983 resultados para Boto - Comportamento Rio de Janeiro (Estado)
Resumo:
Determinar reas de vida tem sido um tema amplamente discutido em trabalhos que procuram entender a relao da espcie estudada com as caractersticas de seu habitat. A Baa de Guanabara abriga uma populao residente de botos-cinza (Sotalia guianensis) e o objetivo do presente estudo foi analisar o uso espacial de Sotalia guianensis, na Baa de Guanabara (RJ), entre 2002 e 2012. Um total de 204 dias de coleta foi analisado e 902 pontos selecionados para serem gerados os mapas de distribuio. A baa foi dividida em quatro subreas e a diferena no esforo entre cada uma no ultrapassou 16%. O mtodo Kernel Density foi utilizado nas anlises para estimativa e interpretao do uso do habitat pelos grupos de botos-cinza. A interpretao das reas de concentrao da populao tambm foi feita a partir de clulas (grids) de 1,5km x 1,5km com posterior aplicao do ndice de sobreposio de nicho de Pianka. As profundidades utilizadas por S. guianensis no apresentaram variaes significativas ao longo do perodo de estudo (p = 0,531). As reas utilizadas durante o perodo de 2002/2004 foram estimadas em 79,4 km com reas de concentrao de 19,4 km. Os perodos de 2008/2010 e 2010/2012 apresentaram reas de uso estimadas em um total de 51,4 e 58,9 km, respectivamente e reas de concentrao com 10,8 e 10,4 km, respectivamente. As reas utilizadas envolveram regies que se estendem por todo o canal central e regio nordeste da Baa de Guanabara, onde tambm est localizada a rea de Proteo Ambiental de Guapimirim. Apesar disso, a rea de vida da populao, assim como suas reas de concentrao, diminuiu gradativamente ao longo dos anos, especialmente no entorno da Ilha de Paquet e centro-sul do canal central. Grupos com mais de 10 indivduos e grupos na classe ≥ 25% de filhotes em sua composio, evidenciaram redues de mais de 60% no tamanho das reas utilizadas. A populao de botos-cinza vem decrescendo rapidamente nos ltimos anos, alm de interagir diariamente com fontes perturbadoras, sendo estas possveis causas da reduo do uso do habitat da Baa de Guanabara. Por esse motivo, os resultados apresentados so de fundamental importncia para a conservao desta populao j que representam consequncias da interao em longo prazo com um ambiente costeiro altamente impactado pela ao antrpica.
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O presente estudo teve como objetivo geral analisar em que medida os Ncleos de Estudos Afrobrasileiros(Neabs) contribuem com o processo de formao continuada de professores da Escola Bsica e, como objetivos especficos: analisar a histria, os dilemas e as prticas poltico-pedaggicas que marcam a criao e trajetria de quatro Neabs no estado do Rio de Janeiro, luz das definies de multiculturalismo; e identificar os elementos que se aproximam e os que se distanciam, nas concepes e intervenes desses Neabs, a partir da avaliao dos seus/as coordenadores/as. Como suporte terico se ancorou nas contribuies de McLaren (1997), a respeito das distintas vertentes de multiculturalismo e, DAdesky (2001), sobre pensar o mltiplo a raciocinar a partir de categorias que so indeterminadas ou pouco determinadas, como raa, etnia e nao. A pesquisa buscou responder quais tm sido os desdobramentos no campo da educao tnico-racial, conduzidos pelos Neabs, para a formao continuada de professores da Escola Bsica, no estado do Rio de Janeiro. A pesquisa se pautou numa abordagem qualitativa dentro do paradigma crtico e, se apoiou em anlise documental e em tcnicas de entrevista semi-estruturada. Foram entrevistados quatro coordenadores de Neabs do estado do Rio de Janeiro. O estudo possibilitou compreender que so inmeras as dificuldades encontradas pelos Neabs para a realizao de suas propostas, tais como as de carter governamental e institucional. Dentre vrios aspectos, mostrou a defesa dos participantes por uma proposta poltica, de carter emergencial, com objetivos de publicar pesquisas produzidas pelos prprios Neabs. As anlises puderam mostrar, tambm, que existe uma m gesto dos recursos do Programa UNIAFRO pelas universidades. Contudo, possvel afirmar que os Neabs tm como perspectiva o multiculturalismo critico, na medida em que compreendemos que as representaes so o resultado de lutas sociais sobre significantes e seus significados. possvel conceber que o vis do multiculturalimo crtico, apropriado pelos Neabs, traz contribuies significativas conquistadas pelos movimentos sociais, que do visibilidade s formas pelas quais os diferentes grupos sociais constroem a sua histria
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As leishmanioses so doenas consideradas antropozoonoses, ou seja, doenas primrias de animais que podem ser transmitidas ao homem. So causadas por microorganismos do gnero Leishmania e transmitidas atravs da picada de flebotomneos, que so insetos alados da ordem Diptera (mesmo grupo das moscas, mosquitos e borrachudos). Apresentam-se sob duas formas clnicas: Leishmaniose Visceral ou Calazar (LV) e Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA). As leishmanioses apresentam distribuio geogrfica vasta pelo Velho e Novo Mundo, sendo estimado dessa maneira que aproximadamente 350 milhes de pessoas estejam sob iminente risco de contrair algum tipo de leishmaniose. No Brasil, as leishmanioses so encontradas em todas as unidades federadas, e o estado do Rio de Janeiro vem apresentando franca expanso dessas doenas em reas urbanas, devido principalmente ao desmatamento ocasionado pela expanso no planejada da malha urbana. Nesse contexto, faz-se necessrio desenvolver estudos sobre o espao e o processo sade-doena, relao estabelecida pela Geografia da Sade, a fim de que se compreenda a correlao entre o homem e o ambiente vivido.
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As pesquisas relacionadas s questes ambientais tm aumentado nos ltimos anos medida que os fenmenos climticos tm mostrado alteraes cada vez mais intensas, assim como eventos de contaminao tm ocorrido. Para reduzir a concentrao de contaminantes em solos, podem ser empregados processos de biorremediao, que tm por objetivo reduzir a carga poluente atravs do uso de micro-organismos em condies especficas. Notadamente, a possibilidade, durante o tratamento, da emisso de gases de efeito estufa (GEE) ou compostos orgnicos volteis (COV) possui poucos dados na literatura. Este trabalho avaliou o uso da biorremediao sob condies anaerbicas e aerbicas, para solo contaminado com diesel, em condies do solo de atenuao natural, processos abiticos e bioestmulo. Os estudos anaerbios mostraram que as emisses de GEE (CH4, CO2 e N2O) alcanaram valores de 2,0 μg kg-1; 4,0x102 μg kg-1 e 0,3 μg kg-1, respectivamente e as emisses de COV foram observadas em toda a srie (de hexano a decano). O estudo estatstico descritivo mostrou mudana na hierarquizao dos produtos remanescentes no solo evidenciando atividade microbiana neste estudo. Para a eliminao da possibilidade de processos metanognicos serem responsabilizados pelas emisses de CH4 observados no estudo anaerbio, foi realizado o mesmo experimento, porm em condies de aerao forada. Foi observado aumento das emisses de GEE e COV em 2,0 μg kg-1 h-1 para CH4, 5,0x102 μg kg-1 h-1 para CO2 e 0,4 μg kg-1 h-1 para N2O. O estudo estatstico descritivo tambm mostrou mudana na hierarquizao dos produtos. As propriedades metanognicas foram excludas pelo estudo aerbio, corroborando o fato de que ocorre emisso de GEE durante as etapas de biorremediao
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Esta dissertao busca analisar as particularidades do trabalho do(a) assistente social na universidade pblica brasileira. A universidade vem sofrendo os rebatimentos das mudanas impostas pelos processos de reestruturao capitalista e de internacionalizao da economia em ampla expanso desde o final do sculo XX e a Poltica de Educao Superior vm apresentando submisso s regras e ditames do mercado. Nesse sentido, o presente trabalho procurou identificar as transformaes da universidade pblica brasileira na contemporaneidade; a anlise da dinmica da poltica de educao na rea da educao superior; as particularidades do trabalho profissional no mbito da poltica de assistncia estudantil, j que essa uma das principais requisies apresentadas aos assistentes sociais inseridos nesta rea de atuao. Para tanto, tomou-se por referncia de estudo a experincia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro que j possui uma marca histrica de desenvolvimento de aes na rea de assistncia ao estudante. Por essa razo, este trabalho buscou examinar, atravs de uma pesquisa documental e entrevistas semi-estruturadas realizadas com as profissionais da UERJ que atuam com aes de assistncia estudantil, as novas configuraes e particularidades para o processo de trabalho do(a) assistente social neste contexto. Os dois grandes eixos de anlise que evolveram essa pesquisa foram: as condies e particularidades do trabalho do(a) assistente social no mbito da poltica de educao superior na UERJ; Programa ou Poltica de Assistncia Estudantil na UERJ? Os principais resultados dessa pesquisa apontaram que existem diferentes processos de trabalho nos quais se inscreve a atividade do (a) assistente social e esses processos so organizados a partir da funo poltica, ideolgica e econmica do Estado no formato da prestao de servios sociais. Diante do contexto de reduo dos direitos sociais conforme preconizado pela agenda neoliberal, a Poltica de Assistncia Estudantil afirma-se no espao universitrio pblico, fazendo interface tanto com a Poltica de Educao quanto com a Poltica de Assistncia Social, e, portanto, compartilha das mesmas caractersticas das referidas polticas, a saber: aes pontuais, seletivas e focalizadas. Apesar da existncia de uma Poltica Nacional de Assistncia Estudantil PNAES, a prtica da Assistncia Estudantil no mbito estadual encontra limites para a sua operacionalizao e apresenta necessidade de articulao com outras Polticas, que devem ser apreendidas a partir de uma noo ampliada de Assistncia Estudantil. Desta forma, verificamos que o processo de trabalho do(a) assistente social na universidade pblica no prescinde das determinaes que incidem sobre o mundo do trabalho e das condies objetivas que particulariza a educao superior.
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Esta dissertao foca o processo de reorganizao das aes e servios de sade bucal no estado do Rio de Janeiro. Este processo, em tese, deve ser orientado pelas diretrizes da Poltica Nacional de Sade Bucal (PNSB) que priorizam a ateno bsica em sade bucal atravs da Estratgia Sade da Famlia e ampliam a ateno em sade bucal na mdia e alta complexidades. O Ministrio da Sade lana mo de incentivos financeiros para induzir, sob condies especficas, a adeso s diretrizes formuladas pela Poltica Nacional de Sade Bucal (PNSB) e assim promover um processo de reorganizao da ateno sade bucal nas esferas subnacionais. O ncleo deste trabalho tem por base uma pesquisa que analisa um amplo espectro de dados sobre os servios e as aes de sade bucal realizadas pelo conjunto dos municpios do estado do Rio de Janeiro no perodo de janeiro de 1998 a dezembro de 2007. As principais concluses da pesquisa apontam para o carter inconcluso do processo de reorganizao da ateno em sade bucal na grande maioria dos municpios estudados e para a necessidade de uma ao conjunta entre as autoridades sanitrias das esferas federal, estadual e municipal orientada para promover uma efetiva melhoria das condies de sade da populao tal como a proposta da PNSB.
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O estabelecimento das Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de graduao em Farmcia (DCNF) ocasionou muitas discusses acerca da formao dos farmacuticos, visto que demandam mudanas significativas nessa formao. Essas mudanas envolvem, entre outros aspectos, o componente humanstico e crtico da profisso, o que significa repensar a formao do farmacutico e at mesmo sua prpria identidade como profissional, que apresenta um perfil eminente tcnico. Este trabalho tem por foco o processo de implementao das DCNF no Estado do Rio de Janeiro. Buscou-se verificar com esta vem se desenvolvendo e identificar alguns dos embates, entraves e avanos nesse processo. Para a anlise, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com os coordenadores de um conjunto de cursos selecionados, alm do exame dos currculos e projetos pedaggicos dos mesmos, com base nas DCNF. Os resultados demonstram que a construo das novas propostas de formao dos cursos, ocorreu a partir do currculo anterior. Houve uma baixa participao dos alunos e docentes no processo e tambm ocorreram conflitos entre departamentos, alm da inadequao da estrutura universitria. A diretriz da formao voltada para ateno sade com nfase no SUS estimulou a abertura para discusses acerca do Sistema de Sade e conduziu a insero dos alunos no mesmo, tambm causou questionamentos e preocupao, por se considerar essa formao restritiva em relao ao mercado de trabalho. A implementao das propostas enfrentou dificuldade que envolveram a carga horria docente, dificuldade de insero dos alunos em estgio em algumas reas de atuao e a falta de investimentos no setor pblico, tanto de infraestrutura, como de pessoal, alm das dificuldades inerentes ao processo de transio entre os currculos. Nenhum curso promoveu iniciativas sistemticas de desenvolvimento docente e a diversificao dos cenrios ensino-aprendizagem (e parcerias como servios de sade) ainda so muito incipientes. Foram apontados pelos prprios coordenadores alguns desafios a serem superados para mudana do perfil do farmacutico: ruptura da concepo tecnicista na formao; insero do farmacutico nas equipes multiprofissionais de sade (exercendo seu papel de forma eficiente e resolutiva); e a sensibilizao dos docentes para melhor compreenso e comprometimento com as mudanas necessrias para se alcanar a formao desejada. Em relao a avaliao do MEC e cobrana da implementao das DC, os entrevistados sugerem que os cursos privados, so mais pressionados pelo Ministrio. Paradoxalmente as universidade privadas podem acabar por implementar as DC em seus cursos com mais rapidez do que as universidades pblicas, e portanto estarem mais voltadas para atender as demandas do SUS, por serem mais sensveis a esta presso. De acordo com os resultados dessa pesquisa, considera-se que j ocorreram, alguns avanos em decorrncia do estabelecimento das DCNF, que se refletiram em mudanas nos cursos estudados. Entretanto, faz-se necessrio e urgente o desenvolvimento de estratgias que garantam avanos mais sistemticos nas mudanas na formao do farmacutico.
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A indstria farmacutica, de um modo geral, manipula substncias txicas, desenvolve atividades utilizando como matria-prima um dos maiores bens da natureza, que a gua. Enfim, para produzir o medicamento em benefcio do homem deixa como conseqncias, impactos ambientais considerveis. Pretende-se mostrar que o segmento em questo, apesar de buscar se adequar s normas legais, como as da vigilncia sanitria, ele muito centrado na qualidade do produto, em detrimento dos aspectos ambientais, ainda que tendo disponvel uma importante ferramenta para tal: A certificao de Boas Prticas de Fabricao (BPF) dos produtos farmacuticos. A escolha do local da pesquisa foi o estado do Rio de Janeiro, por ser este, entre outros aspectos, um stio onde historicamente se localizam empresas deste setor. O Rio de Janeiro e So Paulo so estados que congregam o maior nmero de fabricantes de medicamentos do pas. Identificadas as indstrias foi realizado um levantamento para selecionar um grupo de empresas com caractersticas semelhantes. Como as grandes empresas deste segmento so dotadas de estrutura adequada implantao de sistema de gesto ambiental, elas ficaram fora deste escopo. Tambm ficou fora da pesquisa o grupo formado por empresas que importam, embalam, comercializam, mas no fabricam os medicamentos e os produtores de fitoterpicos e veterinrios. O resultado da pesquisa foi que as empresas privadas com nmero de empregados entre 50 e 500 e todas as pblicas tm deficincia para atender aos requisitos ambientais legais, em outras palavras, as questes ambientais ficam restritas a Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria (ANVISA / RDC-306) e aos processos de obteno de licenas junto a Fundao Estadual de Engenharia do Meio Ambiente (FEEMA). Apenas uma dentre s vinte e oito pesquisadas tem Sistema de Gesto Ambiental SGA implantado. Como todos os fabricantes de medicamentos tm que cumprir as exigncias da RDC-210, para obterem o Certificado de BPF e os registros dos medicamentos, assim eles j possuem a cultura, parte dos requisitos e a ferramenta necessria implantao de um SGA de acordo com padres voluntrios como a NBR ISO 14001 (2004). Para comprovar tal evidncia, o estudo apresentou o caso de uma empresa pblica dotada de caractersticas inovadoras e cultura diferenciada, porque agrega colaboradores advindos de laboratrios privados. Tal empresa fabrica exclusivamente vacinas, biofrmacos e reativos, sendo uma grande exportadora, sujeita fiscalizao internacional, como por exemplo, a da Organizao Mundial da Sade (OMS). Conclui-se que as empresas priorizam as questes da ANVISA e as ambientais precisam ser monitoradas e mitigadas. Um Plano de Ao para melhorias ambientais, visando implantao de um SGA e a obteno de um diferencial competitivo pode ser adotado, atravs da estrutura existente por fora das exigncias da ANVISA a qualquer empresa do setor farmacutico
Resumo:
As populaes introduzidas de saguis preocupam bilogos e conservacionistas, por causa do seu potencial de ocupao de hbitat, hibridao com congneres nativos, predao de representantes da fauna local, transmisso de doenas e competio com outras espcies. necessrio entendermos o que favorece essa flexibilidade na utilizao do suporte e no padro comportamental que possibilita que os saguis sobrevivam em ambientes florestais to diversos e at mesmo em regies muito alteradas e antropizadas, como as grandes metrpoles. Foram acompanhados indivduos de Callithrix sp. no arboreto do JBRJ. O trabalho de campo foi feito entre agosto de 2012 e agosto de 2013 e acumulou 205 horas de observaes e 400 horas de esforo amostral. O mtodo de amostragem utilizado foi o Animal Focal, no qual apenas um indivduo do grupo foi analisado por sesso amostral, de 3 minutos com 7 minutos de intervalo. A cada dez minutos, em uma nova sesso amostral, o foco era mudado para outro indivduo do grupo. Adultos, subadultos e jovens foram observados. Os indivduos de Callithrix sp. no JBRJ utilizam de forma diferenciada as categorias de utilizao de habitat, com maior frequncia a estratificao vertical inferior (entre 0 e 4,9m), suportes de dimetro fino (at aproximadamente 14 cm de dimetro), superfcie mdia e inclinao horizontal (0 a 30), corroborando a outros estudos realizados que tambm verificaram estes padres. Houve diferenas comportamentais dos indivduos de Callithrix sp. no JBRJ entre as classes de machos e fmeas adultos, subadultos e jovens. Os indivduos machos realizaram com maior frequncia todos os comportamentos. Resultados que contribuem para o conhecimento aprofundado sobre o comportamento desses primatas, no qual at ento no tinham sido feitas comparaes diretas entre as classes consideradas. Principalmente o resultado encontrado de que os machos so mais ativos que as demais classes, o que no mencionado na literatura at o presente e favorece para compreendermos mais sobre essas espcies
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Ao longo dos anos 1990, a partir da Constituio Federal de 1988, da Emenda Constitucional n 14 e da LDB, ambas de 1996, novo panorama educacional tomou forma no Brasil, causando impactos, principalmente no meio rural. Naquele momento, se redefiniram as responsabilidades de estados e municpios na oferta da educao escolar, instituram-se mecanismos de colaborao, financiamento, e manuteno entre as trs esferas, reforando-se o papel da Unio, como coordenadora das polticas em mbito nacional. Considerado pelo Governo Federal como a principal reforma educacional promovida pelo Brasil na dcada de 90, o Fundo Nacional de Desenvolvimento do Ensino Fundamental (FUNDEF) assegurava a redistribuio dos recursos pblicos, vinculados ao ensino obrigatrio, de acordo com o nmero de alunos atendidos pela rede municipal e estadual de ensino,baseado no custo- aluno anual. Ao mesmo tempo, atravs do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educao(FNDE), a Unio exerce sua funo supletiva e redistributiva em relao escolaridade obrigatria. A investigao tem ainda como objetivo, desvelar algumas contradies; a regulamentao do FUNDEF implicou em perda ou aumento da receita; enquanto, nos programas no FNDE, os gastos com os recursos pblicos deveriam ser controlados pelos diversos conselhos de fiscalizao e acompanhamento (CACS). Por outro lado, em alguns municpios do interior, o critrio para a escolha dos integrantes destes conselhos e dos prprios secretrios de educao, se revela como de cunho pessoal, priorizando a execuo das formalidades burocrticas. Perante tal cultura poltica, o cumprimento da nova legislao, gerou dificuldades de ordem poltico-administrativa, no sentido de assumir as exigncias daquelas novas diretrizes. O estudo sobre os sistemas pblicos de ensino da Regio Serrana (RJ) se baseou na metodologia do estudo de caso, na reviso de literatura sobre o tema e tambm, em dados oficiais e entrevistas com os dirigentes das secretarias municipais de educao de Santa Maria Madalena, Trajano de Moraes e So Sebastio do Alto.
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Trata da apresentao e discusso de um modelo de previso de demanda de mdicos para atendimentos de pacientes internados pelo SUS, com estudo de caso para o Estado do Rio de Janeiro. O modelo baseado nos dados do Sistema de Informaes Hospitalares do SUS (SIH/SUS) e nas alteraes esperadas de tamanho e composio da populao, segundo o IBGE. Descreve a trajetria e a motivao que levaram construo do modelo, a partir da ideia de maior utilizao do enorme potencial das bases de dados brasileiras para o planeamento e gesto dos RHS. Faz tambm comentrios sobre conceitos da Tecnologia da Informao, que so de interesse para uma melhor compreenso das bases de dados, incluindo a utilizao de padres. Apresenta e comenta os resultados da aplicao do modelo, para o perodo de 2002 a 2022, para o Estado do Rio de Janeiro. Prope sugestes de pesquisas com objetivo de melhorar a integrao entre as bases de dados estudadas, a discusso da construo e utilizao de indicadores, assim como uma proposta de evoluo para o apoio deciso na rea de RHS.
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Este trabalho tem por objetivo conhecer como se realiza a gesto municipal dos recursos financeiros do Sistema nico de Sade nos Fundos Municipais de Sade da Regio Metropolitana I do Estado do Rio de Janeiro. A partir de ento, procura identificar o grau de autonomia ou dependncia desses fundos, principalmente em relao s outras secretarias dos municpios e o quanto a gesto desses fundos pode interferir no planejamento municipal e regional da Sade. Foram realizadas entrevistas, previamente consentidas, com os Secretrios Municipais de Sade e os responsveis pela operacionalizao dos Fundos Municipais de Sade dos municpios da regio. Seguiu-se um roteiro estruturado para que a coleta de dados tenha similaridade e possa ser mais bem consolidada e analisada. O embasamento do estudo se deu atravs de levantamento bibliogrfico sobre o SUS e seu financiamento, enfatizando as dificuldades para este financiamento e os instrumentos legais existentes para o pleno funcionamento dos Fundos Municipais de Sade. O perodo de anlise do ano de 2009 a 2012, delimitado pelo ltimo perodo de gesto das prefeituras municipais.
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A presente pesquisa tem por objetivo investigar como tem sido o ensino de Lngua Portuguesa na Rede Pblica de Ensino do Estado do Rio de Janeiro, no sculo XXI, a partir das orientaes curriculares prescritas pela Secretaria de Estado de Educao, buscando investigar se se trata de um ensino prescritivo ou produtivo. Para tanto, toma-se como objeto de anlise a proposta curricular para o ensino de Lngua Portuguesa, produzida no documento de Reorientao Curricular entregue s escolas em 2006 e no documento atual conhecido como Currculo Mnimo. Nessa proposta, objeto de anlise o discurso do documento oficial no que tange concepo de linguagem priorizada e ao objetivo do ensino da lngua materializado atravs do que ele apresenta como objeto de ensino das aulas de Lngua Portuguesa. Esta pesquisa toma como estratgia metodolgica a anlise documental, utilizando a abordagem scio-histrica na pesquisa qualitativa de inspirao bakhtiniana. A base terica que sustenta, principalmente, esta pesquisa a teoria da enunciao de Mikhail Bakhtin e postulados de Halliday, McIntosh e Strevens (1974) acerca do ensino prescritivo e produtivo da lngua
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Neste estudo, investigamos a distribuio altitudinal da composio, riqueza, abundncia das espcies de aves consumidoras de frutos em cinco altitudes e avaliamosa influncia da estrutura da vegetao nas diversidades de aves. O estudo foi realizado na Reserva Ecolgica de Guapiau (REGUA) contgua ao Parque Estadual dos Trs Picos (PEPT), no municpio de Cachoeiras de Macacu, RJ. Coletamos os dados das aves em 24 excurses a campo, incluindo seis bimensais (jul./2010 a maio/2011) e 18 mensais (jul./2011 a dez./2012). Para amostragem das aves, utilizamos o mtodo de captura-marcao-recaptura com redes de neblina, expostas durante sete h/dia em cinco altitudesao longo de uma variao altitudinal de 1000 m. O esforo amostral foi de 8400 h-rede. Para amostragem da estrutura da vegetao, sorteamos trs parcelas de 100 m2 adjacentes s linhas das redes em cada altitude, nas quais foram analisadas as densidades de diferentes hbitos de vida. Das rvores, arvoretas e arbustos coletamos as medidas de altura total e dimetro da altura (no caso dos arbustos, o dimetro foi coletado a 50 cm do solo). Capturamos 448 indivduos correspondentes a 35 espcies de aves, distribudas em 16 famlias. Destas, 26% so endmicas de Mata Atlntica, incluindo quatro espcies categorizadas com algum grau de vulnerabilidade. Dezesseis espcies foram classificadas como frugvoras enquanto 19 como insetvoras-frugvoras. Leptopogon amaurocephalus, Mionectes rufiventris, Lanio melanops, Chiroxiphia caudata foram capturadas nas cinco altitudes, sendo as ltimas duas espcies as mais abundantes. Registramos maior riqueza e abundncia de aves nas altitudes de 370 e 770 m. A composio de aves diferiu entre as altitudes, sendo 170 e 1000 m as mais dissimilares. As espcies de aves insetvoras-frugvoras predominaram nos sub-bosques das cinco altitudes. Registramos deslocamento altitudinal de cinco espcies de aves, sendo o maior deslocamento realizado por um indivduo de Attilarufus, capturado a 770 m e, recapturado a 370 m. Encontramos maior densidade de plantas no sub-bosque nas altitudes 170, 370 e 1000 m. Bambus foram registrados apenas a 1000 m, enquanto que as ervas foram limitadas s altitudes de 170 e 370 m. A estrutura da vegetao apresentou baixa similaridade entre as altitudes, principalmente devido a diferentes densidades das formas de vida e altura das plantas. Trs altitudes, 170, 370 e 1000 m, apresentaram alta densidade de indivduos no sub-bosque, sendo que esta ltima evidenciou uma estrutura da vegetao relativamente mais simples devido ao alto nmero de rvores de baixa altura, ao maior nmero de arvoretas e presena de bambus. A diversidade de aves foi sensvel estrutura da vegetao, em especial altura das rvores que apresentou um decrscimo da altura com o aumento da altitude. Esta relao entre a diversidade de aves e a estruturada da vegetao destaca a importncia da preservao da estrutura da vegetao para a manuteno da diversidade de aves consumidoras de frutos da REGUA e do PETP
Resumo:
A dissertao baseia-se na Teoria do Desenvolvimento Geogrfico Desigual, fruto das elucubraes e da insero do vis marxista no mbito da Geografia Crtica ou Radical, que desvelar a produo das diferenciaes espaciais concernente ao espao urbano. Apoiado nessa base terica objetiva-se desvelar a produo do espao desigual no bairro de Campo Grande, Rio de Janeiro, com foco nas Zonas Residenciais 3 e 4, pela leitura das polticas urbanas estatais, que fragmentam e restringem o acesso aos diferentes espaos do bairro, estabelecidas e influenciadas pelo neoliberalismo no momento atual da integrao e acumulao do sistema poltico-econmico mundial estabelecido como Globalizao. Ainda, verifica-se a influncia dos agentes privados na formulao de tais polticas e na apropriao e produo do espao.