991 resultados para Obesidade Prevenção - Teses


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Trata-se de um estudo quantitativo, com abordagem descritiva e comparativa, que objetivou verificar a influncia da consulta de enfermagem gerontolgica no nvel de adeso teraputica dos clientes com doenas crnicas no-transmissveis, acompanhados num ambulatrio especializado. Como objetivo especfico, buscou-se comparar o nvel de adeso teraputica, perfil sociodemografico e clnico entre o grupo de clientes acompanhados na consulta de enfermagem e o grupo dos no acompanhados. Este foi motivado pela prxis da autora em consultas gerontolgica, onde foram percebidos obstculos enfrentados por muitos clientes com adeso inadequada ao tratamento, acarretando dificuldades no controle de suas doenas, fato este ratificado pela literatura. Os resultados evidenciaram similaridade entre os perfis sociodemogrficos, com prevalncia de sexo feminino, baixa escolaridade e renda. O perfil clnico revelou, em ambos os grupos, alto ndice de hipertenso, diabetes e depresso, destacando-se esta ltima por ser desfavorvel ao comprometimento com o autocuidado. Por fim, verificou-se que os nveis de adeso teraputica ficaram majoritariamente dentro da faixa estabelecida como adeso ampla, sem diferena expressiva entre os grupos. relevante citar que, entre os acompanhados pela consulta de enfermagem, observou-se, um maior conhecimento sobre a doena em tratamento e suas manifestaes, maior acesso aos medicamentos e auto percepo de conhecimentos sobre efeitos colaterais. Constatando-se que, este ltimo achado, exerce grande influncia na adeso ao tratamento farmacolgico. Este desfecho reflete a importncia de uma assistncia sistematizada, embasada em uma teoria de enfermagem, que neste contexto, foi a teoria do autocuidado de Orem, utilizada previamente nas consultas de enfermagem do ambulatrio investigado. Os resultados corroboram o uso desta teoria, especialmente numa perspectiva educativa da assistncia ambulatorial. Diante disso, mister buscar novas abordagens de pesquisa, a fim continuar a investigao sobre as contribuies da enfermagem para uma melhor adeso teraputica dos clientes idosos. Finalmente, a autora espera cooperar para o aprimoramento cientfico nesta matria e para uma progressiva qualificao da assistncia de enfermagem na prevenção e controle de agravos sade.

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O presente estudo tem como tema central o ganho de peso e o consumo alimentar no perodo reprodutivo. A tese est dividida em trs partes: i) reviso da literatura cientfica sobre os fatores de risco para o ganho de peso excessivo na gestao e para a sua reteno no ps-parto; ii) anlise quantitativa e qualitativa do consumo alimentar (energia, nutrientes e alimentos) do perodo gestacional para o ps-parto; e iii) avaliao prospectiva da associao entre a dieta hiperproteica (&#8805; 1.2 g/kg) e a variao de peso ps-gestacional. A reviso da literatura apontou como principais determinantes da variao de peso no ps-parto os seguintes fatores: ganho de peso gestacional, peso pr-gestacional, dieta, atividade fsica, lactao, idade, escolaridade, renda, paridade e raa. As partes ii e iii correspondem a dois artigos, sendo que a populao do estudo empregada nas duas anlises foi baseada em uma coorte de mulheres no ps-parto atendidas no Centro Municipal de Sade (CMS) Marcolino Candau, localizado no Municpio do Rio de Janeiro. Dentre as 709 mulheres convidadas para participar da pesquisa, 479 ingressaram na coorte. As mulheres foram recrutadas atravs dos servios de pr-natal e na rotina peditrica de imunizao do BCG, oferecidos pelo CMS, e imediatamente aps o parto, na maternidade central de referncia. A coleta de dados ocorreu entre maio de 1999 e abril de 2001, sendo 15 meses de recrutamento e 9 meses de seguimento. As mulheres foram entrevistadas aos 15 dias, 2, 6 e 9 meses do ps-parto. Foram consideradas elegveis para as duas analises as mulheres com idade entre 18 e 45 anos de idade, entrevistadas at 30 dias do ps-parto, sem doenas crnicas pr-existentes, com gravidez de 35 ou mais semanas gestacionais e sem gestao gemelar. O estudo sobre a composio da dieta do perodo gestacional para o ps-parto contou com 276 mulheres que responderam aos dois questionrios de freqncia de consumo alimentar (QFCA) aplicados aos 15 dias e aos 6 meses do seguimento. Os resultados mostraram que as mulheres consumiram dietas mais energticas na gravidez e aquelas que mais restringiram o consumo de energia no ps-parto, apresentaram um incremento na densidade de protenas da dieta. As anlises das medidas repetidos do peso foram realizadas para avaliar o efeito da dieta hiperproteica (&#8805; 1.2 g/kg) sobre a variao de peso no ps-parto, para as quais haviam dados de uma amostra de 430 mulheres. Os resultados mostraram que as mulheres com dieta hiperproteica perderam mais peso do que as mulheres com dieta normo ou hipoproteica (< 1.2 g/kg) (226 g/ms versus 123 g/ms). As duas analises indicam que um pequeno incremento no consumo de protenas promove maior perda de peso. Estudos longitudinais futuros devem incluir avaliao relativa a segurana das dietas hiperproteicas no ps-parto.

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A maternidade na adolescncia um fenmeno que atinge cerca de 20% dos partos no Brasil. A importncia deste tema no campo dos direitos articula-se dupla condio de proteo conferida estas mulheres: a de adolescente e a de me. O presente estudo apresenta os resultados de uma tese de doutorado com vistas identificao das polticas sociais efetivamente acessadas por mulheres que foram mes na adolescncia antes e aps o parto. Buscamos verificar se os direitos sociais firmados na legislao brasileira foram disponibilizados a elas ao longo de sua vida. O campo de pesquisa compreendeu duas unidades pblicas de sade no municpio do Rio de Janeiro. Foi utilizada a metodologia qualitativa e a tcnica empregada foi a saturao de informaes, com sete mulheres entrevistadas aps quatro anos do nascimento de seus filhos. A eleio desta idade buscou garantir um perodo distanciamento do incio da vida da criana, verificando o impacto do nascimento desta na via da mulher de maneira mais isenta. A pesquisa foi aprovada pelo comit de tica em pesquisa da prefeitura da cidade do Rio de Janeiro. Os resultados demonstram que que as mulheres que foram mes adolescentes atravessaram um cotidiano de pobreza, sobrecarga da figura materna, hierarquia de gnero e ausncia de polticas pblicas. Mesmo s que estavam em situao de risco, no foram proporcionadas polticas de apoio para a reverso do quadro.A concluso que se chega que as mes adolescentes so pouco atingidas por estas polticas pblicas porque antes da gravidez estas adolescentes no eram vistas como ameaas sociedade. Aps a gravidez, passam pela rotulao do desperdcio de oportunidades, e portanto, continuam sem a proteo da poltica pblica, uma vez que do ponto de vista dos discursos da meritocracia individual presentes nas polticas do risco, no devem ser apoiadas em seus comportamentos tidos como promscuos. Conclui-se ainda que a melhor estratgia de prevenção da maternidade adolescentes reside no oferecimento de oportunidades concretas de melhorias materias s famlias, de modo que as mulheres no necessitem tormar para si prematuramente as responsabilidades do mundo adulto e que possam ser estimuladas a incluir em seus planos futuros de uma insero profissional mais qualificada. O estmulo escolaridade materna (pelos benefcios que a mesma proporciona de melhor insero no mercado de trabalho e de acesso a renda) considerado um elemento fundamental neste processo, assim como os programas de valorizao do envolvimento masculino nas questes de reproduo/cuidado infantil, programas de promoo de qualidade de vida e prevenção das violncias. A tese termina reafirmando a base histrica do exerccio dos direitos e a necessidade da explicitao da natureza poltica do enfrentamento da questo social.

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Atualmente, com o aumento no nmero de estudos sobre invases biolgicas, sabemos como ocorre o processo, suas causas e conseqncias. A prevenção ainda a melhor maneira de limitar e diminuir o aumento no nmero de problemas associados s espcies exticas e invasoras biolgicas. A jaqueira, Artocarpus heterophyllus Lamk. (Moraceae), uma espcie extica invasora que foi introduzida no Brasil no perodo colonial. A principal estratgia de controle de A. heterophyllus tem sido o mtodo mecnico conhecido como anelamento e o arranque de plntulas. Utilizando o Manual da TNC para Controle de Espcies Invasoras, este estudo objetivou propor um novo mtodo de controle da jaqueira, e caracterizar a estrutura populacional da espcie. O estudo foi conduzido na Ilha Grande, localizada no municpio de Angra dos Reis, RJ, que coberta por Mata Atlntica em diferentes estgios sucessionais. Testou-se um novo mtodo qumico que consistiu na injeo de herbicida Garlon diludo a 4% no tronco de rvores com DAP>15 cm. Ao todo 684 indivduos distribudos em 10 parcelas medindo 0,64 ha cada foram encontrados. A densidade media encontrada foi de 107 ind. / ha, com densidades variando entre 3340 ind. / ha, na classe Juvenis 1 (DAP < 5 cm) a 13 ind / ha na classe Adltos 2 (20.1 <DAP> 25.0). A rea basal mdia encontrada foi de 3,692 m / ha. Os resultados mostraram que o mtodo qumico foi mais eficiente que o mtodo mecnico. Aps 60, 150 e 240 dias do tratamento inicial, os mtodos diferiram significativamente. Os resultados demonstram que no h correlao entre a eficincia do mtodo mecnico em relao ao DAP. Entretanto o mtodo qumico dependente do DAP. Os resultados das taxas de mortalidade foram significantes para o tempo de resposta aos 60 dias (p = 0,009), 150 dias (p = 0,039) e 240 dias (p = 0.013), aps teste estatstico Kruskal Wallis. As vantagens do mtodo qumico em relao ao mecnico so claras, onde menos dinheiro gasto e mais resultados so gerados.

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O objetivo deste trabalho foi estudar a ao do fenofibrato, um agonista do receptor ativador da proliferao peroxissomal alfa, no remodelamento cardaco e na expresso de componentes do sistema renina-angiotensina (SRA) em um modelo de obesidade induzida por dieta. Camundongos machos C57Bl/6 com trs meses de idade foram alimentados durante 11 semanas com dieta controle (grupo C, 3,57 kcal/g de dieta) ou dieta hiperlipdica (grupo HL, 5,40 kcal/g de dieta), em seguida foram separados em quatro grupos e estudados durante cinco semanas: C; HL; C-L (C mais fenofibrato) e HL-F (HL mais fenofibrato). Os animais HL foram mais pesados e apresentaram maior presso arterial (PA) comparados aos animais C, mas HL-F foram mais leves e tiveram PA menor que HL. A resistncia insulnica vista nos camundongos HL foi melhorada com fenofibrato nos camundongos HL-F. Fenofibrato reduziu colesterol total, triglicerdeos e aumentou HDL-c. Os animais HL apresentou um ventrculo esquerdo (VE) mais pesado e com espessura da parede maior, como tambm cardiomicitos maiores e uma menor razo cardiomicito/capilares que os animais C. Fenofibrato foi eficiente em melhorar estas alteraes. As expresses cardacas de Angiotensina II (ANG II) e de seu receptor tipo 1 (AT1R) foram maiores, enquanto que a expresso de seu receptor tipo 2 (AT2R) foi menor nos animais HL que nos animais C, e fenofibrato foi eficiente em atenuar estas diferenas. Como concluso, a dieta HL lidera para a obesidade, elevao da PA, hipertrofia cardaca, alteraes metablicas e expresso proteica alterada do SRA em camundongos, sugerindo a participao do SRA nestas alteraes. Fenofibrato eficiente em diminuir a PA e controlar a expresso proteica do SRA, assim como no tratamento da resistncia insulnica e do remodelamento cardaco adverso, diminuindo a hipertrofia dos cardiomicitos e melhorando a vascularizao do miocrdio, desta maneira, diminuindo importantes fatores de risco para doenas cardiovasculares

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A segurana cidad apresentada nos dias de hoje como um novo modelo de segurana, forjado a partir da necessidade de aliar direito segurana e proteo de direitos humanos. A expresso segurana cidad habita planos de segurana nacionais e estratgias hemisfricas sobre segurana de forma bastante consensual, representando um avano na atuao estatal frente s ameaas do campo da segurana pblica, refletida em uma atuao humanizada. No desdobramento do contedo em aes, bem como na legitimao e propagao da terminologia e estratgias associadas a este modelo de segurana, a OEA se destaca como um importante espao jurdico-poltico de carter interamericano. O modelo de segurana cidad a conformao mais recente do conceito de segurana, que, entretanto, teve incio na OEA - ainda anos 80 - por meio do desenvolvimento de documentos estratgicos de combate s drogas. Neste sentido, este trabalho quer entender, concretamente, em que medida esta novo modelo de segurana realmente oferece novas abordagens e/ou outras condies que representem uma ampliao na garantia de direitos humanos. Para tanto, considerasse relevante anlise dos mais relevantes documentos sobre segurana, nos quais possvel identificar conceitos-chave e estratgias de ao e como estes foram atualizados ao longo do tempo. Esta anlise feita a partir de uma perspectiva da criminologia crtica, que com seus conceitos e categorias equaciona aspectos da realidade poltico-criminal, bem como fatores socioeconmicos e da realidade carcerria da regio, que usualmente no integram os modelos de segurana, embora tenham relao direta com uma mais ampla garantia de direitos humanos.

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O cncer de colo de tero o terceiro tipo de neoplasia mais comum em mulheres no estado do Rio de Janeiro, perdendo apenas para cncer de mama e pulmo. No h informao disponvel sobre a qualidade dos exames utilizados para prevenção do cncer do colo do tero nos municpios fluminenses. O trabalho teve como objetivo avaliar a distribuio geogrfica das unidades laboratoriais e a cobertura de exames e a performance da rede de laboratrios de citopatologia do estado do Rio de Janeiro, segundo regies mesopolitanas e municpios, no que diz respeito aos exames citopatolgicos realizados no mbito do SUS, considerando a qualidade, a normalizao dos procedimentos e a gesto do laboratrio e propor melhorias. A pesquisa usa um desenho de estudo do tipo transversal incluindo dados relativos ao funcionamento dos laboratrios que fazem exame papanicolaou no mbito do SUS no estado do Rio de Janeiro. Trata-se de um estudo com dados secundrios, j coletados para atender a ao de avaliao dos laboratrios de citopatologia no mbito do SUS, nesse trabalho tambm usada a abordagem ecolgica para estimar a cobertura dos exames em relao populao-alvo do programa de rastreamento de cncer de colo de tero. A rede de laboratrios de citopatologia do estado do Rio de Janeiro no teve desempenho satisfatrio. As regies que tiveram laboratrios com melhor desempenho foram Baia da Ilha Grande e Baixada Litornea e aquelas com laboratrios de pior desempenho foram Mdio Paraba e Noroeste. Os critrios avaliados com melhor desempenho foram da dimenso qualidade e o mais fraco desempenho foi observado para os critrios da dimenso normalizao. A dimenso de gesto de laboratrios teve desempenho regular. Um relevante achado desse estudo foi a insuficiente qualidade da leitura de lminas, inclusive procedimentos de releitura, que pode ser explicado pela suposta falta de capacitao dos profissionais em todo o processo exigido desde a identificao, fixao, e formas de encaminhamento do material at a chegada aos laboratrios. Com relao cobertura, alguns municpios se aproximam do parmetro (0,30) porm, embora este dado revele a capacidade da rede estadual do rio de Janeiro de ofertar exames, preciso que ele seja analisado em conjunto com as situaes de citologia anterior e tempo da citologia anterior para verificao da periodicidade da oferta e o melhor dimensionamento do alcance da populao alvo assim como a abrangncia da rede laboratorial de cada municpio. Concluso: Os dados mostram repetio desnecessria de exames citopatolgicos, o que implica custos injustificados e uma situao ainda mais deficitria de alcance das aes do que tem revelado o indicador razo. Ocorrendo principalmente em regies com predominncia de laboratrios privados. A expanso da cobertura com base na periodicidade recomendada do exame relevante no quadro estadual encontrado e deve vir associada a iniciativas que garantam a qualidade no processo de coleta e anlise do material, bem como a adequada capacitao dos profissionais para adoo de condutas recomendadas para as leses identificadas.

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Hoje, a literatura bastante limitada no que se refere a estudos sobre a influncia da mdia no consumo de alimentos, especialmente se pretendemos articular cultura e sade. Neste estudo, buscamos compreender a prtica discursiva presente na publicidade televisiva de um refrigerante a partir do olhar de diversos segmentos da sociedade. Trata-se de um estudo exploratrio, que parte de um filme publicitrio de um refrigerante muito consumido. Realizamos dez grupos focais envolvendo profissionais e estudantes do campo da Nutrio e da Comunicao e prestadores de servios de limpeza de uma universidade, num total de 74 participantes. Entre os temas que surgiram a partir da anlise do material oriundo dos grupos focais e tomando por referncia terica autores como Bourdieu, Bauman e Ayres, destacamos a recontextualizao e a fragmentao da vida humana e, em seu interior, da alimentao dita saudvel na prtica discursiva publicitria, neste momento em que, no Brasil, a prevalncia de obesidade e de outras doenas crnico-degenerativas a ela associada encontra-se em elevao e onde h movimentos na sociedade militando pela regulamentao da publicidade de alimentos industrializados. Parece-nos que, ao reduzir o ser humano condio de consumidor tentando lev-lo para o mundo idealizado dos sonhos, colocam-se os objetivos de aumento de vendas e de lucros acima daqueles relativos promoo de sade, boa alimentao e ao bem viver. A indstria de alimentos juntamente com as agncias de publicidade operam fenmenos inerentes a esse modelo de financiamento da televiso atravs da publicidade que reforam perspectivas fragmentrias, recontextualizadas e conflituosas de pensar a sade, a alimentao e a vida. No contribuem, ou mesmo, dificultam a construo de projetos de felicidade num mundo mais justo e humano.

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A baixa relao de mega-6/mega-3 esta relacionada com propriedades benficas para a sade ssea. No entanto, a dieta rica nestes compostos pode levar a obesidade. Adipcitos e osteoblastos derivam de clulas progenitoras comuns, e o consumo de leo de canola pode ter ao adipognica e osteognica. Nosso objetivo foi avaliar a adiposidade abdominal, insulina e estrutura ssea em ratos tratados com dieta contendo baixa relao mega-6/mega-3, proveniente do leo de canola. Aps desmame, os ratos foram divididos em grupos alimentados com dieta normocalrica: Controle (S) e experimental (C), contendo 7ml/100g de leo de soja ou de canola e grupos tratados com dieta rica em lipdios: Controle (7S) ou hiperlipdico contendo 19ml/100g de leo de soja (19S) ou de canola (19C), at completarem 60 dias de idade. Os dados foram significativos com P<0,05. No primeiro modelo, o grupo C apresentou reduo de: Massa e rea do adipcito intra-abdominal; Colesterol; Insulina; Densidade mineral (DMO) e massa ssea total e na coluna vertebral; Massa do fmur; Espessura da difise; DMO do fmur e das vrtebras lombares e radiodensidade da cabea do fmur. No segundo modelo, os grupos 19S e 19C apresentaram maior ingesto calrica, densidade corporal, massa de gordura intra-abdominal, e maior massa e comprimento do fmur e da coluna lombar. O grupo 19S apresentou maior rea e menor nmero de adipcitos da regio retroperitoneal. Glicose e a insulina foram aumentadas no grupo 19C vs. 7S. A tomografia do fmur revelou maior radiodensidade na regio proximal e da coluna lombar, no grupo 19C. Sugerimos que a quantidade e o tipo de lipdio consumido, aps o desmame, induzem no somente o desenvolvimento corporal e os depsitos de gordura, alm de afetarem a resistncia insulnica e a sade ssea

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O consumo de frutas e hortalias (F&H) tem sido incentivado em vrios pases como medida de prevenção de doenas crnicas no transmissveis, sendo a escola um espao privilegiado para a promoo do consumo desses alimentos. Este estudo tem como objetivo avaliar o impacto de uma interveno de promoo de F&H sobre o consumo desses alimentos por alunos e professores de escolas pblicas do municpio do Rio de Janeiro. Trata-se de estudo de avaliao do tipo antes e depois, realizado com turmas de primeiro ciclo do ensino fundamental em oito unidades pblicas municipais situadas em territrios cobertos pela Estratgia da Sade da Famlia. No diagnstico pr-interveno foram registradas as atividades de promoo da alimentao saudvel desenvolvidas nas escolas e o consumo usual de F&H pelos professores. Foram tambm observados o ambiente escolar e o consumo, pelos alunos, das F&H oferecidas pelo Programa de Alimentao Escolar. A interveno abarcou um curso de formao para professores e merendeiras sobre promoo da alimentao saudvel, com nfase na promoo de F&H; distribuio de materiais educativos e realizao de eventos de mobilizao. No diagnstico ps-interveno, foram includas questes referentes s estratgias da interveno. Foram criados indicadores de cobertura da atividade e intensidade de exposio interveno, de sntese do nvel de implementao da interveno, de adeso alimentao escolar, aceitao e consumo de F&H pelos alunos e do consumo de F&H pelos professores, e, tambm, indicadores de variao da aceitao (alunos) e do consumo (alunos e professores) de F&H. As variaes observadas foram testadas estatisticamente por meio do teste t-Student pareado (no caso de mdias) ou do Qui Quadrado de McNemar (no caso de propores). A eventual influncia do nvel de implementao da interveno sobre a variao do consumo e aceitao de F&H foi examinada por meio de modelos de regresso linear ou logstica, dependendo do tipo de desfecho. Foram observados ndices altos de aceitao de F&H entre alunos e de consumo de F&H entre alunos e professores no diagnstico inicial. A interveno alcanou 52,7% de implementao, tendo sido bem avaliada entre os professores. Nenhuma variao estatisticamente significativa foi observada aps a interveno tanto em relao aceitao quanto em relao ao consumo de F&H. Foram observados resultados estatisticamente significativos somente para a associao positiva entre o nvel de exposio interveno e a aceitao de hortalias pelos alunos. A interveno proposta alcanou nvel intermedirio de implementao e os resultados alcanados foram modestos em termos de variao do consumo de F&H por alunos e professores.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar se, aps 18 meses de acompanhamento, a aplicao semestral de verniz fluoretado em pr-escolares reduz a incidncia de crie na dentio decdua. Os possveis efeitos adversos e a aceitabilidade da interveno tambm foram investigados. Desenho do estudo: ensaio clnico controlado, randomizado, duplo-cego, com uso de placebo. Ingressaram no estudo 200 crianas na faixa etria de 12 a 48 meses, recrutadas em uma unidade da rede pblica de sade. Cem crianas foram alocadas no grupo teste (verniz fluoretado Duraphat, Colgate Oral Pharmaceuticals, New York, NY, USA) e 100 no grupo controle (verniz placebo, Colgate Oral Pharmaceuticals, New York, NY, USA). Os exames clnicos, seguidos das aplicaes semestrais de verniz nos grupos teste e controle, foram realizados por duas odontopediatras treinadas (Kappa=0,85) que utilizaram o International Caries Detection and Assessment System II (ICDAS II) para registrar o ndice ceo-s nos nveis c1 (leso ativa em esmalte no cavitado, leso em esmalte cavitada e leso em dentina) e c3 (leso em dentina) de deteco de doena. Verificou-se tambm a ocorrncia de efeitos adversos e outras queixas por entrevistas telefnicas com os responsveis 7 a 10 dias aps a primeira aplicao de verniz. Como resultado aos 18 meses de acompanhamento, 85 crianas do grupo teste e 92 do grupo controle foram examinadas. As diferenas nos incrementos mdios de crie, entre os grupos teste e controle, foram -0,9 (IC95%: -2,4;0,4) no nvel c1 e -0,8 (IC95%:-1,9;0,2) no nvel c3. O risco de desenvolvimento de novas leses de crie em dentina foi 30% (RR=0,70; IC 95%:0,49;0,99) menor nas crianas do grupo teste em relao s do grupo controle. Foram feitas entrevistas com 183 responsveis sobre os efeitos adversos e a aceitabilidade da interveno. Um relatou que a sua criana sentiu ardncia na cavidade bucal aps a aplicao do placebo e outro ficou incomodado com a colorao amarelada dos dentes da criana imediatamente aps a aplicao do verniz fluoretado. A aplicao semestral de verniz fluoretado na dentio decdua de pr-escolares reduz o risco de desenvolver leso de crie dentria em dentina. Alm disso, essa interveno segura e bem aceita pelos pais e pelas crianas.

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Pira um municpio do interior do estado do Rio de Janeiro com uma populao estimada pelo censo do ano de 2010 do IBGE de 26.309 habitantes. A Ateno em Sade desta populao tem como principal porta de acesso a Estratgia de Sade da Famlia, com extenso de cobertura de aes e servios a 100% de sua populao. Em 2002 houve a introduo da sade bucal no Programa de Sade da Famlia (PSF). Hoje o municpio conta com uma equipe de sade bucal para cada uma das 13 equipes. Esta estratgia possibilitou a ampliao do acesso e a boa performance dos indicadores epidemiolgicas de sade bucal no municpio. A organizao do sistema de sade local se estrutura tendo como eixo a ateno bsica. Alm da cobertura h grande investimento na qualificao da ateno bsica, ampliando as equipes e investindo na educao permanente. Este trabalho procurou refletir sobre o universo e o processo de trabalho dos cirurgies dentistas que atuam na Estratgia de Sade da Famlia no municpio. Analisou como este profissional se percebe atuando na ateno bsica e como ele est incorporando a noo de integralidade em suas prticas. Foi aplicada a metodologia de grupo focal para promover as falas e a construo de sentidos por parte dos cirurgies dentistas de Pira. Observou-se que a hegemonia da racionalidade biomdica na formao e na construo das prticas ainda produz forte influncia na forma como os cirurgies-dentistas dirigem suas falas sobre o trabalho no PSF. Foi percebida a centralidade nas aes curativas voltadas para a doena bucal, a dificuldade de se integrarem s equipes e a valorizao de uma prtica especializada voltada para o mercado privado. Pode ser identificado o distanciamento da integralidade na forma como abordam suas prticas. Esta distancia foi verificada, por exemplo, na ausncia de falas sobre o vnculo, acolhimento e a integrao da prevenção e promoo sade em seus processos de trabalho. H um sentimento de desvalor sociocultural e profissional em relao atuao do cirurgio dentista como um generalista e como um trabalhador assalariado no SUS. Esta insero profissional ainda compreendida como uma necessidade imposta pelo mercado de trabalho e no como um projeto poltico ideolgico envolvendo um novo saber e uma nova prtica que qualifica a trajetria profissional.

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Gnero, raa e transtornos mentais so variveis importantes a serem consideradas em estudos que avaliam a autopercepo do peso corporal. Se, por um lado, a sociedade contempornea se depara com um crescimento epidmico do sobrepeso e da obesidade, por outro os paradigmas corporais construdos socialmente para homens e mulheres tm-se tornado com o passar dos anos mais rigorosos e inatingveis, sendo relacionados no somente sade, mas tambm ao sucesso pessoal, profissional e afetivo. Desse modo, perceber-se fora desse padro pode levar ao desenvolvimento de transtornos mentais comuns (TMC). Alguns grupos, entretanto, parecem ser menos vulnerveis a tais padres como no caso de indivduos da raa negra. No entanto, poucos estudos nacionais tm investigado essas questes. A presente tese avaliou a incidncia de TMC segundo a autopercepo do peso corporal entre funcionrios de uma universidade no Rio de Janeiro, assim como a concordncia entre a autopercepo do peso corporal e o ndice de Massa Corporal (IMC) segundo raa nessa mesma populao. O primeiro estudo avaliou dados da primeira onda de seguimento da coorte do estudo Pr-Sade analisando atravs de modelos lineares generalizados os riscos relativos da associao entre o desenvolvimento de TMC e a autopercepo do peso corporal. O segundo avaliou a estrutura de concordncia entre a autopercepo do peso corporal e o IMC segundo raa. Os resultados do primeiro artigo evidenciaram associao entre incidncia de TMC e perceber-se acima do peso corporal (RR=1,42) no modelo ajustado por sexo. Na anlise que avaliou a concordncia entre o IMC e a autopercepo do peso corporal no foram observadas diferenas em relao raa e a concordncia variou de moderada a elevada em entre mulheres e homens, respectivamente.Em ambos os sexos, o padro de concordncia fora da diagonal principal indicou que categorias altas e baixas de IMC corresponderam s categorias extremas de percepo corporal. Entre as mulheres, entretanto, a concordncia dentro da diagonal principal sugeriu um padro de concordncia possivelmente maior para as categorias extremas de autopercepo de peso e IMC. No foram evidenciadas diferenas segundo raa, possivelmente, pelo fato das presses sociais em relao aquisio de peso ideal serem desenvolvidas, no Brasil, dentro de um contexto multiracial.

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O excesso de peso tem sido cada vez mais reconhecido como um importante problema de sade entre os adolescentes. Para identificar seus fatores de risco, recentemente, alguns pesquisadores tm incorporando fatores psicossociais em modelos explicativos, incluindo a violncia familiar na infncia. No entanto, a questo ainda pouco explorada na literatura, sendo este o primeiro estudo nacional sobre o assunto. O objetivo deste estudo foi avaliar se a violncia na infncia um fator de risco para o excesso de peso na adolescncia. Para isso, foi realizado, em 2010, um estudo transversal (linha de base do Estudo Longitudinal de Avaliao Nutricional de Adolescentes / ELANA) com 1014 adolescentes entre 13 a 19 anos de idade pertencentes ao 1 ano do ensino mdio de duas escolas pblicas e quatro escolas particulares, localizadas na cidade e na regio metropolitana do Rio de Janeiro. O estado nutricional foi avaliado pelo ndice de massa corporal (IMC) e a violncia familiar na infncia por meio do Childhood Trauma Questionnaire (CTQ). Modelos hierarquizados de regresso linear mltipla foram utilizados nas anlises. Dos 1014 adolescentes, 53,4% eram do sexo feminino e 50,2% estudavam em escola pblica. A prevalncia de excesso de peso foi de 26,7%. De acordo com o modelo multivariado, houve uma menor tendncia ao excesso de peso na adolescncia entre os meninos que sofreram violncia do tipo negligncia fsica na infncia (&#946;=0,196, 95% CI: 0,346; 0,045, p < 0,011), e de acordo com o aumento da idade para todas as dimenses da violncia aferida pelo CTQ (estimativas variaram de 0,136 a 0,126, p < 0.002). O risco de excesso de peso foi maior entre os adolescentes cujos pais apresentavam excesso de peso. Estimativas das variveis de IMC para mes e pais variaram de 0,065 a 0,066 (p < 0,001) e 0,051 a 0,053 (p < 0,001), respectivamente. Conclui-se que a exposio violncia na infncia parece no estar associada com o excesso de peso na adolescncia. Foi notada uma tendncia de reduo do ndice de massa corporal em adolescentes do sexo masculino que foram vtimas de negligncia fsica na infncia.

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Os norovrus (NV) so uma importante causa de hospitalizao infantil. Crianas internadas por gastroenterite por NV (GENV) so consideradas portadoras de diarreia grave. O objetivo desse estudo, realizado na cidade do Rio de Janeiro, Brasil, descrever as caractersticas clnicas e a frequncia da diarreia por NV em crianas hospitalizadas, comparando as taxas de deteco de NV em crianas vacinadas e no vacinadas contra rotavrus (Rotarix). Foram coletadas 659 amostras de fezes de igual nmero de crianas e encaminhadas para anlise pela reao em cadeia pela polimerase, precedida de transcrio reversa no perodo de janeiro de 2004 a dezembro de 2009. O percentual de amostras positivas para os NV foi de 27,3% nesse perodo. Das 180 amostras positivas para NV, 55% tiveram origem na comunidade (aqCo) e 45% foram de aquisio nosocomial (aqNo). O percentual de GENV nos dois anos anteriores (2004 e 2005) introduo da vacina Rotarix foi de 28,3%, sendo 11,3% o percentual de amostras aqCo. Nos dois anos posteriores (2008 e 2009), a GENV significou 24,4%, e as amostras aqCo foram 14,9% (p<0,05). Em 647 crianas, 494 no receberam a vacina Rotarix, enquanto 151 crianas receberam, pelo menos, uma dose. O percentual de GENV foi de 23,8% e 39,7%, respectivamente (p<0,05). Apesar do comportamento sazonal dos casos de GENV aqCo, esse fato no teve significncia estatstica. Das 180 crianas, 61,6% tinham peso &#8804; p10 do NCHS, 82,2% tinham idade &#8804; 5anos. As crianas com idade &#8804; 2 anos foram mais acometidas nos casos de aqCo do que quelas de aqNo (p<0,05). Foram observados em 82 crianas: vmitos (73,2%), febre (54,9%), tosse (20,7%), coriza (2,2%), sangue nas fezes (8,5%), erupo cutnea (4,9%) e broncoespasmo (7,3%). Houve significncia estatstica com relao frequncia maior de febre, coriza, tosse e broncoespasmo nas crianas com GENV de aqCo do que naquelas de aqNo (p<0,05). De 69 crianas, 73,9% apresentaram desidratao e, dessas, 76,5% necessitaram de hidratao venosa. Esses dados tiveram significncia estatstica, representada por maiores percentuais nas crianas com GENV de aqCo do que naquelas de aqNo (p<0,05). Esse estudo demonstra que os NV foram um importante agente etiolgico nos casos de gastroenterites em crianas hospitalizadas e responsvel por altas taxas de infeces nosocomiais. Estatisticamente, no foi comprovada uma tendncia de aumento dos casos de GENV no perodo do estudo, como tambm do aumento da frequncia de GENV nos anos posteriores em relao aos anos anteriores introduo da vacina Rotarix no Brasil em 2006. No entanto, houve significncia estatstica quando foi avaliado o percentual de GENV em crianas hospitalizadas vacinadas e no vacinadas contra RV. Um aumento dos casos de GENV em crianas poder vir a acontecer nos prximos anos, quando esperado que um nmero maior de crianas ser vacinado contra RV. Tosse, coriza e broncoespasmo so sintomas que devem ser mais detalhadamente investigados. Estratgias de prevenção contra a disseminao dos NV so condutas importantes em unidades de internao. Uma vacina eficaz contra norovrus pode ser um benefcio significativo para reduzir o percentual de crianas hospitalizadas por diarreia.