998 resultados para Vigas celulares
Resumo:
As inflamações do fígado provocadas pelos vírus hepatotrópicos atingem milhões de pessoas e representa significativo problema de saúde pública em todo o mundo. Existem interações entre viroses hepatotrópicas e o sistema imunológico do hospedeiro que podem influenciar na patogenicidade da agressão hepática. O objetivo deste trabalho foi investigar a freqüência de auto-anticorpos em pacientes portadores do vírus da hepatite C, e sua correlação com os genótipos encontrados. Foram estudados 51 pacientes com diagnóstico confirmado pelo PCR de infecção pelo vírus da hepatite C e um grupo de 100 doadores de sangue com todos os exames sorológico para doenças infecto-contagiosas negativos. Os 51 pacientes portadores do vírus C apresentavam idade média de 43 anos, +/- 11,3, em fase pré-tratamento, 34 (66,7%) eram do gênero masculino e 17 (33,3%) do gênero feminino. Desses 13 (25,5%) apresentaram FAN positivo, 45 (88,2%) eram genótipo tipo 1 e 11,8% genótipo tipo 3. Os pacientes que se apresentaram com anticorpos detectáveis não apresentavam níveis de AST, ALT, AST/ALT, γ-GT e fosfatase alcalina significativamente diferente daqueles com auto-anticorpos negativos. Desta forma, conclui-se que os anticorpos presentes na amostra do estudo são independentes da evolução da doença e do prognóstico do paciente, entretanto parece estar ligada ao genótipo tipo 1.
Resumo:
Pós-graduação em Biociências e Biotecnologia Aplicadas à Farmácia - FCFAR
Resumo:
A pesquisa de anticorpos contra antígenos celulares requer permanente revisão das informações sobre a interpretação dos resultados, visto que a positividade é observada em parte da população normal e desencadeada transitoriamente por processos infecciosos. O objetivo deste trabalho foi determinar, através da técnica da pesquisa de auto-anticorpos anti-nucleares (ANA) em células HEp-2, a prevalência de auto-anticorpos contra antígenos celulares em três grupos de pessoas: Grupo 1- pacientes com infecção pelo Virus da dengue (VD) (n= 30); Grupo 2 - pacientes com infecção pelos HTLV 1 e 2 (n= 30), Grupo 3 - indivíduos doadores de sangue (n= 100) não infectados e sem manifestações clínicas aparentes. A prevalência de ANA nos Grupos 1 (40%) e 2 (40%) foi altamente significativa em relação ao Grupo 3 (2%) (p<0,0001), com predomínio do padrão citoplasmático em relação ao padrão nuclear. Os indivíduos do Grupo 1 estavam infectados por três espécies do VD, com predominância (p= 0,002) para o DEN 3 (66,7%), entretanto a distribuição da freqüência de ANA de acordo com a espécie, mostrou uma diferença significante (p= 0,0260) entre as infecções pelo VD1 (p= 0,0644) e VD2 (p= 0,0249), em relação ao VD3, mas sem diferença entre os padrões (p= 0,2479). No Grupo 2 a prevalência e o padrão de ANA não mostraram correlação com o tipo de HTLV, embora tenha predominado indivíduos infectados pelo HTLV 1 (p= 0,0035) (76,7%); a maioria não apresentava sintomas clínicos (p= 0,0136), 36,7% mostrava doença compatível com PET/MAH, e a presença de ANA não mostrou diferença significativa entre sintomáticos e assintomáticos (p> 0,05). Não houve correlação de soropositividade com sexo entre os grupos. Concluiu-se que o quadro infeccioso é um importante desencadeador de respostas auto-imunes detectadas laboratorialmente, não se observando influencia nas manifestaçõe clínícas dos agravos. Estudos prospectivos, com controles destes casos, poderão trazer as respostas quanto a importância e significado dos resultados obtidos.
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Pós-graduação em Patologia - FMB
Resumo:
As pontes ferroviárias de concreto armado estão sujeitas às ações dinâmicas variáveis devido ao tráfego de veículos. Estas ações podem resultar no fenômeno de fadiga do aço e do concreto dessas estruturas. No dimensionamento de estruturas de concreto armado sujeitas à carregamento cíclico, de modo geral, a fadiga é considerada simplificadamente, por meio de um coeficiente kf, denominado coeficiente de fadiga. Esse coeficiente majora a área de aço inicialmente calculada para atender ao Estado Limite Último (ELU), com a finalidade de limitar, em serviço, as variações de tensões no aço de modo a garantir uma vida útil de no mínimo 2.000.000 de ciclos. O presente trabalho apresenta melhorias nas hipóteses utilizadas pelo coeficiente de fadiga kf, permitindo o dimensionamento de armaduras longitudinais sujeitas à fadiga, para números de ciclos superiores a 2 milhões, que é o valor proposto pelo EB-3/67, e também de forma a atender a vida útil à fadiga especificada em projeto. Neste caso, foi necessário propor um método simplificado para a estimativa do número de ciclos operacionais, apartir de um ciclo padrão obtido pela máxima variação de momentos fletores provocados pelo tremtipo carregado. O estudo foi desenvolvido tomando-se como protótipo um viaduto ferroviário isostático em concreto armado da Estrada de Ferro Carajás (EFC). Os trens-tipo utilizados foram os quais operam atualmente na EFC, que correspondem ao trem de minério Carregado e Descarregado. Para determinação dos esforços solicitantes na estrutura foi elaborado um modelo numérico no programa SAP 2000. A vida útil à fadiga das armaduras longitudinais foram determinadas apartir da regra de dano de Miner e das curvas S-N da NBR 6118. A metodologia proposta neste trabalho permitiu o dimensionamento nas armaduras longitudinais à fadiga satisfatoriamente em relação à vida útil especificada no projeto, sendo que as vidas úteis que tiveram maior divergência em relação ao valor estipulado foram as de 300 e 400 anos.
Resumo:
Pós-graduação em Engenharia Mecânica - FEG
Resumo:
Pós-graduação em Ginecologia, Obstetrícia e Mastologia - FMB
Resumo:
Pós-graduação em Microbiologia - IBILCE
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Pós-graduação em Engenharia Civil - FEIS
Resumo:
Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Materiais - FC
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Pós-graduação em Patologia - FMB
Resumo:
O câncer de mama é o tipo de neoplasia que mostra as maiores taxas de mortalidade entre as mulheres no Brasil, provavelmente pelo fato de que, na maioria dos casos, a doença é diagnosticada em estadios avançados, dificultando o sucesso do tratamento. Dessa forma, essa doença é considerada um problema crítico de saúde pública. O câncer é uma doença que se caracteriza por sucessivas alterações genéticas e epigenéticas que causam um crescimento e multiplicação celular desordenados. A hipermetilação da região promotora de genes específicos pode levar ao silenciamento gênico, um evento importante no processo da carcinogênese. Este estudo analisou o padrão de metilação da isoforma RASSF1A do gene RASSF1 em linhagens celulares derivadas de carcinoma mamário. Esse gene está mapeado na região cromossômica 3p21.3 e, segundo dados da literatura, atua como supressor tumoral. O principal objetivo desse estudo foi investigar a presença de hipermetilação na região promotora desse gene em linhagens celulares de carcinomas mamários. Para a realização dessa análise foi empregada a metodologia de MSP (Methylation-specific Polymerase Chain Reaction) convencional e de qMSP (Methylation-Specific Polymerase Chain Reaction quantitativa em tempo real). Todas as linhagens de carcinomas mamários analisadas no estudo (MCF7, MDA-MB-231, MDA-MB-453, MDA-MB-134 e SKBR3) apresentaram um padrão hipermetilado na região promotora do gene RASSF1 corroborando com dados da literatura que relacionam a inativação desse gene à hipermetilação do promotor. Estes dados, associados aos obtidos em uma análise paralela realizada em nosso laboratório que demonstrou a re-expressão do gene RASSF1 após o tratamento com o agente desmetilante 5 aza 2’desoxicitidina, confirmam a regulação epigenética desse gene supressor tumoral