927 resultados para Cuidadores Informais
Resumo:
O estudo objetivou avaliar a autopercepção do estresse entre familiares cuidadores de pessoa em sofrimento mental. Participaram 54 familiares cuidadores de usuário em tratamento em serviço de saúde mental há pelo menos um ano que residiam juntos. Aplicou-se um roteiro elaborado para esta pesquisa com vista a identificar os dados sociodemográficos e da autopercepção do estresse dos participantes, identificando-se a percepção do cuidador quanto ao estresse e aos fatores desencadeantes. Os resultados foram tratados por meio de estatística descritiva e análise de conteúdo segundo frequência de respostas. Dos participantes, 81,5% se perceberam com algum grau de estresse e entre estes, alguns aspectos da convivência com a pessoa em sofrimento mental foram avaliados como os que mais frequentemente contribuíam para esta percepção. Conclui-se que a experiência de cuidador de usuário de serviço de saúde mental é significada como estressante, necessitando apoio, orientação e auxílio em relação ao convívio no ambiente doméstico.
Resumo:
Objetivo: identificar as principais dúvidas dos cuidadores de crianças com fissura labiopalatina sobre os cuidados pós-operatórios das cirurgias de queiloplastia e palatoplastia. Método: estudo transversal, descritivo, de abordagem quantitativa, realizado na Unidade de Internação do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais. A população foi composta por cuidadores de crianças com fissura labiopalatina submetidas à queiloplastia ou palatoplastia. A amostra constou de 50 indivíduos selecionados consecutivamente, sendo 25 cuidadores de crianças submetidas à queiloplastia e 25 das submetidas à palatoplastia, que se encontravam hospitalizadas para a realização destas cirurgias. A coleta de dados ocorreu durante a consulta de enfermagem préoperatória e as dúvidas foram categorizadas por similaridade. Os dados foram submetidos à análise estatística descritiva. Resultados: em relação à queiloplastia, as dúvidas foram sobre a alimentação (36%), higienização e cicatrização (24% cada), dor e infecção (8% cada). Quanto à palatoplastia, as dúvidas foram sobre a alimentação (48%), higienização (24%), dor (16%), sangramento (8%) e infecção (4%). Conclusões: as dúvidas que prevaleceram foram sobre a alimentação, higienização e a prevenção de complicações pós-operatórias, incluindo dor, sangramento e infecção. Nesse contexto, foi evidenciada a necessidade de enfatizar a função educativa do enfermeiro, por meio da promoção de esclarecimentos e de uma comunicação adequada acerca dos cuidados pós-operatórios.
Resumo:
Objetivo: Identificar os diagnósticos de enfermagem em cuidadores de crianças com fissura orofaciais e anomalias relacionadas, internadas em unidade de cuidado semi-intensivo. Método: Estudo prospectivo, realizado na unidade de terapia semi-intensiva do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo, nos meses de maio e junho de 2013. A amostra constou de 20 cuidadores. O critério de inclusão foi à adesão. Por meio da entrevista estruturada, os participantes foram avaliados em dois momentos distintos: na internação da criança e na alta hospitalar. Os diagnósticos foram formalizados segundo a taxonomia da NANDAInternacional, com enfoque psicossocial. Resultados: A amostra foi composta exclusivamente por mães, com idade média de 28,35 anos, ensino médio completo (60%), classe social média (60%), com união estável (75%) e moradia própria (75%). No momento da internação prevaleceram: o domínio papéis e relacionamentos (22%); a classe papéis do cuidador (85%), e os DE: tensão do papel de cuidador (100%), ansiedade (100%), disposição para o conhecimento aumentado (85%), disposição para controle aumentado do regime terapêutico (80%) e padrão de sono prejudicado (55%). No momento da alta prevaleceram: o domínio enfrentamento/tolerância ao estresse (33%); a classe respostas de enfrentamento (72%), e os DE: disposição para maternidade melhorada (50%), disposição para enfrentamento aumentada (50%), disposição para enfrentamento familiar aumentado (50%). Conclusão: Embora inicialmente os cuidadores tenham apresentado estresse, possivelmente devido à necessidade do aprendizado para a manutenção dos cuidados após a alta hospitalar, evidenciou-se posteriormente uma progressão em relação à aceitação situacional/enfrentamento.
Resumo:
Objetivo: Identificar a correlação do desempenho intelectual e dos sinais preditivos de ansiedade e depressão em cuidadores de crianças com fissura labiopalatina no período transoperatório de cirurgias primárias. Métodos: Participaram 20 mães de crianças com fissura labiopalatina submetidas à queiloplastia e palatoplastia, com média de idade de 27 anos e grau de instrução de ensino médio. Os instrumentos utilizados foram: Inventário de Ansiedade de Beck (BAI), Inventário de Depressão de Beck (BDI) e o Teste Não-Verbal de Inteligência G36. Os dados foram submetidos à análise estatística pelo Teste Exato de Fisher. Resultados: A correlação dos resultados obtidos através dos instrumentos demonstraram que, em relação à ansiedade, 35% dos sujeitos apresentaram ansiedade mínima e nível intelectual deficiente (V), 25% ansiedade mínima e nível intelectual inferior a média (IV) e 25% ansiedade leve e nível intelectual deficiente (V); na análise estatística obteve-se p:0,38. Em relação à depressão, 35% obtiveram nível mínimo e nível intelectual deficiente (V) e 30% nível leve e nível intelectual inferior a média (IV), estatisticamente p:0,50. Conclusão: Estatisticamente não houve significância nos resultados obtidos, justificado pelo número reduzido da amostra. No entanto, qualitativamente, os resultados demonstraram que quanto menor o nível intelectual dos sujeitos, menor os níveis de ansiedade e depressão. Quanto maior a capacidade cognitiva do cuidador, maior foram as suas expectativas referentes ao procedimento cirúrgico e a antecipação dos resultados, o que pode acarretar ao aumento de sintomas de ansiedade e depressão.
Resumo:
La permanencia del paciente en su domicilio conlleva efectos positivos y objetivables para su propia salud. El cuidado de dicho paciente en su entorno domiciliario, previene el deterioro cognitivo y el desarrollo de estados confusionales que pueden darse ante la falta de apoyo. Por otra parte se dignifica su situación de dependencia en el domicilio durante el transcurso de su enfermedad o desenlace. Pero, en forma contradictoria a lo mencionado con anterioridad, el impacto que produce sobre la salud del cuidador, el cuidar por un tiempo prolongado a un familiar-paciente dependiente, no solo se manifiesta como el daño físico sino también al daño psíquico, siendo este último el que cobra mayor importancia en los últimos años. Es por ello, que en este trabajo se intenta reconocer estos daños antes mencionados, de cara a poder poner en marcha medidas que tiendan a reducir la sobrecarga del cuidador, aliviar su sintomatología y mejorar su propia calidad de vida.
Resumo:
Nuestros padres envejecen y viven mucho más tiempo. Quedó lejos la época en que los ancianos eran grupos de sabios, ricos en experiencia, guardianes de las tradiciones y portadores del saber. En el siglo XVII se era viejo a los cuarenta, al comienzo del siglo XXI muchas personas se sienten jóvenes a los sesenta o setenta años. Las sociedades modernas muestran altos índices de población adulta mayor, denominado este fenómeno envejecimiento poblacional. Como vemos, los progresos de la medicina y el bienestar han logrado mejoras sensibles en la salud y las condiciones de vida de las personas de edad avanzada. El promedio de vida se ha elevado con la ayuda de la ciencia, la tecnología y la mejora en la calidad de vida. La naturaleza real del proceso de envejecimiento hace difícil medir y definir cuando una persona es vieja. Actualmente, además de la edad, cuentan otras características personales como el estado físico, enfermedades, historia personal, familiar y profesional. Es decir que se envejece de una manera diferenciada. Como manifiesta Mónica Roqué “El envejecimiento es un proceso largo que comienza cuando nacemos y finaliza con la muerte. Desde el punto de vista individual, es inexorable, todos envejecemos. La edad física (cronológica) es una variable importante, pero no la única, puesto que no todas las personas envejecen o cambian físicamente al mismo tiempo sino que la historia de vida, su salud, educación, trabajo, nutrición, relaciones familiares, etc., diferencian a las personas en la vejez". Hablar brevemente de envejecimiento me lleva a señalar que el tema en cuestión fue escogido porque en nuestro país la institucionalización de Adultos Mayores se haconvertido en una realidad socialmente relevante, ya que “Las cifras del envejecimiento revelan en la Argentina, en consonancia con las tendencias a nivel mundial, el incremento de la población en la franja de los mayores de sesenta años y el aumento de la longevidad. En este contexto poblacional, especialmente por el aumento de los diversos tipos de dependencia, se ha originado en la segunda mitad del siglo XX el incremento de la institucionalización".
Resumo:
Diversos estudios coinciden en señalar que el hogar es el ámbito de preferencia que pacientes y familiares eligen para el cuidado en el final de la vida del enfermo Desde los organismos internacionales y desde el ámbito de las políticas sanitarias también se fomenta el cuidado en la comunidad en la fase terminal de la enfermedad. El objetivo de esta ponencia es caracterizar dimensiones de la asistencia y el cuidado en el hogar que reciben pacientes terminales, tomando la perspectiva de los propios cuidadores. Se trató de una investigación cualitativa, con un diseño flexible de alcance exploratorio-descriptivo que incorporó técnicas cuantitativas para medir determinadas aspectos. Las unidades de análisis fueron los cuidadores de pacientes con enfermedades terminales que se atendían en el Servicio de Cuidados Paliativos del Instituto de Investigaciones Médicas "A. Lanari" (Ciudad de Buenos Aires) durante los años 2007 y 2008. Algunas de las conclusiones a las que se arribaron fueron las siguientes: 1) Hubo diferencias en las opiniones que los cuidadores tenían con respecto a lo que quería y pensaba el paciente y lo que él mismo manifestaba, algunas de las cuales se presentaron como tensiones. 2) Entre las complicaciones que encontraban producidas por la situación de enfermedad mencionaron las fluctuaciones en el estado de ánimo del paciente y su deterioro progresivo. 3) La resistencia de algunos cuidadores para aceptar o pedir ayuda externa era una manera de evitar las intromisiones (de otros familiares, del equipo de salud, etc.) que venían afectando a su familia desde el inicio de la enfermedad, un intento por preservar determinada independencia y autonomía en el control de su vida y la del paciente. 4) Por el contrario, aquellos que tuvieron satisfacciones en las tareas del cuidado fueron menos proclives a quebrarse en este rol. En este sentido, el papel del soporte de las redes sociales fue un factor clave