934 resultados para jardim-de infância


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Este estudo tem como principal objetivo compreender e analisar o modo como crianças de creche e jardim-de-infância resolvem problemas matemáticos e o que pode constranger a resolução. Em particular, procurei analisar a atividade matemática que as crianças desenvolvem quando se confrontam com problemas matemáticos e os desafios com que se deparam. Do ponto de vista metodológico, o estudo enquadra-se numa abordagem qualitativa de investigação e num paradigma interpretativo. Além disso, trata-se de uma investigação-ação orientada pela questão “como otimizar a atividade de resolver problemas matemáticos em contextos de educação de infância?”. Neste âmbito, propus a quatro crianças de creche e a 21 de jardim-de-infância um conjunto de tarefas selecionadas para, potencialmente, terem, para si, algum grau de desafio. Os principais métodos de recolha de dados foram a observação participante, a análise documental e um inquérito por questionário realizado às educadoras cooperantes. O estudo ilustra que é possível envolver crianças de creche e de jardim-de-infância numa atividade de resolução de problemas matemáticos e que esta atividade é favorecida se o contexto dos problemas estiver próximo do que fazem no dia-a-dia da sala. Durante o processo de resolução das tarefas propostas, foram mobilizadas e trabalhadas diversas noções matemáticas. Na creche, todas as crianças evidenciaram possuir conhecimentos acerca da noção topológica “dentro de” e “fora de” e algumas foram bem-sucedidas no uso do processo de classificação, tendo em conta um critério. Neste âmbito, recorreram a representações ativas. No jardim-de-infância, todas as crianças conseguiram fazer a contagem sincronizada das letras do seu nome, de indicar a quantidade de letras, o que indicia o conhecimento da noção de cardinal, e de representar esta quantidade recorrendo tanto a numerais como a representações icónicas. Além disso, foram capazes de interpretar uma tabela de modo a construir um gráfico com barras e de elaborar um pictograma, o que revela possuírem conhecimentos ao nível da literacia estatística. Por último, algumas crianças foram bem-sucedidas na descoberta de estratégias de resolução de problemas que lhes permitiram inventariar exaustivamente todas as possibilidades de resolução e contar, organizadamente, estas possibilidades. No decurso desta atividade surgiram tentativas de generalização, embora nem sempre corretas, sobressaindo o recurso a representações ativas nomeadamente à dramatização de situações. Quanto aos desafios com que se depararam destacam-se, no caso da creche, o uso correto do processo de classificação. No caso do jardim-de-infância, as crianças demonstraram dificuldades em distinguir a legenda do pictograma dos dados, em resolver um problema em que estava em jogo o sentido combinatório da multiplicação e em encontrar estratégias de generalização. O estudo indicia, ainda, que é essencial que o educador proponha tarefas diversificadas e desafiantes que, partindo sempre da curiosidade e interesse das crianças, lhes permitam trabalhar com ideias matemáticas importantes e representar adequadamente o conhecimento com que lidam.

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O presente relatório da Prática de Ensino Supervisionada (PES) visa descrever e explicitar o trabalho desenvolvido no âmbito das Unidades Curriculares Prática de Ensino Supervisionada em Creche e em Jardim-de-Infância do Mestrado em Educação Pré-escolar da Universidade de Évora, com o objetivo de promover a sustentabilidade ambiental, económica, cultural e social, nestes dois contextos. Tendo como ponto de partida o interesse pessoal pela temática que considero fundamental ser promovida e trabalhada precocemente (em creche e jardim de infância), com vista ao desenvolvimento de uma literacia ambiental, acresceu a constatação de práticas de sustentabilidade ambiental, económica cultural e social pouco consolidadas na instituição onde decorreu a PES. O recurso à escala ERS-SDEC, num processo de investigação ação, onde a análise, reflexão e avaliação conduziu a um planeamento intencional e a uma ação educativa que envolveu crianças, famílias, equipa educativa e comunidade, promovendo aprendizagens e produzindo mudanças ao nível da adoção de hábitos e práticas mais sustentáveis. Foram essenciais para a concretização dos objetivos da PES, a inscrição da instituição no Programa Eco Escolas, os princípios pedagógicos do Movimento da Escola Moderna e as Orientações Curriculares para a Educação Pré-escolar; ABSTRACT: This report of Supervised Teaching Practice (STP) aims to describe and explain the work carried out within the framework of the courses Supervised Teaching Practice in Creche and Preschool of the Masters degree in Preschool Education of the University of Évora, in order to promote environmental, economic, cultural and social sustainability in these two contexts. The starting point was my personal interest on the theme, which I consider fundamental promoting early on (in creche and Preschool), to develop an environmental literacy, as well as the realization that environmental sustainability practices were poorly consolidated in the institution where I developed the STP. The use of the ERS-SDEC scale, in a process of research-action, where the analysis, reflection and evaluation led to an intentional planning and an educational activity involving children, families, educational staff and community, promoting learning, changing habits and developing more sustainable practices. It was essential the enrollment in the Eco-Schools Program, the adoption of the pedagogic principles of the Modern School Movement and of the Portuguese Curricular Guidelines for Preschool Education.

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O trabalho que iremos apresentar pretende ser um instrumento de reflexão e aprofundamento crítico sobre uma prática, que vai demonstrar como, de uma forma lúdica e cativante, se pode utilizar a Literatura Infantil nos seus mais variados géneros e a Expressão Musical, em atividades de exploração, aprendizagem e criatividade. A partir dessas atividades, que devem ser motivadoras de forma a envolver o grupo de crianças do Jardim de Infância de Valdossos, pretendemos promover a aquisição de diversas competências associadas ao desenvolvimento da linguagem, nomeadamente no que se refere à oralidade. A questão que orientou a nossa pesquisa foi: “ Como construir, implementar e avaliar um Projeto Artístico-Pedagógico com enfoque na Literatura Infantil e na Expressão Musical, que contribua para o desenvolvimento da oralidade das crianças do Jardim de Infância de Valdossos?” O trabalho empírico vai assentar numa metodologia qualitativa. A partir da análise de toda a informação recolhida da observação direta, das gravações, fotografias, diálogos e registos das crianças, pudemos constatar que ambientes educativos que promovam o acesso à Expressão Musical e a Literatura Infantil nas suas mais diversas modalidades farão com que as crianças desenvolvam vários conhecimentos e adquiram competências importantes para a sua formação como um todo integrado. Constatámos também, que o contacto precoce com a Música e a Literatura interferem positivamente na aquisição e desenvolvimento de competências relacionadas com o desenvolvimento da oralidade, permitindo-nos verificar a relevância deste projeto.

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Pretendemos com este artigo dar a conhecer um trabalho final de Seminário realizado no âmbito do curso de Complementos de Formação de Educadores de Infância, em 2005-06, na Escola Superior de Educação de Viseu (Portugal) e que teve subjacente um projecto de investigação-acção desenvolvido num Jardim-de-Infância da rede pública. A questão central desta investigação foi a de determinar até que ponto a educadora, através da sua prática pedagógica, poderia contribuir para a aproximação no mesmo espaço educativo de crianças oriundas de culturas e etnias diferentes. A reflexão, baseada na autoscopia (autoavaliação feita pela própria das suas práticas pedagógicas) e na heteroscopia (avaliação feita pelos pares), através da observação de gravações vídeo e da utilização de uma grelha de registo de dados, permitiu à educadora questionar as suas atitudes no desempenho profissional, com vista à renovação da sua prática pedagógica.

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Projeto de Pós-Graduação/Dissertação apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Medicina Dentária

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Relatório de estágio apresentado para a obtenção do grau de Mestre na Especialidade Profissional de Educação Pré-escolar. Orientador: Professor Ramiro Marques

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Relatório Final apresentado para a obtenção do grau de Mestre em Educação Pré-escolar e Ensino do 1º ciclo do Ensino Básico. Orientadora:Mestre Helena Luís.Coorientadora:Professora Doutora Gracinda Hamido

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Relátorio de estágio apresentado para obtenção do grau de Mestre na especialidade de Educação Pré-escolar

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Relatório de estágio apresentado para obtenção do grau de Mestre na especialidade profissional de educação pré-escolar

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Relatório de Estágio para a obtenção do grau de Mestre em Educação Pré-escolar e em Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico

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Relatório de estágio apresentado para a obtenção do grau de Mestre na Especialidade profissional de educação de pré-Escolar e em ensino do 1º ciclo do ensino básico

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Relatório de estágio apresentado para a obtenção do grau de Mestre em Ensino pré-escolar e 1º ciclo do ensino básico

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Enquadramento Conceptual: O envolvimento na escola das crianças com perturbações do desenvolvimento é um factor decisivo para o seu percurso inclusivo. Esse envolvimento faz-se num sentido duplo: mobilizando, por um lado, a escola e os seus profissionais e, por outro, a criança e a família. O conceito de inclusão aponta precisamente para que todas essas crianças estejam na escola, junto com as outras, e aí façam as suas aprendizagens e encontrem aquilo que é mais necessário ao seu desenvolvimento e bem estar. Objetivos: Nesta comunicação será apresentado um estudo feito com 40 mães de crianças com Síndrome de X Frágil, uma perturbação de desenvolvimento de etiologia genética que é a causa hereditária mais frequente da deficiência intelectual e a origem mais conhecida de autismo, tendo como objectivo identificar os momentos mais marcantes do percurso inclusivo dessas crianças. Metodologia: O estudo, de natureza qualitativa, foi realizado a partir de entrevistas semi-estruturadas, usando uma abordagem de Grounded Theory. Resultados: A inclusão no Jardim de Infância é, geralmente, diferente e mais favorável do que a inclusão no 1º ciclo. No inicio do Ensino Básico os factores que mais parecem associados a uma inclusão favorável são: a) características da criança (nomeadamente o ser sociável e ter boa relação com colegas e professores), b) uma Escola comprometida e c) bons resultados da criança ao nível das aquisições. Por outro lado, uma avaliação global negativa faz emergir as seguintes categorias: a) problemas do processo ensino-aprendizagem, b) pouco apoio especializado, c) organização educativa das escolas (não preparadas para educação inclusiva) e d) Frequente insatisfação com os professores, nomeadamente os professores de Educação Especial. Nas transições para os ciclos posteriores, a boa inclusão parece igualmente associada com o bom acolhimento pela escola e a sua capacidade para promover o envolvimento da criança/ jovem na vida da comunidade escolar. Conclusão: O problema do envolvimento escolar das crianças com perturbações graves do desenvolvimento requer mais investigação, tanto mais que o sucesso do seu percurso inclusivo parece ligar-se com o envolvimento de todos os três grupos de atores fundamentais da sua vida escolar: pais, professores e elas mesmas.

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Apresenta-se nesta tese um estudo de natureza qualitativa que inclui seis estudos de caso, a partir dos quais se desocultam as práticas pedagógicas de três salas de jardim de infância e de três salas do 1.º Ciclo do Ensino Básico. O quadro narrativo, interpretativo e de reflexão que elegemos, permitiu-nos identificar e discutir os processos de construção e gestão curricular e os estilos dos educadores e dos professores na promoção de oportunidades para a construção do pensamento crítico das crianças que frequentam a Educação Pré-escolar e o 1.º Ciclo do Ensino Básico.

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A compreensão dos estados mentais dos outros – Teoria da Mente (TM) – é um processo crucial no desenvolvimento cognitivo e social. A relação entre a Teoria da Mente e a Linguagem tem sido alvo de vários estudos ao longo das últimas décadas (Happé, 1995; de Villiers & Villiers, 2000; Astington, 2001; Ruffman et al., 2002; Lohmann & Tomasello, 2003; Astington & Baird, 2005; Astington & Pelletier, 2005; Farrar et al, 2009). Neste estudo avaliaram-se 229 crianças entre os 3 e os 7 anos que frequentavam jardim-de-infância. Destas 229 crianças, foram constituídos dois grupos, um constituído por crianças com desenvolvimento típico (GN) e outra por crianças com Perturbações da Fala/ Linguagem (GPFL), sendo que neste último foi ainda criado um sub-grupo de crianças com Perturbações Desenvolvimentais da Linguagem (SGPDL). Foi aplicado um teste de avaliação da TM, constituído por três sub-testes (Compreensão de falsas crenças de primeira ordem, crenças e desejos e acesso ao conhecimento) e um teste de avaliação de linguagem (T.A.L.C.) Foi também pedido aos cuidadores o preenchimento de um Questionário de Avaliação das Competências Sociais (Rydell et al., 1997). Verificou-se a existência de uma associação positiva e significativa entre a idade e a TM. Por outro lado, observou-se a presença de uma associação negativa e significativa entre a idade de início de fala e a TM. De uma forma geral, verifica-se que a TM está associada de forma positiva e estatisticamente significativa com os scores da linguagem, sendo esta relação mais forte relativamente aos aspectos relativos às Intenções comunicativas e score total de Expressão e Compreensão da linguagem. Vimos também que as crianças do SGPDL apresentaram scores inferiores ao nível da TM relativamente ao GN. Encontramos diferenças estatisticamente significativas em relação ao tempo de duração da prova de TM entre o GN e o GPFL, tendo estes últimos necessitado de maior tempo de resposta. Relativamente à associação existente entre competências sociais e TM, verificamos que não se encontrou a existência de correlações estatisticamente significativas, excepto para o factor “Altruísmo”. Pensa-se que este aspecto estará relacionado com o facto das competências de TM avaliadas neste estudo não se encontrarem associadas às questões emocionais, as quais constituem um sub-tipo de TM do tipo afectivo, mas antes do sub-tipo cognitivo. Os indivíduos GN apresentaram valores para a “Orientação Pró-Social”, “Iniciação Social” e score Total das Competências Sociais significativamente superiores às crianças do GPFL.