973 resultados para neoplasias bucais


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Existem muitas controvérsias sobre a real interferência da respiração no crescimento craniofacial. Este estudo avaliou a possível relação da influência do padrão respiratório com as variáveis cefalométricas: 1) variáveis esqueléticas sagitais: convexidade do ponto A, profundidade facial, profundidade da maxila e comprimento do corpo mandibular; 2) variáveis esqueléticas verticais: altura facial inferior, eixo facial, cone facial, plano palatal, plano mandibular, altura facial posterior e arco mandibular; 3) variáveis dentárias: protrusão do incisivo inferior e protrusão do incisivo superior. A amostra constituiu-se de 120 crianças do sexo masculino e do sexo feminino com más-oclusões dentárias de Classe I e II-1, respiradores bucais e nasais na fase da dentadura mista e permanente, com indicação para tratamento ortodôntico. Após as avaliações ortodôntica, otorrinolaringológica e fonoaudiológica a amostra foi dividida em 2 grupos: 60 crianças portadoras de más-oclusões Classe I e Classe II-1 respiradoras bucais e 60 crianças portadoras de más-oclusões Classe I e Classe II-1 respiradoras nasais, sendo cada grupo divididos em 3 subgrupos nas faixas etárias: 7 a 8 anos, 9 a 10 anos e 11 a 12 anos. Após a obtenção dos resultados e a interpretação da análise estatística, foi possível concluir que: 1) das relações entre os padrões respiratórios (bucal e nasal) e as variáveis esqueléticas sagitais: constatou-se que houve diferença estatisticamente significante, apresentando-se as variáveis cefalométricas: Convexidade pto. A: aumentada no grupo de respiração bucal, idade de 7 a 8 anos com má-oclusão Classe I. Profundidade facial : aumentada no grupo de respiração bucal, idade de 9 a 10 anos com má-oclusão Classe II-1. Profundidade maxila: aumentada no grupo de respiração bucal, idade de 9 a 10 anos com má-oclusão Classe II-1; 2) das relações entre os padrões respiratórios (bucal e nasal) e as variáveis esqueléticas verticais: constatou-se que houve diferença estatisticamente significante, apresentando-se as variáveis cefalométricas: Cone facial: diminuída no grupo de respiração bucal, idade 9 a 10 anos com má-oclusão Classe I. Arco mandibular : diminuída no grupo de respiração bucal, idade 7 a 8 anos com má-oclusão Classe II-1.; 3) das relações entre os padrões respiratórios (bucal e nasal) e as variáveis dentárias: constatou-se que não houve diferença estatisticamente significante para nenhuma das variáveis dentárias analisadas: protrusão do incisivo inferior e superior , não se relacionando com os padrões respiratórios (bucal e nasal).

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Salivary gland neoplasms exhibit a wide variety of biological behavior and a high morphological diversity raises the interest in researching these lesions. The stem cells are the main source for the generation and maintenance of cell diversity, disorders in the regulation of these cells can lead to the production of altered stem cells, termed cancer stem cells capable of generate the tumor. Researches on cancer stem cells and associated proteins have been developed in some oral cancers; however, their role in salivary gland neoplasms is not well established. Thus, the aim of this study was to identify the tumor parenchyma cells exhibiting stem cell characteristics, by evaluating the immunoreactivity of OCT4 and CD44, in a number of cases of salivary gland neoplasms. The sample consisted of 20 pleomorphic adenomas, 20 mucoepidermoid carcinomas and 20 adenoid cystic carcinoma located in minor and major salivary glands. The expression of OCT4 and CD44 was evaluated by the percentage of positive cells (PP) and the intensity of expression (IE), it is realized the sum of the scores, resulting in the total score immunostaining (PIT) ranging 0-7. All studied cases showed positive expression of OCT4 and CD44 and higher values than the control groups. It was observed that for OCT4 luminal cells and non-luminal were immunostained in the case of pleomorphic adenomas and adenoid cystic carcinoma. Already the immunoreactivity of CD44 was particularly evident in the non-luminal cells of these lesions. In mucoepidermoid carcinomas for both markers, there was immunoreactivity in squamous and intermediate cells and absence of staining mucous cells. For both markers, a statistically significant higher immunostaining was verified in neoplasms located in the major salivary glands compared with lesions in the minor salivary (p<0.001). At the total sample and in the group of minor salivary glands, malignant neoplasms exhibited higher immunoreactivity for OCT4 than pleomorphic adenoma. However, there was no statistically significant difference between the lesions and between their classifications histomorphologic. Analyzing the correlation between OCT4 and CD44 immunoexpressions, a statistically significant moderate positive correlation (r = 0.444) was observed. The high expression of OCT4 and CD44 may indicate that these proteins play an important role in identifying cancer stem cells, allowing a prediction of biological behavior of salivary gland neoplasms.

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O cancro é um dos maiores causadores globais de mortalidade e morbilidade, ocorrendo cerca de 14 milhões de novos casos por ano e 8,2 milhões de mortes anuais com esta patologia, números que tendem a aumentar 70% nas próximas duas décadas. A característica tumoral mais nefasta é a sua capacidade de metastização para outros órgãos, um mecanismo que pode ser despoletado pela falha dos mecanismos normais de controlo de crescimento, proliferação e reparação celulares, que facilita o processo de transformação de células normais em células cancerígenas. A oncogénese processa-se em três etapas, a iniciação, a promoção e a progressão e pode ter origem em células estaminais cancerígenas, que regulam as capacidades de propagação e recidiva do tumor. As neoplasias hematológicas resultam de alterações genéticas e /ou epigenéticas que conduzem à desregulação da proliferação, ao bloqueio da diferenciação e/ou à resitência à apoptose. Para além dos fatores de risco exógenos, como agentes carcinogénicos físicos, químicos e biológicos, existem também fatores endógenos, incluindo características genéticas, que podem alterar a predisposição para o aparecimento de neoplasias, bem como influenciar a resposta à terapêutica. Uma das terapêuticas aplicadas no tratamento do cancro é a quimioterapia. Os fármacos administrados a doentes oncológicos seguem normalmente o percurso de absorção, distribuição, metabolização e eliminação. Este curso pode sofrer alterações caso as proteínas transportadoras e metabolizadoras necessárias não atuem corretamente. Para um melhor conhecimento da influência das alterações provocadas por variações nos genes que codificam proteínas transportadoras de efluxo (MDR1, MRP1), proteínas de influxo (OCTN2) e proteínas metabolizadoras (UCK2), o objetivo deste trabalho consistiu na avaliação de polimorfismos nos genes MDR1, MRP1, OCTN2 e UCK2 e da sua relação com a predisposição para o desenvolvimento de neoplasias hematológicas. Para isto, foram utilizadas amostras de 307 doentes com neoplasias hematológicas, 83 de Síndrome Mielodisplásica (SMD), 63 Leucemia Mieloide Aguda (LMA), 16 de Síndrome Mielodisplásica/Neoplasias Mieloproliferativas (SMD/NMP), 77 de Mieloma Múltiplo (MM) e 68 de Gamapatia Monoclonal de Significado Indeterminado (MGUS) e 164 de controlos não neoplásicos e/ou indivíduos saudáveis. As amostras de ADN foram extraídas do sangue periférico com protocolo adequado. De forma a determinar os genótipos correspondentes a cada amostra, realizaram-se técnicas de RFLP-PCR e ARMS-PCR. Posteriormente, calcularam-se estatisticamente as frequências alélicas e genotípicas relativas às variantes polimórficas dos genes MDR1, MRP1, OCTN2 e UCK2 e verificou-se se estavam em Equilíbrio de Hardy-Weinberg. De seguida, avaliou-se a força de associação entre as formas polimórficas e o risco de desenvolvimento de neoplasias hematológicas, através do cálculo do risco relativo por análise de regressão logística. Avaliaram-se ainda os perfis genéticos e a possível relação com o desenvolvimento e progressão da neoplasia com recurso a regressão logística e análise de Kaplan-Meier. De um modo geral as frequências alélicas e genotípicas não se revelaram alteradas comparativamente ao esperado. A análise do odds ratio associado ao polimorfismo rs1045642 do gene MDR1 revelou que o genótipo CT pode constituir um fator de risco aumentado de 1,84x para o desenvolvimento de Gamapatias Monoclonais e 2,27x para o desenvolvimento de Mieloma Múltiplo. Por outro lado, a presença de genótipos portadores do alelo T têm um efeito protetor no desenvolvimento de MM (OR=0,41). O cálculo do risco associado ao polimorfismo rs4148330 do gene MRP1 revela que o genótipo AG é um fator protetor (OR=0,50) para o desenvolvimento de LMA, assim como o alelo G (OR=0,50). Além disso, verificámos que existe uma associação de risco de desenvolver neoplasia com o polimorfismo rs2185268 do gene UCK2. De facto, a presença dos genótipos CC e AC representam um fator de risco 4,59x aumentado para o desenvolvimento de SMD/NMP. O polimorfismo rs274561 do gene OCTN2 não apresenta relação com o risco relativo de desenvolvimento neoplásico. Da avaliação da influência dos polimorfismos em estudo na sobrevivência global dos doentes, podemos assumir que a presença do genótipo GG relativo ao polimorfismo rs2185268 do gene UCK2 representa uma diminuição da sobrevivência em 11 meses. Os resultados obtidos a partir do nosso estudo permitem-nos concluir que os polimorfismos podem ser fatores relevantes na predisposição para o desenvolvimento de neoplasias hematológicas e na progressão destas doenças.

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Tesis (Médico Veterinario). -- Universidad de La Salle. Facultad de Ciencias Agropecuarias. Programa de Medicina Veterinaria, 2014

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Tesis (Médico Veterinario). -- Universidad de La Salle. Facultad de Ciencias Agropecuarias. Programa de Medicina Veterinaria, 2014

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El hurón (Mustela putorius furo) se ha convertido en una mascota exótica muy popular. Las enfermedades neoplásicas de los hurones son una sección relevante en la patología quirúrgica veterinaria. En este trabajo se presentan la descripción morfológica y el diagnóstico de 9 neoplasias y otras 3 pseudoneoplasias. Los diagnósticos corresponden a biopsias recibidas en un laboratorio particular de patología veterinaria en Monterrey, N.L., durante el período enero 2010 a diciembre 2014. Los diagnósticos incluyen: tumor de células cebadas (2/12), linfoma (2/12), mesotelioma en peritoneo (1/12), epitelioma sebáceo (1/12), leiomiosarcoma (1/12), cordoma (1/12), carcinoma cortical adrenal (1/12). En algunos casos cuando así lo ameritaba se realizaron tinciones especiales e inmunohistoquímica. Las lesiones pseudoneoplásicas resultaron ser linfadenitis (1/12) esplenomegalia (1/12) y quiste de glándulas apócrinas (1/12). En un hurón se demostró la concomitancia de dos lesiones, quiste de glándulas apócrinas y mastocitoma. En este estudio se reconoció un cordoma y un carcinoma cortical de adrenal, neoplasias raras en animales pero frecuentes en el hurón. Sin embargo, no se identificó el insulinoma, también referido frecuentemente en hurones. Esto puede deberse al escaso número de muestras. La presentación espontánea de neoplasias en el hurón constituye un área de enorme interés en patología quirúrgica veterinaria y también en patología comparada.

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Mammalian gastrointestinal tract and liver are self-renewing organs that are able to sustain themselves due to stem cells present in their tissues. In constant, inflammation-related epithelial damage, vigorous activation of stem cells may lead to their uncontrolled proliferation, and further, to cancer. GATA-4, GATA-5, and GATA-6 regulate cell proliferation and differentiation in many mammalian organs. Lack of GATA-4 or GATA-6 leads to defective endodermal development and cell differentiation. GATA-4 and GATA-5 are considered the ones with tumor suppressive functions, whereas GATA-6 is more related to tumor promotion. In the digestive system their roles in inflammation and tumor-related molecular pathways remain unclear. In this study, we examined the GATA-related molecular pathways involved in normal tissue organization and renewal and in inflammation-related epithelial repair in the gastrointestinal tract and liver. The overall purpose of this study was to elucidate the relation of GATA factors to gastrointestinal and hepatic disease pathology and to evaluate their possible clinical significance in tumor biology. The results indicated distinct expression patterns for GATA-4, GATA-5, and GATA-6 in the human and murine gastrointestinal tract and liver, and their involvement in the regulation of intestine-specific genes. GATA-5 was confined to the intestines of suckling mice, suggesting an association with postnatal enzymatic changes. GATA-4 was upregulated in bowel inflammation concomitantly with TGF-β signaling. In gastrointestinal tumors, GATA-4 was restricted to benign neoplasias of the stomach, while GATA-6 was detected especially at the invasive edges of malignant tumors throughout the gut. In the liver, GATA-4 was upregulated in pediatric tumors along with erythropoietin (Epo), which was detected also in the sera of tumor patients. Furthermore, GATA-4 was enhanced in areas of vigorous hepatic regeneration in patients with tyrosinemia type I. These results suggest a central role for GATA-4 in pediatric tumor biology of the liver. To conclude, GATA-4, GATA-5, and GATA-6 are associated with normal gastrointestinal and hepatic development and regeneration. The appearance of GATA-4 along with TGF-β-signaling in the inflammatory bowel suggests a protective role in the response to inflammation-related epithelial destruction. However, in extremely malignant pediatric liver tumors, GATA-4 function is unlikely to be tumor-suppressing, probably due to the nature of the very primitive multipotent tumor cells. GATA-4, along with its possible downstream factor Epo, could be utilized as novel hepatic tumor markers to supplement the present diagnostics. They could also serve a function in future biological therapies for aggressive pediatric tumors.

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The incidence of gastric cancer in the last decades has declined rapidly in the industrialised countries. Worldwide, however, gastric cancer is still the second most common cause of cancer death. Although surgery is currently the most effective treatment, the rapid progress in adjuvant chemotherapy and radiation therapy requires a re-evaluation of prognosis assessment. The TNM staging system of the UICC is ubiquitously used; it groups patients by decreasing survival times from stage I to stage IV based on the spread of disease, i.e. depth of tumour penetration (T), extent of spread to lymph nodes (N), and the presence or absence of distant (M) metastases. This is by far the most consistent prognostic classification system today. However, even within the stage groups there are patients that follow a varying course of disease. Our knowledge of the molecular differences between tumours of the same stage and morphology has been accumulating over the years and methods for a more accurate assessment of the phenotype of neoplasias are of value when evaluating the prognosis of individual patients with gastric cancer. In this study, the immunohistochemical expression of tumour markers involved in different phases in tumourigenesis was examined. The aim was to find new markers which could provide prognostic information in addition to what is provided by the TNM variables. A total of 337 specimens from the primary tumour of patients who underwent surgery for gastric cancer were collected and the immunohistochemical expression of seven different biomarkers was analysed. DNA ploidy and S-phase fraction (SPF) was assessed by flow cytometry. Finally, all biomarkers and clinicopathological prognostic factors were combined and evaluated by a multivariate Cox regression model to elucidate which specific factors provide independent prognostic information. By univariate survival analysis the following variables were significant prognostic factors: epithelial and stromal syndecan-1 expression, stromal tenascin-C expression, expression of tumour-associated trypsin inhibitor (TATI) in cancer cells, nuclear p53 expression, nuclear p21 expression, DNA ploidy, and SPF. By multivariate survival analysis adjusted for all available clinicopathological and biomolecular variables, p53 expression, p21 expression, and DNA ploidy emerged as independent prognostic biomarkers, together with penetration depth of the tumour, presence of nodal metastases, surgical cure of the cancer, and age of the patient at the time of diagnosis.

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Myeloproliferative neoplasms (MPN) and myelodysplastic syndromes (MDS) are a heterogeneous group of clonal hematopoietic disorders whose etiology and molecular pathogenesis are poorly understood. During the past decade, enormous developments in microarray technology and bioinformatics methods have made it possible to mine novel molecular alterations in a large number of malignancies, including MPN and MDS, which has facilitated the detection of new prognostic, predictive and therapeutic biomarkers for disease stratification. By applying novel microarray techniques, we profiled copy number alterations and microRNA (miRNA) expression changes in bone marrow aspirate and blood samples. In addition, we set up and validated an miRNA expression test for bone marrow core biopsies in order to utilize the large archive material available in many laboratories. We also tested JAK2 mutation status and compare it with the in vitro growth pattern of hematologic progenitors cells. In the study focusing on 100 MPN cases, we detected a Janus kinase 2 (JAK2) mutation in 71 cases. We observed spontaneous erythroid colony growth in all mutation-positive cases in addition to nine mutation negative cases. Interestingly, seven JAK2V167F negative ET cases showed spontaneous megakaryocyte colony formation, one case of which also harbored a myeloproliferative leukemia virus oncogene (MPL) mutation. We studied copy number alterations in 35 MPN and 37 MDS cases by using oligonucleotide-based array comparative hybridization (array CGH). Only one essential thrombocythemia (ET) case presented copy number alterations in chromosomes 1q and 13q. In contrast, MDS cases were characterized by numerous novel cryptic chromosomal aberrations with the most common copy number losses at 5q21.3q33.1 and 7q22.1q33, while the most common copy number gain was trisomy 8. As for the study of the bone marrow core biopsy samples, we showed that even though these samples were embedded in paraffin and underwent decalcification, they were reliable sources of miRNA and suitable for array expression analysis. Further, when studying the miRNA expression profiles of the 19 MDS cases, we found that, compared to controls, two miRNAs (one human Epstein-Barr virus (miR-BART13) miRNA and one human (has-miR-671-5p) miRNA) were downregulated, whereas two other miRNAs (hsa-miR-720 and hsa-miR-21) were upregulated. However, we could find no correlation between copy number alterations and microRNA expression when integrating these two data. This thesis brings to light new information about genomic changes implicated in the development of MPN and MDS, and also underlines the power of applying genome-wide array screening techniques in neoplasias. Rapid advances in molecular techniques and the integration of different genomic data will enable the discovery of the biological contexts of many complex disorders, including myeloid neoplasias.

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Background: Malignancies arising in the large bowel cause the second largest number of deaths from cancer in the Western World. Despite progresses made during the last decades, colorectal cancer remains one of the most frequent and deadly neoplasias in the western countries. Methods: A genomic study of human colorectal cancer has been carried out on a total of 31 tumoral samples, corresponding to different stages of the disease, and 33 non-tumoral samples. The study was carried out by hybridisation of the tumour samples against a reference pool of non-tumoral samples using Agilent Human 1A 60- mer oligo microarrays. The results obtained were validated by qRT-PCR. In the subsequent bioinformatics analysis, gene networks by means of Bayesian classifiers, variable selection and bootstrap resampling were built. The consensus among all the induced models produced a hierarchy of dependences and, thus, of variables. Results: After an exhaustive process of pre-processing to ensure data quality–lost values imputation, probes quality, data smoothing and intraclass variability filtering–the final dataset comprised a total of 8, 104 probes. Next, a supervised classification approach and data analysis was carried out to obtain the most relevant genes. Two of them are directly involved in cancer progression and in particular in colorectal cancer. Finally, a supervised classifier was induced to classify new unseen samples. Conclusions: We have developed a tentative model for the diagnosis of colorectal cancer based on a biomarker panel. Our results indicate that the gene profile described herein can discriminate between non-cancerous and cancerous samples with 94.45% accuracy using different supervised classifiers (AUC values in the range of 0.997 and 0.955).

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Guia de assistência médica e odontológica, com informações sobre saúde e prevenção de diversas doenças bucais.

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A periodontite é um processo inflamatório crônico de origem bacteriana mediado por citocinas, em especial, interleucina-1 (IL1) e fator de necrose tumoral (TNFα). Polimorfismos genéticos de IL1 e TNFA têm sido associados com a variação de expressão dessas proteínas, o que poderia justificar as diferenças interindividuais de manifestação da doença. O objetivo do presente estudo foi investigar possíveis associações entre os genes IL1B, IL1RN e TNFA e a suscetibilidade à periodontite agressiva e à periodontite crônica severa. Foram selecionados 145 pacientes do Estado do Rio de Janeiro, 43 com periodontite agressiva (PAgr) (33,1 4,8 anos), 52 com periodontite crônica severa (PCr) (50,6 5,8 anos) e 50 controles (40,1 7,8 anos). Os DNAs genômicos dos integrantes dos grupos PAgr, PCr e controle foram obtidos através da coleta de células epiteliais bucais raspadas da parte interna da bochecha com cotonete. Os SNPs IL1B -511C>T, IL1B +3954C>T e TNFA -1031T>C foram analisados pela técnica de PCR-RFLP, utilizando as enzimas de restrição Ava I Taq I e Bpi I, respectivamente. O polimorfismo de número variável de repetições in tandem (VNTR) no intron 2 do gene IL1RN foi feita pela análise direta dos amplicons. Todos os polimorfismos foram analisados por eletroforese em gel de poliacrilamida 8%. As frequências alélica e genotípica do polimorfismo IL1B +3954C>T no grupo PCr foram significativamente diferentes das observadas no grupo controle (p=0,003 e p=0,041, respectivamente). A freqüência do alelo A2 do polimorfismo IL1RN VNTR intron2 no grupo PAgr foi significativamente maior do que no grupo controle (p=0,035). Não houve associação entre os polimorfismos IL1B -511C>T e TNFA -1031T>C e as periodontites agressiva e crônica. A presença dos alelos 2 nos genótipos combinados de IL1RN VNTR intron2 e IL1B +3954C>T no grupo PCr foi significativamente maior quando comparada ao grupo controle (p=0,045). Entretanto, não se observou associação entre as combinações genotípicas IL1B -511C>T / IL1B +3954C>T e IL1RN VNTR / IL1B -511C>T e a predisposição à doença periodontal. De acordo com os nossos resultados podemos sugerir que, para a população estudada, o polimorfismo IL1B +3954C>T interfere no desenvolvimento da periodontite crônica, enquanto a presença do alelo A2 do polimorfismo IL1RN VNTR intron2 pode ser considerado como indicador de risco para a periodontite agressiva. O presente estudo também nos permite sugerir que a ausência de homozigose dos alelos 1 nos genótipos combinados de IL1RN VNTR intron2 e IL1B +3954C>T pode representar maior suscetibilidade à periodontite crônica severa.