Percepções de alunos egressos de institutos de idiomas sobre seu conhecimento linguístico em exames de Inglês para mestrado e doutorado: um estudo à luz do sistema de avaliatividade

O uso da língua materna (LM) faz parte dos exames do conhecimento de uma língua estrangeira (LE) tomados como instrumentos de avaliação em cursos de pós-graduação no Brasil que, em sua maioria, constam de tradução e compreensão leitora de um texto em Inglês. Porém, as abordagens adotadas em cursos de Inglês tendem a deixar a LM de fora do processo de ensino- aprendizagem. Outra questão importante inclui a qualidade e a abrangência da atenção dada à compreensão leitora, embora saiba-se que os cursos de Inglês trabalhem as quatro habilidades (falar, ouvir, ler e escrever) em sala de aula. Diante desse cenário, este estudo busca avaliar a percepção do percurso da aprendizagem de língua inglesa de treze participantes, quando confrontados com a necessidade de realizar provas de LI como parte da seleção para cursos de Mestrado e Doutorado. Aqui, voltamos nosso olhar sobre objetivos de uso do idioma especialmente para compreensão leitora, uma das possíveis ramificações do quadro teórico do Inglês para Fins Específicos (IFE). Neste sentido, apoiamo-nos em Hutchinson & Waters (1987, p. 19), que nos falam em aprendizagem centrada no aluno, nas necessidades trazidas por ele em determinado momento de sua vida profissional ou acadêmica.Para tanto, coletaram-se as percepções de treze participantes, por meio da técnica de Grupo Focal, a respeito do modo como aprenderam a língua inglesa ao longo de suas trajetórias. Utilizamo-nos, para analisar as realizações destes sujeitos, do Sistema de Avaliatividade, proposto por Martin & White (2005) dentre outros, no escopo da Linguística Sistêmico-Funcional, valendo-nos especialmente do domínio semântico de Atitude para investigar as opiniões expressas. Apesar de os participantes terem feito uso de todas as categorias do subsistema da Atitude, Afeto e Apreciação foram as mais recorrentemente utilizadas, já que suas falas revelam não apenas o modo como os sujeitos se sentiam e ainda se sentem quando no papel de alunos sob os métodos vigentes no mercado, mas também suas críticas aos métodos de aprendizagem de inglês. Obtivemos 10 índices de Apreciações Negativas aos cursos de idiomas a respeito da exclusão quase completa da LM em aulas, além de 11 Apreciações Negativas ao modelo de ensino de língua inglesa na esfera escolar.

Aula de leitura: um jogo de restrição dos sentidos

O objetivo principal desta pesquisa é analisar os procedimentos didáticos relativos à leitura, no livro didático, Português Contexto, Interlocução e Sentido, destinado ao Ensino Médio, da Editora Moderna, de autoria de Maria Luiza M. Abaurre, Maria Bernadete M. Abaurre e Marcela Pontara, em sua seção de Produção de Texto, principalmente. A análise visa configurar o percurso teórico-metodológico desse livro didático, com o intuito de observar em que consiste a abordagem discursiva de leitura pretendida por esse livro. Para tanto, busquei contrapor os conceitos e procedimentos desenvolvidos no livro didático com aquilo que, em Análise do Discurso, se concebe como uma abordagem discursiva de leitura. Parto do princípio de que uma abordagem discursiva de leitura pressupõe a consideração das condições de produção de um texto, isto é, a relação de posições histórica e socialmente determinadas em que o simbólico (linguístico) e o imaginário (ideológico) se juntam (ORLANDI, 2008, p.11). A análise do corpus demonstrou que, a despeito de anunciar uma abordagem discursiva, o livro didático não realiza esse intento. As propostas didáticas de leitura repetem o tradicional modelo de interpretação de texto, sem considerar os pressupostos elementares de uma análise discursiva, isto é, que o sentido não está inscrito na superficialidade do texto, mas é produto da complexa relação entre leitor, autor e contexto sócio-histórico-ideológico

Cognitive training: the effects of working memory training

Gemstone Team Cognitive Training

Assistive software tools for secondary-level students with literacy difficulties.

Study conducted to evaluate the effectiveness of four assistive technology (AT) tools on literacy: (1) speech synthesis, (2) spellchecker, (3) homophone tool, and (4) dictionary. All four of these programs are featured in TextHelp’s Read&Write Gold software package. A total of 93 secondary-level students with reading disabilities participated in the study. The participants completed a number of computer-based literacy tests after being assigned to a Read&Write group or a control group that utilized Microsoft Word. The results indicated that improvements in the following areas for the Read&Write group: (1) reading comprehension, (2) homophone error detection, (3) spelling error detection, and (4) word meanings. The Microsoft Word group also improved in the areas of word meanings and error detection, though performed worse on homophone error detection. The authors contend that these results indicate that speech synthesis, spell checkers, homophone tools, and dictionary programs have a positive effect on literacy among students with reading disabilities. This study was conducted by researchers at the Queen’s University in Belfast, Ireland.

Automaticity, spelling, and second language learning

This study investigated the relationship between a chronometric estimate of automaticity for the spelling of French words (Automaticity) and performance on four tests of French language attainment among a sample of Year 11 students of French as a foreign language. Fifty participants each completed a computerized test of French spelling and attainment tests in four aspects of French language learning: reading comprehension, writing fluency, oral fluency, and aural comprehension. Correlations were significant between Automaticity and performance on all four tests of French language attainment as well as on overall attainment.

A Randomized Controlled Trial Evaluation of Time to Read, a Volunteer Tutoring Program for 8-9 Year Olds

Tutoring is commonly employed to prevent early reading failure, and evidence suggests that it can have a positive effect. This article presents findings from a large-scale (n = 734) randomized controlled trial evaluation of the effect of Time to Read—a volunteer tutoring program aimed at children aged 8 to 9 years—on reading comprehension, self-esteem, locus of control, enjoyment of learning, and future aspirations. The study found that the program had only a relatively small effect on children’s aspirations (effect size +0.17, 95% confidence interval [0.015, 0.328]) and no other outcomes. It is suggested that this lack of evidence found may be due to misspecification of the program logic model and outcomes identified and program-related factors, particularly the low dosage of the program.

Cross-age tutoring in kindergarten and elementary school settings: a systmeatic review and meta-analysis

Background: Qualified teaching staffs are neither available nor affordable to provide large numbers of children with individual attention. One solution to providing individual tuition has been the development of tutoring programs that are delivered by nonprofessional tutors, such as classmates, older children and community volunteers. Objectives: We have conducted a systematic review of cross-age tutoring interventions delivered by non-professional tutors to children between 5 and 11 years old. Only randomized controlled trials with reliable measures of academic outcomes, and continuing for at least 12 weeks, compared to instruction as usual, were included. Results: Searches of electronic databases and previous reviews, and contacts with researchers yielded 11,564 titles; after screening, 15 studies were included in the analysis. Cross-age tutoring showed small significant effects for tutees on the composite measure of reading (g=0.18, 95% CI: 0.08, 0.27, N=8251), decoding skills (g=0.29, 95% CI: 0.13, 0.44, N=7081), and reading comprehension (g=0.11, 95% CI: 0.01, 0.21, N=6945). No significant effects were detected for other reading sub-skills or for mathematics. The quality of evidence is decreased by study limitations and high heterogeneity of effects. Conclusions: The benefits for tutees of non-professional peer and cross-age tutoring can be given a positive but weak recommendation, considering the low quality of evidence and lack of cost information. Subgroup analyses suggested that highly-structured reading programs may be more useful than loosely-structured programs. Large-scale replication trials using factorial design, process evaluations, reliable outcome measures and logic models are needed to better understand under what conditions, and for whom, cross-age non-professional tutoring may be effective.

Cross-age tutoring in kindergarten and elementary school settings: A systematic review and meta-analysis

This systematic review summarizes effects of peer tutoring delivered to children between 5 and 11 years old by non-professional tutors, such as classmates, older children and adult community peer volunteers. Inclusion criteria for the review included tutoring studies with a randomized controlled trial design, reliable measures of academic outcomes, and duration of at least 12 weeks. Searches of electronic databases, previous reviews, and contacts with researchers yielded 11,564 titles. After screening, 15 studies were included in the analysis. Cross-age tutoring showed small significant effects for tutees on the composite measure of reading (g = 0.18, 95% CI: 0.08, 0.27, N = 8251), decoding skills (g = 0.29, 95% CI: 0.13, 0.44, N = 7081), and reading comprehension (g = 0.11, 95% CI: 0.01, 0.21, N = 6945). No significant effects were detected for other reading sub-skills or for mathematics. The benefits to tutees of non-professional cross-age peer tutoring can be given a positive, but weak recommendation. Effect Sizes were modest and in the range −0.02 to 0.29. Questions regarding study limitations, lack of cost information, heterogeneity of effects, and the relatively small number of studies that have used a randomized controlled trial design means that the evidence base is not as strong as it could be. Subgroup analyses of included studies indicated that highly-structured reading programmes were of more benefit than those that were loosely-structured. Large-scale replication trials using factorial designs, reliable outcome measures, process evaluations and logic models are needed to better understand under what conditions, and for whom, cross-age non-professional peer tutoring may be most effective.

A compreensão da leitura em inglês: um estudo de caso na língua estrangeira de especialidade

Dissertação de Mestrado, Inglês, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade do Algarve, 2003

Viver a leitura : a dinamização da leitura na Biblioteca Qe

Trabalho de projecto de mestrado, Ciências da Educação (Formação de Adultos), Universidade de Lisboa, Instituto de Educação, 2011

Porque ler não chega… da biblioteca escolar à sala de aula: um percurso de leitura e escrita

Projeto de Intervenção apresentado à Escola Superior de Educação de Lisboa para a obtenção de grau de Mestre em Didática da Língua Portuguesa no 1º e 2º CEB

Prática de ensino supervisionado no 1.º e 2.º ciclo do ensino básico: o contributo do GeoGebra para a aprendizagem da geometria

Relatório de Estágio apresentado à Escola Superior de Educação de Lisboa para obtenção de grau de mestre em Ensino do 1º e 2º Ciclo do Ensino Básico

Avaliação e promoção da leitura na formação de adultos com incapacidade intelectual

A promoção de competências de leitura é um tema central, tanto na educação regular, como na educação especial em crianças em idade pré-escolar e escolar. Todavia, as competências de leitura de indivíduos adultos com incapacidade intelectual são um domínio muito pouco estudado. São também escassos os estudos direcionados à avaliação dessas competências. Esta investigação propõe uma tradução/ adaptação do APAR (Assessment of Phonological Awareness and Reading), um protocolo de avaliação da consciência fonológica (CF) e da leitura especificamente concebido para a população em estudo. Procura-se também analisar os processos cognitivos envolvidos na leitura nos quais a intervenção produzirá resultados mais significativos e confirmar uma relação positiva entre a avaliação prévia de competências escolares em contexto formativo profissional e o efetivo desenvolvimento de competências de leitura. Foram avaliadas em dois momentos (pré e pós-teste) a CF e competências de leitura de 12 adultos com incapacidade intelectual ligeira, sendo estes sujeitos a um programa de intervenção, visando áreas menos desenvolvidas das suas competências que possibilitassem desempenhos de leitura mais fortes. Ao nível da análise quantitativa, foram comparados os resultados obtidos nos dois momentos de administração. No tratamento estatístico recorreu-se a análises de correlação de Spearman para determinar a presença de indicadores de desempenho ao nível da CF e ao cálculo de coeficientes de correlação de Pearson e Spearman para controlar variáveis externas como idade, sexo e habilitações literárias. Os resultados obtidos revelam desempenhos fracos ao nível da leitura/ compreensão textual e, em particular, da CF em pré-teste e ganhos significativos globais após implementação de uma intervenção baseada em medidas de avaliação prévia de competências de leitura/compreensão e CF

Visual word learning in good and poor readers

Forty students from regular, grade five classes were divided into two groups of twenty, a good reader group and a' poor reader group, on the basis. of their reading scores on Canadian Achievement Tests. .The subjects took. part in four experimental conditions iM which they .learned lists of pronounceable and unprono~nceable pseudowords, some with semantic referents, and responded to questions designed tci test visual perceptu~l learning and lexical ·and semantic association learning. It' was hypothesized "that the good reade~ group would be able to make use of graphemic and phonemic redundancy patterns in order to improv~·visuSl perceptual learning and lexical and semantic association lea~ningto a greater extent. than would .the poor reader gr6up. The data supported this hypothesis, and also indicated that, although the poor readers were less adept at using familiar sound and letter patterns, they were more dependent on· such pa~terns as an aid to visual recognition memory and semantic recall than were the good readers. It wa.s postulated that poor readers are in a double- ~ . bind situatio~ of having to choose between using weak graphemic-semantic associations or gr~pheme-phoneme associations which are also weak and which have hindered them in developing automaticity in. reading.

Novices' learning from the Internet : an exploration of navigation behaviours, learner-related factors, and mental effort

The current study was an exploration of why some novices are more successful than their peers when learning from the Internet by examining the relations among time spent with relevant information and changes in invested mental effort during Internet navigations as well as achievement. Navigation behaviours and learner characteristics were investigated as predictors of time spent with relevant information and changes in mental effort. Undergraduates (N = 85, Mage = 20 years, 5 months) searched the Internet for information corresponding to a low knowledge topic for 20 min while their eye gaze and pupil size were recorded. Pupil diameter was used as an objective, continuous measure of mental effort. Participants also completed questionnaires or computer tasks pertaining to s e l f-regulated learning characteristics (general intrinsic goal orientation and effort regulation) and cognitive factors (working memory control, distractibility and cognitive style). All analyses controlled for general mental ability, reading comprehension, topic and Internet knowledge, and overall motivation. A greater proportion of time spent with relevant information predicted higher scores on an achievement test. Interestingly, time spent with relevant information partially mediated the positive relation between the frequency of increases in invested mental effort and achievement. Surprisingly, intrinsic goal orientation was negatively related to time spent with relevant information and effort regulation was negatively related to the frequency of increases in invested mental effort. These findings have implications for supports when novices guide their own learning, especially when using the Internet.