733 resultados para Nurses - Dismissal of.


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Este estudo tem como objeto de pesquisa as ações de cuidar da enfermeira na Estratégia de Saúde da Família (ESF) diante da vulnerabilidade feminina para o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) considerando o contexto familiar. Discutir a vulnerabilidade para o HIV, ainda constitui um desafio social, principalmente considerando a mesma, a partir das relações de gênero existente em nossa sociedade no que diz respeito ao papel social e sexual de homens e mulheres no interior de suas famílias. Esta pesquisa tem como objetivos: descrever a percepção sobre o HIV no contexto familiar para a enfermeira da ESF; compreender a percepção da enfermeira da ESF sobre a vulnerabilidade feminina para o HIV no contexto familiar e analisar as ações de cuidar da enfermeira da ESF acerca da vulnerabilidade feminina. Trata-se de uma pesquisa exploratória com abordagem qualitativa, a qual teve como sujeitos da pesquisa onze enfermeiras que foram selecionadas e atuavam na ESF no ano 2012, na Área Programática 2.2 do município do Rio de Janeiro. A coleta de dados foi realizada através de entrevistas semi-estruturadas. A técnica de análise do conteúdo foi baseada em Bardin. Emergiram três categorias: a) Percepções das enfermeiras em relação ao HIV e o contexto de familiar; b) Percepções das enfermeiras em relação à vulnerabilidade feminina para o HIV; c) Ações de cuidar das enfermeiras relacionadas à vulnerabilidade feminina para o HIV considerando o contexto familiar. Constatamos que o HIV é para as enfermeiras, o determinante de uma doença grave, de difícil acompanhamento, que não tem cura, de caráter complexo e também como um agravo que impõe limites em relação a sobrevida. As enfermeiras pouco valorizam as questões de gênero e o contexto social sobre a condição de vulnerabilidade das mulheres, responsabilizando-as por sua contaminação. A prevenção do HIV é realizada em grande parte nas atividades de educação em saúde desenvolvidas pelas enfermeiras da ESF, entretanto ela não é abordada considerando especificamente cada contexto familiar e social da mulher. Os valores pessoais ainda interferem nas ações das enfermeiras, e o HIV é apontado como um agravo possuidor de estigmas tanto sociais quanto culturais. Considerando a ESF uma ação governamental que tem por objetivo a autonomia do sujeito, as mudanças de paradigmas em relação à saúde dos indivíduos, e importante aliada na minimização dos problemas de saúde pública como a vulnerabilidade para o HIV é necessário que as enfermeiras estejam mais sensibilizadas e capacitadas (educação permanente), nas questões sociais (gênero) especificas da população feminina, para que suas ações possam minimizar a vulnerabilidade ao HIV nessa população.

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A criminalidade transnacional é um dos males da atualidade e tem seu crescimento associado à complexidade dos processos da globalização. Quão mais interligadas estão a economia, cultura e demais comunicações dos Estados, mais vulneráveis estão às ações criminosas. Diante desta constatação a comunidade internacional escolheu o Direito Penal Internacional como um dos instrumentos destinados a fazer frente a este problema contemporâneo. O DPI, como especialização do Direito Penal, atende às exigências da comunidade internacional, por ser constituído pelo binômio criminalização e instituições de repressão e por contemplar dois distintos referenciais, quais sejam o do observador nacional que vê a projeção de seu ordenamento jurídico para fora das fronteiras territoriais e a do observador internacional que vê a projeção das normas internacionais para dentro do território dos Estados. A importância do DPI para o combate ao crime se faz pela pluralidade de espécies de cooperação (administrativa e jurídica) e de formas, que vão desde as mais clássicas como a extradição, a carta rogatória e a homologação da sentença estrangeira às mais modernas como a transferência de presos e a assistência mútua. As formas mais clássicas da cooperação têm se mostrado pouco eficazes e muito burocráticas para alcançar os resultados pretendidos, principalmente pelas barreiras jurídicas impostas pelos Estados, A assistência mútua vai ao encontro das expectativas internacionais, por simplificar a tramitação dos pedidos, em razão da tramitação dos mesmos por Autoridades Centrais e não por vias diplomáticas, por reduzir as barreiras jurídicas, pois há a possibilidade de mitigação do princípio da identidade, a redução dos motivos de recusa e a desnecessidade de submeter ao crivo do Superior Tribunal de Justiça pedidos que notoriamente dispensam juízo de delibação. Embora a assistência mútua traga muitas vantagens para facilitar a persecução penal, o desprendimento às formalidades e às barreiras jurídicas não pode significar desapego às garantias materiais e processuais das pessoas que são os destinatários da ação estatal persecutória, em especial à garantia de não ter contra si aplicadas penas vedadas constitucionalmente (art. 5, XLVII da CF/88). Neste sentido torna-se necessário reconhecer a existência de uma obrigação de não fazer e não cooperar por parte dos Estados que possa ser invocada para obstar atos de cooperação que possam contribuir para a aplicação das penas vedadas.

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Este estudo, de cunho histórico-social qualitativo, com abordagem na história do tempo presente, tem por objeto o processo de implantação do Curso de Especialização em Enfermagem Obstétrica na Modalidade de Residência da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro/Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) no período de 2004 a 2006, sendo o marco inicial o ano que a primeira turma começou o Curso, e o marco final o ano de conclusão da referida turma. Os objetivos da pesquisa são: descrever as circunstâncias de implantação do Curso de Especialização em Enfermagem Obstétrica na Modalidade de Residência na cidade do Rio de Janeiro; analisar as estratégias desenvolvidas pelos professores, preceptores e residentes para a implantação do curso na Faculdade de Enfermagem da UERJ e nos campos clínicos. O estudo foi pautado nos conceitos de poder simbólico, espaço social, campo social, capital, luta simbólica e habitus do sociólogo Pierre Bourdieu. O método utilizado foi história oral temática. A análise foi realizada mediante a ordenação, classificação e articulação dos documentos escritos e orais com o referencial teórico. Os resultados da pesquisa apontam que no período estudado havia um contexto favorável à implantação do curso de Especialização em Enfermagem Obstétrica na modalidade de Residência, pois houve, em 2005, a promulgação da lei que instituiu Residência em Área Profissional de Saúde, como modalidade de ensino de pós-graduação lato sensu, voltada para a educação em serviço e destinada às categorias profissionais que integram a área de saúde, excetuada a médica. Desse modo, essa modalidade de ensino constitui-se em um programa de cooperação intersetorial para favorecer a inserção qualificada dos jovens profissionais da saúde no mercado de trabalho, particularmente em áreas prioritárias do Sistema Único de Saúde, como era o caso da área da saúde da mulher. Assim, os professores que estavam envolvidos com o direcionamento político pedagógico do Curso escolheram estrategicamente os campos de prática que tivessem enfermeiras obstétricas inseridas no cuidado ao parto e nascimento e sustentaram as disciplinas de História da Obstetrícia; Gênero, Sexualidade e Enfermagem, e Enfermagem Obstétrica como norteadoras conceituais do projeto político-pedagógico, a fim de atualizar o habitus dos residentes. As preceptoras diretamente inseridas no campo clínico contribuíram para garantir a presença contínua de uma supervisora enfermeira nos setores de realização das práticas pelos residentes, visando a reprodução do modelo humanizado, além de contribuir também com a complementação do conteúdo teórico. Seguindo o direcionamento político-pedagógico do curso, a principal estratégia desenvolvida pelos residentes foi a busca pela ampliação do capital científico com intuito de adquirir maior poder no campo. Conclui-se que as estratégias utilizadas por todos os agentes implantaram o Curso de Especialização em Enfermagem Obstétrica na Modalidade de Residência. Esse curso, reconfigurou o ensino da enfermagem obstétrica na Faculdade de Enfermagem da UERJ, pois aproximou a academia com os serviços, gerando uma corresponsabilidade dos agentes envolvidos na formação. Essa corresponsabilidade, por sua vez, facilitou a inserção dos egressos nos campos obstétricos do Sistema Único de Saúde.

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Abrahamsen, Rita, 'African Studies and the Postcolonial Challenge', African Affairs (2003) 102(407) pp.189-210 RAE2008

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Tese de Doutoramento apresentada à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Doutor em Ciências Sociais.

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This article begins with a review of recent research on the Contact Hypothesis. It will be shown that the literature in this area has become essentially closed and self-referential where the core political and theoretical premises that underpin the Hypothesis have been taken for granted and the debates have therefore become restricted simply to how best to measure the influence of inter-group contact. One of the key reasons for this is the lack of critical engagement with the Contact Hypothesis from those of a more structuralist and/or ‘radical’ perspective. This may be because the individualistic focus of the Hypothesis is seen from such a perspective as largely irrelevant to addressing racial and ethnic divisions and/or because it may be felt that to engage with the concept is to give it undue legitimacy. It will be argued in this article, however, that the wholesale dismissal of the Contact Hypothesis is a little premature. Just as recent research on racial and ethnic divisions has drawn attention to the way in which such divisions exist at a number of layers within the social formation – from the structural, political and ideological through to the sub-cultural, interactional and biographical – so must any initiatives aimed at addressing these divisions be similarly ‘multi-layered’ in their approach. However, it will be argued that for research to help inform specific strategies at the interactional level, there needs to be a significant change in the way that inter-group contact, and the Contact Hypothesis more generally, is studied. The article will ‘model out’ one potentially fruitful way in which such research can develop through the use of an ethnographic case study involving a cross-community scheme arranged for Protestant and Catholic children in Northern Ireland.

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Nurses have key roles in the coordination and delivery of community-based palliative care. The purpose of this study was to examine the differences between rural and urban community nurses' delivery of palliative care services. A survey was distributed to 277 nurses employed by a community agency in Ontario, Canada, and a 60% response rate was obtained. Nurses reported spending 27% of their time providing palliative care. Rural and urban nurses had similar roles in palliative care but rural nurses spent more time travelling and were more confident in their ability to provide palliative care. Both groups of nurses reported moderate job satisfaction and moderate satisfaction with the level of interdisciplinary collaboration in their practice. Several barriers to and facilitators of optimal palliative care provision were identified. The study results provide information about the needs of nurses that practise in these settings and may provide a basis for the development of strategies to address these needs.

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El conde Partinuplés (first published 1653) is one of only two extant plays written by the Sevillan poet/dramatist Ana Caro Mallén de Soto (‘la décima musa sevillana’). Despite McKendrick's dismissal of the play as ‘extremely bad’, it has been the object of substantial critical scrutiny since the 1970s, impelled in great part by the production of modern editions (Luna and Delgado) and by Kaminsky's bio-biographical study (1973). Two responses have dominated: analysis of the play's imaginative reconceptualization of source material (most notably the Classical myth of Cupid and Psyche as contained in Apuleius and transmitted via the anonymous French chivalric romance Portonopeus de Blois; and more contemporary models, such as Calderón's La vida es sueño); discussions of the play from a gender/feminist perspective. There is some inevitable entanglement in these approaches, areas of ideological concurrence, but also of contradiction. This article will offer a critical synthesis of these lines of enquiry around an analysis of the play's patterns of non-identical repetition and, following Hubert's theory of ‘double movement’, will move beyond these to consider the generative and potentially transcendent nature of the interplay of inscription (text) and transcription (interpretive performance). A subversive strategy of elusion underpins this interference, a dynamic, mobile frame within which ‘envidia’ (‘celos’) functions as a prominent dramatic catalyst, directed outwards, and mobilized both as a potent catalyst for the female dramatist's artistic creativity and as an antagonistic interrogation of broader socio-cultural forms of inequality. The play's (new) marvellous versions and inversions expand the functions of the sign beyond Renaissance resemblance and repetition, challenging its promotion of unity and stable identity, and opening up an interactive space between the represented (world/product) and the representing (stage/process). The power of authorities, as figured in/through the dramatic and rhetorical devices of the play, is self-consciously precarious, but it is this very anxious articulation that challenges the very authority of power.

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The practical knowledge has characteristics of a process with peculiar idiosyncrasies that require disruption with preconceived ideas, dialogue, negotiation and joint action. The knowledge underlying remains unclear despite of being what informs decision making. It is academia’s responsibility to unveil and nominate knowledge and that is the reason why we conducted two studies with clinical nurses. The aim is to understand the social representation that nurses make of their knowledge about nursing and analyze their clinical practices. In one of the studies, based on the theoretical-methodological referential of social representations, we used the technique of free association of words with the stimulus “knowledge in nursing”. In another study, developed within a naturalistic context and under the “Grounded Theory” referential, we used non-participative observation and explanatory interviews. From the first study we identified the structure of social representations of knowledge in nursing, from which emerged the central core constituted by four elements (Investigation, Wisdom, help Relation, Competence) and a second periphery with one element (Reflection). With the second study we identified that decisions are made within a dynamic, systematic and continuous process of diagnostic evaluation and clinical intervention using the various types of knowledge (e.g. clinic, experiential, scientific, personal). We concluded that the various types of knowledge in nursing, represented by the expressions mentioned above, are systematically and creatively mobilized within the dynamic process of diagnostic evaluation and clinical intervention. It is therefore important to unveil and nominate the different knowledge implicit in the clinical practice and Academia should be responsible for that task.

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UNVEILING PROFESSIONAL KNOWLEDGES: A SCOPE OF HIGHER EDUCATION The practical knowledge has characteristics of a process with peculiar idiosyncrasies that require disruption with preconceived ideas, dialogue, negotiation and joint action. The knowledge underlying remains unclear despite of being what informs decision making. It is academia’s responsibility to unveil and nominate knowledge and that is the reason why we conducted two studies with clinical nurses. The aim is to understand the social representation that nurses make of their knowledge about nursing and analyze their clinical practices. In one of the studies, based on the theoretical-methodological referential of social representations, we used the technique of free association of words with the stimulus “knowledge in nursing”. In another study, developed within a naturalistic context and under the “Grounded Theory” referential, we used non-participative observation and explanatory interviews. From the first study we identified the structure of social representations of knowledge in nursing, from which emerged the central core constituted by four elements (Investigation, Wisdom, help Relation, Competence) and a second periphery with one element (Reflection). With the second study we identified that decisions are made within a dynamic, systematic and continuous process of diagnostic evaluation and clinical intervention using the various types of knowledge (e.g. clinic, experiential, scientific, personal). We concluded that the various types of knowledge in nursing, represented by the expressions mentioned above, are systematically and creatively mobilized within the dynamic process of diagnostic evaluation and clinical intervention. It is therefore important to unveil and nominate the different knowledge implicit in the clinical practice and Academia should be responsible for that task.

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Dissertação apresentada à Escola Superior de Comunicação Social como parte dos requisitos para obtenção de grau de mestre em Jornalismo.

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ÅBO AKADEMI UNIVERSITY Faculty of Education and Welfare Studies Author: Helena Nyman Supervisor: D.Sc. (Health Care), RN Jessica Hemberg Master´s Thesis The vision of caring – Occupational healthcare nurses experiences of fulfilling their ethical values CARING SCIENCE Keywords: Ethics, nursing, nursing ethics, healthcare, values April 2016 Number of pages: 53 Appendices: 5 The purpose of this study is to reach an understanding of what ethos is in an occupational healthcare context. The study seeks answer to the following questions: 1. What is ethos in an occupational healthcare context? 2. What does it mean for occupational healthcare nurses to fulfill their inner ethos in a healthcare context controlled by economic demands of gain and efficiency? The main concept in this study is ethos as Eriksson describes it in her caritative theory of caring. Ethos is associated with ethics and reflects the fundamental assumptions that we have about the human being´s holiness and dignity and about the inviolability of life. The empirical part of the study consists of focus interviews with four occupational healthcare nurses. The study uses hermeneutical reading as an interpretation method, and presents the results of the study in six theses reflecting these against both recent research and the theoretical background. The results of the study show that ethos in occupational healthcare has to do with justice, honesty and faithfulness. These concepts are common to nurses in different nursing contexts. Ethos is not primarily profession-bound but is something universal, and eternal in the human being´s way of being and becoming. The study shows that ethos is a way of being, openness and a way of existing in love. To fulfill ethos in an occupational health context means to choose ethos continuously and courageously for the sake of the patient and the good, even if it involves a struggle or a sacrifice.

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Depuis le début des années 90, le réseau de la santé au Québec est soumis à une vaste restructuration qui a eu des conséquences négatives sur la qualité de vie au travail (QVT) des infirmières et infirmiers. Les hommes se retrouvent en nombre croissant dans toutes les sphères de la pratique infirmière, mais les études existantes ne font malheureusement pas mention de la qualité de vie au travail de ceux-ci. Alors, il apparaît pertinent de s’attarder au phénomène de la qualité de vie au travail des hommes infirmiers dans la profession infirmière, et ce, plus précisément en CSSS mission CLSC. Le but de cette étude phénoménologique consiste à décrire et à comprendre la signification de la qualité de vie au travail pour des infirmiers œuvrant en CSSS mission CLSC. L’essence du phénomène, les huit thèmes et les 35 sous-thèmes qui se dégagent directement des entrevues énoncent que la signification de la qualité de vie au travail pour des infirmiers œuvrant en centre de santé et des services sociaux (CSSS), mission CLSC et déclarant avoir une qualité de vie positive au travail, signifie « un climat empreint de caring qui favorise l'épanouissement de l'infirmier en CLSC en œuvrant pour le maintien de l'harmonie entre les sphères professionnelle et familiale ». Si certains résultats corroborent ceux d’études antérieures, d’autres apportent des éléments nouveaux favorisant la santé des infirmiers par le biais de la qualité de vie au travail. Enfin, des avenues concrètes visant la mise en place de programmes d’optimisation de la qualité de vie au travail, sont proposées.

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Introduction : Les résultats de recherches ont démontré que la cessation tabagique augmente là où des interventions professionnelles préventives sont appliquées avec constance. On rapporte qu’au Québec, 62 % des infirmières (toutes pratiques confondues) évaluent le statut tabagique de leurs clients et 38 % suggèrent la cessation tabagique. En milieu hospitalier, l’évaluation du statut tabagique diminue à 30 %. Or, le personnel infirmier hospitalier est présent dans les unités de soins 24 heures sur 24, ce qui laisse prévoir une influence potentielle non négligeable dans la décision des patients de cesser de fumer. Objectif : La présente recherche a pour objectif de comparer, avec un groupe contrôle, l’efficacité de stratégies (formation interactive, rappel, multiple) pour augmenter les interventions réalisées en cessation tabagique dans des unités de médecine et de chirurgie. Le choix de ces stratégies repose sur leur efficacité et leur potentiel d’implantation dans d’autres centres. Méthodologie : Un devis expérimental avec randomisation par groupe a été choisi. Le modèle factoriel permet d’évaluer l’effet de chacun des groupes expérimentaux en regard du groupe contrôle. Des mesures préstratégies et poststratégies (à 1 mois et à 3 mois) sont privilégiées. Plusieurs outils permettent de mesurer les effets des stratégies et ce, avec des sources diversifiées (personnel infirmier, patients, dossiers des patients, gestionnaires et responsables des centres d’abandon du tabac). Résultats : Au total, 156 infirmières et infirmières-auxiliaires ont répondu à des questionnaires au temps 1, 78 au temps 2 et 69 au temps 3. Parallèlement au personnel infirmier, 156 patients ont été rejoints au temps 1, 89 au temps 2 et 98 au temps 3. Les résultats démontrent que le personnel infirmier évalue le statut tabagique chez 35,7 % de la clientèle seulement et la motivation à cesser de fumer chez 17,6 % des patients. Au cours de notre recherche, peu d’interventions en cessation tabagique ont été réalisées dans les unités de médecine et de chirurgie; la présence de plusieurs obstacles de même qu’une perception d’inefficacité des interventions de la part du personnel infirmier semblent en être les causes. Les résultats de notre recherche ne nous a pas permis d’appuyer nos hypothèses. Cependant, des analyses complémentaires ont démontré que la stratégie de formation interactive a permis d’augmenter certaines pratiques cliniques à court terme et de diminuer la perception d’obstacles à l’intervention. Le rappel n’a pas fonctionné correctement et n’a pu être évalué. Conclusion : En considérant les résultats modestes des stratégies implantées, la formation interactive a eu un impact à très court terme sur les interventions courtes en cessation tabagique réalisées par le personnel infirmier d’unités de soins en médecine et en chirurgie. Les difficultés rencontrées lors de l’implantation des stratégies ont été expliquées, ce qui permettra une planification plus éclairée de futures recherches dans le domaine.

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La présente thèse poursuit l’objectif global de mieux comprendre comment, dans un contexte socioculturel où la mort est déniée, des soignants arrivent à se préserver psychiquement en faisant quotidiennement face à la réalité existentielle de la finitude. Pour ce faire, nous proposons une exploration détaillée de l’expérience spirituelle et existentielle d’infirmières qui accompagnent des patients en fin de vie. Cette thèse est présentée sous forme de trois articles. Le premier article vise, par une analyse conceptuelle systématique et exhaustive de la littérature empirique, à élaborer une définition intégrative du concept de spiritualité en contexte de fin de vie. La synthèse effectuée a permis de définir le concept de spiritualité comme étant « un processus de développement conscient qui se caractérise par deux mouvements de transcendance; celui d’aller profondément à l’intérieur de soi ou encore au-delà de soi-même. » Le deuxième article a pour but d’exposer une meilleure compréhension (a) de la façon dont les infirmières qui accompagnent des patients en fin de vie gèrent la confrontation quotidienne à la finitude, ainsi que (b) des dimensions spirituelles et existentielles de leur expérience. Des entrevues qualitatives en profondeur ont été menées auprès de 11 infirmières en soins palliatifs. L’analyse phénoménologique et interprétative des données recueillies a permis d’établir une typologie, laquelle fait état de trois modes de régulation psychique dans la confrontation à la finitude : « la mort intégrée », « la mort à combattre » et « la mort-souffrance ». De plus, les résultats de l’analyse suggèrent une relation potentielle entre les mécanismes de régulation psychique des infirmières, leur expérience spirituelle et existentielle personnelle, ainsi que leur mode de régulation intersubjective dans la relation avec les patients. Le troisième article vise pour sa part à décrire les effets d’une intervention d’approche existentielle de groupe sur l’expérience spirituelle et existentielle d’infirmières, tant au niveau personnel que professionnel. Pour ce faire, 10 infirmières ont été rencontrées en entrevues suite à leur participation à une intervention existentielle de groupe. Selon la perspective des infirmières, la participation à l’intervention existentielle leur a permis d’élargir leur conscience spirituelle et existentielle, notamment par une conscience accrue (a) de la finitude, (b) des sources de sens à la vie, (c) du sens de la souffrance, ainsi que (d) par la possibilité d’accéder à un état de gratitude. Les participants ont de plus bénéficié de la fonction « contenante » de l’expérience de groupe, en développant un langage partagé pour discuter des dimensions spirituelle et existentielle de leur expérience et ainsi qu’en éprouvant un sentiment de validation de leur expérience par le partage entre pairs. En conclusion, les résultats de notre analyse soulignent l’importance des différences individuelles dans les mécanismes de régulation psychique impliqués dans la confrontation à la mort chez les infirmières. De plus, le bilan des articles proposés permet de tisser des liens conceptuels cohérents pour supporter la thèse du rôle potentiellement catalyseur de la confrontation à la mort dans le développement de l’expérience spirituelle et existentielle des infirmières qui accompagnent des patients en fin de vie