998 resultados para Conhecimentos e prática em saúde
Resumo:
Quase metade da totalidade de eventos adversos evitáveis é consequência de erros de medicação (EM), contudo, não sendo possível evitá-los completamente, estes podem ser minorados. Esta problemática em contexto pré-hospitalar (PH) tem sido pouco estudada a nível internacional e nunca foi abordada em Portugal. O objetivo deste estudo é relacionar as variáveis sociodemográficas, socioprofissionais, formação, conhecimentos e experiências com EM com a perceção dos enfermeiros que exercem no PH relativamente à frequência da ocorrência dos tipos e causas de EM, dos obstáculos ao relato de EM, dos fatores facilitadores do relato de EM e com o grau de concordância sobre divulgação de EM. Métodos: Trata-se de um estudo analítico, descritivo, transversal e correlacional. A amostra é composta por 107 enfermeiros do PH (método snowball), dos quais 56.1% são do sexo masculino. Foi aplicado um questionário eletrónico constituído por uma componente sociodemográfica, escala de conhecimentos, perceções e experiência com erros de medicação (Raimundo, 2011; Maurer, 2010; Bohomol & Ramos, 2006; Mayo & Duncan, 2004; Osborne, Blais & Hayes, 1999; Gladstone, 1995). Resultados: Dos inquiridos 60.7% apresentam fracos a razoáveis conhecimentos sobre EM; mais de 54% perceciona a sua formação académica/contínua sobre EM como sendo inexistente/insuficiente e 52.3% não recebe formação sobre farmacologia há pelo menos 6 anos; 45.8% diz ter experienciado no PH um ou mais EM sem dano para o doente e apenas 14.9% relatou um ou mais EM sem dano para o doente. Os tipos e as causas de EM identificadas ocorrem com uma frequência elevada para mais de 39% dos inquiridos. A maioria dos inquiridos (47.7%) considera que no PH existem grandes obstáculos ao relato de EM e os fatores facilitadores do relato de EM apresentados são considerados por 49.5% dos enfermeiros como altamente prováveis de facilitar o relato. 52,3% dos enfermeiros do PH discordam de uma forma global com a divulgação de EM. O sexo feminino apresenta uma perceção mais elevada da ocorrência das causas primárias de EM (MF=2.68, Dp= 0.60 vs MM=2.36, Dp=0.66) e uma perceção mais elevada dos fatores facilitadores ao relato dos EM (MF=4.40, Dp= 0.64 vs MM=4.12, Dp=0.74). Os enfermeiros que exercem exclusivamente no PH possuem uma melhor perceção da frequência de ocorrência das causas primárias de EM. Quanto maior o conhecimento dos enfermeiros sobre EM, maior é a perceção destes relativamente aos tipos de erros e maior o grau de concordância com a divulgação dos EM. Existe evidência estatisticamente significativa (p<0.05) de que os enfermeiros que experienciaram a ocorrência de pelo menos 1 erro com dano para o doente possuem melhor perceção dos tipos, causas primárias e obstáculos ao relato dos EM, assim como apresenta um maior grau de concordância com a divulgação de EM. Conclusão: A perceção dos enfermeiros sobre a frequência dos tipos e das causas de EM, assim como dos obstáculos e dos fatores facilitadores do relato de EM por parte dos enfermeiros no PH não tem, de uma forma geral, relação com as características sociodemográficas e socioprofissionais, o que demonstra a transversalidade desta problemática. Tão ou mais importante do que avaliar a dimensão e caracterizar a tipologia, causas, obstáculos e fatores facilitadores ao relato dos EM será, com base no conhecimento obtido, definir e implementar ações de gestão de risco que permitam a sua redução ou mesmo a sua supressão. PALAVRAS-CHAVE: Erros de Medicação, Perceção dos Enfermeiros, Pré- Hospitalar.
Resumo:
Enquadramento – A febre na criança constitui uma das principais manifestações que impul-siona os pais na procura dos cuidados de saúde diferenciados, resultando na utilização ina-propriada de recursos. Objetivos – Identificar as variáveis sociodemográficas que interferem no conhecimento e nas atitudes dos pais perante a criança com febre; avaliar a influência do número de filhos no conhecimento e nas atitudes; identificar as fontes de informação que influenciam o conheci-mento e as atitudes dos pais. Material e Método – Estudo quantitativo, transversal, descritivo e correlacional. Recorreu-se ao questionário que inclui a caracterização sociodemográfica, contextual da criança, variá-veis clínicas de fontes de informação e questões que avaliam o conhecimento e as atitudes dos pais perante a febre na criança. A amostragem é não probabilística por conveniência (144 pais/cuidadores). Resultados – Amostra predominantemente feminina (86.8%), os homens são mais velhos (M=34.05 anos .6.45 anos); cerca de 9 em cada 10 das crianças eram acompanhadas pela mãe. Os sintomas que mais preocupam e levaram os participantes a recorrer ao Serviço de Urgência foram: vómitos/desidratação (66.4%), mau estado geral (64.6%), dificuldade respirató-ria (52.1%); em 58.5% dos casos de febre sem foco poder-se-ia ter utilizado os cuidados de saúde primários; a idade da criança e o sexo dummy revelaram-se preditoras dos conhecimen-tos e o sexo preditor das atitudes; as mulheres e os homens com mais idade e com filhos mais jovens possuem melhores conhecimentos; as mulheres têm atitudes mais adequadas. Conclusões – As mulheres possuem conhecimentos intermédios e revelam melhor atitude perante a febre. Quanto maior a escolaridade melhor é o conhecimento e os participantes que procuram como fonte de informação um profissional de saúde, possuem atitudes mais ade-quadas. Assume grande relevância a aquisição de competências que proporcionem aos pais/cuidadores ferramentas que os ajudem a lidar com a fobia da febre. Palavras-chave: Febre; Criança; Pais; Conhecimento; Atitudes; Serviço de Urgência.
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Enquadramento – A fobia da febre contínua a subsistir na atualidade, levando muitos pais a ficar ansiosos perante a febre no seu filho, refletindo-se em atitudes menos adequadas. Objetivos – Identificar se as variáveis sociodemográficas se repercutem nas atitudes dos pais/acompanhantes face à criança com febre; analisar se as variáveis contextuais da criança interferem nas atitudes dos pais/acompanhantes face à criança com febre; averiguar se as variáveis fontes de informação sobre a febre interferem nas atitudes dos pais/acompanhantes face à criança com febre. Material e Método – Estudo quantitativo, transversal, descritivo e correlacional. Recorreu-se ao questionário de caracterização sociodemográfica, variáveis clínicas, fontes de informação, conhecimento e atitudes perante a criança com febre. A amostra é do tipo não probabilística por conveniência, constituída por 360 pais/acompanhantes de crianças na consulta de Vigilância de Saúde Infantil e Juvenil. Resultados – Amostra é maioritariamente feminina (51.7%), sendo as mulheres, em média (M=34.78 anos .7.976 anos), mais velhas comparativamente aos homens. As principais fontes de informação sobre a febre foram o médico de família, o enfermeiro, os familiares e a experiência própria. O sexo, a idade, a zona de residência e as habilitações literárias são variáveis que interferem nas atitudes dos participantes perante a criança com febre. Existe uma probabilidade de 63.9% de atitudes não adequadas perante a criança com febre. Conclusão: Os resultados indicam que as atitudes da maioria dos pais/acompanhantes face à criança com febre são desadequadas. O que justifica que os pais/acompanhantes têm de ser mais esclarecidos, fazendo-se uma contextualização e desdramatização sobre o significado da febre, realçando aos pais a sua importância como mecanismo protetor do organismo no combate à infeção, alertando-os para os sinais de alarme que justificam a observação profissional atempada e para a adoção de atitudes adequadas. Palavras-chave: Febre; Criança; Pais; Atitudes.
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Enquadramento – A febre na criança é reconhecida como uma manifestação de doença e encarada por muitos pais com uma conotação negativa, causando grande ansiedade e obsessão pela apirexia. Objetivos – Determinar o nível do conhecimento dos pais/acompanhantes perante a criança com febre; verificar se as variáveis sociodemográficas, contextuais da febre e de caraterização da criança interferem no conhecimento dos pais/acompanhantes perante a criança com febre. Métodos – Estudo quantitativo, transversal, descritivo e correlacional, realizado numa amostra não probabilística por conveniência, constituída por 360 pais/acompanhantes de crianças na consulta de Saúde Infantil, em instituições de saúde públicas, na região centro de Portugal. Recorreu-se a um questionário de autopreenchimento, com caracterização sociodemográfica, da febre, da criança e do conhecimento sobre a febre. Resultados – Amostra com idade média de 34.7 anos ± 7.9, maioritariamente feminina (51.7%). Com fracos conhecimentos perante a criança com febre prevalecem os participantes com idade ≥ 38 anos (36.2%), que coabitam com companheiro(a) (77.0%), em zona rural (69.3%) e com escolaridade até ao 3º ciclo (53.9%). Os participantes com idade até 37 anos (68,2%), com companheiro(a) (89.0%), residentes em zona urbana (53.0%) e com o ensino superior (43.3%) revelaram bons conhecimentos. As principais fontes de informação sobre a febre foram o médico (65.8%) e o enfermeiro (50.6%). As mulheres, os acompanhantes de crianças com menos idade e com melhores atitudes revelaram melhores conhecimentos perante a criança com febre. Conclusão: Os resultados apontam para a importância da realização de sessões de educação para a saúde aos pais/acompanhantes, de modo a aumentar o conhecimento perante a febre na criança. Palavras-chave: Conhecimento - Febre - Criança.
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Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz
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The antimanicomial psychiatric reform is a process that seeks to deconstruct the exclusionary logic caused by hospitalizations, providing strategies for social reintegration of individuals. In this sense, the primary care through the Family Health Strategy - FHS comes progressively becoming strategic space in mental health interventions, configured as a field of practice and production of new modes of care. In this perspective, there has been a process of implementing this proposal in the Areia Branca City/RN, through the articulation of Psychosocial Care Network and the Family Health Strategy / ESF. However, this process has not been able to bring changes in practices. From the view that the relationship between mental health and primary care is a challenge currently being faced, that improving the care provided and the expansion of the access to services with guaranteed continuity of care depend on the effectiveness of this joint, established themselves as research objective: To investigate how is the relationship between the FHS team and CAPS team in care mental health in the town of Areia Branca - RN from the speeches of professionals. And if you had specific purposes: 1) Know the demand in existing mental health in the town of White Sand - RN served by FHS; 2) Identify limits and difficulties in the relationship between the ESF teams and CAPS; 3) Identify potential for linkages between ESF teams and CAPS for the establishment of local RAPS. This was a descriptive, exploratory study with a qualitative methodological design, whose subjects were professionals from the Family Health Strategy, professionals Psychosocial Care Center and responsible for the conduct / management of mental health in the municipality. The research tools used informal observations, semistructured interviews and focus groups were used. The data obtained were analyzed for the content analysis of Bardin, allowing discuss the relevance of the theoretical framework with data obtained through observation and interpretation of the relationship between the Family Health Strategy and the network of Psychosocial Care in Areia Branca-RN. On the one hand, there was strong demand for mental health arising from users and their families and / or caregivers. On the other, it was verified that although there is some progress with regard to perceptions of mental health, there are still practical, historical and contextually rooted, which act as barriers to effective response to this demand in view of deinstitutionalization. In this sense, it is considered important to emphasize that the teams of the Family Health Strategy should be trained to ensure the health practice with integrity and incorporating the mental health network in the municipality. This training must occur through continuing health education.
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The SBBrasil 2010 Project (SBB10) was designed as a nationwide oral health epidemiological survey within a health surveillance strategy. This article discusses methodological aspects of the SBB10 Project that can potentially help expand and develop knowledge in the health field. This was a nationwide survey with stratified multi-stage cluster sampling. The sample domains were 27 State capitals and 150 rural municipalities (counties) from the country's five major geographic regions. The sampling units were census tracts and households for the State capitals and municipalities, census tracts, and households for the rural areas. Thirty census tracts were selected in the State capitals and 30 municipalities in the countryside. The precision considered the demographic domains grouped by density of the overall population and the internal variability of oral health indices. The study evaluated dental caries, periodontal disease, malocclusion, fluorosis, tooth loss, and dental trauma in five age groups (5, 12, 15-19, 35-44, and 65-74 years).
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The SBBrasil 2010 Project (SBB10) was designed as a nationwide oral health epidemiological survey within a health surveillance strategy. This article discusses methodological aspects of the SBB10 Project that can potentially help expand and develop knowledge in the health field. This was a nationwide survey with stratified multi-stage cluster sampling. The sample domains were 27 State capitals and 150 rural municipalities (counties) from the country's five major geographic regions. The sampling units were census tracts and households for the State capitals and municipalities, census tracts, and households for the rural areas. Thirty census tracts were selected in the State capitals and 30 municipalities in the countryside. The precision considered the demographic domains grouped by density of the overall population and the internal variability of oral health indices. The study evaluated dental caries, periodontal disease, malocclusion, fluorosis, tooth loss, and dental trauma in five age groups (5, 12, 15-19, 35-44, and 65-74 years).
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The inclusion of the dentist in the Family Health Program (FHP) teams designates a reorganization of the mouth health care in your country and establishes a new scenario in Brazilian odontology, through of a new way to organize the basic health care, creating conditions to consolidate in mouth health practice actions, in the level of the basic attention, the validation of Unique Health System (UHS) constitutional principles. The purpose of this research is to verify if the actuation of mouth health teams (MHT) dentists, in Natal city north sanitary district, is tuned with FHP goals.The target research population was composed by all dentists working in Basic Health Units (BHU) of Natal north sanitary district. Fifth-eight questionnaires were applied and using open and closed questions we look for identify the functional characteristics of each BHU, the dentists professional attributions on each BHU, as well as the clinical procedures that they execute. This research also searched to identify the factors that facilitate and/or difficult the inclusion process and the dentists activities performance on these BHUs, as well as the necessary actions to north sanitary district MHTs to fulfill the objectives proposed by FHP. The results point that the inclusion of mouth health actions in north sanitary district FHPs brought the incorporation of new values to the used practices. Whoever, its necessary a more frequent evaluation of the carried actions, in a way they can be adapted to the real community necessities, and, is fundamental the data accompaniment, for that these serve of base for planning and redirecting activities, in a way that we do not have only a reproduction of traditional practices, fragmented and isolated, but a truly substitution of the traditional practices and a new way of promoting health
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The inclusion of the dentist in the Family Health Program (FHP) teams designates a reorganization of the mouth health care in your country and establishes a new scenario in Brazilian odontology, through of a new way to organize the basic health care, creating conditions to consolidate in mouth health practice actions, in the level of the basic attention, the validation of Unique Health System (UHS) constitutional principles. The purpose of this research is to verify if the actuation of mouth health teams (MHT) dentists, in Natal city north sanitary district, is tuned with FHP goals.The target research population was composed by all dentists working in Basic Health Units (BHU) of Natal north sanitary district. Fifth-eight questionnaires were applied and using open and closed questions we look for identify the functional characteristics of each BHU, the dentists professional attributions on each BHU, as well as the clinical procedures that they execute. This research also searched to identify the factors that facilitate and/or difficult the inclusion process and the dentists activities performance on these BHUs, as well as the necessary actions to north sanitary district MHTs to fulfill the objectives proposed by FHP. The results point that the inclusion of mouth health actions in north sanitary district FHPs brought the incorporation of new values to the used practices. Whoever, its necessary a more frequent evaluation of the carried actions, in a way they can be adapted to the real community necessities, and, is fundamental the data accompaniment, for that these serve of base for planning and redirecting activities, in a way that we do not have only a reproduction of traditional practices, fragmented and isolated, but a truly substitution of the traditional practices and a new way of promoting health
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O objeto começa ressaltando que a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher – Princípios e Diretrizes foi construída a partir de um diagnóstico epidemiológico da situação da Saúde da Mulher. Lembra que foram incorporadas as contribuições de diferentes setores governamentais e dos movimentos sociais de mulheres e que tal política é direcionada para todas as mulheres, em todos os períodos do ciclo biológico vital. Convida para uma reflexão sobre a prática de saúde, questionando se os objetivos desta política têm sido alcançados na atuação diária. Para concluir, destaca que a implementação desta política deve ser operacionalizada através de um conjunto de ações e atividades consideradas prioritárias, convidando para saber mais sobre o assunto acessando o material sobre os princípios e as diretrizes da política. Unidade 1 do módulo 6 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
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O objeto começa abordando sobre o volume enorme de informações científicas que está disponível atualmente, comenta também sobre o nível de exigência por parte dos cidadãos e conclama aos profissionais que tomem conhecimento das melhores práticas, e ainda detalha sobre a eficácia, a eficiência e a efetividade de ações, serviços e políticas de saúde. Explana sobre a complexidade de detectar se um programa ou política de saúde foi a causa da melhoria das condições de saúde de pacientes e da população e ainda define a prática de saúde baseada em evidências como a utilização consciente e criteriosa das melhores evidências científicas para a tomada de decisões. Termina mostrando o consenso do ranking de evidência científica e comenta sobre os conceitos de epidemiologia que o estabelecem. Unidade 1 do módulo 14 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
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O objeto inicia postulando que alterações no meio ambiente interferem na saúde humana e contribuem para a elevação dos custos no tratamento de doenças previsíveis além de que os impactos causados ao ambiente pelas atividades humanas aumentam os riscos de doenças. Mostra então que, visando resolver isto, foi criado Sistema Nacional de Vigilância em Saúde Ambiental (SNVAS) e que este levou em consideração o meio ambiente na prática da Saúde Pública. Segue mostrando quais são as ações da Vigilância Ambiental na prática, como os programas específicos para as diversas áreas de atuação, entre eles: qualidade da água para consumos humano, contaminação do solo, qualidade do ar para a população, desastres naturais e contaminação ambiental e substâncias químicas. Finaliza mostrando a atuação da vigilância ambiental em nível estadual, como a Gerência em Saúde Ambiental (GESAM), monitoramente de agrotóxicos pelas Unidades de Saúde no SINAN, e ainda o Sistema Nacional de Informações Tóxico/Farmacológicas (SINITOX), responsável pela análise e divulgação de casos de intoxicação e envenenamento e o Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA). Unidade 4 do módulo 16 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
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Este objeto inicia reforçando a ideia de que saúde e educação são fundamentais à vida humana, sobretudo indissociáveis no cotidiano. A educação em saúde abordada é entendida como processo social com grande potencial de transformação da realidade. Comenta sobre os diversos modelos de educação em saúde e questiona vários de seus aspectos. Identifica que “educação” deveria ser de fato “educações”, pois não existe apenas um jeito de educar em saúde. Termina mostrando ainda os três modelos que têm embasado a prática educativa no contexto da saúde. A educação para a saúde, onde o profissional de saúde assume é de detentor do conhecimento, a educação em saúde, onde o processo saúde-doença é reconhecido como processo determinado socialmente, e a educação popular e saúde, onde o protagonismo da população como sujeitos autônomos para decidir sobre sua saúde e seu corpo é determinante para que todos assumam a condição de aprendizes. Unidade 1 do módulo 17 que compõe o Curso de Especialização em Saúde da Família.
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A redução da mortalidade, a queda na fecundidade e o aumento da expectativa de vida são alguns dos processos incentivadores do envelhecimento da população, e isso tem criado novos desafios que exigem respostas urgentes. A atenção à saúde da pessoa idosa requer o desenvolvimento e o aperfeiçoamento da atenção básica em saúde no SUS, logo se percebe a importância das ações e estratégias a serem desenvolvidas no âmbito da atuação das equipes de Saúde da Família, envolvendo médicos, enfermeiros e dentistas que de forma integralizada devem compreender os principais agravos em saúde da pessoa idosa, reconhecendo situações de risco, além de identificar as ações de saúde relacionadas à pessoa idosa e assim favorecer a promoção de saúde