178 resultados para CPP


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A maioria dos casos de puberdade precoce central (PPC) em meninas permanece idiopática. A hipótese de uma causa genética vem se fortalecendo após a descoberta de alguns genes associados a este fenótipo, sobretudo aqueles implicados com o sistema kisspeptina (KISS1 e KISS1R). Entretanto, apenas casos isolados de PPC foram relacionados à mutação na kisspeptina ou em seu receptor. Até recentemente, a maioria dos estudos genéticos em PPC buscava genes candidatos selecionados com base em modelos animais, análise genética de pacientes com hipogonadismo hipogonadotrófico, ou ainda, nos estudos de associação ampla do genoma. Neste trabalho, foi utilizado o sequenciamento exômico global, uma metodologia mais moderna de sequenciamento, para identificar variantes associadas ao fenótipo de PPC. Trinta e seis indivíduos com a forma de PPC familial (19 famílias) e 213 casos aparentemente esporádicos foram inicialmente selecionados. A forma familial foi definida pela presença de mais de um membro afetado na família. DNA genômico foi extraído dos leucócitos do sangue periférico de todos os pacientes. O estudo de sequenciamento exômico global realizado pela técnica ILLUMINA, em 40 membros de 15 famílias com PPC, identificou mutações inativadoras em um único gene, MKRN3, em cinco dessas famílias. Pesquisa de mutação no MKRN3 realizada por sequenciamento direto em duas famílias adicionais (quatro pacientes) identificou duas novas variantes nesse gene. O MKRN3 é um gene de um único éxon, localizado no cromossomo 15 em uma região crítica para a síndrome de Prader Willi. O gene MKRN3 sofre imprinting materno, sendo expresso apenas pelo alelo paterno. A descoberta de mutações em pacientes com PPC familial despertou o interesse para a pesquisa de mutações nesse gene em 213 pacientes com PPC aparentemente esporádica por meio de reação em cadeia de polimerase seguida de purificação enzimática e sequenciamento automático direto (Sanger). Três novas mutações e duas já anteriormente identificadas, incluindo quatro frameshifts e uma variante missense, foram encontradas, em heterozigose, em seis meninas não relacionadas. Todas as novas variantes identificadas estavam ausentes nos bancos de dados (1000 Genomes e Exome Variant Server). O estudo de segregação familial em três dessas meninas com PPC aparentemente esporádica e mutação no MKRN3 confirmou o padrão de herança autossômica dominante com penetrância completa e transmissão exclusiva pelo alelo paterno, demonstrando que esses casos eram, na verdade, também familiares. A maioria das mutações encontradas no MKRN3 era do tipo frameshift ou nonsense, levando a stop códons prematuros e proteínas truncadas e, portanto, confirmando a associação com o fenótipo. As duas mutações missenses (p.Arg365Ser e p.Phe417Ile) identificadas estavam localizadas em regiões de dedo ou anel de zinco, importantes para a função da proteína. Além disso, os estudos in silico dessas duas variantes demonstraram patogenicidade. Todos os pacientes com mutação no MKRN3 apresentavam características clínicas e hormonais típicas de ativação prematura do eixo reprodutivo. A mediana de idade de início da puberdade foi de 6 anos nas meninas (variando de 3 a 6,5) e 8 anos nos meninos (variando de 5,9 a 8,5). Tendo em vista o fenômeno de imprinting, análise de metilação foi também realizada em um subgrupo de 52 pacientes com PPC pela técnica de MS-MLPA, mas não foram encontradas alterações no padrão de metilação. Em conclusão, este trabalho identificou um novo gene associado ao fenótipo de PPC. Atualmente, mutações inativadoras no MKRN3 representam a causa genética mais comum de PPC familial (33%). O MKRN3 é o primeiro gene imprintado associado a distúrbios puberais em humanos. O mecanismo preciso de ação desse gene na regulação da secreção de GnRH necessita de estudos adicionais

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A presente dissertação versa sobre a prova ilícita na investigação de paternidade, com a percepção que inexistem direitos e garantias absolutos. Sob esse ponto de vista, propõe-se a demonstrar que tanto o direito à prova quanto a garantia constitucional da inadmissibilidade da prova obtida por meios ilícitos são passíveis de sofrer restrições. Essas restrições, entretanto, não podem implicar na supressão de direitos e garantias fundamentais. Elas devem limitar-se ao estritamente necessário para a salvaguarda de outros direitos constitucionalmente protegidos, à luz de um juízo de ponderação entre os valores conflitantes. Os valores colidentes a serem analisados no presente trabalho são, por um lado, a proteção constitucional dispensada à intimidade, à vida privada, à imagem, à honra, ao sigilo da correspondência, às comunicações telegráficas, aos dados, às comunicações telefônicas e ao domicílio do suposto pai e, por outro, o direito do filho conhecer a sua origem genética e receber do genitor assistência material, educacional e psicológica, além da herança no caso de morte deste. Avultam-se, ainda, os comandos constitucionais da paternidade responsável (CF, o art. 226, § 7º) e da prioridade absoluta que a Constituição Federal confere às questões afetas à criança e ao adolescente. Nessa linha de perspectiva, procura conciliar o direito fundamental ao conhecimento da origem genética com a garantia constitucional que veda a obtenção da prova por meios ilícitos, reduzindo, quando necessário, o alcance de um desses valores contrastantes para que haja a preservação do outro e o restabelecimento do equilíbrio entre eles. Com o intuito de facilitar a compreensão do assunto, o estudo sobre a prova ilícita na investigação de paternidade encontra-se dividido em três capítulos. No primeiro capítulo são estudados o objeto da prova na investigação de paternidade, os fatos a provar, as teorias sobre o objeto da prova, o ônus da prova, a distribuição e a inversão do ônus da prova na investigação de paternidade, o momento da inversão do ônus da prova, o dever de colaboração e a realização do exame de DNA sem o consentimento das partes. Partindo da compreensão da prova como instrumento capaz de propiciar ao juiz o convencimento dos fatos pertinentes, relevantes e controvertidos deduzidos pelas partes como fundamento da ação ou da defesa, sustenta-se que os fatos a provar não são apenas os principais, mas, também, os acessórios que se situem na mesma cadeia deles. Desenvolve-se, outrossim, estudo sobre as teorias utilizadas pela doutrina para explicar o objeto da prova, a saber: a) a teoria clássica; b) a teoria da afirmação; c) a teoria mista. Nesse tópico, merece ênfase o fato das legislações brasileira e portuguesa estarem alicerçadas sob as bases da teoria clássica, em que pesem as divergências doutrinárias sobre o assunto. No item reservado ao ônus da prova, este é concebido como uma atividade e não como uma obrigação, diante da autonomia de vontade que a parte tem para comportar-se da maneira que melhor lhe aprouver para alcançar o resultado pretendido. Embora não traduza um dever jurídico demonstrar a veracidade dos fatos que ensejam a constituição do direito alegado, quem não consegue reunir a prova dos fatos que alega corre o risco de perder a demanda. No que tange à regra de distribuição do ônus da prova, recomenda-se a observação das disposições do art. 333 do CPC, segundo as quais incumbe ao autor comprovar o fato constitutivo do seu direito e ao réu a existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor. Argumenta-se que o CPC brasileiro adota o modelo estático de distribuição do ônus da prova, pois não leva em conta a menor ou maior dificuldade que cada parte tem para produzir a prova que lhe incumbe. Porém, ressalta-se o novo horizonte que se descortina no anteprojeto do novo CPC brasileiro que se encontra no Congresso Nacional, o qual sinaliza no sentido de acolher a distribuição dinâmica do ônus da prova. Esse novo modelo, contudo, não afasta aquele previsto no art. 333 do CPC, mas, sim, o aperfeiçoa ao atribuir o ônus a quem esteja em melhores condições de produzir a prova. Ao tratar do dever de colaboração, idealiza-se a busca descoberta da verdade como finalidade precípua do ordenamento jurídico. E, para se alcançar a justa composição da lide, compreende-se que as partes devem atuar de maneira escorreita, expondo os fatos conforme a verdade e cumprindo com exatidão os provimentos formais. Sob essa ótica, sustenta-se a possibilidade de inversão do ônus da prova, da aplicação da presunção legal de paternidade e até mesmo da condução coercitiva do suposto pai para a realização de exames, caso o mesmo a tanto se recuse ou crie, propositalmente, obstáculo capaz de tornar impossível a colheita da prova. Defende-se que a partir da concepção do nascituro, a autonomia de vontade dos pais fica restringida, de forma que a mãe não pode realizar o aborto e o pai não pode fazer pouco caso da existência do filho, recusando-se, injustificadamente, a submeter-se a exame de DNA e a dar-lhe assistência material, educacional e psicológica. É por essa razão que, em caráter excepcional, se enxerga a possibilidade de condução coercitiva do suposto pai para a coleta de material genético, a exemplo do que ocorre no ordenamento jurídico alemão (ZPO, § 372). Considera-se, outrossim, que a elucidação da paternidade, além de ajudar no diagnóstico, prevenção e tratamento de algumas doenças hereditárias, atende à exigência legal de impedir uniões incestuosas, constituídas entre parentes afins ou consanguíneos com a violação de impedimentos matrimoniais. Nesse contexto, a intangibilidade do corpo não é vista como óbice para a realização do exame de DNA, o qual pode ser feito mediante simples utilização de fios de cabelos com raiz, fragmentos de unhas, saliva e outros meios menos invasivos. O sacrifício a que se submete o suposto pai mostra-se, portanto, ínfimo se comparado com o interesse superior do investigante que se busca amparar. No segundo capítulo, estuda-se o direito fundamental à prova e suas limitações na investigação de paternidade, a prova vedada ou proibida, a distinção entre as provas ilegítima e ilícita, a manifestação e alcance da ilicitude, o tratamento dispensado à prova ilícita no Brasil, nos Estados Unidos da América e em alguns países do continente europeu, o efeito-à-distância das proibições de prova na investigação de paternidade e a ponderação de valores entre os interesses em conflito: prova ilícita x direito ao conhecimento da origem genética. Nesse contexto, o direito à prova é reconhecido como expressão do princípio geral de acesso ao Poder Judiciário e componente do devido processo legal, materializado por meio dos direitos de ação, de defesa e do contraditório. Compreende-se, entretanto, que o direito à prova não pode ser exercido a qualquer custo. Ele deve atender aos critérios de pertinência, relevância e idoneidade, podendo sofrer limitações nos casos expressamente previstos em lei. Constituem exemplos dessas restrições ao direito à prova a rejeição das provas consideradas supérfluas, irrelevantes, ilegítimas e ilícitas. A expressão “provas vedadas ou proibidas” é definida no trabalho como gênero das denominadas provas ilícita e ilegítima, servindo para designar as provas constituídas, obtidas, utilizadas ou valoradas com afronta a normas de direito material ou processual. A distinção que se faz entre a prova ilícita e a ilegítima leva em consideração a natureza da norma violada. Quando há violação a normas de caráter processual, sem afetar o núcleo essencial dos direitos fundamentais, considera-se a prova ilegítima; ao passo em que havendo infringência à norma de conteúdo material que afete o núcleo essencial do direito fundamental, a prova é tida como ilícita. Esta enseja o desentranhamento da prova dos autos, enquanto aquela demanda a declaração de nulidade do ato sem a observância da formalidade exigida. A vedação da prova ilícita, sob esse aspecto, funciona como garantia constitucional em favor do cidadão e contra arbítrios do poder público e dos particulares. Nessa ótica, o Direito brasileiro não apenas veda a prova obtida por meios ilícitos (CF, art. 5º, X, XI, XII e LVI; CPP, art. 157), como, também, prevê sanções penais e civis para aqueles que desobedeçam à proibição. A análise da prova ilícita é feita à luz de duas concepções doutrinárias, a saber: a) a restritiva - exige que a norma violada infrinja direito ou garantia fundamental; b) a ampla – compreende que a ilicitude afeta não apenas as normas que versem sobre os direitos e garantias fundamentais, mas todas as normas e princípios gerais do direito. A percepção que se tem à luz do art. 157 do CPP é que o ordenamento jurídico brasileiro adotou o conceito amplo de ilicitude, pois define como ilícitas as provas obtidas com violação a normas constitucionais ou legais, sem excluir àquelas de natureza processual nem exigir que o núcleo do direito fundamental seja atingido. Referido dispositivo tem sido alvo de críticas, pois a violação da lei processual pode não implicar na inadmissibilidade da prova e aconselhar o seu desentranhamento dos autos. A declaração de nulidade ou renovação do ato cuja formalidade tenha sido preterida pode ser suficiente para contornar o problema, sem a necessidade de exclusão da prova do processo. Noutra vertente, como a vedação da prova ilícita não pode ser levada às últimas consequências nem se converter em meio facilitador da prática de atos ilícitos e consagrador da impunidade, defende-se a sua admissão nos casos de estado de necessidade, legítima defesa, estrito cumprimento do dever legal e exercício regular de um direito. Assim, entende-se possível a utilização pela vítima de estupro, no processo de investigação de paternidade movido em prol do seu filho, do exame de DNA realizado mediante análise do sêmen deixado em sua vagina por ocasião do ato sexual que resultou na gravidez. Sustenta-se, ainda, a possibilidade de utilização das imagens captadas por circuito interno de câmaras comprobatórias do estupro para fazer prova da paternidade. Ressalta-se, outrossim, que no Brasil a doutrina e a jurisprudência têm admitido a prova ilícita, no processo penal, para comprovar a inocência do acusado e, em favor da vítima, nos casos de extorsão, concussão, sequestro e outros delitos similares. No ponto relativo ao efeito-àdistância das proibições de prova, aduz-se que as experiências americana e alemã da fruit of the poisonous tree doctrine e da fernwirkung são fonte de inspiração para as legislações de vários países. Por força da teoria dos frutos da árvore envenenada, o vício da planta transmite-se aos seus frutos. Ainda no segundo capítulo, estabelece-se breve comparação do tratamento conferido à prova ilícita nos ordenamentos jurídicos brasileiro e português, destacando-se que no regime de controle adotado pela Constituição da República Federativa do Brasil a prova ilícita é tratada como ineficaz e deve ser rejeitada de plano ou desentranhada do processo. Já na Constituição portuguesa adotou-se o regime de nulidade. Após o ingresso da prova ilícita no processo, o juiz declara a sua nulidade. O terceiro capítulo é dedicado ao estudo dos meios de prova e da incidência da ilicitude no processo de investigação de paternidade. Para tanto são eleitos os meios de prova enumerados no art. 212 do Código Civil, quais sejam: a) confissão; b) documento; c) testemunha; d) presunção; e) perícia, além do depoimento pessoal previsto no CPC, analisando a incidência da ilicitude em cada um deles. Má vontade a investigação de paternidade envolva direitos indisponíveis, isso não significa que as declarações das partes não tenham valor probatório, pois o juiz pode apreciá-las como elemento probatório (CC, art. 361º). Por meio do depoimento e confissão da parte são extraídas valiosas informações sobre o tempo, o lugar e a frequência das relações sexuais. Todavia, havendo emprego de métodos proibidos, tais como ameaça, coação, tortura, ofensa à integridade física ou moral, hipnose, utilização de meios cruéis, enganosos ou perturbação da capacidade de memória, a prova será considerada ilícita e não terá validade nem mesmo como elemento probatório a ser livremente apreciado pelo juiz. A prova documental é estudada como a mais vulnerável à incidência da ilicitude, pelo fato de poder expressar-se das mais variadas formas. Essa manifestação da ilicitude pode verificar-se por ocasião da formação da prova documental, no ato da sua obtenção ou no momento da sua exibição em juízo por meio falsificação material do documento público ou particular, da omissão de declaração deveria constar, inserção de declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, alteração de documento verdadeiro, emprego de métodos proibidos de prova para confecção do documento, etc. Na esteira desse raciocínio, em se fazendo constar, por exemplo, da escritura pública ou particular ou do testamento (CC, art. 1.609, II e III) declaração falsa da paternidade, a prova assim constituída é ilícita. Do mesmo modo, é considerada ilícita a prova obtida mediante indevida intromissão na vida privada, com violação de domicílio, emails, sigilos da correspondência, telefônico ou fiscal, realização de gravações, filmagens, etc. Na prova testemunhal entende-se como elemento configurador da ilicitude o emprego de métodos proibidos por parte de agentes públicos ou particulares, tais como tortura, coação, ameaça, chantagem, recursos que impliquem na diminuição ou supressão da capacidade de compreensão, etc, para que a testemunha faça afirmação falsa, negue ou cale a verdade dos fatos. Destaca-se, ainda, como ilícita a prova cujo acesso pela testemunha tenha ocorrido mediante violação à reserva da vida privada. No caso das presunções, vislumbra-se a possibilidade de incidência da ilicitude quando houver ilicitude no fato conhecido, do qual se vale a lei ou o julgador para extraírem as consequências para dedução da existência do fato desconhecido. A troca maliciosa de gametas é citada como meio ilícito de prova para alicerçar a presunção de paternidade no caso de inseminação artificial homóloga. A consecução da prévia autorização do marido, mediante coação, tortura, ameaça, hipnose, etc, na inseminação artificial heteróloga, também é tratada como ação danosa e capaz de viciar e infirmar a presunção legal de paternidade. Enxerga-se, outrossim, no meio de prova pericial, a possibilidade de maculação do resultado do exame por falha humana intencional no processo de coleta, transporte, armazenamento, manipulação ou troca do material genético coletado. Em se verificando essa situação, fica comprometida a credibilidade da prova pericial ante a sua ilicitude.

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Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014

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Esta tesina se centra en el estudio del Grupo de Curas en Opción Preferencial por los Pobres (cuya sigla es "CPP"), como colectivo de sacerdotes "herederos del Movimiento de Sacerdotes para el Tercer Mundo". Surgido en la posdictadura Argentina, en la segunda mitad de los años 80, el CPP es un grupo de carácter nacional que desde entonces ha decidido orientar su acción pastoral al servicio de los sectores populares. Dado que con sus posiciones y su praxis el CPP ha buscado tender un puente hacia la experiencia previa del MSTM y de la "teología de la liberación", este trabajo ofrece, en primer lugar, un repaso histórico sobre las transformaciones y disputas en la Iglesia Católica Argentina desde los años sesenta del siglo XX, como marco para pensar el papel que este colectivo en particular ha jugado a partir de 1986 en dicha institución. En segundo lugar, como hasta el presente este colectivo no había recibido la atención de nuestras disciplinas, se realiza una reconstrucción detallada de los caminos que condujeron a la constitución del Grupo, sus primeros encuentros, su dinámica interna de funcionamiento y un análisis de las preocupaciones centrales de sus intervenciones públicas. Por último, se repasa su situación actual, cuáles son sus perspectivas y qué rol desempeñan hoy respecto de la Iglesia local, el gobierno argentino recientemente electo y del papado de Jorge Bergoglio

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Esta tesina se centra en el estudio del Grupo de Curas en Opción Preferencial por los Pobres (cuya sigla es "CPP"), como colectivo de sacerdotes "herederos del Movimiento de Sacerdotes para el Tercer Mundo". Surgido en la posdictadura Argentina, en la segunda mitad de los años 80, el CPP es un grupo de carácter nacional que desde entonces ha decidido orientar su acción pastoral al servicio de los sectores populares. Dado que con sus posiciones y su praxis el CPP ha buscado tender un puente hacia la experiencia previa del MSTM y de la "teología de la liberación", este trabajo ofrece, en primer lugar, un repaso histórico sobre las transformaciones y disputas en la Iglesia Católica Argentina desde los años sesenta del siglo XX, como marco para pensar el papel que este colectivo en particular ha jugado a partir de 1986 en dicha institución. En segundo lugar, como hasta el presente este colectivo no había recibido la atención de nuestras disciplinas, se realiza una reconstrucción detallada de los caminos que condujeron a la constitución del Grupo, sus primeros encuentros, su dinámica interna de funcionamiento y un análisis de las preocupaciones centrales de sus intervenciones públicas. Por último, se repasa su situación actual, cuáles son sus perspectivas y qué rol desempeñan hoy respecto de la Iglesia local, el gobierno argentino recientemente electo y del papado de Jorge Bergoglio

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Chronic pelvic pain (CPP), a common cause of disability in women, is a condition best viewed in the biopsychosocial framework. Psychological interventions are frequently considered alongside medical and surgical treatments. Our objective was to evaluate the effectiveness of psychological therapies for the treatment of CPP. Electronic literature searches were conducted in Medline, Embase, PsycInfo and DARE databases from database inception to April 2010. Reference lists of selected articles were searched for further articles. The studies selected were randomized controlled trials of psychological therapies in patients with CPP compared with no treatment, standard gynecological treatment or another form of psychological therapy. Two reviewers independently selected articles without language restrictions and extracted data covering study characteristics, study quality and results. Reduction in pain, measured using visual analog scales or other measurements, was the main outcome measure. Of the 107 citations identified, four studies satisfied the inclusion criteria. Compared with no psychological intervention, therapy produced a standardized mean pain score of -3.27 [95% confidence interval (CI) -4.52 to -2.02] and 1.11 (95% CI -0.05 to 2.27) at 3 months and -3.95 (95% CI -5.35 to -2.55) and 0.54 (95% CI -0.78 to 1.86) at 6 months and greater, based on a visual analog scale score of 0-10. The current evidence does not allow us to conclude whether psychological interventions have an effect on self-reported pain scores in women with CPP.

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Gamma-hydroxybutyric acid (GHB) is an endogenous brain substance that has diverse neuropharmacological actions, including rewarding properties in different animal species and in humans. As other drugs of abuse, GHB affects the firing of ventral tegmental neurons (VTA) in anaesthetized animals and hyperpolarizes dopaminergic neurons in VTA slices. However, no direct behavioural data on the effects of GHB applied in the VTA or in the target regions of its dopaminergic neurons, e.g. the nucleus accumbens (NAc), are available. Here, we investigated the effects of various doses of intravenous GHB in maintaining self-administration (from 0.001 to 10 mg/kg per infusion), and its ability to induce conditioned place preference (CPP) in rats when given orally (175-350 mg/kg) or injected directly either in the VTA or NAc (from 10 to 300 microg/0.5 microl per side). Our results indicate that while only 0.01 mg/kg per infusion GHB maintained self-administration, although not on every test day, 350 mg/kg GHB given orally induced CPP. CPP was also observed when GHB was injected in the VTA (30-100 microg/0.5 microl per side) but not in the NAc. Together with recent in-vitro findings, these results suggest that the rewarding properties of GHB mainly occur via disinhibition of VTA dopaminergic neurons.

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The aim of this study was to evaluate the influence of remineralizing agents on the susceptibility of enamel cleared by the coffee pigmentation during office bleaching. Fifty bovine incisors were selected and randomly assigned into 5 groups (n = 10) on the basis of remineralizing agents: G1 gel hydrogen peroxide to 35% (control group); G2, hydrogen peroxide gel and a 35% gel 2% neutral fluorine; G3, hydrogen peroxide gel and a 35% nanostructured calcium phosphate gel, G4, hydrogen peroxide gel and a 35% casein fosfoptídia-phosphate and amorphous calcium folder; G5 hydrogen peroxide gel to 35% without mineralizing agent. All groups exception G1 (control group) were subjected to pigmentation soluble coffee according to the manufacturer's guidelines. The samples were immersed in coffee at temperature of 55° C, 1 time a day for 4 minutes. Color changes were performed by Easyshade spectrophotometer at CIE Lab method before and after 3 whitening sessions. Data were analyzed by analysis of variance ANOVA. The results showed statistically significant differences between the remineralizing substances for the parameters L *, a *, b * ΔE (p <0.0001). The L * values for the group G5, and the b * for G2 and G5 groups differed from the control group. After the 3rd whitening session, Fluor's group (G2) and that without mineralizing agent (G5) showed ΔE values less than the control group that did not undergo pigmentation. It was concluded that only the nanoclusters remineralizing agents Phosphopeptides Casein-Amorphous Calcium Phosphate and Calcium Amorphous phosphate were able to reduce the coffee interference whitening efficacy of hydrogen peroxide.

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This research is taking as study aim the mediatory teaching action, its involvement with educational guidance reports of Supervised Obligatory Student Teaching in curriculum managing by formal teachers is more related to the form as each one understands the mediatory action of the pedagogy teaching activities than to the adherence of a common project, that is: the Course Pedagogy Project (CPP). Thus, our aim is meant to understand the attribution from the formal teachers to curriculum managing process, having as forms its action in the supervised obligatory student teaching at UFMA Pedagogy Course. On one side, we look for traces about established relation by them between their professional experience and their report guidance in current course. On the other hand, a research concern comes up to us on the forming meaning of the report writing by UFMA Pedagogy Teachers Course. In order to do that, we used interviews interpreted by means of methodology understanding interview. Starting from oral speeches, we understand that the managing formation in this course is linked to postures not identical and adjustable to conditions the teachers have access. We identify a curriculum subject group and a group that by their conformation adapted is considered as object group of curriculum practices. As for the mediatory action in writing formation process, we noticed that they contribute to teacher information at UFMA in the reflexive critic perspective and or in the bureaucratic reproduction perspective. The report writing at the end of the Supervised Obligatory internship is characteristic of quality quantity assessment display, as bureaucratic process and as reflexive display and didactic pedagogy activity intervention. We defend that the teachers´ guidance under critical reflections, where the writing has a social role, must overcome individual dimension, they must be debated as collective and organized practices. We hope to contribute with such a research on teacher mediatory actions and their implementing with help of reporting writing guidance in the Supervised Obligatory Student Teaching in the Curriculum Teacher managing process.

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Mi sono occupato di confezionamento di bevande, un settore che utilizza largamente il PET. Il progetto di tesi consiste in un processo che serve a ideare nuove forme di contenitore in PET attraverso strumenti di ricerca e innovazione.

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Recent advances in nanotechnology have led to the application of nanoparticles in a wide variety of fields. In the field of nanomedicine, there is great emphasis on combining diagnostic and therapeutic modalities into a single nanoparticle construct (theranostics). In particular, anisotropic nanoparticles have shown great potential for surface-enhanced Raman scattering (SERS) detection due to their unique optical properties. Gold nanostars are a type of anisotropic nanoparticle with one of the highest SERS enhancement factors in a non-aggregated state. By utilizing the distinct characteristics of gold nanostars, new plasmonic materials for diagnostics, therapy, and sensing can be synthesized. The work described herein is divided into two main themes. The first half presents a novel, theranostic nanoplatform that can be used for both SERS detection and photodynamic therapy (PDT). The second half involves the rational design of silver-coated gold nanostars for increasing SERS signal intensity and improving reproducibility and quantification in SERS measurements.

The theranostic nanoplatforms consist of Raman-labeled gold nanostars coated with a silica shell. Photosensitizer molecules for PDT can be loaded into the silica matrix, while retaining the SERS signal of the gold nanostar core. SERS detection and PDT are performed at different wavelengths, so there is no interference between the diagnostic and therapeutic modalities. Singlet oxygen generation (a measure of PDT effectiveness) was demonstrated from the drug-loaded nanocomposites. In vitro testing with breast cancer cells showed that the nanoplatform could be successfully used for PDT. When further conjugating the nanoplatform with a cell-penetrating peptide (CPP), efficacy of both SERS detection and PDT is enhanced.

The rational design of plasmonic nanoparticles for SERS sensing involved the synthesis of silver-coated gold nanostars. Investigation of the silver coating process revealed that preservation of the gold nanostar tips was necessary to achieve the increased SERS intensity. At the optimal amount of silver coating, the SERS intensity is increased by over an order of magnitude. It was determined that a majority of the increased SERS signal can be attributed to reducing the inner filter effect, as the silver coating process moves the extinction of the particles far away from the laser excitation line. To improve reproducibility and quantitative SERS detection, an internal standard was incorporated into the particles. By embedding a small-molecule dye between the gold and silver surfaces, SERS signal was obtained both from the internal dye and external analyte on the particle surface. By normalizing the external analyte signal to the internal reference signal, reproducibility and quantitative analysis are improved in a variety of experimental conditions.

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Genetic mutations can cause a wide range of diseases, e.g. cancer. Gene therapy has the potential to alleviate or even cure these diseases. One of the many gene therapies developed so far is RNA-cleaving deoxyribozymes, short DNA oligonucleotides that specifically bind to and cleave RNA. Since the development of these synthetic catalytic oligonucleotides, the main way of determining their cleavage kinetics has been through the use of a laborious and error prone gel assay to quantify substrate and product at different time-points. We have developed two new methods for this purpose. The first one includes a fluorescent intercalating dye, PicoGreen, which has an increased fluorescence upon binding double-stranded oligonucleotides; during the course of the reaction the fluorescence intensity will decrease as the RNA is cleaved and dissociates from the deoxyribozyme. A second method was developed based on the common denominator of all nucleases, each cleavage event exposes a single phosphate of the oligonucleotide phosphate backbone; the exposed phosphate can simultaneously be released by a phosphatase and directly quantified by a fluorescent phosphate sensor. This method allows for multiple turnover kinetics of diverse types of nucleases, including deoxyribozymes and protein nucleases. The main challenge of gene therapy is often the delivery into the cell. To bypass cellular defenses researchers have used a vast number of methods; one of these are cell-penetrating peptides which can be either covalently coupled to or non-covalently complexed with a cargo to deliver it into a cell. To further evolve cell-penetrating peptides and understand how they work we developed an assay to be able to quickly screen different conditions in a high-throughput manner. A luciferase up- and downregulation experiment was used together with a reduction of the experimental time by 1 day, upscaling from 24- to 96-well plates and the cost was reduced by 95% compared to commercially available assays. In the last paper we evaluated if cell-penetrating peptides could be used to improve the uptake of an LNA oligonucleotide mimic of GRN163L, a telomerase-inhibiting oligonucleotide. The combination of cell-penetrating peptides and our mimic oligonucleotide lead to an IC50 more than 20 times lower than that of GRN163L.

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Nukleinsäuren sind viel versprechende Moleküle um genetisch bedingte Erkrankungen zu behandeln. Die unzureichende Serumstabilität und die schlechte Zellaufnahme aufgrund des hohen Molekulargewichts, der negativen Ladung und des hydrophilen Charakters der Nukleinsäure, erschweren jedoch die klinischen Anwendungen. Des Weiteren müssen bevor die Nukleinsäuren einem Patienten verabreicht werden können, geeignete in vitro-Systeme entwickelt werden, um die Auswirkungen der Nukleinsäure auf die Zellen zu untersuchen. Daher wurden zahlreiche virale als auch nicht-virale Transportsysteme entwickelt, um den Transport der therapeutischen Nukleinsäuren in die Zellen zu erleichtern. Da jedoch die Anwendung von viralen Vektoren mit vielen Nachteilen verbunden ist, werden nicht-virale Transportsysteme mit einem guten Wirkungsgrad und einer geringen Toxizität dringend benötigt. In den letzten Jahren sind sogenannte zellpenetrierende Peptide (cell penetrating peptides, CPP) als effektive, nicht-virale Vektoren für den Nukleinsäure-Transfer in den Fokus der Forschung getreten. Sie sind in der Lage, Moleküle in das Zellinnere zu transportieren, welche aufgrund ihrer Ladung, Größe und Hydrophilie normalerweise nicht die Zellmembran passieren können. Ziel dieser Arbeit war die Etablierung von geeigneten in vitro-Systemen sowie die Entwicklung von neuen peptid-basierten Transportmolekülen, die über eine nicht-kovalente Verbindung in der Lage sind, die Nukleinsäuren in die Zellen zu transportieren. Hierfür wurden verschiedene CPPs im Hinblick auf ihre Transportfähigkeit für Forschungsbereiche untersucht, die noch geeignete Transporter benötigen. Die untersuchten CPPs wurden sowohl von dem humanen Calcitonin (hCT) als auch von dem kationischen antimikrobiellen Peptid CAP18 (sC18) abgeleitet. Die in dieser Arbeit untersuchten CPPs waren in der Lage, Nukleinsäuren erfolgreich in verschiedene Zelllinien (MCF-7, HEK-293 und hTERT RPE-1) zu transportierten, ohne dabei die Vitalität der Zellen zu beeinflussen. Des Weiteren konnte für das CPP N-E5L-hCT(18-32)-k7 eine bemerkenswert hohe Transfektions-Effizienz erzielt werden, nachdem nicht-differenzierte hTERT RPE-1 Zellen damit transfiziert wurden. Die Effizienz überschritt sogar die von Lipofectamin, welches als positiv Kontrolle verwendet wurde. CPP N-E5L-hCT(18-32)-k7 war zudem in der Lage in einzellige Protisten (Choanoflagellate) zu internalisieren.

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1.º Congresso Internacional de Educação, Psicologia e Neurociências: Sinapses, Educar no Século XXI. Vila Franca do Campo: 30 de março e 1 de abril.

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Social network sites (SNSs) provide new opportunities for online self-presentation of millions of users. The cover profile photograph (CPP) along with written information regarding relationship status is a central component of online self-presentation, although their associations with actual romantic relationships are not clear. We investigated relationships between the presence of a current romantic partner on the CPP and the displayed relationship status and partner satisfaction, partner-directed violence and women's intrasexual competition with peers. A total of 28 % of the 158 women with a Facebook profile and being involved in a romantic relationship had their romantic partners on their CPP. As predicted, women with their partners on the CPP were more satisfied with their romantic relationship than others. Furthermore, women who did not have their partner on the CPP tended to conceal or lie in their displayed mating status suggesting that this may be a strategy how to attract another potential mate. The partner-directed violence and intrasexual competition hypotheses were not supported. Overall, the CPP and an honestly displayed relationship status is an expression of relationship satisfaction amongst women.