as origens, o mundo, os animais, a morte, as entidades sobrenaturais e o destino ; ou dito de outro modo, a hermenêutica precária destinada a decifrar os primeiros mitos da humanidade - ou pelo menos os primeiros sistemas míticos dos quais há registo gráfico. Ora, esta s constelações mitológicas desenvol vem-se ao longo de mais de vinte milénios (de correm vinte e dois mil anos entre as orna mentações impostas à "grotte Ch au vet" , datada em cerca de 3 1.000 anos, e à caverna de Gouy), e prolongam-se por uma extensão que vai desde a gruta do Escoural , perto de Évora, até às cavernas Kapova e Ignatiev, nos Urais - ou , se atendermos à componente mobiliária da arte paleolítica do Ocidente, até Malta e outras jazidas arqueológicas da Sibéria central.
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Corria o ano de 1883 quando saiu a lume a Orthographia Philosophica da Lingua Portugueza de Bernardo de Lima e Melo Bacelar. Segundo o seu Autor, "A Orthographia Pliilosophica he humo Collecção de Leis, com que arrazoadamente escrevemos, ou representamos em caractéres aos auzentes os sons, accentos, e adjuntos, que aos prezentes communicão os nossos conceitos." (p. 118) No cômputo dos Adjuntos, inclui Bacelar "os Caractéres, Appontuaçoens, e Sinais Orthographicos" (p. 119). Achei esta breve e concisa definição de pontuação de grande interesse, sobretudo no tocante à sua Iigação ao aspecto da "representação": Melo Bacelar considera que é através da ortografia que se representa "aos auzentes", ou seja, àqueles que se encontram fora do circuito directo de comunicação, "os sons, accentos e adjuntos" com que nos fazemos entender numa situação de conversação. Trata-se, portanto, de uma "forma" que está em substituição de outra, usando para esse fim um conjunto de elementos passíveis de se dotarem de significados diversos.
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A versão inicial, apelidada "standard" (cf. Ducrot 1990: 81), foi construída a partir da observação do funcionamento de alguns elementos linguísticos, como peu, un peu e mais. Na altura, dois tipos de preocupações caracterizavam o posicionamento teórico dos autores: Primeiro, demarcar-se da tendência para "alargar" a análise lógica ao estudo das línguas naturais, nomeadamente dos conectores. Segundo, opor-se às abordagens "descritivistas", com a sua redução do estudo do sentido ao nível informativo. Terá sido muito provavelmente este segundo objectivo que determinou em grande parte a escolha do nome pelo qual a teoria é conhecida. De facto, a expressão "argumentação na língua" alerta para a existência de uma argumentatividade a nível profundo, ou abstracto, a relacionar com a informatividade.
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A teoria do conhecimento desde há muito que chama a atenção para dois mundos distintos da observação dos fenómenos- quer eles se refiram a objectos ou a documentos escritos. Isto significa que antes de se filosofar sobre qualquer objecto ele deve ser escrupulosamente examinado e descrito. Assim, é necessário observar com rigor e descrever com exact idão aquilo a que chamamos conhecimento, "esse peculiar fenómeno da consciência" (Hessen, 1987:25). Fazêrno-lo procurando apreender os traços essenciais do objecto, por meio de uma auto-reflexão sobre o que vimos quando falamos de conhecimento. Este método fenomenológico é distinto do psico lógico. Enquanto o último investiga os processos psíquicos concretos no seu curso regular e a conexão com outros processos, o primeiro aspira a apreender a essê ncia geral no fenómeno concreto (/bidem:26). Desta forma no conhecimento encontram-se frente a frente duas entidades: o Objecto e o Sujeito. O conhecimento apresenta-se. assim. como uma relação entre estes dois elementos, que permanecem eternamente separados um do outro.
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Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Ciências da Informação e da Documentação na variante Arquivística
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Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Engenharia de Materiais
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Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Ciências da Comunicação
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Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Doutor em História da Arte Contemporânea
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Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Doutor em História Institucional e Política Contemporânea
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Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Estudos Portugueses
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A texto tem por base a investigação realizada no quadro do projecto PNUD/UNESCO “Spatial Development”, dirigido pelo Professor Pierre Pellegrino, da Universidade de Genebra, e pelo Professor Augusto Guilherme Mesquitela Lima, da Universidade Nova de Lisboa. Utiliza dados relativos à Região Centro de Portugal, mais particularmente à cidade de Coimbra e localidades situadas na sua área de influência directa. No referido projecto debruçámo-nos sobre problemas de identidade cultural regional; a nossa “démarche” consistiu em considerar o espaço como um fenómeno cultural, resultante das representações elaboradas pelas colectividades que nele vivem. Entendemos por fenómeno cultural aquilo que, para uma colectividade, limita e funda o estabelecimento de relações de significado, entre materialidade do território e traços determinantes da existência social.
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Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Doutor em Ciências da Comunicação, área de Jornalismo
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Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Arqueologia