990 resultados para Participação dos bebés
Resumo:
A presente dissertação de doutoramento propõe-se a analisar criticamente a noção de obra de arte participativa, traduzida pela designação de obra “faça-você- -mesmo”, que apela à participação ativa e ao agenciamento do público que se tornam parte integrante do processo criativo engendrado pela obra. A nossa reflexão sobre a obra “faça-você-mesmo” insere-se no contexto da “cultura da participação” e da expansão dos media sociais e tem como principal objeto de estudo a obra participativa nas artes digitais. Esta tese postula uma análise das práticas participativas nas artes digitais à luz de uma genealogia artística e crítica que atravessa o século XX e é marcada pela experimentação com a ativação do público e a abertura da obra, traduzindo-se numa instabilização de limites entre arte, quotidiano e sociedade. A nossa abordagem metodológica enraíza-se numa tradição de pensamento crítico e interdisciplinar próprio das humanidades sendo que recorremos à articulação entre teoria crítica e análise de casos concretos. Assim, de modo a compreender a experiência do público com a obra participativa, elaborámos um conjunto de conceitos que nos permitem conceber uma estética da participação nas artes digitais. Paralelamente, de forma a conhecermos o universo temático das práticas participativas nas artes digitais, criámos uma proposta de três linhas temáticas no âmbito das quais analisámos múltiplas obras concretas, colocando-as em relação com os seus contextos sociais, culturais e políticos. As obras “faça-você-mesmo”, descritas nesta dissertação, tendem a situar-se numa posição intermédia entre os dois extremos das práticas artísticas autónomas “auto- -reflexivas” e dos projetos artísticos comunitários, que visam facilitar discussões e sugerir soluções para problemas concretos. Algumas das obras participativas discutidas neste estudo possuem caraterísticas em comum com a atitude “faça-você-mesmo” preconizada por determinadas formas de ativismo político, nomeadamente, a organização não-hierárquica, a autonomia e a participação direta dos voluntários. Ao convocar a participação do público, a obra “faça-você-mesmo” constitui-se como um projeto dialógico de experimentação criativa que se pode articular com uma dimensão política. Porém, este estudo salienta que a obra de arte participativa deve ser vista à luz de uma tensão entre disrupção e incorporação, liberdade e controlo que carateriza a dinâmica das redes digitais e do capitalismo contemporâneo. A presente dissertação propõe de modo fundamentado três linhas de investigação futura. Primeiramente, a exploração do campo das práticas curatoriais e museológicas em ambientes participativos. Seguidamente, a análise do modo como o campo da arte contemporânea e a condição do artista vão evoluir sob a influência do acesso generalizado aos meios de produção e distribuição artística nomeadamente através da World Wide Web. Por fim, o estudo dos novos regimes de interação e expressividade das imagens nas redes digitais.
Resumo:
The public consultation is a methodology for the interaction between the bodies responsible for drafting the law and the parties likely to be affected or to be interested in normative acts in question. This work seeks to encourage the use of public consultation in the process of elaboration of the Brazilian law. Therefore, some aspect of the knowledge area called Science of Legislation, with attention to the concept of “quality of the law” and to of the public consultation tool are addressed. We present the advantages of preparing public consultation mainly in the case of proposals that impose costs or benefits relevant to the economic agents involved in or promoting major change in the distribution of resources in society. Finally, it discusses the Brazilian legislative procedure and what the Brazilian law requires from legislative projects forwarded to the National Congress, as well as build a synthesis of the tools and the exiting possibilities of participation in the Brazilian context of elaboration of norms.
Resumo:
A incompreensão sobre como funcionam os processos que conduzem às decisões na União Europeia (UE) e que representam hoje, principalmente, uma panóplia legislativa com impacto significativo no dia-a-dia dos cidadãos, das empresas e dos governos, é reconhecida pela própria Comissão Europeia a par duma existente desconfiança das pessoas na política, e o seu consequente distanciamento entre elas e as instituições. Para esta situação muito contribui o complexo xadrez de instituições da UE (Comissão Europeia, Parlamento Europeu, Conselho Europeu, Conselho da União Europeia, Tribunal de Justiça da União Europeia, Banco Central Europeu, Comité das Regiões, agências da União Europeia, etc.) com fronteiras pouco claras entre si no que respeita às áreas de intervenção, responsabilidades e competências, assim como a forma como são nomeados e/ou eleitos os seus representantes. Todas estas dúvidas por parte dos cidadãos acentuam não só um legítimo desconhecimento pelos mecanismos de decisão, pois variam de instituição para instituição e a informação e regras de funcionamento encontram-se dispersas por vários documentos, bem como enraízam uma desconfiança sobre os verdadeiros interesses nas decisões tomadas e, ainda, sobre os actores que nelas estão envolvidos. Procurámos no nosso estudo, em primeiro lugar, estabelecer a relação entre os processos de decisão na UE e a forma como com ele interagem redes de partes interessadas – stakeholders. Em segundo lugar, à luz dum quadro teórico desenvolvido em torno do estudo do ciclo político das decisões no quadro comunitário, tentámos fazer a correlação deste com um processo de decisão específico. Foi nossa intenção perceber se o decurso e o envolvimento dos stakeholders no processo de decisão estudado se coaduna com a bibliografia que aponta os processos de decisão da UE como sendo abertos e inclusivos.
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Em 2004 Gail Anderson afirmava haver uma clara necessidade de os museus conquistarem novas audiências, especialmente os jovens. Onze anos depois, os especialistas de estudos culturais identificam o mesmo problema. No entanto, com o desenvolvimento constante das tecnologias digitais móveis e, em particular, as redes sociais, as instituições museológicas devem adaptar os seus recursos e aproveitar esta oportunidade (Drotner e Schodner, 2003), de modo a criar uma relação mais próxima com os jovens, a faixa étaria mais ligada a estes novos media. A Fundação Calouste Gulbenkian, em particular o Museu Gulbenkian, para além da importância visível que tem no mundo cultural em Portugal, é uma das instituições culturais que mais aposta na divulgação digital, nomeadamente nas redes sociais onde está presente. Através de um questionário online realizado a 160 jovens entre os 13 e os 25 anos foi possível identificar que os inquiridos vão a museus com pouca frequência; que gostariam de ver os museus como espaços interativos que incentivem à participação e ao diálogo; que estão presentes nas redes sociais e que, através dos conteúdos certos, apesar de mais de metade afirmar visitar o Museu Gulbenkian menos de uma vez por ano, tivessem vontade de o fazer mais frequentemente. Através da opinião de um conservador do Museu Gulbenkian e da responsável pela comunicação digital da Fundação Calouste Gulbenkian, foi possível concluir que ambos acham que o Museu Gulbenkian não é um espaço desenhado para os jovens e que as redes sociais são um meio fundamental para alcançar esta faixa etária. Com os resultados dos inquéritos realizados aos jovens e as propostas de solução para este problema dadas pelos entrevistados, é possível sugerir quatro estratégias de comunicação que tornem os museus “um lugar para se estar”, do ponto de vista dos jovens: apostar e desenvolver a aplicação mobile; fazer um passe que combine uma entrada no museu e um menu numa das cafeterias; realizar através das redes sociais passatempos para ganhar bilhetes para as exposições; apostar em eventos noturnos inseridos no Museu.
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RESUMO - Introdução: O cancro da mama é uma das principais causas de mortalidade por doença oncológica. O rastreio contribui para o aumento da sobrevivência, mas apresenta riscos como a obtenção de um resultado falso positivo com efeitos controversos sobre a participação subsequente. Métodos: Realizou-se um estudo de coorte histórico (2006-2012) de 170.835 mulheres com 45-67 anos, elegíveis para o programa de rastreio do cancro da mama da ARSC,IP. Calcularam-se as medidas de efeito de um falso positivo da leitura na não participação na volta consecutiva de rastreio do cancro da mama, e a associação entre o evento em estudo e factores sociodemográficos, relacionados com o rastreio e com a anamnese, através de análise de regressão de Poisson. Resultados: A incidência de não participação foi 12,13%. A exposição a falso positivo da leitura aumentou 8,01% o risco absoluto de não participação. O falso positivo da leitura da mamografia revelou-se um factor de risco para a não participação (RRa=1,17; IC 1,10-1,25). O efeito protector da existência de participações anteriores foi superior ao efeito dos factores de risco identificados. Identificaram-se outros factores de risco e de protecção. Discussão: De acordo com os factores de risco e de protecção identificados recomendaram-se alterações à operacionalização do programa de rastreio, a manutenção das estatégias adequadas e a realização de estudos futuros para avaliar o efeito de outros factores não incluídos neste estudo. A comunicação do risco associado a um resultado anormal da mamografia é importante para diminuir a ansiedade consequente ao rastreio, devendo ser oferecidas intervenções que promovam a participação no rastreio.
Resumo:
Dissertação de Mestrado em Ciências Sociais na especialidade de Sociologia
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Resumen tomado del autor
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En ocasiones resulta difícil programar la tarea educativa en el aula de bebés, para recoger todos los aspectos de la vida de los niños y las niñas y los cambios que se producen durante este año, se propone en el artículo establecer tres ámbitos que organizarán la tarea educativa en el aula: el afecto, los cuidados básicos de calidad y el juego.
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Este artículo trata de explicar cómo ofrecer a los bebés, en el marco de la escuela infantil pública, una respuesta educativa de calidad.
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Este artículo trata de la escolarización en el grupo de bebés como la primera experiencia socializadora fuera del núcleo familiar.
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Experiencia de espacio-luz con bebés mediante una sencilla instalación creada con un aro de psicomotricidad cubierto de papel de aluminio, un par de linternas y unas pequeñas esferas de espejos. Se pretende acercar la ciencia a los más pequeños a través de la luz y el arte como experiencias sensonriales. Los bebés observan, normalmente miran con los ojos muy abiertos y algunos necesitan la presencia de un adulto para ofrecerles seguridad ante lo desconocido. Los más mayores juegan, atraídos por las lucecitas. Los niños de 4-6 años interactúan también con la instalación y los demás compañeros. Es un momento de encuentro para los bebés y los niños más mayores, que se interrelacionan para contemplar y jugar juntos.
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La escuela de infantil Cascavell de Barcelona analizan un momento rutinario en el cuidado de un bebé acercándose a la realidad de Lóczy. El niño necesita estar limpio para sentirse bien, por ello un buen cambio de pañales no significa tener la toalla y el jabón a punto, es el momento idóneo para tener una relación individual con cada niño. En los hogares por lo general se ha acostumbrado al niño o niña pequeña a dejarse hacer pasivamente y a no dejarlo participar de su cambio de pañales. Es un acto rutinario pero hay que dar a las rutinas la categoría que se merecen, ya que adquieren gran importancia porque se repiten varias veces a lo largo del día y durante los años que el niño o niña lleva pañal. Las atenciones corporales se han de llevar a cabo con una gran intención por parte del adulto y han de ayudar al niño en su estructuración interna. El cambio de pañales ha de ser un momento tranquilo y relajado, por ello en la escuela Cascavell se ha modificado progresivamente el momento del cambio de pañales, basándose siempre en el respeto hacia el niño que es uno de los principales objetivos de Lóczy.
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En la escuela infantil de primer ciclo La Muntanyeta, de Viladecans en Barcelona, a partir de una reflexión sobre lo que se hace y cómo se podría dar protagonismo a lo bebés, se introducen cambios, y se valoran y se documentan para poder seguir con la reflexión que pretende ofrecer un entorno que entienda 'el hacer de los niños'. La experiencia llevada a cabo en la escuela se basa en el respeto que se vive y se ejerce cuando se confía plenamente en los niños y niñas, en sus deseos y capacidades. En la medida que se practica la pedagogía pikleriana, basada en el respeto, en la escuela se sorprenden de las maravillas que surgen por sí solas: bebés que nos escuchan y expresan repuestas claras, niños y niñas autónomos en aquellas acciones que ellos han iniciado, niños y niñas que interaccionan con el entorno de manera física y humana disfrutando. Se adaptaron las cunas a la medida de los niños con el fin de que pudieran acceder por sí solos a ellas para hacer la siesta. El resultado ha sido extraordinario, los bebes se van solos a dormir y se levantan cuando se despiertan y todo ello bajo un ambiente de convivencia, respeto, autonomía y un total acompañamiento por la maestra.
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Se amamantan, duermen flotan, se sumergen, cantan ríen y, sobretodo evolucionan con la madres y el padre, envueltos y acariciados por el agua, por ello muchas parejas se plantean cómo introducir a su hijo o hija en el medio acuático. Saben o han escuchado que el hecho de que la gestación del recién nacido se dé dentro de líquido favorece una respuesta positiva y una buena predisposición del bebé hacia el agua. Si se parte de la observación de la vida intrauterina, se ve que el feto no es que flote sino que lo que hace es estar completamente inmerso dentro de una burbuja llena de líquido amniótico en estado de ingravidez.
Resumo:
Resumen tomado de la revista