841 resultados para contexto escolar


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O presente trabalho de investigação, que resulta de um estudo de caso realizado numa escola pública do 1º Ciclo na RAM, numa área suburbana do Funchal, pretende contribuir para uma análise/reflexão sobre a importância da influência do líder escolar no quotidiano específico do estabelecimento de ensino, bem como aferir da sua capacidade de influenciar e promover a participação dos pais num contexto escolar mais específico, isto é, numa sala do Pré-Escolar. Este trabalho procura questionar o sentido da influência da liderança na participação dos pais, encarando a escola e a família como actores educativos dotados de legitimidades distintas. Assim, torna-se pertinente questionar qual o sentido dessa influência quando se consagra a participação dos pais no contexto escolar. Simultaneamente, este trabalho assume-se como um olhar sobre uma realidade escolar e social, realizando uma reflexão em torno de uma experiência empírica conduzida no terreno e a sua correspondente análise. Os objectivos a atingir com o presente trabalho de investigação são:  identificar a influência da liderança no envolvimento dos pais;  identificar e analisar factores que favorecem ou não a participação dos pais no envolvimento escolar;  definir algumas estratégias de intervenção no envolvimento dos pais na vida escolar. Deste modo, procuraremos ter em consideração, na interpretação dos dados: - verificar a opinião dos pais sobre o (s) modo (s) de participação dos mesmos nas organizações escolares; - aferir as diferenças significativas entre os pais, equipa disciplinar e líder escolar em relação à satisfação geral da participação dos encarregados de educação na organização escolar em estudo; - analisar o grau de satisfação dos encarregados de educação relativamente à facilidade de participação no contexto escolar dos seus educandos; - identificar os indicadores de maior satisfação dos pais em relação ao líder escolar; - verificar se existem diferenças significativas entre pais, equipa da sala e líder escolar, no que respeita aos motivos ou razões que justificam a participação activa ou passiva dos encarregados de educação na organização escolar; - apurar e comparar as opiniões sobre a participação de um grupo de pais na educação pré-escolar.A metodologia aplicada englobou inicialmente, pela sua natureza, algumas concepções fundamentais da literatura sobre a família e a escola e, simultaneamente, conceitos teóricos acerca do que significa líder e liderança (análise documental). Conscientes da importância deste cenário e tendo em conta os objectivos pretendidos, optámos pela elaboração e distribuição de questionários à equipa disciplinar (2), aos docentes das actividades de enriquecimento curricular (4), ao líder escolar (1) e aos encarregados de educação (23). Equacionando no total 3 questionários distintos, distribuídos pelo universo de 30 indivíduos, este instrumento revelou-se valioso, dado que a sua concepção contribuiu para o cruzamento da informação recebida. Registe-se que todos os questionários foram devolvidos. A avaliação dos dados sugere o grau de interacção dos pais e do líder escolar e a cumplicidade existente entre estes dois intervenientes em prol do sucesso educativo dos educandos, num ambiente que deverá ser harmonioso no seio da instituição, perspectivando igualmente a valorização de cada membro no meio escolar e no seio familiar. Sabemos que o sucesso de qualquer organização depende da equipa que a integra e como realça Katzenbach & Smith (1993), citado por Carapeto & Fonseca (2006), “pessoas com competências complementares que estão unidas por uma tarefa em comum, partilham dos mesmos objectivos…e são solidariamente responsáveis”. É sublime a importância da participação dos pais, reconhecendo-a como um direito e, sobretudo, como um dever na promoção do sucesso educativo dos seus educandos. Segundo a Lei de Bases do Sistema Educativo, é reconhecido aos pais o legítimo direito de participar nas escolas, no entanto, verifica-se que, por vezes, esta operacionalização tem sido centrada exclusivamente nos líderes e gestores escolares. Torna-se pertinente que haja uma reflexão sobre a temática da democracia e a cultura de participação dos pais nas instituições escolares, exigindo cada vez mais o desenvolvimento de novas práticas de intervenção, para que, efectivamente, este assunto possa ser posto em prática, de uma forma mais eficiente, num clima de cumplicidade e harmonia. A realização deste estudo resulta fundamentalmente da necessidade de identificar os vários modos de participação dos pais, apontando directrizes no sentido de identificar o grau de satisfação, de envolvimento e motivação dos pais no meio escolar e, sobretudo, a influência do líder escolar face à incrementação efectiva de um modelo consistente de participação. Denota-se que, embora haja tendências participativas positivas, há ainda muito por fazer. Deparamo-nos com um cenário que evidencia o consenso na necessidade de promover a participação entre a escola/família. A escola nunca poderá ignorar...terá de inovar!

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A presente dissertação se insere no contexto das relações entre Educação Musical e aprendizagem escolar. Considerando que no discurso dos diferentes atores escolares é recorrente a afirmação de que a música contribui para os processos de ensino e aprendizagem escolar, busca-se explicitar se e como questões relacionadas a esses processos são contempladas nas propostas curriculares dos cursos de Licenciatura em Música. Analisam-se nessas propostas especialmente fundamentos que permitem a professores de Educação Musical afirmar a efetividade da música como facilitadora dos processos de ensino e aprendizagem escolar. Assim, assumindo uma dimensão qualitativa de pesquisa investigam-se, a partir das propostas curriculares de dois cursos de Licenciatura em Música do Rio de Janeiro as percepções de alunos e coordenadores quanto ao entendimento da música como facilitadora dos processos de ensino e aprendizagem escolar. Os dados coletados através de questionários e entrevistas semi-estruturadas organizam-se em torno de dois eixos, a saber: funções da música no contexto escolar e formação de professores. Com vistas a um olhar mais abrangente sobre esses eixos tomam-se como referência elementos da musicologia e da neurociência. Os resultados evidenciam que, para o campo investigado, a música não é considerada facilitadora da aprendizagem em outras áreas do saber. Os resultados encontrados, portanto, ratificam o fato de que embora se admita que a música possa ser facilitadora da conduta e aprendizagem humanas, não há consenso quanto a ser facilitadora de processos de aprendizagem de outros conteúdos escolarizados que não os relacionados à própria música.

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O presente trabalho investiga as tensões e intenções da política de bonificação elaboradas pela Secretaria de Estado e Educação do Rio de Janeiro (2011-2014), tendo como objetivo: identificar que configurações o trabalho docente tem assumido após a implementação da política de bonificação, a partir da perspectiva de professores; caracterizar os aspectos relativos à qualidade entre uma escola que recebe a bonificação e outra que não recebe e identificar indícios da natureza da qualidade que permeia a escola que recebe a bonificação. Todavia, a investigação das relações estabelecidas no contexto escolar pela política de bonificação, também perpassa por questões importantes na atualidade como: a contribuição da cultura do exame na confecção de indicadores e de que forma isso interferiu nas ações da Secretaria. Para tanto, os relatos dos docentes, a respeito das experiências tecidas na implantação da bonificação na escola, construíram a parte central do trabalho. A escolha da metodologia qualitativa, com uma grande contribuição do paradigma indiciário e nos estudos sobre performatividade, foi justificada pelo seu poder de ver na complexidade das relações praticadas na escola um grande potencial para o entendimento e significado das tenções existentes no cotidiano escolar. Assim, para um amplo entendimento, também foram investigados os movimentos que ocorreram para a implementação da primeira política de bonificação do Estado do Rio de Janeiro, nomeada de Nova Escola. Além disso, foram pesquisadas políticas de bonificação docente em outros estados. Contudo, os indícios apresentados, inicialmente, deixaram dúvidas sobre a real eficácia da bonificação. Afinal, qual a qualidade promovida por essa política de bonificação?

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Dissertação apresentada à Universidade Fernando Pessoa, como parte dos requisitos para a obtenção do grau de mestre em Psicologia, ramo de Psicologia da Educação e Intervenção Comunitária

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Enquadrado numa perspectiva sociocultural da investigação em Didáctica de Línguas, assumindo quer a singularidade da relação do sujeito com o saber quer as dimensões cognitivas, pessoais e sociais da linguagem escrita, este trabalho baseia-se no pressuposto de que deve estar subjacente ao processo de aprender e ensinar a escrever, numa perspectiva multifuncional e processual, o conhecimento sobre a relação dos alunos – sujeitos – com a escrita, em contextos escolares e extra-escolares. Partindo de uma reconfiguração do modelo de análise da relação com a escrita, desenvolvemos um projecto de investigação que compreende uma fase extensiva e outra intensiva. Na primeira, recolhemos dados que nos conduziram a constatações sobre a escrita extra-escolar e escolar de alunos do 2º e 3º ciclos do Ensino Básico, em escolas do distrito de Aveiro. Na segunda, empreendemos um estudo de caso, com uma turma de 7º ano, que nos permitiu conhecer a relação com a escrita dos sujeitos e, em função disso, conceber uma oficina sobre a escrita, implementada com os sujeitos de investigação, em contexto escolar. A descrição de dimensões que configuram a complexidade de relações com a escrita dos sujeitos levou-nos à conceptualização de três ideais-tipo de relação com a escrita, que se constituem em modos de interpretar este fenómeno pluridimensional e instável. Os resultados também evidenciam a existência de representações-obstáculo sobre a escrita em clara ligação às práticas escriturais escolares. Encontrámos, porém, indícios de evolução de uma relação mais positiva com o (saber) escrever; estes sugerem que dispositivos didácticos que não ignorem a perspectiva identitária de adesão à escrita, conciliando-a com uma perspectiva epistémica, serão mais consequentes para uma melhoria das aprendizagens escriturais, de que a relação pessoal com a escrita é inalienável.

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Relatório da Prática Profissional Supervisionada Mestrado em Educação Pré-Escolar

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Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Doutor em Ciências de Educação- Especialização em Literacias e Educação

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O intenso fluxo migratório na Europa nas últimas décadas, em função do desemprego e de carências sociais e económicas noutras regiões, que obrigou as populações a deslocarem-se para outros territórios em busca de melhores condições de vida, conduziu a novos questionamentos. Esta nova reconfiguração populacional originou novas gerações de imigrantes espalhados pela Europa. Portugal não fica atrás desta mudança, pelo contrário, pois é um dos países dentro da União Europeia (UE) que mais acolhe os imigrantes. Perante estas novas mudanças na Europa, nomeadamente em Portugal, como estas novas gerações de imigrantes veem esta nova realidade? Quais são os seus sonhos e objetivos? O que eles pensam acerca do futuro? O presente estudo tem por objetivo saber o que pensam os jovens imigrantes e economicamente desfavorecidos num mundo cada vez mais globalizado, pois acredita-se que a forma como vemos o mundo irá definir não somente o futuro de cada indivíduo mas também o futuro do país onde vivemos. A escola, como um dos principais meios para o desenvolvimento integral dos seus alunos, tem um papel definitivo na sua formação. Por isso, o presente trabalho realizou uma investigação empírica com alunos do 1º, 2º e 3º ciclos de origem portuguesa, africana, brasileira e ucraniana numa Escola em Lisboa, a fim de saber quais são os seus sonhos e expetativas em relação ao futuro. O trabalho divide-se em duas partes: a primeira compreende a apresentação de conceitos referentes à educação multicultural, contexto economicamente desfavorecido, jovem do ensino básico e economicamente desfavorecido, expetativas e autoestima em contexto escolar. Já na segunda parte, a investigação apresenta a metodologia, a qual tem uma abordagem qualitativa e exploratória. Neste capítulo houve dois procedimentos para a recolha de dados: o primeiro foi a aplicação de 35 questionários aos alunos e o segundo foi uma entrevista presencial com a Direção da Escola. Estas técnicas de recolha de informação permitiram-nos confrontar as expetativas dos jovens de origem imigrante e economicamente desfavorecida com as expetativas da Escola em relação a eles, apontando para uma clara dissonância face às ideias dos jovens e às da Instituição Educativa. Perante este cenário de divergências, o presente trabalho levanta questões para futuras investigações, entre elas: como a escola portuguesa trabalha a autoestima dos jovens imigrantes e economicamente desfavorecidos? Por que um professor tem a tendência de acreditar que um jovem de classe social desfavorecida não tem condições de chegar a um curso superior? Estas e outras questões ficam para futuras investigações

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Describir e interpretar la práctica integradora. Así como comprender el proceso de integración en la práctica. Un centro de EGB. Las notas de campo de los distintos escenarios y tópicos estudiados, las entrevistas, documentos y registros tecnológicos del centro fueron codificados, analizados y contrastados con los profesores al finalizar cada una de las cinco fases. Entrevistas, documentos del centro, registros tecnológicos. Análisis cronológico, análisis de contenido, inducción analítica, comparaciones constantes y análisis de procesos de clase. Adopción progresiva de la integración en el centro, con distintas fases y etapas de implicación, organización y acción. También muestran la construcción paulatina, y los elementos configuradores de una cultura integradora común al centro. El modelo de integración seguido en el centro enfatiza el papel del contexto escolar en la dinámica de cambio educativo que supone la integración. A su vez presenta una estrategia que abarca y treta los factores de proceso, los valores del centro, la estructura organizativa y relacional y las estrategias de liderazgo y desarrollo profesional para hacer frente al cambio.

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Conocer cómo se toman las decisiones dentro del contexto escolar, en el ámbito organizativo. Personal perteneciente al Colegio Público Rafael Alberti, incluidos padres, alumnos y profesores. Integración en el grupo a estudiar, aplicación de cuestionarios y recopilación de información. Cuestionarios, diario de campo, grabaciones audiomagnéticas. Estudio de casos. El colectivo de alumnos no participa en la toma de decisiones. El colectivo mejor preparado para la toma de decisiones son los padres, ya que poseen las estructuras adecuadas para influir directamente en la gestión del centro, otros profesionales no docentes no tienen la representación adecuada. Aunque es cierta la presencia de diferentes sectores de la comunidad educativa, en el Consejo Escolar no representan a los colectivos de los que proceden.

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Resumen tomado de la propia analítica. La autora es profesora titular de la facultad de Educación de la Universitat de les Illes Balears

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Analizar las repercusiones del impedimento visual en el desarrollo del niño, tanto desde un punto de vista individual como escolar. Conocer la situación educativa actual de la integración escolar refirida a alumnos ciegos o con baja visión de las islas Baleares. Selección de seis alumnos de los atendidos por el Equipo de Apoyo, para el análisis de casos. En la parte teórica se clarifica la terminología, las funciones visuales y patologías oculares más frecuentes, los aspectos generales del desarrollo psicomotor, perceptivo-cognitivo, del lenguaje y la comunicación, y de la personalidad y socialización. Seguidamente se trata la educación del niño ciego o con baja visión, realizando una revisión histórica de la integración escolar y exponiendo las necesidades educativas de braille, orientación y movilidad, hábitos cotidianos, recursos informáticos y estimulación visual. A nivel descriptivo, se analiza el proceso histórico del Equipo de Apoyo, las características y funciones de los profesionales que lo integran, sus finalidades y objetivos, los criterios de atención, el trabajo con los padres y programas específicos con su metodología. A continuación se expone la valoración de la integración por parte de los profesores de apoyo itinerante y las características de la población atendida: número de afiliados a la ONCE, retraso académico respecto a otros niños de su edad, detección, admisión y derivación de casos, programas específicos y tipo de centro. Para finalizar, se enmarca el estudio en un contexto práctico, analizando una serie de casos. Entrevista estructurada al profesorado de apoyo para la valoración del proceso de integración escolar. Vaciado de tres tipos de documentos: 1. Los que elabora el equipo exponiendo sus características, funciones, programas específicos, etc. 2. Las memorias de los cursos escolares: 88-89, 89-90, 90-91. 3. Los expedientes de los alumnos seleccionados. Las entrevistas se registran en audio y posteriormente se transforman en texto escrito en función de las siguientes categorías: formación, impedimentos, lagunas, cambios, intervención, repercusión e importancia de los profesionales. Análisis de documentos tras clasificar la información obtenida. Para el análisis de casos se valora la información atendiendo a tres ámbitos: datos de identificación, contexto socio-familiar y contexto escolar. Es primordial realizar una intervención planificada con estímulos sensoriales en las primeras etapas de escolarización de niños ciegos o con baja visión, el refuerzo irá disminuyendo a medida que estos vayan adquiriendo muyor autonomía. Igualmente, la provisión de recursos materiales específicos será imprescindible para falicilitar el proceso. El alumno debe estar inmerso en un clima de aceptación de su ritmo de trabajo teniedo en cuenta sus necesidades en cada etapa educativa. Las adaptaciones que se llevan a cabo se refieren fundamentalmente a elementos de acceso al currículum: modificaciones del espacio, adaptaciones del material y provisión de recursos humanos; dependerán siempre de la circunstancia particular de cada centro y de su capacidad de respuesta ante la diversidad. Se detecta una falta de formación, inicial y permanente, de los profesores de aula, así como una falta de concienzación hacia la integración; ambos aspectos son fundamentales y aque la tarea de los profesionales de apoyo es de complementación, es decir, orientar y asesorar al profesorado así como apoyar al alumno en su proceso de aprendizaje. La colaboración de la familia será de vital importancia; su implicación y participación enriquecerá la evolución global del alumno. El MEC debería aumentar progresivamente su responsabilidad en el tema siempre y cuando fuera en colaboración con la ONCE ya que ésta presenta una infraestructura adecuada para la adaptación de materiales, aparte de hacerse cargo de la formación y reciclaje específico de los profesionales.

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Estudiar una patología, generalmente desconocida, 'la depresión infantil'. Concretamente se pretende, dentro del contexto escolar, detectar factores de riesgo y proponer criterios identificativos que permitan al profesor prevenir y detectar precozmente a niños con presencia de sintomatología depresiva, para que pueda, así, colaborar con los profesionales de la salud en la actuación temprana. Primer estudio: 442 niños y 389 niñas, (9 y 14 años), distribuídos en 11 colegios (9 públicos, 1 concertado y 1 privado). Segundo estudio: 61 niñas que no presentaban síndrome depresivo y 58 ninos con síndrome depresivo. Tercer estudio: 28 niños y 30 niñas (9 a 12 años), del grupo con presencia de síndrome depresivo. Se decidió utilizar un diseño de 'doble fase' que consiste en la identificación de los 'casos' en dos etapas. Primer estudio: Realizado con el fin de seleccionar del universo total de niños escolarizados en la isla de Lanzarote en cuarto, quinto y sexto de EGB, que eran de 4219, la muestra definitiva. Segundo estudio: Realizar un análisis más exhaustivo y poder encontrar asociaciones entre los factores de riesgo detectados y la presencia de síndrome depresivo, por un lado, y configuarar, por otro lado, un cuadro sintomatológico, propio del síndrome depresivo a partir de las diferencias encontradas en dos grupos específicos de estudio. Se tuvieron en cuenta las siguientes variables: edad, sexo, ubicación del centro, tipo de centro, curso escoalr. Tercer estudio: Estudio etnográfico-clínico de la depresión infantil en la isla de Lanzarote. Se realizó en primer lugar un análisis sociocultural de la isla de Lanzarote. Posteriormente se llevó a cabo un estudio etnográfico que se fue construyendo progresivamente a lo largo del desarrollo de la investigación. Las vivencias de la autora de la tesis y la información recogida en los estudios anteriores fueron muy importanytes para este estudio. Primer Estudio: a)Cuestionario elaborado ad hoc; b)Children Depression Inventory (CDI, Kovacs, 1977); c)Test Experimental de Depresión Infantil (TED. Cabrera y Garcia, 1994); d) Cuestionario de valoraciones de compañeros; entrevista al profesor. Segundo Estudio: a) Cuestionario de densidad sintomática en la depresión infantil-juvenil (CDSI o ASDI) de Cobo (1992); b) Cuestionario de agrado-desagrado (ADACE), Garcia Medina (1990); c) Cuestionario de Extroversión, Neuroticismo y Rigidez (ENR) Pelechano, V. (Paper); d) Batería Psicopedagógica EOS, Test de INteligencia General, de Díaz Langa (1977). Tercer Estudio: Entrevista clínico-etnográfica con el niño; entrevista para profesores; observación participante del investigador; observación sistemática no participante. Primer estudio: La depresión infantil afecta a un seis por ciento de la población escolar estudiada. Además de otros factores de riesgo como el divorcio de los padres, el clima familiar y el bajo autoconcepto, la adaptación escolar, en general, se sitúa como varibale generadora y moduladora de las depresiones en la infancia. Segundo estudio: Sintetizando los resultados se puede decir que los niños depresivos se caracterizan por: presentar más características de neuroticismo y rigidez en el estudio, ser menos extrovertidos y menos líderes, más inhibidos, con menos habilidades intelectuales, con más suspensos, y con mayor sentimiento de desagrado hacia el centro escolar. Entre ellos, los que se muestran como factores explicativos de la depresión son: las características de neuroticismo, la inhibición social, la falta de extroversión y sentimientos de desagrado hacia el centro escolar. Tercer estudio: Se extraen los trazos básicos del niño depresivo de Lanzarote y orientaciones educativas cara a la intervención preventiva y terapéutica. Estas interpretaciones se presentan en cuatro apartados: descripción sintomática, comentario estiológico, incidencia en el bajo rendimiento e intervención educativa y clínica. Los estudios estadísticos no permiten captar todo aquello que se puede observar con una metodología cualitativa. En la etnografía se pudo comprobar 'in situ' la dimensión total de la realidad escoalr. Una variable escolar importante, como es el agrado hacia el centro académico, fue identificada como predictora de depresión en los niños. Esto confirma lo que se observó etnográficamente, que el clima escolar y las exigencias escolares son agentes importantes en la configuración y desarrollo de un estado psíquico equilibrado en los niños. Sólo a través de las observaciones y entrevistas etnográficas se pudieron identificar los síntomas propios de la cultura específica estudiada. Este conocimiento concreto del síndrome es el que permitirá ser eficaces en la detección de casos, en la prevención y en la intervención.