541 resultados para Permeabilidade Modelosmatemáticos
Resumo:
A produo de estruturas tridimensionais polimricas tem sido foco de estudo por parte da Engenharia de Clulas e Tecidos, pelo que mimetizam melhor as condies in vivo dos tecidos. A conjugao das propriedades elctricas com arquitectura 3D permite uma regenerao tecidual mais eficaz. Desta forma este estudo incidiu na construo de scaffolds, que conjugasse as propriedades mecnicas, elctricas e biolgicas num s suporte. O processo utilizado para produo de scaffolds baseou-se na electrofiao de solues polimricas de PCL (8% m/m) com incorporao de xido de grafeno em diferentes concentraes: 0.01%, 0.1% e 0.25% (m/V). Foram avaliados os parmetros de electrofiao que permitiram a organizao tridimensional. A composio qumica e a morfologia das membranas foram avaliadas por FTIR-ATR e por microscopia electrnica de varrimento (MEV), respectivamente. Atravs de ensaios de traco e de permeabilidade estudou-se a influncia de ido de grafeno na matriz polimrica. Foram feitas experincias de reduo de xido de grafeno nas fibras electrofiadas, tanto nas membranas como das espumas, atravs do uso de vapores de hidrazina. Este mecanismo mostrou-se ineficaz, uma vez que afectou a sua morfologia. As espumas foram avaliadas quanto sua bioactividade e propriedades mecnicas (ensaios de compresso). Tambm foram realizados testes de viabilidade celular nas membranas e de adeso celular nas espumas, de forma a avaliar o seu potencial para aplicao biomdica. Os resultados destes ensaios revelaram que xido de grafeno no apresenta efeitos citotxicos para o organismo e a sua presena promove a adeso celular ao scaffold.
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Na prospeo geolgico-geotcnica de terrenos que serve de apoio ao desenvolvimento do projeto de grandes obras, como barragens, tneis e cavernas subterrneas, usual executar ensaios Lugeon para a caracterizao das propriedades hidrulicas dos macios. No caso particular dos macios rochosos, em que o escoamento da gua ocorre essencialmente pelas descontinuidades, i.e., falhas e diaclases, os ensaios Lugeon integram e homogeneizam as propriedades hidrulicas de um volume de macio, no tendo em conta o efeito discreto de que o escoamento se reveste. Pretende-se com este trabalho contribuir para uma melhoria da interpretao dos resultados destes ensaios e das metodologias de zonamento e caracterizao hidrulica dos macios rochosos. Para este efeito, foram estudados os resultados tradicionais de 372 ensaios Lugeon de sete barragens em Portugal, juntamente com as caratersticas geotcnicas dos troos ensaiados, nomeadamente a fraturao evidenciada pelos registos fotogrficos dos tarolos de sondagens, com o objetivo de correlacionar um conjunto de parmetros geolgicos com os resultados dos ensaios Lugeon. Avaliou-se a influncia de parmetros associados fraturao, como a taxa de recuperao, ndice RQD, nmero de descontinuidades, bem como a de parmetros relacionados com fatores geomtricos dos ensaios como a profundidade, localizao e a orientao entre as descontinuidades e o eixo do furo. Ainda se avaliou o impacto que um fator relacionado com o estado de tenso tem nos resultados. A partir da aplicao desta avaliao estabeleceram-se correlaes entre estas variveis para perceber o efeito e peso de cada um e estabelecer uma classificao geo-hidrulica para macios rochosos que auxilie na definio do zonamento hidrulico.
Resumo:
A caracterizao das presses da gua na base de uma barragem um requisito fundamental para garantir a sua segurana. A utilizao de dispositivos de dissipao de energia, tais como cortinas de impermeabilizao e cortinas de drenagem, visam contribuir para a diminuio dos efeitos da presso da gua. Esta dissertao pretende contribuir para a compreenso da importncia das cortinas de impermeabilizao e de drenagem no controlo da carga hidrulica, do caudal e do gradiente de sada. feita uma breve anlise forma de funcionamento destes dispositivos e descreve-se as solues analticas de Ijam (2011), para resolver um modelo com cortina de impermeabilizao, e de Andrade (1982), para resolver um modelo com cortina de drenagem. As solues analticas obtidas com estes modelos so comparadas com os resultados obtidos num programa de clculo automtico, servindo estes modelos base as anlises realizadas nos restantes captulos. Procede-se a uma anlise paramtrica para estudar os efeitos do comprimento, inclinao, posio e permeabilidade da cortina de impermeabilizao e de um sistema constitudo por cortinas de impermeabilizao e de drenagem. Quando aplicvel, efetuam-se comparaes com outros autores. Analisam-se os resultados obtidos de modo a avaliar por um lado, os efeitos da introduo de uma cortina de impermeabilizao para as diferentes situaes e, por outro, o efeito acrescentado da introduo de cortina de drenagem quando existe uma cortina de impermeabilizao. Tiram-se ainda algumas concluses sobre as melhores relaes a adotar para cada caso.
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A percolao da gua nos solos impe-lhe foras, designadas por foras de percolao, que alteram a distribuio das foras de massa e, portanto, das tenses efectivas no macio. Neste trabalho desenvolve-se, implementa-se e valida-se um programa numrico de anlise de escoamentos capaz de caracterizar eficazmente o comportamento da gua nos solos em regime permanente. O programa detalha as presses de gua, as cargas hidrulicas, as velocidades e as foras de percolao. Em seguida, para avaliar a influncia do escoamento de gua na estabilidade das mais variadas obras geotcnicas recorre-se a um programa de elementos finitos que implementa numericamente o teorema cinemtico da anlise limite. Os exemplos de aplicao realizados para validao demonstram que o clculo implementado conduz a resultados muito semelhantes, por vezes melhores, aos obtidos por outros autores, tanto a nvel analtico como numrico. Conclui-se o trabalho com o estudo da influncia de escoamentos com componente maioritariamente vertical na capacidade resistente de fundaes superficiais. No caso de um escoamento estritamente vertical necessria a condio de permeabilidade de fundao. A impermeabilidade da fundao altera o regime de escoamento, e, portanto, a distribuio das foras de percolao e das tenses efectivas. Este estudo tem como objectivo avaliar preliminarmente a influncia desta alterao na capacidade resistente de fundaes superficiais.
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A presente investigao visou contribuir para o estudo da permeabilidade entre Cincia e Arte, explorando, nomeadamente, o dilogo frutfero entre a rea cientfica interdisciplinar da Ecologia Humana e a Literatura Portuguesa. Neste sentido, configura o que pode entender-se como um ensaio de dupla interdisciplinaridade. Recorreu-se a uma metodologia hbrida que integra mtodos e fontes das cincias do ambiente e sociais e da anlise literria, cujos graus de objetividade variam entre si, e que pode filiar-se na recente rea dos mixed methods, cuja explorao se acentuou nas ltimas duas dcadas na Europa e nos Estados Unidos. Em concreto, pretendeu-se analisar a representao literria da Natureza e do vnculo de interdependncia que o ser humano estabelece com ela na obra de Ferreira de Castro (1898-1974) um dos mais aclamados e traduzidos escritores portugueses do sculo XX, fundador do romance social portugus e perceber em que medida essa representao irradia da experincia de vida em variados ambientes geogrficos, da personalidade e da ideologia do escritor. A tese consta de duas partes principais, traando a primeira uma Ecobiografia do escritor, que averigua a sua relao e a sua conceo pessoal sobre a Natureza; e dedicando-se a segunda ecocrtica de quatro textos de fico com cenrios em reas rurais de Portugal continental, escritos entre 1928 e 1947: Emigrantes (1928), O Natal em Ossela (1933), Terra Fria (1934) e A L e a Neve (1947). Defende-se que, num tempo anterior ao movimento ecolgico portugus, esses textos continham j um significativo teor eco-humano. Apresentam, por isso, um grande potencial de difuso do ambiente biofsico e das modalidades relacionais que o ser humano instituiu com a terra numa poca, revelando-se um valioso contributo para a Histria Ambiental do territrio portugus. Esta funo extra-artstica projeta-se nas geraes leitoras do presente e do futuro e pode atuar em benefcio da conscincia ambiental e de cidadania neste sculo XXI. Razo por que devido obra castriana este novo lugar na Cultura portuguesa, mais alm e mais amplo que a sua aplaudida dimenso literria.
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Esta dissertao apresenta uma metodologia original para simular a morfologia e as propriedades petrofsicas de reservatrios de hidrocarbonetos em sistemas de canais turbidticos. Estes sistemas so constitudos por complexos, ou seja, conjuntos de canais de arquitetura meandriforme, e so considerados importantes alvos para a indstria petrolfera. A simulao da morfologia divide-se em duas partes, primeiramente simulada a trajetria do complexo e depois so simuladas as trajetrias dos canais propriamente ditos condicionadas trajetria do complexo. O algoritmo de simulao utiliza as classes de ngulos azimutais de linhas poligonais de treino como uma varivel aleatria. As trajetrias so simuladas tambm como linhas poligonais, condicionais a estatsticas multiponto das trajetrias de treino e a pontos de controlo. As estatsticas multiponto so organizadas em rvore, que guarda sequncias de classes de orientao que ocorrem na trajetria de treino e as respetivas probabilidades de ocorrncia. Para avaliar as propriedades petrofsicas, o modelo morfolgico das trajetrias convertido para uma malha de blocos de alta resoluo, identificando-se, em cada bloco, a fcies preponderante de acordo com um modelo conceptual de zonamento da seco dos canais. A converso prioriza os canais mais recentes (do topo) sobre os mais antigos (da base). A cada fcies associada uma lei de distribuio da porosidade e permeabilidade, assim so geradas imagens destas propriedades petrofsicas por Simulao Sequencial Direta com histogramas locais. Finalmente, o nmero de blocos da malha reduzido por upscaling e as simulaes so ordenadas para poderem ser utilizadas nos simuladores de fluxo. Para ilustrar a metodologia, utilizaram-se imagens de ssmica 3D de um reservatrio turbidtico na Bacia do Baixo Congo para extrair leis de distribuio das dimenses dos canais e trajetrias de treino. Os resultados representam corretamente a arquitetura complexa destes sistemas.
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A presente investigao teve o apoio financeiro da FCT, atravs de uma Bolsa de Doutoramento.
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A cooperao transfronteiria vista na Unio Europeia como um modelo de integrao territorial e como uma alternativa para o desenvolvimento das regies de fronteira, devido ao seu afastamento em relao aos grandes centros urbanos. No incio da dcada de 90 foi lanado o programa do INTERREG tendo em vista a maior permeabilidade da fronteira e o desenvolvimento destes territrios, entre os quais o das regies do Alto Alentejo e da Extremadura. A grande proximidade territorial entre Elvas e Badajoz permitiu desde sempre relaes de cooperao mais ou menos intensas e consentidas, mesmo antes da abertura da fronteira, motivadas sobretudo pela diferena de valor entre as duas moedas. Contudo, com a entrada conjunta dos pases ibricos na CEE (1986), essas relaes intensificaram-se ao nvel do comrcio, do emprego, do turismo, do lazer e da procura de servios. Impactos territoriais como a procura e utilizao conjunta de infraestruturas e de espaos pblicos pelas populaes das duas cidades, a promoo e realizao de espetculos culturais, a prtica de cross-border shopping, a procura de uma segunda residncia, em ambos os lados da fronteira, e a tendncia para uma urbanizao contnua no futuro, justificaram a criao da Eurocidade Elvas-Badajoz (2013). Esta iniciativa tem como principais objetivos promover a conceo, gesto e prestao conjunta de servios, desenvolver projetos de cooperao em reas de interesse comum, estimular a cooperao entre empresas e atrair investimentos geradores de novos postos de trabalho. No entanto os desafios para ambas as cidades prendem-se com a existncia de um quadro jurdico e legal distinto que tem condicionado algumas das aes ou iniciativas e o desenvolvimento territorial conjunto ainda carece de uma proposta estratgica.
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No presente estudo foi avaliada a tratabilidade da espécie madeireira Brosimum rubescens Taub., Moraceae (pau-rainha), da região amazônica. Os testes foram feitos em três diferentes alturas (base, meio e ápice do fuste), com preservante CCA, tipo A, a 2% de concentração, utilizando-se o processo de impregnação sob pressão, através do método de célula cheia "Bethell". Os dados mostraram que o grau de tratabilidade do alburno é "moderadamente difícil" enquanto que o cerne é "refratário". Os resultados de absorção das toras estudadas nas diferentes alturas da árvore não apresentaram diferença significativa. Houve diferença significativa entre cerne e alburno, com intervalos de retenção de 7,95 a 8,84 kg/m3 para o alburno e de 0,13 a 0,27 kg/m3 para o cerne. Embora os vasos sejam considerados estruturas de maior importância em relação a condução, as fibras obtiveram papel relevante no processo de distribuição do preservante. O raio e o parênquima axial, mesmo no alburno, apresentaram-se ineficientes quanto a condução, devido a deposições de extrativos presentes nesses elementos. Os resultados sugerem que a refratabilidade do cerne, bem como a permeabilidade limitada do alburno desta espécie está relacionada com o conteúdo de extrativos presentes na madeira e, em especial, devido à presença de tiloses nos vasos.
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Tese de Doutoramento em Engenharia Qumica e Biolgica.
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Estudos sobre os atributos dos solos amaznicos geram informaes para compor um levantamento atual sobre suas condies frente s vrias formas de alteraes que esto sujeitos. O objetivo deste trabalho foi descrever e avaliar a evoluo qumica, fsico-hdrica, bem como a mineralogia de Latossolos no Baixo Amazonas como forma de entender as variaes desses atributos em diferentes coberturas vegetais. Coletaram-se amostras deformadas e indeformadas para anlises fsicas, qumicas, mineralgicas e hdricas, em dois pontos de uma topossequncia na Serra de Parintins: plat e vertente, sendo trs perfis de solo em cada posio. Os resultados obtidos demonstraram que a floresta predominante sobre os perfis do topo e vertente promove condies fsicas e hdricas adequadas para uma boa agregao, maior intensidade de poros grandes, maior condutividade hidrulica saturada (Ko) e melhor reteno hdrica dos solos. Fato semelhante ocorrendo com as reas de capoeira, apresentando boa permeabilidade, porosidade e reteno de gua no solo. O acmulo de carbono maior dos perfis da vertente, decrescendo em profundidade, relacionando-se diretamente com Ko e com o sistema radicular. A anlise mineralgica da frao argila indicou a caulinita como argilomineral predominante, seguido pelos minerais gibbsita, goethita, quartzo e anatsio, no havendo variaes ao longo da paisagem. A Serra de Parintins possui um solo pobre em nutrientes, cido, com textura mdia a muito argilosa com acmulo de plintita nos horizontes subsuperficiais, evitando o fenmeno de terras cadas. Um gradiente elevado de umidade volumtrica observado nos horizontes subsuperficiais, havendo mais gua retida, quando comparado com horizontes superficiais.
Resumo:
Tese de Doutoramento em Engenharia Qumica e Biolgica (rea de conhecimento em Engenharia Enzimtica e das Fermentaes)
Resumo:
Dissertao de mestrado integrado em Engenharia de Materiais
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Tese de Doutoramento em Biologia de Plantas
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Tese de Doutoramento em Engenharia Qumica e Biolgica.