1000 resultados para Resultados fiancieros


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Dissertação apresentada na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa para obtenção do grau de Mestre em Engenharia Civil, Perfil de Construção

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A velocidade de difusão de conteúdos numa plataforma web, assume uma elevada relevância em serviços onde a informação se pretende atualizada e em tempo real. Este projeto de Mestrado, apresenta uma abordagem de um sistema distribuído de recolher e difundir resultados em tempo real entre várias plataformas, nomeadamente sistemas móveis. Neste contexto, tempo real entende-se como uma diferença de tempo nula entre a recolha e difusão, ignorando fatores que não podem ser controlados pelo sistema, como latência de comunicação e tempo de processamento. Este projeto tem como base uma arquitetura existente de processamento e publicação de resultados desportivos, que apresentava alguns problemas relacionados com escalabilidade, segurança, tempos de entrega de resultados longos e sem integração com outras plataformas. Ao longo deste trabalho procurou-se investigar fatores que condicionassem a escalabilidade de uma aplicação web dando ênfase à implementação de uma solução baseada em replicação e escalabilidade horizontal. Procurou-se também apresentar uma solução de interoperabilidade entre sistemas e plataformas heterogêneas, mantendo sempre elevados níveis de performance e promovendo a introdução de plataformas móveis no sistema. De várias abordagens existentes para comunicação em tempo real sobre uma plataforma web, adotou-se um implementação baseada em WebSocket que elimina o tempo desperdiçado entre a recolha de informação e sua difusão. Neste projeto é descrito o processo de implementação da API de recolha de dados (Collector), da biblioteca de comunicação com o Collector, da aplicação web (Publisher) e sua API, da biblioteca de comunicação com o Publisher e por fim a implementação da aplicação móvel multi-plataforma. Com os componentes criados, avaliaram-se os resultados obtidos com a nova arquitetura de forma a aferir a escalabilidade e performance da solução criada e sua adaptação ao sistema existente.

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Dissertação apresentada na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa para a obtenção do grau de Mestre em Tecnologia e Segurança Alimentar

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RESUMO: Introdução: O treino de exercício assume uma importância fundamental nos programas de reabilitação respiratória, contudo permanece desconhecida qual a intensidade de treino efectiva na mudança dos resultados centrados no doente. Objectivos: Foram estudados os efeitos de duas intensidades de treino aeróbio na qualidade de vida relacionada com a saúde, no controlo de sintomas e na tolerância ao exercício, num programa de reabilitação respiratória para doentes com DPOC. Métodos: Trinta e quatro doentes com DPOC de estádios GOLD de ligeiro a muito grave, foram alocados aleatoriamente a intensidades de treino de exercício aeróbio de 60% ou 80% da intensidade máxima avaliada na prova de esforço num programa ambulatório de reabilitação respiratória de 20 sessões. Foram avaliados resultados centrados no doente pela aplicação do questionário respiratório de St.George, do índice de dispneia de Mahler, do questionário de actividades da vida diária do London Chest, da prova de 6 minutos, da prova de endurance a carga constante e da prova de esforço máxima incremental. Resultados: Apesar de existirem melhorias significativas em todos os resultados para ambos os grupos, a diferença média intergrupal por efeito da intensidade de treino aeróbio a 60% ou 80% da carga máxima em prova de esforço não foi significativa no questionário respiratório de St.George (p=0,306), no índice de dispneia de Mahler (p=0,378), no questionário de actividades da vida diária do London Chest (p=0,425), na prova de marcha de 6 minutos (p=0,917), na prova de endurance a carga constante (p=0,504) e na prova de esforço máxima incremental (p=0,117). Verificou-se ainda que a média das diferenças intergrupais na prova de endurance a carga constante e na prova de marcha de 6 minutos não apresentou qualquer associação com a idade dos doentes. Conclusões: O estudo permite concluir que não existem diferenças significativas nas alterações médias da qualidade de vida relacionada com a saúde, do controle de sintomas e da tolerância ao exercício em doentes com DPOC como efeito de duas intensidades de treino aeróbio. Os autores propõem para a prática clínica em reabilitação respiratória, a aplicação de intensidades de treino aeróbio individualmente adaptadas, de pelo menos 60% da carga máxima na prova de esforço inicial. -------------------------------ABSTRACT: Introduction: Exercise training is an important component of pulmonary rehabilitation, but it remains questionable as how training intensity changes patient-centered outcomes. Aims and objectives: The effects of two aerobic exercise training intensities in health-related quality of life, symptoms control and exercise tolerance in COPD patients were studied. Methods: Thirty-four COPD patients from mild to very severe GOLD stages were randomly assigned to a 60% or 80% aerobic exercise training intensity in a twenty-session outpatient pulmonary rehabilitation program. Patient-centered outcomes were assessed with St.George's respiratory questionnaire, Mahler dyspnoea index, London Chest activity of daily living, six minute walk test, constant work rate test and maximal incremental test. Results: Although there were significant improvements in all outcomes for both groups, there were no differences in mean change in St.George's respiratory questionnaire (p=0,306), Mahler dyspnoea index (p=0,378), London Chest activity of daily living (p=0,917), six-minute walk test (p=0,504), constant work rate test (p=0,504) and maximal incremental test (p=0,117), as an effect of aerobic exercise training intensity of 60% or 80%. Mean changes in constant work rate and six-minute walk test were not age-related. Conclusions: It is concluded that there are no differences in mean changes in health-related quality of life, symptoms control and exercise tolerance in COPD patients as an effect of two aerobic exercise training intensities. Therefore, the authors suggest that individually tailored exercise intensities above 60% should guide clinical practice in pulmonary rehabilitation.

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O objetivo desta comunicação consiste em identificar os tipos de resultados nas cooperativas, compreender o tratamento contabilístico dos mesmos e aferir se o normativo contabilístico em vigor permite evidenciar as especificidades daqueles. Deste modo, utilizando uma metodologia qualitativa, com recurso à análise de conteúdo e a uma análise empírica, procede-se a uma reflexão sobre o regime jurídico e contabilístico dos resultados das cooperativas em Portugal. A informação obtida mostra que o tratamento contabilístico dos resultados não está devidamente adequado à realidade das cooperativas, por duas razões: em primeiro lugar não são claramente identificáveis na lei os diferentes tipos de resultados; em segundo lugar, contata-se que os resultados nas cooperativas têm o mesmo tratamento contabilístico dos resultados nas sociedades comerciais, apesar das diferenças substanciais entre as formas jurídicas. De facto, o objetivo das cooperativas não se traduz na obtenção de um lucro, mas corresponde a um escopo mutualístico, uma vez que estas entidades visam, a título principal a satisfação das necessidades económicas e sociais dos seus membros. Por sua vez, as sociedades comerciais visam, a título principal, a obtenção do lucro. Em conformidade, defendemos a alteração do enquadramento contabilístico aplicável às cooperativas, para que dessa forma se evidencie o real objeto destas, designadamente o seu escopo mutualístico, e deste modo se diferencie nos documentos contabilísticos os diferentes tipos de resultados. Impõe-se designadamente uma contabilização separada dos resultados cooperativos e dos resultados extracooperativos e extraordinários. Esta contabilização separada é essencial desde logo por razões fiscais, uma vez que o regime fiscal aplicável a cada um dos tipos de resultados é diferenciado. A nível contabilístico, as demonstrações financeiras deveriam evidenciar os diferentes tipos de resultados, por forma a refletir a imagem verdadeira e apropriada do desempenho da cooperativa.

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Dissertação apresentada na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa para obtenção do grau de Mestre em Engenharia Civil - Ramo de Estruturas e Geotecnia

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INTRODUCTION: Obesity is an important risk factor for the development of diabetes, hypertension, coronary disease, left ventricular dysfunction, stroke and cardiac arrhythmias. Paradoxically, previous studies in patients undergoing elective coronary angioplasty showed a reduction in hospital and long-term mortality in obese patients. The relation with body mass index (BMI) has been less studied in the context of primary angioplasty. OBJECTIVES: To evaluate the impact of obesity on the results of ST-segment elevation acute myocardial infarction treated by primary angioplasty. METHODS: This was a study of 464 consecutive patients with ST-segment elevation acute myocardial infarction undergoing primary angioplasty, 78% male, mean age 61 +/- 13 years. We assessed in-hospital, 30-day and one-year mortality according to BMI. Patients were divided into three groups according to BMI: normal--18-24.9 kg/m2 (n = 171); overweight--25-29.9 kg/m2 (n = 204); and obese-- > 30 kg/m2 (n = 89). RESULTS: Obese patients were younger (ANOVA, p < 0.001) and more frequently male (p = 0.014), with more hypertension (p = 0.001) and dyslipidemia (p = 0.006). There were no differences in the prevalence of diabetes, previous cardiac history, heart failure on admission, anterior location, multivessel disease, peak total CK or medication prescribed, except that obese patients received more beta-blockers (p = 0.049). In-hospital mortality was 9.9% for patients with normal BMI, 3.4% for overweight patients and 6.7% for obese patients (p = 0.038). Mortality at 30 days was 11 4.4% and 7.8% (p = 0.032) and at one year 12.9%, 4.9% and 9% (p = 0.023), respectively. On univariate analysis, overweight was the only BMI category with a protective effect; however, after multivariate logistic regression analysis, adjusted for confounding variables, none of the BMI categories could independently predict outcome. CONCLUSIONS: Overweight patients had a better prognosis after primary angioplasty for ST-segment elevation acute myocardial infarction compared with other BMI categories, but this was dependent on other potentially confounding variables.

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Dissertação de Doutoramento em Saúde Pública;Especialidade em Política, Gestão e Administração

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The Ross procedure has been used in children and young adults for aortic valve replacement and the correction of complex obstruction syndromes of the left ventricular outflow tract. We report the mid-term results of the Ross procedure in a single institution and performed by the same surgical team. Population: Between March 1999 and December 2005, 18 patients were operated on using the Ross procedure. The mean age at the time of surgery was 12 years, being 12 patients male (67%). The primary indication for surgery was isolated aortic valve disease, being the predominant abnormality in 58% of cases aortic regurgitation and in 42% left ventricular outflow tract obstruction. Associated lesions included sub-aortic membrane in 3 patients (16%), small VSD in 2 patients (11%), bicuspid aortic valve in 4 patients (22%) and severe left ventricular dysfunction and mitral valve regurgitation in 1 patient (6%). Ten of the 18 patients (56%) had been submitted to previous surgical procedures or percutaneous interventions. Results: Early post-operative mortality was not seen, but two patients (11%), had late deaths, one due to endocarditis, a year after the Ross procedure, and the other due to dilated cardiomiopathy and mitral regurgitation. The shortest time of follow-up is 6 months and the longest 72 months (median 38 months). Of the 16 survivors, 14 patients are in class I of the NYHA and 2 in class II, without significant residual lesions or need for re-intervention. The 12 patients with more than a year of follow up revealed normal coronary perfusion in all patients and no segmental wall motion abnormalities. Nevertheless, two of the 12 patients developed residual dynamic obstruction of LVOT and in three patients aortic regurgitation of a mild to moderate degree was evident. Significant gradients were not verified in the RVOT. Conclusions: The Ross procedure, despite its complexity, can be undertaken with excellent immediate results. Aspects such as the dilation of the neo aortic root and homograft evolution can not be considered in a study of this nature, seeing that the mean follow up time does not exceed 5 years.

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INTRODUCTION: Primary angioplasty is accepted as the preferred treatment for acute myocardial infarction in the first 12 hours. However, outcomes depend to a large extent on the volume of activity and experience of the center. Continuous monitoring of methods and results obtained is therefore crucial to quality control. OBJECTIVE: To describe the demographic, clinical and angiographic characteristics as well as in-hospital outcomes of patients undergoing primary PCI in a high-volume Portuguese center. We also aimed to identify variables associated with in-hospital mortality in this population. METHODS: This was a retrospective registry of consecutive primary PCIs performed at Santa Marta Hospital between January 2001 and August 2007. Demographic, clinical, and angiographic characteristics and in-hospital outcomes were analyzed. Independent predictors of in-hospital mortality were identified by multivariate logistic regression analysis. RESULTS: A total of 1157 patients were identified, mean age 61+/-12 years, 76% male. Mean pain-to-balloon time was 7.6 hours and primary angiographic success was 88%. Overall in-hospital mortality was 6.9%, or 5.5% if patients presenting in cardiogenic shock were excluded from the analysis. Previous history of heart failure, cardiogenic shock on admission, invasive ventilatory support, major hemorrhage, and age over 75 years were found to be associated with increased risk of in-hospital death. Conclusions: In this center primary PCI is effective and safe. Angiographic success rates and in-hospital mortality and morbidity are similar to other international registries. Patients at increased risk for adverse outcome can be identified by simple clinical characteristics such as advanced age, cardiogenic shock on admission, mechanical ventilation and major hemorrhage during hospitalization.

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Introdução: a retinopatia diabética (RD) é, nos países industrializados, uma das principais causas de cegueira. A perda de visão na RD diminui com o diagnóstico precoce e instituição terapêutica2 adequada possibilitados por programas de rastreio sistemático. O rastreio efectuado por fotografias do polo posterior com câmara não midriática é simples e apresenta boa sensibilidade e especificidade3. Material e Métodos: estudo prospectivo, observacional, dos doentes diabéticos sem seguimento oftalmológico regular, seguidos na consulta de Medicina do Centro Hospitalar de Lisboa Central desde Setembro de 2008 a Julho de 2009. Incluíram-se 86 doentes. Um ortoptista fez a aquisição de imagens do polo posterior com uma câmara não midriática e a impressão de fotografias compostas, coloridas, que foram posteriormente analisadas por um oftalmologista da consulta de Diabetes Ocular. Resultados: foram excluídos 7 olhos (4,2%) por não existir qualidade de imagem. Identificou-se a existência de RD em 26% dos 165 olhos incluídos ( 28% dos doentes), apresentando 21% RD não proliferativa e 5% proliferativa. Apurou-se uma relação estatisticamente significativa entre a existência de RD, a idade (p= 0,253 x 10-1) e a duração da diabetes (p= 7,16 x 10-5). Relativamente ao encaminhamento, 57,8% foram referenciados para rastreio anual e 42,2% para a Consulta Geral de Oftalmologia. Todos os excluídos foram igualmente encaminhados para a Consulta Geral de Oftalmologia. Conclusões: a percentagem de doentes rastreados que apresentou RD foi elevada (28%). O rastreio sistemático da população diabética com câmara não midriática pareceu-nos ser um método simples e eficaz no despiste da RD.

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INTRODUCTION: The use of drug-eluting stents in the context of mechanical reperfusion following ST-segment elevation myocardial infarction (MI) was initially viewed with concern. The main fear was that the drugs' action in unstable lesions could increase the risk of thrombotic stent occlusion. Furthermore, there was no evidence that the proven benefit of reduced instent restenosis could be extended to such patients, since they were excluded from the initial clinical trials. OBJECTIVES: To assess the safety and long-term clinical outcomes of the use of drug-eluting stents in primary angioplasty. METHODS: The first 100 consecutive and non-selected patients admitted for MI and treated by primary angioplasty with drug-eluting stent implantation in the target lesion were analyzed retrospectively. The efficacy and safety of the procedure, in-hospital clinical evolution and the occurrence of major adverse cardiac events in the first year were assessed. RESULTS: Patients' mean age was 58.2 +/- 11.5 years, and 78 were male. The success rate of primary angioplasty was 99%. Stents coated with sirolimus were used in 67 patients, paclitaxel in 19 and dexamethasone in 16. In-hospital mortality was 3%. The follow-up rate at 12 months was 98%. During this period, the rate of target vessel revascularization was 1% (with no patient requiring target lesion revascularization), MI 2%, and overall mortality 3.9%. Fourteen patients had clinical indication for repeat coronary angiography, which showed no significant in-stent restenosis. One event was considered to be due to acute stent thrombosis. The incidence of major adverse events was 5.9%. CONCLUSION: The use of drug-eluting stents in MI patients undergoing primary mechanical revascularization is safe and is associated with a reduced incidence of major adverse events, thrombosis and clinical restenosis at one year.

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Introdução: Em doentes com enfarte agudo do miocárdio (EAM), a angioplastia percutânea (ACTP) é de forma crescente aceite como a terapêutica de reperfusão mais eficaz. No sexo feminino estão descritos factores com implicação prognóstica na evolução do EAM. Existem diferenças detectáveis de morbilidade e mortalidade, após ACTP directa, no sexo feminino? Objectivos: Avaliar o perfil clínico e os resultados, em termos de morbilidade e mortalidade intrahospitalar, em mulheres submetidas a angioplastia directa por síndrome coronário agudo (SCA) com supradesnivelamento do segmento ST. Metodologia: Análise retrospectiva de 245 doentes consecutivos, 72 dos quais do sexo feminino (29,4 %), admitidos entre Janeiro de 2000 a Dezembro de 2001 por SCA com supradesnivelamento do segmento ST e submetidos a ACTP directa. Avaliámos a prevalência dos vários factores de risco cardiovascular – hipertensão arterial (HTA), tabagismo, dislipidémia, diabetes mellitus, história familiar –; antecedentes pessoais de angina, EAM e angioplastia prévios; horas de evolução do enfarte; características angiográficas e evolução clínica.Resultados: Do estudo descritivo dos dados, verificou-se que os doentes do sexo feminino eram mais idosos (67,9 ± 11,6 vs 59,6 ± 13; p < 0,001), com maior prevalência de HTA (65,3% vs 47,4 %; p < 0,05) e angina (29,0% vs 16,0 %; p < 0,05) e menor prevalência de tabagismo (27,8% vs 54,3 %; p < 0,001). A demora média (horas) entre o início da sintomatologia e a ACTP foi significativamente maior nas mulheres (6,8 ± 4,1 vs 5,4 ± 3,7; p < 0,05). Angiograficamente, o número de lesões existentes e abordadas foi semelhante nos dois grupos. Utilizaram-se inibidores da glicoproteína IIb/IIIa em 84,7% das mulheres e 90,8% dos homens. Dos eventos considerados, verificou-se maior ocorrência de complicações hemorrágicas minor (5,6% vs 5,2 %), arritmias (15,3% vs 10,4 %) e mortalidade intrahospitalar (9,7% vs 6,4 %) no sexo feminino, sem no entanto apresentar significado estatístico. A demora média intra- -hospitalar foi semelhante nos dois grupos. Conclusão: Apesar da crescente preocupação com a homogeneidade de abordagens diagnósticas e terapêuticas nos dois sexos, particularmente no acesso a terapêutica de reperfusão, a morbilidade e mortalidade são tendencialmente superiores na nossa população, sem contudo atingir significado estatístico. A idade mais avançada e a maior demora até à realização da angioplastia, podem explicar esta discrepância.

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INTRODUCTION: The elderly population admitted for acute myocardial infarction is increasing. This group is not well studied in international trials and is probably treated with a more conservative approach. OBJECTIVES: To evaluate the presentation and treatment of myocardial infarction according to age, particularly in very elderly patients. METHODS: We studied 1242 consecutive patients admitted with acute myocardial infarction, assessing in-hospital, 30-day and one-year mortality during follow-up for each age-group. Patients were divided into four groups according to age: <45 years (7.6%); 45-64 years (43.3%); 65-74 years (23.4%); and ≥75 years (25.7%). RESULTS: Elderly patients had a worse risk profile (except for smoking), more previous history of coronary disease and a worse profile on admission, with the exception of lipid profile, which was more favorable. With regard to treatment of the elderly, although less optimized than in other age-groups, it was significantly better compared to other registries, including for percutaneous coronary angioplasty. Both complications and mortality were worse in the older groups. In elderly patients (≥75 years), adjusted risk of mortality was 4.9-6.3 times higher (p<0.001) than patients in the reference age-group (45-64 years). In these patients, the independent predictors of death were left ventricular function and renal function, use of beta-blockers being a predictor of survival. CONCLUSIONS: Elderly patients represent a substantial proportion of the population admitted with myocardial infarction, and receive less evidenced-based therapy. Age is an independent predictor of short- and medium-term mortality.

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Introdução: O tratamento cirúrgico mini-invasivo da incontinência urinária de esforço feminina com próteses suburetrais aplicadas por via transobturadora é consensualmente aceite na actualidade. O objectivo deste estudo é avaliar eficácia e segurança das próteses suburetrais transobturadoras a médio prazo, comparando a abordagem outside-in com a inside-out. Material e Métodos: Estudo retrospectivo de 298 doentes com diagnóstico de incontinência urinária de esforço submetidas entre 2003 e 2006 a cirurgia por via transobturadora. Destas doentes 113 mulheres realizaram a abordagem outside-in e 185 a abordagem insideout. Resultados: A média etária das doentes foi de 57.2 ± 10.3 anos, em que 69.1% se encontravam na menopausa. A paridade média foi de 2.2 ± 1.1. A técnica outside-in foi utilizada com maior frequência em associação com outra(s) cirurgia(s) do pavimento pélvico (83.2% versus 37.8% na técnica inside-out). O tempo médio de follow-up foi de 14.35 ± 13.75 meses nas doentes com prótese aplicada outside-in e de 11.79 ± 10.39 meses no grupo inside-out. Os resultados globais de eficácia obtidos foram idênticos nos dois grupos com taxas de cura e cura ou melhoria, respectivamente, de 76.9% e 92.9% no grupo outside-in e de 82.7% e 93.5% no grupo inside-out (diferença não significativa). A duração média da cirurgia para incontinência urinária de esforço isolada foi significativamente menor no grupo inside-out (14.77 ± 5.37 minutos versus 21.21 ± 7.48 minutos, p < 0.05). No pós-operatório a frequência de incontinência por imperiosidade de novo e de erosões da prótese foi idêntica em ambos as técnicas, contudo as erosões foram mais frequentes nas próteses microporosas do que nas macroporosas (p < 0.05). Discussão e conclusões: As próteses transobturadoras usadas no tratamento da I.U.E. são eficazes e seguras. As taxas de cura e melhoria são elevadas, com diferenças não significativas em função da técnica utilizada. A técnica inside-out associa-se a um significativo menor tempo cirúrgico.