841 resultados para Português língua materna
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The present paper aims to analyze and problematize the manner that Brazilian gastronomy is treated in didactic books of Portuguese as Foreign Language. To reach such objective, it will be considered, specially, the approaches and the methodologies of four of those books, from distinct periods of publication: Fala Brasil (1989); Aprendendo Português do Brasil (1993); Passagens (2002); Bem-Vindo! (2009). From this analysis, it’s possible to think of new possibilities to insert the Brazilian gastronomy in a Portuguese class for foreigners, considering that the aspects of Brazil’s culture are also held inside its language; this language shows a universe beyond linguistics structure and maintains the habits and history of its people inside itself
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This article aims to show the results of an institutional research in Applied Linguistics, which tries to comprehend how the initial teaching practice occurs in diversely figured contexts of foreign language teaching-learning (on-site and virtual), as well as how such contexts may mutually favor and encourage reflective and critical training of the language teacher in/for a contemporary world. It´s possible to notice a reflective attitude of four Brazilian foreign language (Spanish, English and Italian) teachers in initial training, especially regarding some aspects related to the teaching-learning languages process, such as roles of the participants; relevance of meaningful interaction; engaged cultures; teaching of a foreign language and mother tongue teaching as foreign one; teaching and learning typologically similar languages; constitution of the place to learn-teachIt´s possible to notice a reflective attitude of four Brazilian foreign language (English, Italian and Spanish) teachers in pre-service education, especially about some aspects of language teaching and learning process, such as the role of the participants; the relevance of significant interactions; the involved cultures; the teaching of a foreign language and the teaching of the mother tongue as a foreign language; the teaching of similar languages as Portuguese and Spanish; and the constitution of the place of teaching and learning languages. The results indicate that the experience of experiencing the dynamics of a conventional didactic context of language teaching (classroom), alongside to the experience of teaching and learning in a context of virtual educational settings (teletandem), it was especially important for the critical training of the future language teachers and to the awareness about the practice of teaching languages in times of technological innovation.
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Pós-graduação em Linguística e Língua Portuguesa - FCLAR
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Neste artigo analisamos a troca de código, uma estratégia de compensação que consiste na utilização de uma palavra ou frase em L1, L3 ou L4, no interior do enunciado em L2, empregada por aprendizes de italiano LE cuja língua materna é o português brasileiro, durante a realização em dupla de uma tarefa escrita. A pesquisa, que se baseou nos instrumentos propostos pela etnografia, mostra que a troca de código constitui um potencial para o desenvolvimento da interlíngua e para a aquisição/aprendizagem de LE e que tal estratégia, além de compensar eventuais lacunas linguísticas originadas pela falta de recursos adequados para expressar-se em LE, é usada pelos falantes como procedimento típico da conversação bilíngue para facilitar a comunicação.
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Grande preocupaçao para o ensino de língua materna tem sido a questao dos estudos linguísticos, no que se refere à Política de Língua, cujas bases alicerçam-se nas discussoes sobre a identidade cultural, ideológica e linguística de um povo. Objetivamos, assim, discutir políticas linguísticas implementadas em diversos momentos no que tange à questao cultural lusófona. Por isso, julgamos necessário apresentar as concepçoes de Política Linguística, de Cultura, de Ideologia e de Lusofonia numa acepçao mais ampla dos termos. Observaçoes atinentes às Políticas de Língua presentes no cotidiano de uma naçao em movimento num mundo lusófono crescente, leva-nos aos instrumentos tecnológicos referentes à linguagem (gramatizaçao: gramática e dicionário) e à história do povo que fala. Assim, consideramos como Calvet (1996:3) que a Política Linguística, sendo uma relaçao imposta pelo Estado a um dado povo, estabelecendo uma planificaçao lingüística que leva uma maioria a adotar a língua de uma minoria, impoe se pela responsabilidade do Estado com a assunçao de uma determinada língua e de uma nova identidade, o que provoca a consolidaçao do processo de nacionalizaçao de um grupo. Uma unidade linguística foi prescrita por Portugal que determinou uma Política Linguística Brasil/Portugal, trazendo para territórios de "além-mar" uma língua nacional portuguesa que acabou identificando o brasileiro como povo. Determinados pelo princípio "uma língua, uma naçao", que fortalece a sobrevivência do Estado, fundamo- nos na necessidade de aprendizagem e de uso de uma língua oficial como obrigaçao para os cidadaos e na obrigatoriedade da sistematizaçao, isto é, de gramatizaçao (Auroux 1992, p. 65). Esse fenômeno foi generalizado no século XVI quando houve a gramatizaçao dos vernáculos europeus, determinando, assim, a instauraçao de uma Política Linguística
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Grande preocupaçao para o ensino de língua materna tem sido a questao dos estudos linguísticos, no que se refere à Política de Língua, cujas bases alicerçam-se nas discussoes sobre a identidade cultural, ideológica e linguística de um povo. Objetivamos, assim, discutir políticas linguísticas implementadas em diversos momentos no que tange à questao cultural lusófona. Por isso, julgamos necessário apresentar as concepçoes de Política Linguística, de Cultura, de Ideologia e de Lusofonia numa acepçao mais ampla dos termos. Observaçoes atinentes às Políticas de Língua presentes no cotidiano de uma naçao em movimento num mundo lusófono crescente, leva-nos aos instrumentos tecnológicos referentes à linguagem (gramatizaçao: gramática e dicionário) e à história do povo que fala. Assim, consideramos como Calvet (1996:3) que a Política Linguística, sendo uma relaçao imposta pelo Estado a um dado povo, estabelecendo uma planificaçao lingüística que leva uma maioria a adotar a língua de uma minoria, impoe se pela responsabilidade do Estado com a assunçao de uma determinada língua e de uma nova identidade, o que provoca a consolidaçao do processo de nacionalizaçao de um grupo. Uma unidade linguística foi prescrita por Portugal que determinou uma Política Linguística Brasil/Portugal, trazendo para territórios de "além-mar" uma língua nacional portuguesa que acabou identificando o brasileiro como povo. Determinados pelo princípio "uma língua, uma naçao", que fortalece a sobrevivência do Estado, fundamo- nos na necessidade de aprendizagem e de uso de uma língua oficial como obrigaçao para os cidadaos e na obrigatoriedade da sistematizaçao, isto é, de gramatizaçao (Auroux 1992, p. 65). Esse fenômeno foi generalizado no século XVI quando houve a gramatizaçao dos vernáculos europeus, determinando, assim, a instauraçao de uma Política Linguística
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Grande preocupaçao para o ensino de língua materna tem sido a questao dos estudos linguísticos, no que se refere à Política de Língua, cujas bases alicerçam-se nas discussoes sobre a identidade cultural, ideológica e linguística de um povo. Objetivamos, assim, discutir políticas linguísticas implementadas em diversos momentos no que tange à questao cultural lusófona. Por isso, julgamos necessário apresentar as concepçoes de Política Linguística, de Cultura, de Ideologia e de Lusofonia numa acepçao mais ampla dos termos. Observaçoes atinentes às Políticas de Língua presentes no cotidiano de uma naçao em movimento num mundo lusófono crescente, leva-nos aos instrumentos tecnológicos referentes à linguagem (gramatizaçao: gramática e dicionário) e à história do povo que fala. Assim, consideramos como Calvet (1996:3) que a Política Linguística, sendo uma relaçao imposta pelo Estado a um dado povo, estabelecendo uma planificaçao lingüística que leva uma maioria a adotar a língua de uma minoria, impoe se pela responsabilidade do Estado com a assunçao de uma determinada língua e de uma nova identidade, o que provoca a consolidaçao do processo de nacionalizaçao de um grupo. Uma unidade linguística foi prescrita por Portugal que determinou uma Política Linguística Brasil/Portugal, trazendo para territórios de "além-mar" uma língua nacional portuguesa que acabou identificando o brasileiro como povo. Determinados pelo princípio "uma língua, uma naçao", que fortalece a sobrevivência do Estado, fundamo- nos na necessidade de aprendizagem e de uso de uma língua oficial como obrigaçao para os cidadaos e na obrigatoriedade da sistematizaçao, isto é, de gramatizaçao (Auroux 1992, p. 65). Esse fenômeno foi generalizado no século XVI quando houve a gramatizaçao dos vernáculos europeus, determinando, assim, a instauraçao de uma Política Linguística
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Esta é uma investigação em linguística aplicada que, ao procurar perceber melhor o modo como o processo de aprendizagem do aprendente chinês de português como língua estrangeira(PLE)pode ser afetado pela aquisição do significado metafórico, assume um pendor linguístico, não deixando de se situar no âmago do ato pedagógico. Admitindo a hipótese da existência de uma correlação positiva entre a frequência do uso da metáfora gramatical e o nível de proficiência dos aprendentes na expressão escrita, esta dissertação pretende aprofundar a compreensão dos mecanismos de aquisição do Português por aprendentes (PLE/PL2) que têm como língua materna o Chinês, designadamente os que se prendem com a aquisição de processos metafóricos. Neste estudo, teremos como referência a teorização sobre o significado metafórico proposto por Halliday (1985, 1994, 2004). A ocorrência de metáforas gramaticais foi escrutinada emdois manuais de ensino de PLE concebidos para os níveis A2 e B1 do QECR, de forma a poder identificar, qualitativa e quantitativamente, os padrões textuais metafóricos com que os aprendentes têm que lidar nestes momentos específicos do processo de aprendizagem. Para compreender a produção escrita de pendor metafórico dos aprendentes, é realizada análise sistemática de amostras da expressão escrita de alunos de PLE chineses dos mesmos dois níveis, constantes no Corpus de Português Língua Estrangeira/Língua Segunda, COPLE2. Do confronto dos dados dos dois planos de análise, foi possível confirmar que a transição entre os dois níveis subsequentes escolhidos (A2 e B1) representa uma mudança crucial no padrão metafórico, quer dos textos propostos aos aprendentes, quer dos textos por estes produzidos, mudança esta que pode explicar alguns dos bloqueios de aprendizagem associados ao nível B1 e seguintes. Foi possível, entre outros aspetos, identificar a primazia da metáfora ideacional na acomodação da expressão metafórica, compreender como o aprendente evita o recurso metafórico, tornando a sua escrita menos abstrata e densa, como o aprendente aborda a metáfora interpessoal, restringindo o seu uso a géneros discursivos muito específicos. Sendo, embora, um estudo exploratório, permite confirmar que esta linha de investigação oferece dados inestimáveis aos professores de PLE e agentes de ensino, em geral.
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A leitura e a escrita mantêm entre si relações de grande proximidade sendo praticamente indissociáveis. Na verdade, nas últimas décadas, a investigação tem vindo a demonstrar que a aprendizagem da leitura e da escrita se processa praticamente em simultâneo e que, ao longo do processo de ensino-aprendizagem, essa relação entre os dois domínios se vai intensificando. Assim, sabemos hoje, que quanto mais se lê melhor se escreve, da mesma forma que quanto mais se escreve maior é a capacidade de compreender os textos lidos. Ao professor de Português compete a tarefa de desenvolver nos seus alunos, em qualquer nível de ensino, competências várias em todos os domínios contemplados nos documentos legais e programáticos em vigor. No entanto, e dada a natureza deste Relatório Final de Prática de Ensino Supervisionada, não podemos deixar de frisar que, relativamente aos domínios da leitura e da escrita, o professor de língua materna deve promover e estimular nos seus alunos o desenvolvimento gradual e articulado de competências relacionadas com a compreensão leitora e a expressão escrita, nas suas várias dimensões – ortográfica, textual e criativa. Encarando a escrita criativa como uma modalidade fundamental para a criança, não só por alargar a sua capacidade imaginativa, mas também por permitir adquirir, consolidar e utilizar com progressiva autonomia e criatividade todos os aspetos relacionados com a estrutura da língua, perspetivamo-la como fundamental nas aulas de Português, pelas potencialidades de que a mesma se reveste e não apenas como ferramenta utilizada para desbloquear nos alunos o receio da página em branco. Daí que tenhamos concebido e implementado, numa sala de 3º ano de escolaridade, num dos agrupamentos de escolas de Portalegre, um projeto de investigação-ação centrado no domínio da escrita criativa, mas alicerçado em práticas de leitura compreensiva de textos literários, práticas essas que antecederam os momentos de escrita. Desse projeto em particular, e das atividades implementadas ao longo da Prática de Ensino Supervisionada nas diversas disciplinas em geral, no 1º e no 2º CEB, dar-se-á conta, de forma reflexiva, neste Relatório Final.
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O ensino de Língua Portuguesa tem, sem dúvida, representado um problema constante para muitos professores da área nas escolas de ensino básico. Alguns professores, diante das constantes e reiteradas críticas ao ensino de língua materna que muito provavelmente ocorram por conta dos resultados pouco satisfatórios das avaliações oficiais sobre o desempenho dos estudantes sentem-se desnorteados sobre o que fazer em sala de aula. Muitas vezes o desnorteio é tal que os professores acabam não fazendo nada que seja significativo para o desenvolvimento comunicativo dos alunos. Esse tema, que não é novo, mas atual, se impõe pela recorrência das discussões e críticas na academia sobre quais são os objetivos do ensino de Língua Portuguesa e a crise que o ensino dessa disciplina atravessa. Em suma, o ensino hodierno de Língua Portuguesa, em nível básico, não tem suprido as exigências que se impõem ao alunado brasileiro que os estudantes, ao concluírem o ensino médio, escrevam, leiam e falem com competência. Que relação esse quadro tem com a formação e a prática dos professores de Língua Portuguesa em sala de aula? Em que medida as Diretrizes Oficiais para o ensino de Língua Portuguesa são utilizadas como referencias para o trabalho em sala de aula? São essas questões que nortearam a pesquisa. Para responder a essas perguntas realizamos uma pesquisa bibliográfica e empírica de viés qualitativo. A pesquisa bibliográfica, fundamentada nos PCNs de Língua Portuguesa, Sírio Possenti, Luiz Carlos Travaglia, Donald Schön, António Nóvoa, entre outros, nos forneceu subsídios teóricos sobre as diretrizes para o ensino de Língua Portuguesa e sobre a formação do professor. Com a pesquisa de campo a intenção foi a de analisarmos o ensino de língua materna. Para tanto, ouvimos 10 professores e 50 alunos da rede pública de ensino do estado de São Paulo, com o objetivo de conhecer as opiniões e impressões desses professores e alunos sobre o ensino de Língua Portuguesa. A análise dos dados revela que os avanços teóricos no campo da Linguística foram parcialmente incorporados pelos professores, ou seja, os docentes, em suas práticas de sala de aula, restringem-se, muitas vezes, a repetir o mesmo ensino a que sempre estiveram habituados. Os resultados desse estudo, ainda que circunscritos a uma dada realidade, apontam para a necessidade de se buscar meios efetivos para que a formação inicial e continuada dos professores de Língua Portuguesa possam contribuir com novas práticas de ensino em sala de aula.
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The search for new meanings in the basic education teaching-learning process has caused the development of public policies for mother language teaching, such as the Portuguese Language Olympics (OLP). To contribute to this search, this intervention project has as object of study reading and writing practices developed in the OLP through the educational model arising from literacy projects (TINOCO, 2008). In working towards, the general aim of reframing reading and writing practices through the PLO, developed from the teaching model that comes of literacy projects, we established three specific objectives: a) reflect on a national writing contest; b) to realign conceptual and methodological the Portuguese classes of the 7th grade school due to the developed project; c) to improve the reading and writing practices of the students in 7th grade of school where we operate. Therefore, we base ourselves in the history of Portuguese teaching in Brazil (SOARES, 2002; GERALDI, 2008), the dialogical conception of language (BAKHTIN, VOLOCHÍNOV [1929] 2009; SOARES, 1998; FARACO, 2009) in Literacy Studies (KLEIMAN, 2001, 2005, 2006; TINOCO, 2008; OLIVEIRA; TINOCO; SANTOS, 2011; STREET, 2014), the learning community concept (AFONSO, 2001), in studies of retextualization (OLIVEIRA, 2005; MARCUSCHI, 2010), gender discursive literary memories (CLARA; ALTENFELDER; ALMEIDA, 20--), in written evidence (POSSENTI, 2002) and Textual Linguistics (MARCUSCHI, 2008; ANTUNES, 2009; KOCH, 2011; SILVA [et. al.], 2013). Methodologically, this qualitative research (LÜDKE; ANDRÉ, 1986; ANDRÉ, 2005) is anchored in Applied Linguistics (MOITA LOPES, 1996). This research was supporting by students in the 7th grade, teachers, management team and parents, as well as people outside of school community. The instruments used for the generation of data were semi-structured interview, students‟ texts, audio recordings and video, photos, OLP material (teacher's book, a collection of texts and CD-ROM). The data generated allowed us to establish the following categories of analysis in relation to the texts produced: authorship, in formativeness, discursive progression, compositional structure, content, style, and language aspects. In addition, throughout the project, the collaborators have produced texts of various genres: oral interview and written request letter, legal, literary memories, oral and experience report. Also experienced a local award and participated in a national competition. They produced a video and a book with stories and student authorship of illustrations. The results achieved show that the literacy project developed also allowed macro changes: reading and writing practices, once considered strictly school studied, they were transformed into broader social practices, through which various literacy agents were able to collaboratively act. In short, they experienced writing practices that go beyond the classroom and the teacher-student relationship.
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O presente estudo é o resultado de um projeto investigativo que, embora se relacione com a Sensibilização à Diversidade Linguística, tem como tema principal as Imagens das Línguas. Este estudo, cujo título é “Imagens das línguas de alunos do 6.º ano: um estudo em Aveiro”, tem como objetivos perceber quais as imagens das línguas dos alunos do 6.º ano, verificar qual a língua em que estes alunos se matriculam no ano seguinte e se essa escolha foi baseada em imagens estereotipadas das línguas (e em quais) e averiguar se a imagem que os alunos do 6.º ano têm sobre línguas influencia a sua escolha para aprendizagem posterior. Os dados foram recolhidos através de instrumentos distintos (o desenho e o inquérito por questionário). Primeiramente, os discentes elaboraram quatro desenhos seguindo as instruções “desenha-te a falar a tua língua materna”, “desenha-te a falar uma língua que já aprendeste”, “desenha-te a falar uma língua que gostavas de aprender” e “desenha-te a falar uma língua que não gostavas de aprender”. Seguindo-se o preenchimento do inquérito por questionário, composto por cinco questões, relacionadas com as quatro línguas em estudo (português, francês, espanhol e inglês) e que faziam parte da recolha de dados através do desenho. Relativamente ao tratamento de dados optamos pela utilização de categorias de análise (línguas como objetos afetivos, objetos de ensino-aprendizagem, instrumentos de construção e afirmação de identidades individuais e coletivas, objetos de poder e como instrumentos de construção de relações interpessoais e intergrupais), que permitiram perceber quais as imagens das línguas dos alunos inquiridos. Os resultados permitiram-nos perceber que as imagens que os alunos do 6.º ano têm das línguas portuguesa, francesa, espanhola e inglesa são, de alguma forma, estereotipadas. A maioria dos alunos tem uma imagem das línguas como instrumentos de construção e afirmação de identidades individuais e coletivas, isto é, imagens associadas à relação língua/história de um povo/cultura. Contudo, concluímos que esta imagem cultural das línguas também está associada a uma imagem afetiva, salientando a relação aluno/língua/cultura. Partindo das nossas conclusões, poder-se-ão, no futuro desenvolver sessões de Sensibilização à Diversidade Linguística, com o objetivo de (re)construir as Imagens das Línguas que os alunos têm.
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Na sociedade moderna, constata-se que os indivíduos multilingues compreendem e falam várias línguas e que essa proficiência tem despertado, ao longo de várias décadas, a curiosidade de numerosos especialistas no assunto (neurolinguistas, psicolinguistas). Sobre este assunto, Dijkstra (2003:11) preconiza que os falantes multilingues devem ter armazenado um vasto número de palavras no seu léxico mental no qual parece ser difícil recuperar uma palavra. Neste contexto, o presente trabalho, que se enquadra no Mestrado em Português Língua Não Materna, oferece uma revisão da literatura sobre o conhecimento neurolinguístico e psicolinguístico da aquisição multilingue do léxico em sujeitos bi / multilingues ; tendo como ponto nevrálgico o controlo inibitório e o acesso lexical. No decorrer desta pesquisa, a qual pôde contar com a participação de trinta e três informantes falantes de português europeu (3 monolingues, 3 bilingues, 5 trilingues e 22 multilingues), procurou-se averiguar se os informantes bi / multilingues seriam mais rápidos e precisos do que os monolingues, aquando da realização de tarefas trilingues de nomeação oral de imagens e de decisão lexical. A investigação realizada fornece dados para uma reflexão sobre o modo como falantes com estas particularidades acedem ao (s) seu (s) reportório (s) linguístico (s), bem como sobre a forma como exercem o controlo inibitório sobre o seu vasto campo linguístico.
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Esta tese, elaborada a partir do nosso interesse em determinar os níveis de conhecimento linguístico das crianças à entrada e saída do primeiro ano de escolaridade, teve como objetivo verificar de que forma esse conhecimento influencia a aprendizagem da leitura e da escrita. Para tal, realizámos parte de dois testes que permitem avaliar as competências linguísticas de crianças que possuem o Português como Língua Materna, o Teste de Identificação de Competências Linguísticas (TICL), de Fernanda Leopoldina Viana (2004) e o Teste de Avaliação da Linguagem Oral (TALO), de Inês Sim-Sim (2003) numa turma a iniciar e a concluir o primeiro ano de escolaridade. Com a análise de dados almejamos concluir que os alunos que apresentam um capital lexical mais variado à entrada no primeiro Ciclo do Ensino Básico apresentam melhores resultados na aprendizagem da leitura e da escrita.
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Este relatório surge no âmbito da unidade curricular Prática de Ensino Supervisionada, inserida no Mestrado em Ensino do Português no 3.º Ciclo do Ensino Básico e Ensino Secundário e de Espanhol no Ensino Básico e Secundário, orientado pelo Professor Doutor Paulo Lampreia Costa. A nossa Prática de Ensino Supervisionada decorreu durante o ano letivo 2015-2016, no Agrupamento de Escolas de Reguengos de Monsaraz. Neste trabalho destacamos e refletimos sobre documentos e legislação fundamentais para a profissão docente, em Portugal. Relatamos as práticas operacionalizadas na planificação, condução de aulas e avaliação das aprendizagens, incidindo, sobretudo, em duas turmas, o 7.º E e o 11.º A/B, nas disciplinas de Português e Espanhol, respetivamente, e analisando-as criticamente. Descrevemos e comentamos a nossa participação na escola, relativamente à preparação e operacionalização de atividades extraletivas. Finalmente, refletimos sobre o nosso desenvolvimento profissional enquanto futuros professores; Abstract: Report within the scope of Supervised Teaching Practice curricular unit This report appears within the scope of Supervised Teaching Practice curricular unit, included in the Master’s Degree in Portuguese Language Teaching for the 3rd stage of Basic Education and Secondary Education and Spanish Language Teaching for Basic and Secondary Education, under the supervision of PhD Professor Paulo Lampreia Costa. Our Supervised Teaching Practice took place during the 2015-2016 school year, in the group of schools of Reguengos de Monsaraz. In this work we emphasize and reflect over fundamental documents and legislation that regulate the teaching activity in Portugal. We report our teaching activity practices which concerns planning, developing classroom activities, assessing learning, addressing, mainly, two classes, 7.th E and 11.th A/B, in Portuguese and Spanish as a Foreign Language II, respectively, and analyse them. We describe and comment our school participation, which concerns the planning and implementation of extra-curricular activities. Finally, we reflect over our professional development as future teachers.